quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Quando o José Ivo Sartori veio morar em Antonio Prado, vindo da colônia menino,  seu pai, junto com o tio, abriu uma borracharia, primeiro nos velhos depósitos da já então decadente e antes poderosa, firma e empresa Golin, Irmãos   & Cia. e depois na casa de madeira, onde até hoje reside sua idosa e fantástica senhora, sua mãe, bem aí, em frente ao Campo do Pradense e do Posto de Gasolina do Clóvis Zulian. 

 Conhecida de todos e amada por todos e não mudou seus hábitos itálicos, morando sozinha, viúva, após a eleição do filho para governador e disse quando pouco falou a imprensa, num átimo, filmada, televisionada, fotografada, etc...na frente do fogão à lenha,   com o sotaque carregado de quem sempre falou o dialeto vêneto  " Talian"  -  "varda fiol, fá pulitto como te ghó ensegná"  -  (  olha, filho, faz certo como sempre te ensinei) -.

Na frente da borracharia do pai do Sartori, havia um belo parreiral, muito bem cuidado, produzindo uva, e fazendo sombra, para o trabalho duro de arrumar pneus furados, desmontar rodas, fazer manchões e tudo o mais para os velhos caminhões da colônia e dos antigos carros desde o Ford modelo A, que havia muitos em Antonio Prado, pelas colônias.

Diga-se que Sartori, como Deputado, como Prefeito de Caxias do Sul, todos os domingos, conseguia tempo para dar uma escapada até Antonio Prado e visitar, sem alarde, sem ser filmado, sem ser fotografado e sem publicar a imprensa, ele, filho amado, praticamente todos os domingos, visitava a velha mãe em Antonio Prado, ou almoçava ou tomava um café da tarde, com mistura, que ela preparava com amor de uma "mama" italiana. O que é positivo para o nosso governador. Demonstra afeto e amor filial.  Jamais abandonou sua " mama".  Parece que ela já passa dos 90 anos.  E não mudou nada após a eleição do filho para governador.


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