sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

DOS CUIDADOS COM O RETO

João Eichbaum

Todo o homem tem seu preço. É difícil, senão impossível, encontrar algum primata humano que escape a essa regra. E há razão para isso. Existe uma regra maior, à qual está subordinado o preço de cada um: o ânus. É exatamente o que vocês estão pensando. Essa é a regra maior: quem tem cu, tem medo.

Os advogados que assinaram um manifesto explícito contra o Poder Judiciário e implícito (por falta de colhões) contra o Sérgio Moro, o fizeram por medo do Marcelo Odebrecht. Eles tiveram medo que saísse da boca do dito Marcelo não aquela frase deseducada, mas sem perfídia, que manda desocupar as entranhas, mas a outra, de uma sonoridade invasiva e cheia de petulância: vão tomar no cu!

Era o que faria – com toda a certeza – o Marcelo Odebrecht, caso eles, por respeito ao Poder Judiciário, se negassem a redigir ou a assinar o venenoso manifesto. O Judiciário eles respeitam, mas do Marcelo eles têm medo, porque o dito Marcelo tem o poder maior, o dinheiro.

O Marcelo Odebrecht não é do tipo que se submete a abstinências e depurações. Ele é insolente e presunçoso, com aquele jeito de quem lê até as cartas do baralho de Deus, porque tem uma assombrosa noção de poder.

Mais hoje ou mais amanhã, o dinheiro dele vai encontrar o destinatário certo, através de um desses canais da República, por onde, ao invés das águas depurativas da justiça, escorre o excremento da corrupção. Se não for por sentença ou por decreto, uma lei será parida.

Ou vocês não se deram conta de que só o Marcos Valério e outros pobres-diabos ainda estão na cadeia por causa do “Mensalão”?


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016


On sait que rien ne va plus
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Pronúncia: oncé que rian ne va pli
Tradução Tabajara: a onça sabe que não vai mais

A economia engazopou.
Deu trombose na tromba da Anta.

Primeiro o vexame do orçamento, ou seja, onçamento. Contando com ovo no traseiro da penosa; pro congresso não dá bola. 

Depois cãotingenciamento.

Pede palpite pro delfim. Coevo do celacanto o gordo tem seu encanto.

Trata-se de uma antopata. Sem autocrítica só mete a pata.

Maestra de orquestra sinfônica a transforma em banda do Serafim.

Toca apenas um dobrado : aumento do imposto cobrado.

Na ópera, transforma ária de Nabucodonosor, em nabo na rima com dor.

Que venha um Catilina “aceçorar' essa mina.

Com Q.I. D ostra, até quando abusará da paciência nostra.

“Justiça pro molusco, é o que hoje busco“ diz o chefe da morosa.

Como o barbosa Abelardo, está com tudo e não tá prosa.

Livre o país do fardo, com angola ao molho pardo!


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

        ELA QUERIA TER BOA IMAGEM

A 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão de 1ª Instância para negar o pedido de indenização por danos morais movido por Suzane Von Richthofen contra o Estado de São Paulo. A alegação era de que, em junho de 2005, a diretora do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro teria obrigado Suzane a aparecer perante jornalistas, causando constrangimentos e danos à sua imagem.

Naquele ano, Suzane recebeu o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Ao ser solta, foi fotografada e filmada por repórteres aglomerados em frente ao estabelecimento prisional. Conforme o voto do desembargador Ricardo Feitosa, relator do recurso, ela afirma que isto aconteceu porque foi coagida pela diretora do estabelecimento, “sob ameaça de ser atirada à multidão postada do lado de fora do presídio”.“Tal versão, já de si inverossímil, não restou suficientemente comprovada no decorrer da instrução”, escreveu o magistrado.

A advogada que teria presenciado a ameaça teve seu depoimento desmentido por documentos que indicam que nenhuma visita sua foi registrada no dia do acontecimento e testemunhas forneceram depoimentos incompatíveis com os fatos relatados pela autora do processo.

Ainda segundo o desembargador, mesmo que a acusação de Suzane fosse verdadeira “não é possível que sua imagem tenha sofrido em virtude das fotografias e filmagens abalo maior do que aquele decorrente da gravíssima situação em que espontaneamente se envolveu”.

Também participaram do julgamento os desembargadores Osvaldo Magalhães e Paulo Barcellos Gatti. A votação foi unânime.

Fonte: TJSP


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

Temos que acabar com a Zika, a Chinkungunya, a Dengue e a corrupção do PT... Muito trabalho !!!!!!!!

O comunismo já se foi da Bulgária, nem existe mais o racionamento por cupons... os velhos "símbolos" falidos continuam pintados na parede para nunca mais se esquecerem e atraírem turistas... Nem pretendem pintar nada que tenha a cara de sua descendente Dilma Vana Rousseff, a Estarrecida, politicamente Esturricada!

Primeiro disseram-lhes: não há viva alma mais honesta que eu... E eles riram...
Depois disseram-lhes: Ela ficou estarrecida!...
E eles deitaram e rolaram...
Do Amazonas até o Ganges...

 Em Davos, na Suíça, na reunião mundial para falar sobre os destinos da Economia Mundial, não se falava em outra coisa: "O Auto da Estarrecida", e o "Auto da Viva Alma mais O Nesta"... O porta voz disse que toda a economia do Brasil vai melhorar porque vão aprovar um imposto sobre Operações Financeiras, deixando os pixulecos livres de impostos.
Os economistas internacionais e chefes de governo Ficaram embasbacados!!!!!
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

OUTRO  MUNDO É POSSÍVEL

João Eichbaum

Algum trabalhador perderia cinco dias de trabalho, com todas as deduções que isso implica, ou pediria férias, só para participar duma coisa chamada “Fórum Social Temático”?

Dizem os noticiários que havia cerca de dez mil pessoas, participando da “marcha de abertura” desse convescote de desocupados, muitos protestando contra o Cunha, contra o impeachment da Dilma e contra o aumento das passagens de ônibus.

Se os trabalhadores, por razões óbvias, estavam fora dessa, donde viriam dez mil pessoas, para acampar no Parque da Harmonia, com a única finalidade de ouvirem discursos sobre mandingas socializantes, um velho blablabá, que nunca serviu para bosta nenhuma, além de atrapalhar a vida de quem trabalha?

Todo mundo sabe que existem vagabundos e aproveitadores, em toda a a parte. Ninguém desconhece a fama desse tal de “Fórum Social”, um valhacouto de gente que está a fim de qualquer coisa, menos trabalho. É claro que os vagabundos profissionais, a tanto por cabeça, estão sempre disponíveis para essas coisas, e não tinham como negar presença.

Os sindicalistas e os políticos dos partidos de esquerda, fazendo jus à sua cretinice remunerada, estavam lá. E cerrando a fila, naturalmente, para exaltar a Dilma e avacalhar o Cunha, diziam presente também os soldados desses partidos, que vivem às nossas custas, os famosos CCs.


Para esse tipo de gente, para todos esses participantes, não resta a mínima dúvida de que “outro mundo é possível”. Um mundo melhor, claro. Não deve haver nada melhor do que a vagabundagem remunerada, bancada por quem trabalha, sustentando sindicalistas e políticos. E tudo por conta da democracia, essa diarreia política que engana o povo, fazendo-o pensar que é feliz.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

OS “GRANDES CRIMINALISTAS”

João Eichbaum

O sucesso deles repousa na lhaneza, no gogó e na disponibilidade de numerário. O gênero, de que eles são espécie, é muito difundido no planeta. Todo mundo conhece, mas poucos conseguem evitá-los. São daquele tipo capaz de lhe vender plano funerário, pomada que cura hemorróidas, bilhete de loteria premiado, terreno na terceira rebentação, etc. etc.

Quem representa a espécie é aquele senhor engravatado, terno feito por alfaiate, gravata combinando até com as cuecas, para qualquer eventualidade. Ele trata a todos com o maior respeito e a maior gentileza e atende a todas as necessidades dos seres que lhe aplainam o caminho para o sucesso, do menor ao mais graúdo deles.

Distribuindo sorrisos, presentes e elogios, o senhor engravatado, cria laços, abre brechas em qualquer lugar. Até no Código Penal. Da senhora do cafezinho ao ministro, não há quem não lhe vote especial atenção: é o doutor Fulano, que não se confunde com um advogado qualquer. Não porque conheça o Direito, mas porque conhece as criaturas e até lhes adivinha os desejos e as necessidades.

Até que um dia lhe surge um Sérgio Moro no caminho, mostrando que os réus não mudam o Direito. Então os sorrisos, os presentes e os elogios do doutor ficam sem destinatário. Em vez de estrada aberta ou tapete estendido, ele encontra uma muralha na frente.

Nesses maus momentos, pressionado pelo cliente e seus milhões de reais, o senhor engravatado e bem falante é obrigado a apelar para a ignorância: atribui aos juízes o mau uso do Direito, o menosprezo pelo Direito de defesa, a parcialidade, o viés acusatório, o veneno da Inquisição no processo.

Mas, não tem culhão para fazer isso nos autos. Escreve no jornal, como o fizeram, na semana passada, os “donos das maiores escritórios de advocacia do Brasil”, que não conseguiram, pelos meios legais, tirar da cadeia o pessoalzinho da Lava Jato.

É isso que acontece, quando a magia da sedução do “grande criminalista” descamba: ele perde o rumo do Direito, porque não conhece outros truques, e cai na vala comum dos pouco iluminados.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

OS SEM GRAVATA

Por Carlos Maurício Mantiqueira

Os sinais sutis do avanço da Nova Ordem Mundial são quase imperceptíveis aos desatentos e deliberadamente omitidos pela imprensa amestrada.

O objetivo oculto é atacar os chamados "valores tradicionais da burguesia".

Quando um molecote, então ministro das finanças de um país vizinho, apresentou-se às autoridades judiciais e governamentais de um país credor sem o adereço, pensei tratar-se de um insulto pueril contra os abutres.

Depois, vi cenas tomadas num parlamento de país europeu, outrora berço da civilização ocidental, onde muitos de seus membros usavam apenas camisas estampadas, sem paletó.

Agora, num dos países mais civilizados do mundo, vejo quase a mesma coisa.

É muito difícil que tamanho desrespeito aos próprios cidadãos seja fruto de uma coincidência; aparecimento espontâneo de surto de má educação ou maus modos em diversas partes do mundo.

Não se espantem: já estamos vendo, em Pindorama também, a crise da moda.

A outra grande crise (a moral) demorará para ser resolvida se dona onça se fizer de desentendida.

Fonte: Alerta Total

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

SOCIEDADE SEM SÓCIOS
Ricardo Stelczyk*

Com todo o respeito: a nossa OAB como está é uma vergonha.
Aparelhada e cometendo atos inimagináveis e inexplicáveis.

Na mesma linha da presidente que comemorou a “conquista da mandioca”, a OAB comemora a conquista da “sociedade unipessoal”, a sociedade sem sócios.

Quer dizer que agora eu posso fazer uma sociedade comigo mesmo?
Qual “eu” será o chefe da sociedade? Qual “eu”” manda e qual “eu” obedece?

Por questões controvertidas na sociedade que farei comigo mesmo, poderei buscar na justiça a decisão sobre o impasse? Isto é, agora posso ajuizar uma ação contra mim mesmo? Sócios de uma mesma sociedade podem demandar na justiça contra os demais sócios. Logo, eu poderei ajuizar uma ação contra mim mesmo!

Por outro lado, a OAB poderá me cobrar duas anuidades, uma de cada sócio. Tenho dúvidas se não poderá cobrar mais uma anuidade referente à sociedade.

É o cúmulo da imbecilidade!

Para poder estender ao advogado as benesses do Simples Nacional não seria preciso emburrecer.

Como diz o ilustre Lênio Streck, estou pensando seriamente em estocar comida.

* Advogado


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

VIAGEM DE TÁXI EM SÃO PAULO
Rui Alberto Monteiro Rodrigues

- Motorista... não gostei do seu perfume. Sinto alergia...
- Rexina, madame...Mas pra trocar só se pararmos pra eu tomar banho...
- E suas unhas... Estão sujas!
- Não é sujeira... Isto é um fungo. estou em tratamento e não pega. Num dedo só...Se a senhora quiser, paro e a senhora pega outro táxi...
- Ta maluco??? e onde vou arranjar outro táxi com este transito e a esta hora? Mas não gostei do  corte de seu cabelo.
- Entendo, madame...Antes eu usava cabelo rastafári, mas tive que cortar e mandei fazer uma peruca. Tenho-a aqui. Quer que coloque?
- Não estou gostando de sua amabilidade... Pode ir mais depressa pra chegarmos logo ao destino?
- Proibido mais de 60 km/h, madame... estou no limite da velocidade do trânsito. Agora não da mais que 10 km/h. Estamos engarrafados.
- Que marca de cueca usa? Só gosto de "zirba"!!!!
- Madame... Não uso cuecas!!! Apertam-me a intimidade...
- Que horror!!!... Nasceu onde?
- No Burquina Fasso...
- Mas que horror!...Onde fica isso?
- Em África, mas tenho dupla nacionalidade. Sou francês, também...
- Conhece Paris?
- Vivi lá muitos anos...
- Acho melhor você tomar um banho... Pare no próximo Motel, por favor. Alugo um quarto, toma banho e depois saímos...Vou tomar um também...
- E o cabelo?
- Bota a peruca rastafári...Fica linda com esses seus olhos azuis!
- E as cuecas?
- Te compro umas...
- E a unha?
- Desta vez não vai precisar de usar as unhas. Só o pistão
...
(Saiu lei nova para os motoristas de táxis de São Paulo, depois da visita de Dilma Rousseff a Paris. Temos que dar a impressão que estamos lá e, em economia, que estamos nos EUA. Quanto a educado temos que pensar que estamos na Suíça. Táxis não podem parecer com os de Cuba. Motéis agradam a todos)
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O LIVRO DO PAPA

João Eichbaum

Em sua vitrine de picaretagens, a Livraria da Folha expõe um livro, intitulado O NOME DE DEUS É MISERICÓRDIA, de autoria do papa Francisco.

A mitologia religiosa criou deuses para todos os gostos e ocasiões. O deus do papa Francisco, que os cristãos grafam com letra maiúscula, é um tipo de velho ranzinza, lunático, sem paciência, além de hematófilo e vingativo.

Reza a mitologia judaico-cristã que, depois de criar o mundo, ele moldou um boneco de barro, com um sopro tornou-o vivente, e o chamou de homem. Ocorreu-lhe, porém, que a criaturinha poderia se aborrecer com a solidão. Então ele inaugurou a era dos transplantes: tirou do boneco vivente uma costela e a transformou em mulher.

Só que a mulher, ao contrário do que pensava seu criador, longe de melhorar o nível de vida do macho, trouxe-lhe sérias complicações. Seduzida pela serpente, a companheira feita de costela por sua vez enrolou o homem e o levou a praticar o primeiro pecado.

Sem chances de perdão ou misericórdia, macho e a fêmea foram expulsos do paraíso e condenados a ganhar o pão com o suor do próprio rosto. Receberam, é verdade, como prêmio de consolação, a ordem de trepar (naquele tempo ainda não existia a mulher do próximo) para povoar o mundo. Mas não foram muito felizes com as primeiras crias: um filho matou o outro. A partir daí, a maldade se tornou simples decorrência da mistura de costela com barro.

Foi então que o Deus do papa Francisco mostrou seu lado doentio: o da fúria, do ódio, da vingança, o impulso para a destruição, respondendo com castigos aos pecados dos homens. Seu paladar hematófilo foi aplacado, ao longo da história bíblica, com o sangue inocente de pombas, ovelhas e cordeiros. Mas isso não o satisfez. Um dia ele exigiu o sangue de seu próprio filho.

O currículo bíblico dessa divindade não registra, nos intervalos das fúrias, um gesto de amor, de piedade, de misericórdia para com os seres que foram jogados neste mundo louco, sem outra finalidade, senão a de prestarem contas de tudo, na outra vida, sem direito de defesa no Juízo Final.

Nem com contorcionismo literário, o papa Francisco poderia pintar seu Deus de modo diferente, mostrando uma personalidade distinta daquela que tem atravessado os séculos através da Bíblia. Por isso, seu livro cai muito bem entre as picaretagens da Folha.


sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

O CANETAÇO

João Eichbaum

Esqueçam tudo o que vocês aprenderam sobre o conceito e a formação da lei. A ciência do Direito, nas mãos do PT, está indo para o lixo. Aqui, não são os princípios gerais do Direito que comandam o sistema legal, mas os interesses políticos da hora.  Provam-no as alterações do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, sancionadas ontem pela Dilma Rousseff.

O inc. XIV do art. 7º do referido Estatuto, introduzido pela nova lei, incorpora a seguinte prerrogativa aos advogados: “examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;”

E o inc. XXI lhes defere o direito de “assistir a seus clientes investigados durante a apuração de infrações, sob pena de nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento e, subsequentemente, de todos os elementos investigatórios e probatórios dele decorrentes ou derivados, direta ou indiretamente...”.

Está a entrar pelos olhos que essas alterações têm endereço certo: os quadrilheiros que, de uma forma ou de outra, praticam a rapina no dinheiro público. E muitos deles são os que fazem as leis.

E aí está o resultado da lei, feita por gente interesseira e despreparada: uma linguagem e uma pobreza técnica que comprometem o Direito como ciência.

 “Mesmo sem (possuir) procuração” é uma oração subordinada à principal (examinar autos de flagrante...) A separação dessas duras orações, operada por elementos meramente circunstanciais (em qualquer instituição), repugna à pureza da linguagem e à clareza do texto.

A pobreza intelectual do Legislativo não permitiu uma redação enxuta, sem circunlóquios inúteis. Assim, por exemplo: “...mesmo sem procuração, examinar autos de flagrante e procedimentos investigativos de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos.”

O inc. XXI nem merece análise. A  lei perde sua força, com o sopro arrasador do absurdo: é a lei processual e não o Estatuto da OAB a sede própria para definir nulidades.

Leis assim fazem deste país uma república que, flanando no limbo da ignorância, se entrega ao desarranjo dos maus costumes.





quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Eu penso que quando Unistalda se emancipou de Santiago deve ter apanhado um pedaço de terra de Itaqui, pois, de Itaqui até a dita urna de Unistalda distavam 140 Km. de estradinha de terra, passando por Maçambará ( antiga Vila Recreio) onde pontificava o Bollicho do Seu Candinho cantado numa música célebre do Telmo de Lima de Freitas, policial federal de Uruguaiana com quem fiz amizade. Alkiás eu como Jjuiz de Itaqui e às vezes substituindo na distante Uruguaiana  ( 110 Km _) vi e assist[í, de perto, o Enrique de Freitas Lima  ( Ico Freitas Lima, grande Promotor de Justiça) e o Colmar Duarte e o Mario Barbará e outros que não lembro fundar a Califórnia da Canção Nativa e se não me engano a primeira foi em 1970 ou 1971. Mas eu não era campeiro nem gaúcho, Eu era italiano de Antonio Prado mas vibrava com aquilo tudo e tinha especial admiração pelo homem do campo, pilchado, ja em decadência.

Eu residia em Itaqui e já tinha os três filhos pequenos lecionava em Itaqui, e tinha todo o dia tomado, pelas audiências e trabalhando à noite, dando sentenças. Construção da casa da AJURIS e mudança do Forum, da velha casa do Seu Jaime Masgrau, onde o Forum ocupou com a residência do Juiz, nos fundos, por mais de cem anos. Quem mudou o Forum, para a Receita Federal, provisoriamente, fui eu, ajudado pelos presos e pela Prefeitura, Saimos numa sexta-feira da velha casa e fomos para o prédio da Receita Federal, na segunda-feira, funcionando o Forum normalmente,  numa boa. Que gente ótima e dedicada. 

Que lembrança guardo de Itaqui de saudade fraterna. Depois, na esquina da frente da velha casa construiram o Forum Novo. Na Av. Independência, ao lado do Hotel do Seu Biasi,  E agora, construiram outro Forum, um edificio de cinco andares na rua Dr. João Siznando Dubal Goulart, na minha época, meu amigo, grande amigo, notável médico, e hoje já é nome de rua, no centro,. atrás da Prefeitura e do famoso Theatro Prezewodowski. Tudo passa. E ligeiro.

Nério “dei Mondadori” Letti




quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

UM TEXTO SABOROSO DE  RUI ALBERTO MONTEIRO ROGRIGUES*
E perguntou-lhe José :
- Porque bebes vinho, meu filho?
E o filho respondeu:
-Acaso somos dos que bebem cerveja? Acaso não matamos a fome com cevada e milho em vez de transformarmos os grãos em álcool? E não são estes grãos que mais alimentam do que as uvas? Cerveja é coisa de egípcio!...
- Então aprende a beber com moderação, meu filho! - Disse-lhe José.
- Assim faço, meu padrasto! Quando falta, transformo água em vinho!
- Mas esse vinho assim obtido é falso, feito a martelo...E não sou teu padrasto.
- Ora pai... O vinho que escondo previamente, volta depois que esgoto a água dos toneis... O povo nem percebe, entretido em beber minhas palavras... Quanto a seres padrasto, esqueceste o anjo? Olha para mim e para ti, e vê se somos parecidos... Tu es um empreendedor e eu sou do PT...Já pedi para largarem todos os bens e me seguirem.. Enganar o povo é mole porque vive de esperança e acredita em tudo por ser ignorante... Viste alguém ressuscitar em toda a tua vida? Alguém viu?
E assim acabou a conversa, em que pai e padrasto, depois de consultarem os livros sagrados e não verem proibição do vinho, tomaram um porre dos céus...
* Rui Alberto Monteiro Rodrigues é português e mora em Cabo Frio.


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

A PEQUENEZ DO ESTADO

João Eichbaum

Entra ano e sai ano, entra governador e sai governador, o crime cresce e o Estado diminui. Não porque seja o crime organizado, e sim porque o Estado é desorganizado.

Semana passada, em pleno dia, às onze e meia da manhã, bandidos tomaram conta de duas cidades, ao mesmo tempo. Estouraram a marretadas as portas dos bancos, paralisaram pelo terror funcionários e clientes, tomaram como reféns pessoas que transitavam pela rua, se apoderaram do dinheiro e fugiram.

Numa dessas cidades não havia policiamento algum. Na outra, um único policial militar estava de plantão. Os bandidos pintaram e bordaram porque sabiam disso. Mas, o Secretário de Segurança talvez nem saiba que existem essas cidades.

E para coroar as mancadas do Estado, os jornais estampam a seguinte manchete: déficit de mil e quinhentos professores na rede estadual. Policiais e professores mal pagos dá nisso: falta de segurança e educação, que se juntam ao desemprego, à inflação, às estradas esburacadas e às filas do SUS.

E enquanto o povo suporta tantos padecimentos e mortificações, os políticos se mantêm no poder, aumentando impostos. Eles sabem que o povo geme e grita na primeira hora, mas sabem também que ele acaba esquecendo, enredado na vulgaridade dos programas de televisão e dos campeonatos de futebol.

Sempre assim foi e sempre assim o será, porque a ambição dos políticos é maior do que a sua competência, porque a vergonha deles é menor do que sua ganância pelo poder. E só a “democracia” permite que assim seja.







segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br 

Coincidência é trabalhar no Instituto Butantan,
no setor de cobrança

NO RIO, O SURTO DE DENGUE SÓ É MENOR QUE O DOS BAILES FUNCKS

CLASSIFICADOS
Especialista em bomba-relógio:
atende somente com hora marcada.

Vende-se uma fantasia de vampiro: interessados devem ligar somente à noite.


O QUE MAIS IRRITA O HARRY POTTER É QUANDO OS AMIGOS O TRATAM POR “MEU BRUXO”.


Trabalha o dia inteiro e à noite descansa nas redes sociais

DEVEDOR
Mandava pendurar até quando tinha de chamar o guincho

Corrupção tem em todo lugar do mundo, mas o Brasil é
o único País com curso de pós-graduação

MUITO OBRIGADA,
JOVEM SIMPÁTICO!
DISSE A VOVÓ
PARA O CAIXA ...AUTOMÁTICO

CRISE
Mais grave do que laringite de girafa



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O HERÓI DA DILMA

João Eichbaum

Antigamente a gente dizia: sabem a última do papagaio? Agora mudou. A pergunta que se faz todos os dias neste país, hoje em dia, é a seguinte: sabem a última da Dilma?

Transformada em Presidente da República graças a um semi-alfabetizado palrapatão, que representa, à altura, a massa ignara, os preguiçosos, os que só querem direitos sem deveres, os incompetentes e os sequiosos de poder, a Dilma não poderia sair melhor do que o seu criador.

Se uma criatura não sabe falar, como é que iria saber governar? A ação, como a fala, depende do bom funcionamento do cérebro. Se uma parte do cérebro não funciona bem, melhor não se pode esperar de outra parte. Pois, sabem a última da Dilma? Inscreveu o nome do Brizola no livro dos “Heróis do Brasil”.

O sujeito nunca trabalhou na vida, só fez politicalha e conversa fiada, agrediu à traição um repórter, casou com uma mulher rica, e desbaratou,por incompetência, toda a fortuna dela, fugiu covardemente quando os militares assumiram o poder no Brasil, e deixou duas pensões de governador para uma amante. São esses os feitos heroicos que levaram Dilma a proclamar Leonel Brizola como herói.

A hora política é própria para escolher “heróis” dessa estirpe. O país está à deriva, a economia em frangalhos, a inflação toma corpo, o emprego desaparece, corrupto é o único adjetivo que qualifica o substantivo político. Nesse quadro, como nada de melhor Dilma pode fazer pelo Brasil, seu cérebro de passarinho soprou-lhe essa ideia. E não deixa de haver coerência. Um país como este, só pode gerar “heróis” tipo Brizola.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

 PROFISSÕES
Carlos Maurício Mantiqueira

Todo trabalho é digno. As profissões mostram apenas o grau de estudo necessário ao seu exercício e a aptidão natural de quem as exerce; ou a necessidade de obtenção de renda, muito embora não se goste da tarefa.
Apenas para efeito de comparação, podemos classificar as profissões segundo a condição humana de quem as utiliza.
A mais tétrica é a de coveiro; a mais sublime é a de comediante.
Temos profissionais excelentes, normais (médios) ou canalhas em todos os misteres.
Trataremos apenas de algumas atividades.
O médico depende de alguma enfermidade ou acidente de seus clientes para obter seu rendimento.
O juiz vive da desgraça e/ou angústia das partes. Não tem nenhum escrúpulo em fomentar ou pelo menos não agravar o sofrimento dos desvalidos. Não tem pressa, compaixão ou solidariedade.
O advogado dispensa comentários. A utilidade do serviço só aparece quando não é feito; como o da dona de casa.
O engenheiro contribui para uma vida melhor da sociedade.
O comerciante promove a distribuição de bens.
Os artistas plásticos ou cênicos despertam o sentimento do belo.
Os músicos nos maravilham com sua arte, de absorção fácil e simples.
Os filósofos se nutrem da verdade mas quase sempre morrem de fome.
Os comediantes vivem do riso alheio. Desde o provocado por trocadilho infantil até o mais fino exemplo do non sense.
Apenas o quiprocó (quid pro quo) nos faz rir até as lágrimas, mas é involuntário. Uma benção divina.

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte Alerta Total


quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Com o nascimento do filhote de anta, no Refúgio Ambiental da  Barragem de Itaipú, no Rio Paraná, na divisa do Brasil com o Paraguai, ficou provado, que ainda  um dia poderes ser um povo brasileiro educado realmente e cumpridor das leis, naturalmente, sem ameaça da policia e do processo e sem multa. Cada um saberá o seu dever e o cumprirá naturalmente, sem esforço, sem pisar no direito alheio . O dia que chegar este dia de Justiça e de felicidade para o povo brasileiro, então, sim, eu passo a  acreditar que o meio ambiente será preservado, a água será conservada, como bem maior da vida, como no Tribunal das Águas de Valência de mais de mil anos, onde chove pouco e a água é escassa, e os cidadão se reúnem na  Praça Pública, para decidir sobre a posse, o uso, a presa, a represa e o aqueducto da água, conservando o bem da vida, para beber e para a plantação, de forma a que tenham água todo o ano e para o futuro, também, sempre terão água. No Brasil, temos ainda água em abundância, gastamos a tripa forra e lavamos o automóvel e irrigamos nossos jardins com água potável que vem da hidráulica, destinada às casas, para o consumo humano.  Neste momento chegamos à maturidade de repovoar o Rio das Antas, de minha infância e da velha balsa de madeira, no Passo do Zeferino, entre Antonio Prado e Flores da Cunha ( onde não tinha luz e nem telefone, para saber se o rio "dava passou não") um atraso total, então eu acredito, que dá para repovoar o Rio da Antas de antas e encher desde suas nascente nos Aparados da Serra, em São José dos Ausentes, até tomar o nome de Rio Taquari, na altura de Mussum e desembocar no Rio Jacuí, em Triunfo e São Jerônimo - encher  de antas o Rio das Antas. Hoje não tem mais nenhuma. Todas foram mortas e comidas. A fome falou mais alto. O homem é um bicho predador fantástico. Ainda mais quando armado.

Nério "dos Mondadori" Letti



terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O NASCIMENTO DO MENINO VAI SER NO MOINHOS

João Eichbaum

Num teste de QI, a Dilma, certamente, fica bem abaixo da média nacional. Num teste de português, sem dúvida, ela naufraga. Tivesse se submetido a um concurso público que exigisse apenas o segundo grau, com toda a certeza seria reprovada tantas vezes quantas se aventurasse.

Pois, essa mulher é a Presidente do Brasil. Representa o país mundo afora, legitimada pelo voto popular, o voto da maioria. Só que a maioria é exatamente como ela: não saber ler, não sabe construir uma oração com sujeito, predicado e complemento. Não tem a mais puta ideia do que seja uma elipse do verbo ou um anacoluto.

Sua incapacidade desmantelou a maior empresa brasileira, a Petrobrás. Sem ter mínimos conhecimentos técnicos, autorizou, como presidente do Conselho de Administração daquela entidade, a compra de uma refinaria falida, por preço exorbitante. Os membros do Conselho, por incompetência, por covardia ou por interesses inconfessáveis disseram amén à patacoada.

Essa burrice foi o fio da meada que desenrolou a maior rede de corrupção até hoje descoberta no país. Por conta dela estão na cadeia políticos, empresários e outros estelionatários de menor calibre. A empresa perdeu a credibilidade, gerou quebras e desempregos, e o país está na maior merda.

Essa mulher, que é o avesso da competência em qualquer área, vai ser avó. Seu neto vai nascer no Hospital Moinhos de Vento. O futuro acontecimento desencadeou uma varrida de guerra no estabelecimento hospitalar. Vieram agentes especiais da Presidência da República devassaram tudo, cheiraram os vasos sanitários, passaram a mão nos colhões dos seguranças privados, para ver se eles os tinham, reviraram os colchões, revolveram tudo o que lhes aparecia diante do incompetente nariz, para garantir que o menino seja bem-nascido.

 O menino vai nascer num berço esplêndido e seguro, negado a quem depende do SUS, a quem trabalha, a quem sua, a que constrói essa pátria, sem comissões e sem propina. A segurança dele, da mãe dele, da avó e do avô comunista, está garantida.

Essa segurança, negada a quem sustenta as mordomias dos governantes, por mais burros, incompetentes ou safados que sejam, custará diárias, horas extras e transporte, dinheiro saído do nosso bolso. Sem contar os cartões corporativos, em cujas faturas não aparece o nome da tia Carmen e da Gruta Azul. A isso se chama democracia: a arte de se aproveitar da burrice dos eleitores.





segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br 

Eu espero que o ano-novo traga paz, saúde, alegria...Mas por enquanto só trouxe o IPTU e o IPVA

Um tempo de poucos caminhos e muitos pedágios

2016 será um ano terrível. É o que dizem os otimistas...

AS NEIRAS

As traças devoram o cardápio
No crime organizado não se usa crachá
Não se pega carona com camicases
Fechou a fábrica de bússolas...Problemas de direção...


A cada palavra dijitada eu mi preguntu: de quem cerá a invenssão do corretor ortográfico?