ERA UMA VEZ UMA
SECRETARIA DE SEGURANÇA
A
segurança veio abaixo, no Estado do Rio Grande do Sul. Agora, o secretário da
Segurança está vendo que nem ele tinha segurança. Vai ter que procurar algum
lugar para tomar seus cafezinhos, bater papo com assessores, assinar papéis que
só precisam da sua assinatura, designar fulano para cá, beltrano para lá,
sicrano para acolá.
Então,
meu amigo, o que você pensa que é, nessa estrutura gigantesca que é o Estado,
onde nem o secretário da Segurança do Estado tem segurança? Você que, em nome e
por dever de segurança, para montar um barzinho de vender cachaça, numa peça
só, no rés do chão, precisa correr de Herodes a
Pilatos, para garantir que terá segurança contra o fogo, o que pensa que
é?
Ah,
não sabe? Ora, ora, você só é útil, porque de você é que o Estado depende. Você
fornecerá para ele o dinheiro do imposto, o ICMS, que você é obrigado a tirar
do seu cliente, para pagar os subsídios, diárias e viagens do governador e os subsídios do secretário da
Segurança que não tem segurança, e assim por diante.
Sim,
você, eu, tu, ele, nós, vós, eles, somos meros instrumentos do bem estar de
políticos, que nunca tiveram que somar o preço do pão, da salsicha e do molho
de tomate, e dividir por três, para saber o custo médio do cachorro quente que
precisariam vender para se sustentar. Mas, vamos tocando a vida, do jeito que
der, enquanto eles, que nunca administraram coisa nenhuma, fazem de conta que
administram o Estado, fazendo disso um trampolim para a próxima eleição.
Mas
quando a segurança vem abaixo e custa a vida de heróis, cujo nome jamais
constará nos livros de história do Estado, nós, o público pagante, nos damos
conta de que pagamos para ver a incúria tomar conta do nosso dinheiro.
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