quinta-feira, 29 de julho de 2021

 

POBRE BRASIL RICO

Nenhuma ação de Bolsonaro até agora foi vista com bons olhos pelo Judiciário e pelo Legislativo. Nem as conversas do presidente escapam da reprovação daqueles dois poderes.

Que o Legislativo, através da oposição, assim aja, nada de anormal. Afinal, politicagem foi a única coisa que sempre se praticou no Brasil, sob o falso nome de “política”. Mas, o que destoa são as atitudes do Judiciário, porque acabam manchando a suposta dignidade da Justiça com o estrume da politicalha. Será o Judiciário tão ingênuo, não se dando conta de que a oposição se utiliza da Justiça como instrumento de politicagem, ou ele aproveita a carona?

Vítima da instabilidade jurídica, o Brasil passou a ser um celeiro de fofocas, provocações e intrigas, patrocinadas por adversários de Bolsonaro, sob a batuta de uma mídia irresponsável.

Agora, a situação chegou a tal ponto, que parece que vai ou racha. Um tal de Omar Aziz, de ascendência estrangeira, foi escolhido como presidente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que, sob o pretexto de averiguar atos de corrupção nos negócios da saúde, quer derrubar Bolsonaro. Ele, Omar Aziz, responde a inquérito, junto com sua família, exatamente por suspeita de corrupção na área da saúde de seu Estado, o pobre Amazonas. Pois o Omar esse resolveu envolver as Forças Armadas na linha do inquérito que preside, revelando, para todo o Brasil, que há um “lado podre”, naquela instituição.

As FFAA responderam em uma nota que não admitiriam ofensas, e tiveram a réplica de Renan Calheiros - logo de quem! – de que “ninguém tem medo de quarteladas”. Seguiu-se o silêncio, que foi vencido pelos trombeteadas dos abusos praticados contra depoentes no tal do Inquérito da Covid.  Então veio à baila o tema da realização das próximas eleições. Bolsonaro quer voto auditável e impresso. É evidente que seus inimigos querem o contrário. A ameaça de Bolsonaro de que sem voto impresso não haverá eleições, foi recebida como bravata pelos mesmos inimigos.

Enquanto isso, o parlamento quer meter a mão em vários bilhões do orçamento, para queimar nas eleições. E a seguir, vem o Estadão botar mais pimenta nessa salada de urubu, que virou a politicalha brasileira. Diz o jornal que, através de um interlocutor, o ministro da Defesa, general Braga Netto teria mandado recado ao Senado: “ sem voto impresso, não haverá eleições em 2022”. E já se começou a falar em golpe. Mas, o general, primeiro desmentiu a notícia. Depois expediu nota, declarando: “o Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição”. Mas, nem precisava  ter dito nada: no mesmo entrementes Bolsonaro estava entregando cabeças e se entregando ao “centrão” em troca de apoio parlamentar.

Enquanto isso, o Brasil que trabalha para pagar imposto, sustentando a farra dos políticos e dos parlapatões que para nada servem, mostrava sua face: arrecadação recorde dos cofres federais no semestre: R$ 881.996 bilhões. Sim, senhores: não é com conversa de político, mas com trabalho que se valoriza a Pátria.

 

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