domingo, 31 de março de 2019


PLANETACHO
Todo dia...todo dia...

Já dizia o Jorge Ben Jor em uma canção plagiada “todo o dia era dia de índio”. Amanhã é primeiro de abril, se bem que com o advento das fake news todo o dia passou a ser primeiro de abril.

FICHA CORRIDA
Lava Jato denuncia Temer por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. O Sindicato dos Vampiros da Transilvânia lançou uma nota de repúdio e quer desfiliar o ex-presidente.

TELEFONEMA
Temer tentou falar com Moreira Franco na madrugada do dia em que foram presos. Não conseguiu. O angorá devia estar miando no telhado.

ENTÃO
 Depois de namorar com a filha de Berlusconi,, agora, de volta ao São Paulo, está com a filha de Sílvio Santos. Pode-se dizer que de Pato ele não tem nada...

ASSUSTADOR
O desemprego atinge a mais de 13 milhões de brasileiros. Vagas somente as lembranças do tempo em que havia emprego.

EXONERADO
O Ibama exonerou fiscal que multou Bolsonaro. O presidente faz uma cara de quem não tem nada a ver com o peixe.

PIROU
Bombou na internet a história do sujeito que entrou com um processo  contra um bar porque achou pequeno demais o copo de caipirinha.

NÃO DEU OUTRA
Confirmada a expectativa. Se com o Sartori o salário do funcionalismo era parcelado, com Eduardo Leite é na base do pingado mesmo...

sexta-feira, 29 de março de 2019


ARTICULAÇÕES
João Eichbaum
Os vícios da política são tão arraigados e de raízes tão vastas, que parecem regras, dogmas, “conditio sine qua non” de governar um Estado por conta do regime democrático. Ou o dito regime democrático tem um preço que não inclui a dignidade.
Em nome da governabilidade parece que tudo é permitido. Só a honestidade não é levada em conta. E foi ela, a tal de governabilidade, conquistada através de cifrões, cargos políticos, empreguismo desenfreado no setor público, que criou grupos dominantes no Congresso, com imensos poderes de barganha.
E desde que isso foi estabelecido – a partir da retirada dos militares do poder – nada se faz neste país sem vergonhosas barganhas. Toma lá e dá cá, é dando que se recebe. E assim foi se criando na política a compra e venda de interesses pessoais, de grupos, de categorias profissionais. Menos do povo.
O povo é o último que conta. Os atores da política fazem negociatas, vendem a mãe, mas não entregam, se despersonalizam, chegam a um consenso quanto à moeda de troca, e o povo fica fora de tudo isso.
Todas as mordomias, privilégios, prerrogativas, os rios de dinheiro que saem dos cofres públicos para o patrimônio dos políticos, o vergonhoso fundo partidário, as vergonhosas aposentadorias, o peso do poder para os mais poderosos, são frutos da conivência, dos acordos, das chamadas “articulações”. Vozes contrárias não tem eco, soam no vazio, são abafadas pelo estrondo do coro dos que dominam.
Tão viciada como os políticos, porque a convivência íntima com o poder a contaminou, a imprensa é a primeira que cobra “articulações”. Para ela, o despojamento da própria personalidade, a renúncia a princípios que emprestam um pouco de dignidade aos seres humanos são indispensáveis para que se governe um Estado. Em manchetes, crônicas e artigos o que mais se critica no Executivo é a falta de “articulação”.
Mas, se não há outro jeito de governar, senão se “articulando”, isto é, negociando cargos e verbas, só duas conclusões se permitem: ou o regime democrático não presta,, ou na política dominante não há lugar para os melhores.


quarta-feira, 27 de março de 2019


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

A falsa moral
Há phutos e phutas casados, solteiras, mundo afora.
Todos sabemos disso.
Quando a vontade sexual incontrolada e/ou a necessidade financeira gritam mais alto, eles e elas aparecem ao largo deste planeta.
Dizem ser a "profissão" mais antiga da humanidade.
Em 1994 voltei a passar por Amsterdam com meu filho, na reviravolta para o Brasil, após "Collor de Melda", e visitamos o "Red Lights" - Luzes Vermelhas, um bairro onde a prostituição se expõe em vitrinas... Nem eu nem meu filho aproveitamos o momento. Fomos apenas olhar um aspecto exposto da humanidade.
Agora o governo da Holanda quer banir as visitas turísticas a este tipo de exposição da "condição" humana, assim como quem tenta tapar o sol com uma peneira, no que pese o fato de voos baratos terem enchido de turistas esta zona da cidade ...
Entendo perfeitamente o problema dos residentes do Bairro.
Que se mudem!!!!

 E o COAF ?E o COAF ?E o COAF ?
Quer dizer que o Paulo Preto tinha um bunker com mais de 100 milhões de reais em notas, que precisava carregar em utilitário e espalhar ao Sol para não dar mofo....
Como ele tirava esse dinheiro dos Bancos sem que o Banco Central fosse avisado ??? Que tipos de gerentes de Bancos, chefes de setor de Imposto de Renda, gente do TCU, fazem esse favor de "esconder" os escambos e o escambau ???
E o COAF ? E o COAF ? E o COAF ?
E o Gilmar Mendes que soltou o cara ????
Gilmar vai ser o primeiro a arrebentar as fuças nas grades da Papuda. Aposto que Gilmar vai ser o primeiro dos 11 juízes.
Isso é quadrilha perigosa!!!!!

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domingo, 24 de março de 2019


PLANETACHO

TEMEROSIDADES

NA PF
Paira uma dúvida no ar. Irá o vampiro sobreviver ao banho de sol na cadeia?

SUÍTES
Pouco a pouco as celas da Polícia Federal vão se transformando em suítes presidenciais.

ENTÃO
Finalmente dentro Temer.

MISSÃO DE QUEM?
 No mesmo dia a Polícia Federal pegou um morcego e um gato angorá. A missão poderia ter sido dada ao Ibama.

EM CASO DE FUGA
 É bom lembrar que não vale a pena usar faixa presidencial como jiboia.

LARANJAS
Prenderam o coronel Lima. Mas tem outros cítricos na fila.

PRISÕES
As coisas andam mais ou meno assim:  o presidente que sai do poder  transmite a faixa e passa a usar uma tornozeleira presidencial.

DAS MENTIRAS
O topo da carreira de um boato é se tornar uma fake news

sexta-feira, 22 de março de 2019


PORTARIA SEM LEI
João Eichbaum
Dizendo-se guardião da “intangibilidade das prerrogativas do Supremo Tribunal Federal e de seus membros”, o senhor Dias Toffoli expediu portaria, através da qual, “considerando a existência de notícias fraudulentas (fake news) denunciações caluniosas, ameaças e infrações revestidas de animus calumniandi, diffamandi e injuriandi, que atingem a honorabilidade do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”, resolveu “instaurar inquérito para apuração de fatos e infrações correspondentes...”, oferecendo “estrutura material e de pessoal necessária para a respectiva condução”.
 Fake news não são notícias “fraudulentas”, mas notícias falsas, mentirosas, boatos. Mentira não é crime. Ressalvadas as questões do âmbito eleitoral, não há lei que puna a mentira por si mesma. Calúnia, injúria, difamação e ameaça são crimes que dependem de “representação” do ofendido (art. 145, parágrafo único do CP) sem a qual não há o “devido processo legal”.
É da polícia (art. 144, § 1º, inc. I, e § 4° da Constituição Federal) a competência para apuração “das infrações penais”, e não do Supremo Tribunal Federal. Ao avocar para si uma função que lhe não é cometida por lei, o STF, sim, estará usurpando a “prerrogativa” de outro órgão.
Os princípios da impessoalidade e da legalidade (art.37 da CF) são desdenhados na portaria, que arrasta para debaixo de suas asas até os familiares de ministros, arranhando a moralidade. Ora, tal peça, de teor jurídico nenhum, pode levar Toffoli a responder Ação Popular, nos termos dos artigos 6º, “caput”, e 2º, letras a) c) e d) do parágrafo único da Lei 4.717/65, ao oferecer “a estrutura material e pessoal”, para cavoucar notícias falsas, calúnia, injúria, difamação e ameaças, por conta da verba destinada aos serviços do Tribunal.
Com ressaibos de processo inquisitório e infusão de um latim inútil, a Portaria invoca o Regimento Interno do STF. Mas, regimento não é Lei. O que é “interno” só vale “intra muros”, para suprir lacunas legais. Desnutridos, desvalidos, desamparados pela ciência do Direito, precedentes do STF e Resolução do Senado não têm força para subverter a hierarquia das leis. E os ministros e seus familiares não nasceram de deusas virgens, nem possuem virtudes que jamais teve a humanidade, para se abrigarem à sombra seleta das exceções: todos são iguais perante a lei.


quarta-feira, 20 de março de 2019


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO
A moral e a ética são como inflação...Deterioram-se facilmente
e aumentam exponencialmente, se não houver controle

E aquela burra de tudo, esperta política que assinava distribuição de verbas, não quis ir jantar com o Obama na Casa Branca. Tinha "nojo" da maior potência mundial com quem temos muito a aprender... Na verdade ... Quase tudo...
Ela se achava o "must" da comunada mancomunada, apoiada e blindada pelo STF, já prevendo Lula "presidento eterno"
Tem muito professorzinho comuna em nossas universidades que não dariam um dia de aula nem na pior universidade americana.
Nossas universidades são nichos de comunas incompetentes estabilizados no cargo. Precisamos de renovação.

Costumam associar “democracia” a liberdades... O STF ainda foi mais longe, ao interpretar libertinamente as leis e a Constituição
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domingo, 17 de março de 2019


PLANETACHO

DOMINGO DE GRE-NAL
Como já dizia um antigo centroavante da dupla: Grenal é Gre-nal e vice-versa. No Rio Grande do Sul até virou verbo.
O gaúcho generaliza tudo...Esta cultura está tão enraizada que se o homem invisível tivesse nascido por aqui e lhe perguntassem se ele é gremista ou colorado, ele responderia:
-Eu não sou nada...
E todos teríamos que concordar.

ENTÃO
A influência da religião na educação é tal que não é de surpreender se durante o horário dos intervalos os alunos e professores daqui a algum tempo não terão que orar voltados para o MEC.


A Netflix vai reajustar seus preços...No Brasil é assim. Os aumentos também vêm em série

Ator pornô antes de se eleger deputado era só mais um pelado.

Antigamente era eu, tu, ele, nós, vós, eles. Hoje em dia é eu, tu, i, tei.

SÓ PALAVRAS
Os mísseis são inadmissíveis.
Os mísseis são missionários.

sexta-feira, 15 de março de 2019


ÍDOLOS
João Eichbaum
Funções subservientes humilham os que servem, e endeusam os que são servidos. Cenas como a dos ministros do Supremo empertigados, com ar superior, recebendo a ajuda de humildes funcionários para vestir a toga, chocam a quem respeita a igualdade, prevista no art. 5° da Constituição.
Salta aos olhos a postura dos togados e a dos que os ajudam, dos que lhes servem cafezinho, água, lanches, dos que lhes ajeitam os microfones e até o traseiro na cadeira, se preciso for. Do ponto de vista estritamente funcional não há razão para que os tribunais sejam exibidos ao povo como reinos encantados, onde habitam deuses com encarnação humana.
O luxo e a pompa que adornam as funções de suas excelências são um contraste de horrores, neste país onde há milhões de pessoas moídas pela miséria, gente que mora em casebres cheios frestas, por onde o vento entra uivando como cachorro louco, gente que passa fome, gente que vive do lixo, gente enrolada em jornais, dormindo na rua.
Mas a base dessa degradação de valores reside nas frouxas emoções populares. O povo, comprando mediocridades por gênios, aceita ídolos criados pela imprensa nas artes, no esporte, na política, nos cargos públicos, na própria imprensa.
Somente as imperfeições podem explicar as razões pelos quais os homens criam ídolos, tentando extrair deles a perfeição. Talvez por isso nunca tenha havido evolução no comportamento da humanidade. As criaturas hoje, como os judeus no deserto ontem, constroem bezerros de ouro: o Getúlio Vargas, o Brizola, o Lula, o Bolsonaro, o Neymar, etc.
Longe de conhecer o desamparo no RGS, Dias Toffoli pode contemplar, com o sorriso imperturbável dos que não têm problemas, seu séquito de admiradores. No começo da semana ele esteve em Porto Alegre, e só não foi carregado em liteira papal porque poderia ser sacudido pelo vento contrário do #foratoffoli#, ainda não apagado das redes sociais. Abraçado, beijado, cortejado em banquetes e discursos, viveu momentos destinados aos que estão acima dos mortais comuns.
Numa hora dessas, fica difícil distinguir os que se apequenam para engrandecer quem não é melhor do que ninguém, e os que puxam saco para tirar proveito. Mas uma coisa é certa: quem não se basta a si mesmo, procura no outro o que não tem. Então, o outro vira ídolo.


terça-feira, 12 de março de 2019


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

Andei muito de Boeing 737... Depois, em 2016, lançaram o 737 MAX, cuja diferença principal são os dois motores mais eficientes e a estrutura do avião... Andei no tempo em que as ações da companhia estavam em alta...
Mas ultimamente têm dado problemas e caído, e as ações estão em baixa. Parei de "voar" em 2004...
A União Européia vai fechar o espaço aéreo a este tipo de aeronave MAX 8 e MAX 9, a partir das 20:00 de hoje...
Agora.... E o assunto do "affair" Boeing x Embraer, com as ações lá embaixo, como fica??? Ou não fica???

 Não está satisfeito com seu espírito? Tem uma igreja aí que faz troca de espírito...

Etiópia, país conturbado, um avião da "Ethiopian Airlines" caiu com 157 pessoas a bordo...Morreram pessoas de 35 nacionalidades...
Num país desses não dá pra viajar assim... Aqui, quando um helicóptero ou avião caem, matam sempre um político de renome...
Mas lá fora político não morre "de voar" mesmo o país sendo "assim"...



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domingo, 10 de março de 2019


PLANETACHO
XIXI
Depois de toda a polêmica da postagem pornográfica pós-carnaval, Bolsonaro prometeu ao Mourão tomar mais cuidado com suas postagens. No vocabulário gauchesco, como diria o seu Gomercindo lá de Bagé: - Com o perdão da palavra, deve ter levado uma mijada...

LONDRES
O jornal inglês “Financial Times” está tratando este episódio como “Xixigate” e questiona se isso irá prejudicar as reformas.

SIGAM-ME OS BONS
O guru intelectual do bolsonarismo, o filósofo Olavo de Carvalho, está aconselhando seus alunos a deixarem o governo que, segundo ele, está recheado de inimigos do presidente.

A SOLUÇÃO
Os conselheiros mais próximos ao poder acham que é só tirar o telefone dos meninos e do pai.

ENTÃO
A pergunta que não quer calar é quando o presidente vai mandar o ministro Marcelo Álvaro Antônio, do Turismo, envolvido em corrupção, passear...

HAI KAI
Insignificante – disse a formiguinha para o elefante

sexta-feira, 8 de março de 2019


A MORAL AGORA TEM APITO
João Eichbaum

De agora em diante você deverá ter mais cuidado ao passar de uma ponta para outra, no corredor dos ônibus, do que para atravessar uma rua em São Leopoldo. A Lei 8.944/19 poderá pegar você.

Se suceder a desgraça de estar você longe da porta de saída, na hora de desembarcar, e aquela senhora, contemplada com excesso de carnes e gorduras, estiver ocupando cinquenta e nove dos sessenta centímetros do corredor com suas partes de popa, pense bem. Pense muito antes de se arriscar. É preferível deixar passar sua parada e perder a baldeação, porque a Lei 8.944/19 não ta nem aí para os seus problemas.

Se você, no fim do dia, depois de oito horas no batente, estiver suportando a jornada de volta para casa de pé, mais morto do que vivo, no meio do corredor, e tiver que passar por você, indo em direção à porta, aquela madame de frontispícios frondosos, e você não tiver como se livrar daquele monumento roçando suas costas, você pode ir em cana, depois de fundir os tímpanos com os apitos da Lei 8.944/19.

Antes de sair de casa para pegar um ônibus, examine bem os bolsos das calças. Veja se não botou ali, por descuido, o tubinho do desodorante. Como você sabe, é uma coisa dura e roliça, que vai ocupar uma boa parte do seu bolso e poderá gerar complicações, quando você quiser entrar ou sair do coletivo. Ai de você se, no corredor lotado, aquele tubinho roçar de leve nas partes retrasadas de alguma senhora ou senhorita. Você estará frito, sujeito a cana, porque a Lei 8.944/19 está aí para desmontar imoralidades.

E aquele octogenário, com uma pança de 11 meses, e já entrado em ponto final no concernente a divertimentos entre lençóis, terá que sair em marcha a ré, para evitar apitos de atentado ao pudor, quando uma senhora ou senhorita, sem mãos suficientes para pegar bolsas e sacolas, pacotes e pacotinhos, estiver atravancando o corredor.

Que ninguém chegue perto dessas moças que, com roupas escassas, são capazes de desencovar defunto. A moral e os bons costumes de todo o universo estão resguardados pela Lei 8.944/19, que espirra abusador até pelas folgas das janelas dos ônibus.

 A Lei 8.944/19, para quem não sabe, é um instrumento jurídico que, segundo o jornal, tem o “objetivo de distribuir apitos de plásticos nas paradas e nos ônibus, para que mulheres possam denunciar situações de assédio sexual nos coletivos”.

Mas os indigitados abusadores terão uma saída. Como “ninguém nasce mulher”, eles poderão achar, no corredor dos ônibus, o furo da lei, “se tornando mulher”, para evitar seus apitos.

Assim é. Quando o Direito só serve de pilhéria, não há como negar razão à manchete do jornal alemão Die Welt: “Nur die Paranoiden überleben (só os paranoides sobreviverão)...


quarta-feira, 6 de março de 2019


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO


Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá é assumidamente gay e "socialista"...
Ser gay não tem problema nenhum nos dias de hoje... O problema é dizer ser "socialista", levando bola, que nem Lula, FHC, Dilma, Gleisi, e essa turma toda do PT...
Foi apanhado levando propinas de construtora... Os ministros estão debandando...

Diz no "Público" alfacinha, de Lisboa certamente...
"A primeira volta ao mundo continua a incomodar?
Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Espanha já vieram garantir que a candidatura da primeira circum-navegação da Terra a patrimônio mundial será feita, pelo menos, pelos dois países, mas isso não chegou para acabar com a polêmica em torno desta viagem que começou há 500 anos. A que se deve tanto desconforto quando a história é só uma?"
É que .... Digo eu... Vocês sabem.. A Espanha sempre tentou se apoderar dos mapas portugueses, da náutica portuguesa, quis invadir a Inglaterra com a "Armada Invencível", e se deu mal sem a inteligência portuguesa.... Até Cristóvão Colombo, aprendiz de Sagres, pensou ter descoberto o caminho das Índias ao chegar às Américas, um perfeito idiota...
Cristóvão Colombo, um espião espanhol de deficiente QI...
"Circum-navegação: a Magalhães o que é de Magalhães, a Elcano o que é de Elcano. E sem nacionalismos"


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sexta-feira, 1 de março de 2019


CRIME SEM LEI
João Eichbaum
Salvo o abalo das funções cerebrais por doença ou por corrosiva senilidade, nenhum estudante de Direito esquecerá uma lição ouvida nas primeiras aulas de Direito Penal: “não há crime, sem lei anterior que o defina”. Sendo essa uma regra basilar de Direito Penal, a Constituição Federal brasileira a consagrou no inciso XXXIX do artigo 5°.
Todo o mundo sabe que só o Poder Legislativo tem competência para legislar e que, portanto, só ele pode definir as condutas penais, ou seja estabelecer o que é crime.
Um partido político, não resistindo à coceira da demagogia, ingressou no STF com ação de inconstitucionalidade por omissão atribuída ao Senado, pedindo que aquele tribunal considere a homofobia como compreendida na “ampla definição” do crime de racismo. Em outras palavras, pediu que o STF substitua o Legislativo, criando um crime não tipificado por lei.
Com um discurso prolixo, enfadonho, gongórico, intoxicado por adjetivos e advérbios que repugnam ao comedimento da linguagem jurídica, o septuagenário ministro Celso de Mello introduziu no Direito Penal brasileiro a analogia como instrumento de hermenêutica: atendeu ao pedido, considerando a homofobia como uma extensão do crime de racismo. Trocando em miúdos: criou um crime não definido por lei.
Tese nenhuma justifica o rompimento de princípios básicos de Direito Penal. Menos ainda, malabarismos dialéticos, que outro efeito não têm senão o de barbitúricos verbais. E primários conhecimentos de criminologia ensinam: não é criando crimes que se combate o crime. A criação de um novo delito, sobretudo, é desnecessária quando existem outros meios para se punir, tais como agravantes e qualificativos, que aumentam a pena em condutas penais já existentes.
Uma visão crítica da realidade brasileira mostra que não adianta desenhar novos comportamentos penais, para gáudio de uns poucos enroscados nas próprias causas, quando a maioria esmagadora do povo respira o medo e a insegurança, e chora suas perdas, porque o Estado não tem domínio sobre a violência indiscriminada. E nem punir ele consegue, com seu sistema carcerário desmantelado e dominado por organizações criminosas.
O Supremo Tribunal Federal, depois dessa, tem a obrigação de comprovar a necessidade de sua existência. Senão, será tido como um tribunal feito só para sonhar, atrapalhando a vida de quem paga imposto para bancar os privilégios e pompas da realeza judiciária.