SEXO NA POLÍTICA
A notícia de que o
ministro Sílvio Almeida quis gozar indevidamente de seus direitos humanos com
Anielle Franco, da Identidade Racial, estourou no dia do sexo.
Não sabiam? Pouca
gente sabe da existência dessa data, destinada a lembrar aquele corcoveado sob lençóis,
indispensável à perpetuação da espécie “homo sapiens”. Talvez tenham pulado
muros, chegando aos ouvidos do pessoal do portal “Metrópoles”, os cochichos apimentados
numa reunião de integrantes do governo Lula. Anielle Franco, que é flamenguista
até em avião da FAB, teria aproveitado a referida reunião para informar que
Sílvio Almeida era maluco por perna de moça. A notícia vazada pelo “Metrópoles”,
apareceu no dia 6.
O Dia do Sexo foi
criado em 2008 por José Araújo, dono da Inaltex, a que está ligado o
preservativo chamado Olla. A ele se juntou Carlos Domingos, da Age, Agência de
Publicidade. A data comemorativa serviria muito bem, tanto ao produto, quanto à
sua divulgação. E o seis de setembro, ou seja 6/9, não foi escolhido ao acaso.
Ele teve o propósito de juntar o número 6 com o 9, em alusão àquela
horizontalidade de cabeças inversamente emborcadas nas partes subalternas de um
e de outro.
Outra coincidência: os
cargos exercidos por Sílvio e Anielle Franco. Ele, à testa dos Direitos
Humanos. Ela, regendo a Igualdade Racial. Quer dizer, tudo a mesma coisa. A
Igualdade Racial faz parte dos Direitos Humanos. Ou seja, não há Direitos
Humanos, sem reconhecimento de Igualdade Racial. Essa interrelação de raiz deve
ter mexido com a cabeça e outras partes do ministro, em cujo currículo consta o
grau de doutor em Filosofia. Ele não se deu conta de que os dois ministérios só
servem como uso do dinheiro dos contribuintes, para pagar alianças
eleitoreiras. E se deu mal, querendo juntar as duas pastas em assunto sem o
qual não haveria os Direitos Humanos: o sexo.
Nada a estranhar. Foi
a filosofia sem lógica do sexo que levou o STF a mudar o gênero das palavras no
art. 226, § 3º da Constituição.
Não consta das
notícias que Almeida tenha apalpado os avantajados da moça, com seus dedos de
doutor em Filosofia e mestre em Direito. Parece que o fraco dele não é a abundância
traseira. Segundo a imprensa, o assédio à colega teria consistido em “beijos
inapropriados”, com as mãos dele sumindo por debaixo do vestido dela.
Mas, não foi no
Ministério que Sílvio Almeida inaugurou sua carreira de alisador de pernas de
mulher. Uma organização chamada Me Too já sabia das desvergonhas, mas só referiu
denúncias de várias mulheres contra as bandalheiras do doutor, depois que o
assunto veio a público,
Uma candidata a
vereadora pegou o barco das denúncias andando, para revelar que Sílvio, de quem
era aluna, havia apalpado não só suas pernas como as partes adjacentes.
Das preliminares o
ministro não tirou proveito. Fez papel de galo que só cisca, cacareja e nada
mais. Como seria ele no jogo principal, na coreografia por entre lençóis e
travesseiros, mulher nenhuma quis saber.
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