POBRE BRASIL
RICO
Nenhuma ação
de Bolsonaro até agora foi vista com bons olhos pelo Judiciário e pelo
Legislativo. Nem as conversas do presidente escapam da reprovação daqueles dois
poderes.
Que o
Legislativo, através da oposição, assim aja, nada de anormal. Afinal, politicagem
foi a única coisa que sempre se praticou no Brasil, sob o falso nome de
“política”. Mas, o que destoa são as atitudes do Judiciário, porque acabam
manchando a suposta dignidade da Justiça com o estrume da politicalha. Será o
Judiciário tão ingênuo, não se dando conta de que a oposição se utiliza da
Justiça como instrumento de politicagem, ou ele aproveita a carona?
Vítima da
instabilidade jurídica, o Brasil passou a ser um celeiro de fofocas,
provocações e intrigas, patrocinadas por adversários de Bolsonaro, sob a batuta
de uma mídia irresponsável.
Agora, a
situação chegou a tal ponto, que parece que vai ou racha. Um tal de Omar Aziz,
de ascendência estrangeira, foi escolhido como presidente de uma Comissão
Parlamentar de Inquérito que, sob o pretexto de averiguar atos de corrupção nos
negócios da saúde, quer derrubar Bolsonaro. Ele, Omar Aziz, responde a
inquérito, junto com sua família, exatamente por suspeita de corrupção na área
da saúde de seu Estado, o pobre Amazonas. Pois o Omar esse resolveu envolver as
Forças Armadas na linha do inquérito que preside, revelando, para todo o
Brasil, que há um “lado podre”, naquela instituição.
As FFAA
responderam em uma nota que não admitiriam ofensas, e tiveram a réplica de
Renan Calheiros - logo de quem! – de que “ninguém tem medo de quarteladas”.
Seguiu-se o silêncio, que foi vencido pelos trombeteadas dos abusos praticados
contra depoentes no tal do Inquérito da Covid.
Então veio à baila o tema da realização das próximas eleições. Bolsonaro
quer voto auditável e impresso. É evidente que seus inimigos querem o
contrário. A ameaça de Bolsonaro de que sem voto impresso não haverá eleições,
foi recebida como bravata pelos mesmos inimigos.
Enquanto
isso, o parlamento quer meter a mão em vários bilhões do orçamento, para
queimar nas eleições. E a seguir, vem o Estadão botar mais pimenta nessa salada
de urubu, que virou a politicalha brasileira. Diz o jornal que, através de um
interlocutor, o ministro da Defesa, general Braga Netto teria mandado recado ao
Senado: “ sem voto impresso, não haverá eleições em 2022”. E já se começou a
falar em golpe. Mas, o general, primeiro desmentiu a notícia. Depois expediu
nota, declarando: “o Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e
sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição”. Mas, nem
precisava ter dito nada: no mesmo
entrementes Bolsonaro estava entregando cabeças e se entregando ao “centrão” em
troca de apoio parlamentar.
Enquanto
isso, o Brasil que trabalha para pagar imposto, sustentando a farra dos
políticos e dos parlapatões que para nada servem, mostrava sua face:
arrecadação recorde dos cofres federais no semestre: R$ 881.996 bilhões. Sim,
senhores: não é com conversa de político, mas com trabalho que se valoriza a
Pátria.
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