quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A MONTANHA PARIU UM RATO

Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus


Carlos Maurício Mantiqueira

Antigamente, quando ainda não estávamos todos imbecilizados (em maior ou menor grau) as pessoas não gastavam seu tempo – nosso bem mais precioso – ouvindo idiotas por mais de um minuto.

Anteparos eram postos para evitar que gostos opostos se engalfinhassem no pancrácio.

Antítese e tese eram uma espécie de bouillabaisse . Cabeças de bagre ou equivalente covarde. Tomava-se em prato de sopa, com guardanapo no pescoço, pra não sujar a roupa.

Antes da prosopopéia da entrada da Anta “véia”, veremô-la acompanhada da bruxa Alcéia. O grego Horácio criticava o grande espalhafato de um empreendimento que fracassa na execução.

O filme (ou docãomentário) talvez tenha por título: “O ronco do vulcão foi só arroto do petrolão!”

No caso presente (e no passado), foram milhares de ratos espalhados.

Dona Onça (putz!, o cara não se cansa de clamar por quem não quer trabalhar ?) ou seus parentes gatos, terão um cheio prato: Ratatouille.

Os urubus de capa preta, poderão fazer careta; não tem mais como esconder tanta mutreta.

E por aqui ficamos. No futuro, livres de nosso amos.


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total


terça-feira, 30 de agosto de 2016

OS FEITIÇOS DO PODER
João Eichbaum

Subiram as cortinas para mostrar ao respeitável público, senhoras e senhores, um espetáculo deprimente: a pantomima do Senado, o circo das vaidades, das hipocrisias, das burrices, dos vexames. E, para completar, o discurso pastoso da Dilma, nessa farsa política que é o processo de impeachment.

Somados a tais ingredientes a agressividade, a arrogância e o desrespeito para com o povo que sustenta as instituições, temos aí o resumo do homem, tal como ele sempre foi: um animal igual a qualquer outro. Com a agravante de que pode ser capcioso ou mentecapto, exibindo, sem o mínimo pudor, os fundamentos de sua ignorância.

E assim vivemos, dominados pelos arrogantes, pelos agressivos, pelos donos da verdade, todos embriagados pelo poder. O poder que tem o bandido com o revólver na mão é o mesmo poder que sente o legislador, quando aprova leis irresponsáveis, que jamais seriam aprovadas pela sociedade.

É esse mesmo poder que enfeitiça juízes e juízas e os leva a soltar bandidos, dando de ombros para o medo e a insegurança da sociedade, que lhes paga os gordos salários, o auxílio-moradia, auxílio-refeição, auxílio-transporte e – pasmem! – o auxílio- sentença.

Sim, a esfarrapada desculpa do “acúmulo de serviço” autoriza impolutos magistrados a se socorrerem do “auxílio-sentença”. Esse é o nome que merece a “mãozinha” emprestada por seus assessores, secretários e estagiários, na lavratura de sentenças, despachos e acórdãos, soltando bandidos ou prendendo inocentes.

Orientado pela “ideologia” ou, vá lá, pela escola que leva o juiz e a juíza a apostarem mais nos criminosos do que nas vítimas, ou mais na lei do que no homem, o auxiliar lança a decisão, liberando o bandido para rodopiar com o diabo quantas valsas quiser. Tudo dentro de um esdrúxulo conceito de legalidade, autenticado pela assinatura digital do magistrado, que pode estar a quilômetros de distância do foro ou do tribunal. Afinal, ninguém é de ferro para trabalhar de madrugada, tendo que sair de casa, com um frio desses...

Então, de posse da felicidade, ao ter sido contemplado com uma decisão boazinha, o criminoso mata uma indefesa mãe, que aguardava o filho, na saída do colégio, ou uma médica, a caminho de casa, depois de um dia dedicado à vida de seus semelhantes. Tudo porque, enfeitiçado pelo poder, o homem é o mesmo, tanto no circo do Senado como debaixo da toga.


segunda-feira, 29 de agosto de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos
Plano B
A comunidade científica revelou esta semana a descoberta do mais próximo planeta potencialmente habitável fora do sistema solar. Batizaram de Próxima B. Considerando a poluição, o desmatamento e o aquecimento global aqui na Terra, deveria ser chamado mesmo é Plano B.

Longe?
Próxima B está localizado a 4,2 anos-luz da Terra – ou 25 trilhões de quilômetros daqui. Em termos cósmicos. É como ir a Porto Alegre pela BR 116. Mas, com a tecnologia atual, uma sonda, mesmo sem os congestionamentos da BR, levaria 75 mil anos para chegar lá.

PARA SE PENSAR
Se a Próxima B fica a essa distância, imagine a Longíncua Y?

CLIMA
A temperatura deste planeta tipo aTerra fica em torno de -30 graus no lado escuro (uma franquia de São José dos Ausentes no inverno) e trinta graus no lado da luz.

UMA RESPOSTA
O certo é que agora milhares de astrônomos voltarão seus olhos para Próxima B em busca de uma resposta: existirá vida fora da Terra e, se houver, qual é a senha do Wi-Fi?



sexta-feira, 26 de agosto de 2016

DEPOIS DA FESTA: E AGORA, BRASIL?

João Eichbaum

Cinco horas da manhã. De Chapadinha para São Luiz do Maranhão, parte um ônibus lotado de pessoas que não têm motivo para sorrir. A maioria delas envelhecida pela idade ou pelas durezas da vida, as mãos descarnadas, o rosto amarrotado pelas rugas e aquele ar de quem carrega nos ombros todas as desgraças do mundo.

Não é a dor que passeia em seus rostos e lhes deixa os olhos tristes, lânguidos, esvaziados de toda emoção. É o cansaço da vida. É o desamparo a que os entregou o destino. Há momentos na vida, em que os desafortunados não têm alternativa: ou as incertezas da morte, ou as torturas de uma existência sem sentido.

Afetada por disfunções renais, aquela pobre gente sacoleja no percurso dos duzentos e cinquenta quilômetros que separam a cidade de Chapadinha da capital maranhense, São Luiz. Só lá na capital, terão recursos médicos para ir prorrogando aquele jeitinho desgraçado de viver.

Ao cabo da longa e cansativa viagem, os espera o torpor de um procedimento, que provoca várias espécies de desconforto: quatro intermináveis horas de hemodiálise. Alguns não conseguem deter as lágrimas. Outros, abatidos pelo cansaço, adormecem, ou simplesmente se abandonam, de olhos fechados, ao vazio do tempo que os tortura.

E nem depois que as máquinas lhes devolvem o sangue, eles encontram motivos para sorrir: a viagem de volta. Quem não dispõe de dinheiro para pagar um pequeno lanche, enfrenta o longo trajeto de ida e volta com o estômago vazio. Já é noite, quando chegam em casa.

Esse quadro de dor, fruto do desmazelo pela saúde pública, foi apresentado no Jornal Nacional, no dia seguinte ao da onda de felicidade que embriagou o povo deste país, ao final das Olimpíadas. Depois do oba, oba num reino de fantasia, a Globo voltou suas câmeras para a miséria do cotidiano brasileiro. Decididamente, não somos o Brasil que os artífices das ilusões exibem para o mundo.



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

 JANOTA FLÁCIDO GLÚTEO

Por Carlos Maurício Mantiqueira

A imprensa finge que não nota, a jogada que por si denota, a covardia do marmota.

Enquanto a economia capota e dona Onça não mia, esperança muito pouca ; falha e tardia.

O cachorrinho que o rabo abanava, Totó Folião, pensa que bem enganava a galera e o povão.

Especialista em, de lá, cão, é tratado por um tarado, a cão de ló.

Em teoria tudo podia. Na prática, necas de Ática ! Nem a ética mais patética explica a omissão. Prevaricas, ó cão ! Sua caneta mais parece varinha de condão!

Cedo ou tarde chega a carrocinha. Todos virarão sabão.

O rabo que abana o cachorro um dia bate na cerca. Há quem ganhe, há quem perca.

Enquanto o mal não se estanca, que me importa se a mula manca ?

Em felonias se emula com o mais reles dos mortais.

Pinga colírio no olho de boi, porque sabe que o bicho já foi.

Nunca merdandantes na história deste país, chupou-se, ao mesmo tempo, cana e drops de aniz.

Veremos agora a debacle de um mero ogro e de uma mera atriz.


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Fonte: Alerta Total

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

Bom dia jocosos, folgazãos e folgazões, gozadores, reclamantes e conclamantes desta bela e linda nação, pena que arrombada por bufões que soltam bufas assim mais facilmente... Andam dizendo que trocaram de fornecedor de vaselina na Câmara baixa, e que na Câmara dos Lordes não perdem por esperar para terem seu quinhão... Eles são a favor dos rombos e da teoria que quem não sente não reclama. Depois da Lei de Gerson, vem a lei de Martha da vaselina: Passa no rombo, relaxa e goza... Dizem que cada um sabe o tamanho do rombo que tem... Dia 31, vacina geral contra hemorroidas políticas no reino... Uma epidemia...


Rodrigo Maia, filho do Cesar Maia, aquele que o Rio de Janeiro não quer ver mais por aqui, é chileno também... A turma dos políticos de carreira... Lembro daquela festa e o pessoal jogando dinheiro lá de cima para o pessoal que reclamava nas ruas... O que vai mudar depois do chá de sumiço, do Tchau Querida?
Vinho chileno mais barato? Festas de "Guardanapos in Rio"?
Curioso para ver...


ventania, céu de poucas nuvens... Eles sabem que nós sabemos. Se insistem é porque querem correr o risco... Mas continuar roubando vai ser uma dor de cabeça pra eles... Vai sim... Nem no banheiro poderão se esvaziar descansados...Do Oiapoque ao Chui, e da Ponta do Seixas até a nascente do rio Moa...



terça-feira, 23 de agosto de 2016

O MENINO SÍRIO, JESUS, E O ATLETA BRASILEIRO

João Eichbaum

Lá estava o menino sírio, com o rosto ensopado de pó e sangue, e os olhos, sem lágrimas, petrificados por uma inacreditável indiferença ao que lhe acontecia em derredor. Pouco antes, tinha sido retirado do meio dos escombros a que a guerra havia reduzido sua casa.

Vítima do ódio, o pobre menino lembra as inocentes pombas que, segundo a mitologia judaica, eram sacrificadas para aplacar a ira de Javé. A foto que o mostrou para o mundo revela, mais do que uma criança em estado de choque, os passos retrógrados do homem na direção da animalidade.

No outro lado do mundo, um país com a economia arrasada pelo poder pervertido, e dominado pela violência e pela mortandade sem guerra, festejava, como heróis, atletas que conquistavam vitórias e levavam medalha de ouro pendurada no pescoço, por saberem nadar, derrubar adversários, correr, chutar bola, remar e dar saltos mortais.

Um desses heróis, ao entrar em campo para disputar ouro em partida de futebol, trazia em volta da cabeça uma faixa com os seguintes dizeres: “100% Jesus”. Esse herói, depois de fazer um gol, bateu os punhos cerrados contra o peito, exclamando, com os olhos chispados de raiva pelas críticas recebidas: “eu estou aqui”.  E agradeceu aos céus, quando acertou um pênalti.

Onde estaria o Jesus, por quem se vangloria o atleta brasileiro, quando uma bomba atingiu a casa do menino sírio e o cobriu de pó e sangue? Estaria tão preocupado em recompensar a doentia vaidade do enraivecido atleta e embriagar de felicidade o povo brasileiro com o ouro cujo brilho só veria pela TV?

Não só desses fatos isolados, mas do cotidiano das pessoas, do “graças a Deus” ou do “se Deus quiser”, se extrai a ideia de que cada um tem a proteção, a graça e as bênçãos exclusivas das divindades a quem presta homenagens, paga dízimos e rende cultos.


Poucos, muito poucos, só aqueles que não têm a racionalidade emaranhada nos fios da superstição sabem que os deuses estão fora dessas, tanto das alegrias, como das desgraças. A foto do menino sírio, melhor do que qualquer catecismo, ensina isso. Ou, se assim não for, será inevitável admitir a conivência dos deuses para com a maldade dos homens.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos


As vaias ao atleta de salto com vara francês Renaud Lavillenie, que acabou perdendo a medalha para o brasileiro Thiago Braz, desmentem a máxima de que silêncio é ouro.

Se na próxima olimpíada criarem a modalidade de levantamento de propina, o Brasil leva ouro na certa.

A decisão do STF para as eleições deste ano beneficia mais de 6 mil fichas sujas. Estão renovando o quadro de políticos corruptos no país.

O BOLT NÃO TEM MUITO
TEMPO PARA A FAMÍLIA.
VIVE NA CORRERIA

Comprovado: o medalhista americano em natação que mentiu sobre assalto no Rio usou o nariz para vencer a prova.


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

FEZES INSTITUCIONAIS
João Eichbaum

Quando são os intestinos - e não o cérebro - que elaboram, executam e interpretam as leis, ah, coitado do cidadão honesto! Se não está se lambuzando na matéria fecal da política, o Poder Legislativo está copiando leis do primeiro mundo, como se elas servissem às mazelas do povo brasileiro. Por exemplo: extorquindo dinheiro dos motoristas, ao lhes impor a obrigação de iluminar buracos de estradas, durante o dia.

Lei das Execuções Penais, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Desarmamento, Lei do Abuso de Autoridade são alguns desses excrementos, que entregam o cidadão de bem à sua sorte, para que o derrube o destino, e asseguram plenos direitos aos bandidos. Desde que elas entraram em vigor, o crime e a violência cresceram, transformando o país numa república de medo e insegurança. Graças a elas, o Brasil é um dos países com maior índice de criminalidade no mundo, em nada perdendo para o Estado Islâmico.

A Lei das Execuções penais foi feita para malfeitores e bandidos, destinando-lhes benefícios que lhes encurtam as penas e lhes dão direitos que mais parecem galardões por crimes praticados, do que por méritos na própria reeducação. Os presídios se tornaram pensões de alta rotatividade, onde o bandido entra hoje e sai amanhã, com a missão de cometer crimes encomendados pelos chefões.

O Estatuto da Criança e do Adolescente é o manual que protege o delinquente desde seus primeiros passos na escola do crime. Ai de quem bater num delinquente “ de menor”, ai do policial que, para se defender ou para defender a sociedade, encoste a mão num aprendiz de bandido.

O Estatuto do Desarmamento dispensa comentários. Os cidadãos honestos, os que pagam seus impostos para manter a nação, inermes, estão entregues à própria sorte, porque o Legislativo lhes furtou o direito à vida, que lhes fora assegurado na Constituição. E enquanto os bandidos exibem seu poderio bélico, o Estado não tem dinheiro para aparelhar a polícia.

A Lei de Abuso da Autoridade desarma o policial, tira-lhe a força e enfraquece o rigor contra o criminoso, alçando o bandido à condição de vítima e de indivíduo superior ao direito de segurança da coletividade.

Mas, o Legislativo não fica sozinho nos malfeitos contra os cidadãos de bem. Ao lado dele, o Executivo, que só se importa com o direito “das minorias”, tira de quem trabalha, para estimular a vagabundagem. O Judiciário, com sua língua florida, diz amém para esse monte de excrementos. Ele não tem coragem, nem inteligência, porque não sabe mais latim, para separar a demagogia, da ciência jurídica e a bestialidade, da constitucionalidade.




quinta-feira, 18 de agosto de 2016

HÁ BILIO?

Carlos Maurício Mantiqueira

Galo depenado pelo rival francês, agora come milho e canta o estribilho: tô fraco, tô fraco, tô fraco...

Aumentar imposto? Vá pentear macaco no entreposto!

É do governo puxa saco e “carca mano” na balança, desde os tempos de criança.

Outro sábio me diz da sandice infeliz, furo n'água do aprendiz.

Tentou imitar a Sears e acabou em “tears”!

Entrou como minoritário (pobre otário!) em outro quadrado forro.

Não passa de um pato que se acha zorro.

Hoje, homem já sisudo, pensa que o dinheiro compra tudo.

Até o amor verdadeiro! Como o da rósea mina pelo molusco, antes de entrar no vespeiro.

Lavar-se-á à jato ou no chuveiro.

Dona Onça tarda mas não falha (como a Justiça). No momento, inerme por preguiça.

No planalto de ética falto, se enche linguiça pra cachorro.

Melhor que levar couce de curitibano touro!

Empresários de merda: Aqui pro ceis!

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

Estou com 70 anos, e desconheço completamente o meu futuro...
Não sei se viverei mais uns dez anos, ou quinze, de moleira funcionando, ou seja, sem deixar de ser "eu" essencialmente como me conheço, e sem grandes desvios... Eu gosto de ser 'Eu"... Adorei esse aspecto das características da vida. Poder-se ser 'EU" sem, contudo, ser EU, de European Union...
Quero dizer que o mundo muda drástica e muito repentinamente, e que enormes transformações estão chegando no trem do tempo, que já foi a vapor, e hoje se move quase na velocidade da luz...
Sempre tivemos muito orgulho em nossos ancestrais por terem nos dado este mundo que temos, mas querem mudá-lo e nossa luta se resume em manter as coisas mais humanas, com todos os defeitos, mas humanas, embora se concorde que tenhamos sempre de nos adaptarmos a mudanças....
- Politicamente correto, é o carvalho!!!!
- Ladrão tem que ser preso e pagar pelo que fez e não receber pagamento, porque não se cultiva a ladroagem...
- Família é a base de uma nação...
- Vagabundo ou incompetente que vá trabalhar...
- Quer ter orgulho, que tenha, mas não venha desfilar na minha rua provocando o meu...
-Educação sexual, política e em geral, quem dá são os pais. A Pátria instrui os que não podem pagar colégio... Instrução não é educação.
- Supremo Tribunal Federal é coisa de competência, não de indicação de políticos, para que não indiquem a diarista para as leis e ponham o advogado pra servir drinques.
- Golpe que golpeia golpista tem cem anos de felicidade, ouviram, petistas? ... Golpe também é o carvalho!!!!
- Forcas Armadas jura defender a Constituição e não a irmã do Afonso, da mãe Joana, ou seja quem for... Então que defendam.
- Desobediência civil para quem faz aprovar leis que ferem a constituição... E quem julga se fere ou não, tem que ser o povo, não os juízes indicados pelos que querem essas leis aprovadas.

       




terça-feira, 16 de agosto de 2016

O OUTRO PODER

João Eichbaum

Errando no percurso que fazia em direção ao Parque Olímpico, uma viatura da Força Nacional entrou no Complexo da Maré, área dominada por traficantes do Rio de Janeiro, e foi recebida a tiros. Em consequência do ataque, um soldado morreu.

Em explicações que lhe foram cobradas, o general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, se saiu com essa: “foi uma fatalidade”. E acrescentou, sem o mínimo sinal de desconforto: “este episódio é muito menor que a Olimpíada”.

Ninguém ensinou ao ministro que “fatalidade” é um infortúnio imprevisível, inevitável, fortuito, sem interferência da vontade humana; que a vida é o maior de todos os espetáculos; e que muito maior do que a Olimpíada é a dor sofrida pela mãe que perde um filho. No discurso do general, corroído pela falta de lógica, não há espaço para o mais cobiçado dos valores humanos, o único de que dependem todos os outros: a vida.

Claro que essas explicações infelizes são as únicas a que poderia recorrer o ministro, diante da verdade avassaladora, que deveria cobrir de vergonha as autoridades brasileiras: na hierarquia do poder, a hegemonia, no Brasil, pertence ao crime. Ou, aproveitando para botar na contramão as palavras do general: o crime aqui é muito maior do que a Olimpíada.

Para dar ao mundo uma falsa ideia de segurança, foi entregue ao controle da Força Nacional a área em torno do Parque Olímpico. Enquanto isso, no resto da cidade do Rio de Janeiro e no país, o poder continuou nas mãos dos bandidos.

Não pode haver segurança, se não houver inteligência. O que causou a morte do soldado foi a falta de treinamento da Força Nacional para se locomover no Rio de Janeiro. Dessa deficiência se aproveitou o banditismo que desmoraliza o poder institucional desorganizado, carcomido pelos maus costumes políticos.







segunda-feira, 15 de agosto de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos
Olimpíada

O Rio Grande do Sul não vai sediar nenhum jogo de futebol nesta Olimpíada. Parece que foi por falta de moedinha para dar início às partidas.
Tudo poderia se resolver, mudando a disputa para o par ou ímpar. O problema é que quando algum atleta pedisse par. O Sartori responderia em cima:
- Celado


Toca o telefone:
- Seu Augusto, o seu título venceu.
- Então, me passa a medalha, e toca o hino.


A expectativa dos gaúchos é que o jogo do osso e as carreiras em cancha reta se transformem em esportes olímpicos.

A crise é tanta que durante a Olimpíada fizeram cortes até no hino nacional.

O Brasil levou medalha de cloro em tratamento de água para piscina.

Ainda podemos levar ouro em corrupção sincronizada e assalto triplo.




sexta-feira, 12 de agosto de 2016

HORA DE VOLTAR ÀS RUAS

Por Fabio Figueiredo

Abro o Estadão e vejo “Congresso afrouxa contenção de gastos propostos por Temer”. Para economistas, ajustes prometidos podem não sair. Monica de Bolle diz: “ pulso do governo enfraqueceu, os políticos são os mesmos, inclusive o Presidente.

”Estamos voltando para política “tipo Dilma?”  - Parece que sim, enquanto lideram políticos como Renan e Jucá, interessados aparentemente em encher as bolsas com uma justiça que os protege. Essas são as lideranças que farão o Brasil retornar ao crescimento?

O Executivo mudou, saíram os ladrões. Precisaremos voltar milhões às ruas para dizer que não era essa mesmice que queríamos, que precisamos um Congresso “saudável”, sem “bandidos” e uma justiça que cumpra seu papel “limpando o Congresso”, tarefa que esqueceu.

Precisamos de mais Sergios Moros, substituindo os atuais arrogantes do STF, para limpar definitivamente os três poderes, afim de sairmos, enfim, do “Governo Dilma”.

Não era isso que queríamos, era melhor governo significando Executivo, Legislativo e Judiciário.


Fabio Figueiredo é Cidadão Brasileiro.
Fonte: Alerta Total





quinta-feira, 11 de agosto de 2016

VIVA O NOSSO HINO
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Muito embora “mérdios” tenham nos legado um nó suíno, a esperança renasce cada vez que ouvimos o nosso hino.

Desataremos o nó Górdio e a nação cantará em monocórdio:

“Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!”

Com a melhor orquestra ou um simples violão, teus acordes tocam no profundo de nosso coração.

Acenda nessa pira nossa vontade e nossa ira.

Mostra aos traidores os sons de teus tambores.

Desfralda tua bandeira, que nos cubra a vida inteira; glória no campo de batalha ou para nós, a melhor mortalha.

Não teme quem te adora a própria morte, pois não se importa mais com a própria sorte.

Acolhe em tuas entranhas, ó Terra de Santa Cruz !, teus filhos tombados em quinhentos anos de história. Serão sempre lembrados; não lhes faltará glória.

Em breve assombraremos o mundo inteiro. Deus nos deu a benção.

Preito de gratidão de um simples brasileiro - que nunca aceitou ser um mero colonizado!


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total



quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A PASSARELA E O TATAME

João Eichbaum

Os cremes e as pomadas, a noite e a luminosidade cambiante, provocada pelo jogo de luzes à distância, tornam as pernas da mulher - de qualquer mulher - uma das sete maravilhas do mundo, e seus cabelos loiros, esvoaçantes, fazem dela uma deusa parida por estrelas.

Colocada num cenário desses, uma modelo com muitas horas de voo e já aposentada das passarelas, pode enganar perfeitamente a quem está mais propenso à superficialidade do que ao conteúdo, mais dominado pela ilusão do que pela realidade.

O mesmo brilho, o mesmo encanto, a mesma ilusão de beleza não tem uma negrinha pobre, criada na Cidade de Deus no Rio de Janeiro: para quem não nasce belo, nem em berço de ouro, a vida é um tatame, um lugar de luta, e não uma passarela de exibição de privilégios, que a natureza fornece de graça.

A modelo, que só comeu alface e só bebeu água para ter um corpo à altura da ganância das multinacionais da propaganda, mesmo que esteja longe de ser a mulher mais bela do mundo, só deixa babando na gravata a quem não tem a mais puta ideia do que seja a dureza da vida para conquistar alguma coisa. Mas, não engana a quem cultiva os verdadeiros valores.

Rafaela da Silva, medalha de ouro nas Olimpíadas, além de não ter sobrenome estrangeiro, não tem encanto nas pernas, no corpo e no cabelo pixaim. Seu valor provém dela mesma e não do jogo de luzes, nem de fotos retocadas com arte e química, que enchem de fantasia a cabeça dos machos.

Rafaela não foi contemplada pela sorte, nem firmou contratos de alcova. Nunca teve dinheiro para comprar ouro. Mas teve garra e disciplina para vencer a natureza e os mal feitos da sorte. Não foi chutando bola, nem desfilando em passarelas, arrastada pela fama, que mostrou a que veio: conquistou o ouro literalmente na luta, no tatame, com seu próprio valor.





terça-feira, 9 de agosto de 2016

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO
 
Boris que não é Pasternak nem Yeltsin, vai ser o primeiro a rodar do governo de sua segunda majestade, Theresa May...
Ele vive se desculpando das coisas que diz e faz... E isso não é nada bom... Votos ele já conseguiu. Agora trata-se de "luz, câmara ação..." sem erros de continuidade...
Mais para Boris Foolish.. Estou com May, mas o que não vai não vai... (vamos ver se acerto mais esta)


Exame de rotina depois que deixei de fumar... Sangue e Urina, completo...
Não há uma análise sequer, fora do normal... Ia levar para a médica ver hoje, mas resolvi deixar para segunda feira... Minha saúde é de um guri de 14 anos!!!
Realmente, não preciso fumar... Pensei que precisasse durante 59 anos, mas nesta queda de braço, quem sempre ganha sou eu!...
Quando não quero mais alguma coisa, danou-se !!!!


Pensamento profundo, muito pró fundo, mas não tanto ao fundo senão me falta o ar....
Hoje na panela de pressão, "dilemas do conhecimento" - A Prognostosofia Eclética, essa coisa em que os prognósticos ecléticos são os melhores para a humanidade sob o ponto de vista positivista...
Sabemos tudo o que aprendemos (embora "novidades" que sempre chegam dos laboratórios da ciência - apenas da ciência - nos modifiquem um pouco o que pensávamos que sabíamos)...
Agora precisamos aprender o que não sabemos, mas como saber o que aprender se desconhecemos o que não sabemos?
A grande questão: Pedir a um mestre ou mestra assegura a maestria ou mestrado com diploma?


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

UM POVO HEROICO E SEUS BERROS RETUMBANTES

João Eichbaum

Manifestações no Facebook fazem coro à imprensa estrangeira, elogiando o espetáculo de abertura das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Há quem infle o peito de orgulho para dizer que o povo brasileiro sabe se superar, mesmo quando o abate a decepção com o sistema político e o peso da crise econômica. Como se a sorte da pátria dependesse do povo e não dos canalhas que a fazem refém de suas ganâncias.

Ninguém se dá conta de que não foi o “povo brasileiro” que projetou, montou, organizou e realizou o espetáculo. Quem o fez foram técnicos no assunto, pessoas que se profissionalizaram, mediante o pagamento de somas consideráveis, com as quais o “povo brasileiro” só sonha, quando aposta na sena.

Então, não venham com essa de que o Brasil deu a volta por cima e mostrou para o mundo que, mesmo debaixo do mau tempo, consegue se superar. Tendo dinheiro, qualquer mago que sabe encantar plateias desenvolve a tarefa para a qual é qualificado.

Ainda que tenham tido a grana encurtada por roubalheiras e mal feitos políticos, os magos deram conta do recado. E a razão é uma só: o deles estava garantido e tinham que mostrar serviço, para não comprometer o bom nome conquistado nessa área. Então fizeram o que sabem fazer com jogos de luzes e sons, ilusões de ótica e fogos de artifício fabricados por anônimos operários. E, para provar que ninguém se livra de merda na cabeça, ainda arrumaram uma vaga para a Anitta e trouxeram a tia Gisele dos Estados Unidos.

O povo, o povo mesmo, esse figurante indispensável em qualquer espetáculo, fez a sua parte: berrou, vaiando o Temer, berrou, trancado no trânsito, berrou de fome no parque olímpico, sofreu e praticou (ladrão também é povo) arrastões e afanou coisas de turistas e atletas estrangeiros.


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

UFANISMO VAZIO

João Eichbaum

As lágrimas, misturadas com ranho, que encharcaram as barbas do Lula, quando foi anunciado o Brasil como sede das Olimpíadas de 2016, acabaram desaguando num país mergulhado em crise política e econômica, com o Rio de Janeiro e outros Estados falidos, o povo entregue à violência e a mil outras contrariedades cotidianas.

Mesmo assim, há gente que procura motivos para comemorar. Como a jornalista Balala Campos, em artigo publicado na ZH do dia 2 último, criticando a postura dos brasileiros que ressaltam a face negativa do país, em detrimento de seus aspectos positivos.

Diz ela, entre outras coisas: “ os brasileiros, entretanto, com reconhecida baixa estima, têm ressoado aos quatro ventos a crise econômica e política e os altos índices de violência que nos assolam, o que é repercutido em larga escala pela imprensa internacional”.

O verbo “ressoar”, é intransitivo. Quer dizer: ele esgota, por si mesmo, seu significado, sem necessidade de recurso ao objeto. No texto, “os brasileiros” jamais poderiam servir como sujeito do verbo ressoar. O que ressoa é a voz, o som, o barulho...

Os sujeitos seriam “a crise econômica e política e os altos índices de violência”, válidos em sentido figurado, mas sem valor nenhum, no caso, travestidos que foram de objeto direto. Outra coisa: o verbo “repercutir”, que também é intransitivo, exige a preposição “em” e não a preposição “por”. Assim: repercutiu na imprensa e não “pela” imprensa.

A forma deficiente desarticula o texto, tira-lhe a força do conteúdo. Para se incorporar à campanha da imprensa, conclamando o orgulho dos brasileiros e seu entusiasmo pelas tais de Olimpíadas, Balala Campos invoca a riqueza do Brasil em “biodiversidade”, “energia renovável”, “água doce” e “florestas”.

Dessa vez a deficiência de forma é produzida pela falta de lógica: as Olimpíadas têm tanto a ver com as riquezas naturais brasileiras, quanto o ânus têm a ver com as têmporas. Sem contar que, neste país, os cientistas, os pesquisadores com qualificação para desenvolver projetos dessa área, ganham menos do que um motorista do senado.

Nem Rui Barbosa, com a beleza de seus textos e a força de seus argumentos, despertaria o orgulho e o entusiasmo de brasileiros sensatos, numa hora dessas: não basta o ufanismo para reerguer este país empobrecido e enxovalhado pela corrupção.



quinta-feira, 4 de agosto de 2016

O CÃO GURU

Por Carlos Maurício Mantiqueira*

Quem não tem cão caça com gato.

À falta de bola de cristal, vai uma de vidro mesmo.

Análise prudente não causa dor de dente.

O molusco anda a esmo; nem parece o mesmo.

Só grita “Salve-se que puder!” quem já está a salvo.

Em tempos cabeludos, nada como um guru calvo.

Melhor seria glabro, diante de tal descalabro.

A pitonisa revisa tudo o que ele analisa.

Velejar no Bósforo ou na “mérdia” tanto faz.

O cheiro não é mau hálito, mas deixa um gringo pálido.

Num ambiente cálido serão, as provas de natação.

A maioria (dos atletas) não passa de patetas.

Assim, na Olim-piada, caçamos de Cão Guru.

Em homenagem ao Prefeito, que tomou no Australiano.

Num evento canino internacional, encontraram-se três cães de raça. Um estadunidense, um soviético e um brasileiro.

O primeiro pergunta aos demais:

“Quando o seu treinador se atrasa em lhe trazer aquele suculento bife na hora do almoço, vocês reclamam muito?.

O soviético disse: “O que significa reclamar?”

O brasileiro perguntou: “O que é suculento bife?”

A falta de conceitos impede até o “Coloquio de los perros” .

Viva Cervantes!
*Carlos Maurício Mantiqueira é livre pensador em lugar cão confortável


quarta-feira, 3 de agosto de 2016

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

 Quem vê caras por vezes vê corações...
Mas Donald Trump não deve ter visto quando se envolveu com ela... Uma juíza que não tem cara de flor que se cheire... Trump por vezes parece um guri mal educado e se mete com gente de pelo nas ventas, pele de lixa, língua de cobra, e olhar de sapo curtido pronto pra engolir mosca...
Mas desta vez foi a juíza que pediu desculpas a Trump porque foi ela que o desacatou... No entanto, não acredito que ela o tenha desacatado "por desacatar"... Assim grátis, de animo leve... Onde já se viu uma juíza decana perder assim a cabeça?,,,
Trump que ponha as barbas de molho!!

Quero deixar aqui minha homenagem a uma amiga que luta pelo que acredita contra o ISIS, pelo exercito do Kurdistao, (Peshmerga, curda) como atiradora especial (sniper) . Brasileira. Se um dia nos livrarmos das piores pragas deste mundo, já tenho uma heroína a quem agradecer, como aliás a todos os que se envolvem nesta luta contra a desumanidade.
Quando os adeptos do ISIS chegarem ao paraíso, as virgens de lá lhes contarão que foram mortos por mulheres.

De uma vez por todas que fique claro: Acho a senhora Theresa May muito simpática, isso é inegável, muito inteligente, competente, e merecedora do cargo que exerce.... Além do mais, creio que ela é necessária, absolutamente necessária para o momento que o Reino Unido atravessa, o que não impede de achar que o que ela veste, pelo menos chama a atenção, como este lindo vestido ao melhor estilo "Miss Catapora" e aquele outro amarelo ouro e azul noturno como de "cavaleiro de justa" (ou de liça) defendendo honra da mulher amada...
Se eu saísse com ela vestida assim, alguém poderia pensar que se tratasse de leilão em hasta pública: Quem compra?
Mas não sou mulher nem tenho tendência para isso, portanto não entendo nada de moda, muito menos na política.





terça-feira, 2 de agosto de 2016

AS OLIMPÍADAS E O MELHOR DO BRASIL

João   Eichbaum

O Rio de Janeiro “continua lindo”. Embora cheias de bosta no fundo, as águas azuis da baía da Guanabara, contrastando com o verde das montanhas, que têm como pano de fundo o anil do firmamento, em nada perdem, por exemplo, para a beleza da Côte d’Azur ou para a paisagem do lago de Como, ao pé dos Alpes.

A diferença está naquela exposição de bundas polpudas e quadris que requebram, cuja hegemonia pertence às praias do Rio, principalmente em Copacabana. Em lugar nenhum do mundo há maravilhas glúteas com tal grau de sensualidade e concupiscência como  nas praias contempladas pelo Cristo Redentor, de braços abertos, lá do alto da montanha.

E isso, ou seja, a paisagem e as maravilhas glúteas, é tudo o que o Brasil pode oferecer de melhor, nos eventos internacionais que tenham como sede o Rio de Janeiro. Só um idiota há de virar a cara, quando tiver diante dos olhos a opulência dos traseiros que desfilam pelas praias cariocas.

Então, minha gente, bem feito para os australianos, que se escandalizaram com a desorganização das Olimpíadas.  Não sabiam eles que o Brasil é a país católico de que o diabo mais gosta? Que aqui é a sede dos pecados capitais, onde o que mais tem é safadeza, corrupção, roubalheira e coisas mal feitas?

Ao invés de se esbaldarem na praia, aqueles caras pálidas foram procurar conforto nos alojamentos da Vila Olímpica. E se decepcionaram, não encontrando lá tudo certinho, funcionando de acordo com seus desejos e hábitos de bem estar. Não sabiam que estavam num país “abençoado por Deus e bonito por natureza”, onde muitos honestos pagam impostos, para uns poucos cretinos não precisarem trabalhar, e por isso nada funciona.

Salvo a natureza: o céu azul, as montanhas, ás águas resplandecentes da baía da Guanabara e os glúteos dourados ou de ébano, nos quais não se distingue a cor do fio dental.


Depois de abandonarem os alojamentos das Olimpíadas, os gringos se deram o tempo de contemplar essas maravilhas e voltaram atrás. Tiraram até foto com o prefeito, de tão felizes. Não pela baía, pelo Cristo Redentor, pela lindeza do Rio ou pela malemolência dos cariocas, mas pelas maravilhas que desfilam nas praias, bem abaixo do céu azul, “risonho e límpido”.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016


PLANETACHO
tacho@gruposinos
Jogos

Em olimpíadas é importante que se tenha conexões...tubos, torneiras e chuveiros funcionando.

O problema é que, no Brasil, organizado, mesmo, é o crime.

A desorganização é tanta, que os encanadores participaram de uma verdadeira maratona para entregar a vila olímpica aos atletas.

No Rio, se pratica o assalto com corrida de revezamento, nossa equipe de arrastão sem barreiras é a favorita.

Nosso time de tiro com bala perdida também é ouro na certa.

Em termos de comportamento, também nestas modalidades há de se ressaltar o comportamento dos rapazes. Todos andam na linha. Tanto na Vermelha, como na Amarela.

Em superfaturamento de obras, faremos as finais e podemos levar ouro, prata e bronze... reais, dólares e euros em todas.

Já dizia o Barão de Coupertin:”o importante não é vencer, mas competir. E com dignidade”. Com dignidade ? Estão querendo complicar de vez o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Estão exigindo coisas que ele nunca ouviu falar.

Pelo que se vê, hoje em dia nem no futebol somos considerados um cano.

Para finalizar: nosso time de delação premiada não é nem um pouco confiável. Vai entregar o jogo...