domingo, 28 de abril de 2019


Chucruthe times
                                                                                       Planetacho
Governo faz licitações de canetas Bic
  O governo lançou pelo Twitter Oficial nesta madrugada a licitação de três canetas Bic ponta esferográfica achatada para assinaturas de contratos de risco e autógrafos. Nossa reportagem está apurando lentamente as informações pois há uma pequena possibilidade de ser fake news

 NOVAS TORNOZELEIRAS EM MAIO
Temer se nega a fazer teste drive
Em maio para comemorar o dia das mããããães serão lançados novos modelos de tornozeleiras eletrônicas. O ex- presidente Michel Temer está se recusando a testar o novo Bip domiciliar.

TUDOJUNTOINCLUIDO
Ursinhos carinhosos lançam manifesto em favor de Mourão
Piás do Bolsonaro só ganham balas na Páscoa e revoltados vão para estande de tiros

Marcos Pontes, o astronauta, perde espaço
 Ministro astronauta teria desaparecido em buraco negro onde o celular não pega, não tendo sido mais localizado. Nossa reportagem já se deslocou para o local.

Não é o fim da picada
Mosquitos ameaçam deixar gaúchos dengosos
É o fim do horário de verão

Galos apoiam medida do governo
FMI critica, já que nos últimos anos só os ponteiros do relógio foram pra frente no País

sexta-feira, 26 de abril de 2019


ESPELHO MEU, EXISTE ALGUÉM MAIS PODEROSA DO QUE EU?
João Eichbaum
Dono de uma folha corrida carregada de malfeitos e condenado por homicídio, o sujeito foi poupado da cadeia, por falta de “vaga” no sistema prisional. O juiz ou a juíza lhe permitiu ficar em casa, como um vagabundo decente, de digestão perfeita e consciência limpa, aguardando a tornozeleira eletrônica.
Mas, ao invés de ficar bonzinho no seio do lar, esperando o castigo, sentadinho na frente da televisão e olhando a Ana Maria Braga, o cara foi para a rua, como se nada houvesse acontecido, procurar a turma dele. Numa refrega, matou mais um, mas foi ferido e levado para o hospital.
Com medo da vingança, o protegido da justiça pediu para trocar de leito e foi atendido. Para o lugar dele foi um jovem trabalhador, que convalescia, depois de um acidente de moto. O jovem inocente morreu: tendo sido transferido para o quarto antes ocupado pelo criminoso, foi cravejado de tiros. Isso aconteceu em novembro último.
Semana passada, pai e filho foram executados durante assalto à sua joalheria. Dos bandidos que praticaram o crime, um era foragido da justiça, e o outro estava no gozo de seus privilégios de bandido: por não haver “vaga” no sistema prisional, sua “pena” devia ser cumprida em casa, aguardando a tornozeleira eletrônica.
Para a Justiça parece que não há outra sociedade, senão aquela feita ou concebida por ela: a dos bandidos bons. Depois de consultar o espelho para saber se alguém há com mais poder, ela se paramenta como entidade destinada a corrigir desígnios e a montar enredos, por sua absoluta vontade. Longe dos juízes a ideia de que são servidores públicos, e que o serviço público deve ser prestado em favor da sociedade, da sociedade que lhes paga os polpudos salários, e não em benefício dos indivíduos que vivem à margem das regras, convulsionando o grupo social.
A administração da justiça, antes de ser um poder, é um dever. Mas, embriagados por teorias que transformam bandidos em coitadinhos, há juízes que deixam a conta da ressaca para sociedade. Botam asas em porcos, torturando premissas, para que elas desemboquem na negação da realidade, que é um dos efeitos da embriaguez do poder.


domingo, 21 de abril de 2019


Chucruthe times
                                                                                       Planetacho

Coelho acusado de envolvimento em ninho 2
 Não demorou para surgir mais um escândalo. O primo do escritor Paulo Coelho teria deixado suas impressões digitais no desvio de ovinhos de chocolate e estaria envolvido em um caso de ninho 2 na páscoa de 2012. Para dar sorte, o judiciário o judiciário está pensando em pôr tornozeleira no pé esquerdo do coelho.

TUDOXUNTOINCLUIDO
Ministro fora da casinha propõe ensino domiciliar
Crise gaúcha se agrava: Leite já pensa em privatizar até o pires.
Guedes acusa o tomate vermelho de ser o vilão da inflação

EDICTHORIAL
Para fazer um ovo frito com gema bem molinha, coloque bastante óleo e manteiga em uma frigideira, aquecendo em fogo médio. Coloque o ovo na frigideira e, com ajuda de uma colher, jogue a gordura em cima da clara. Tempere com sal e pimenta-reino a gosto. E viva o Toffoli!

Notre Dame não previu seu próprio incêndio
 “O sabichão do Michel Notre Dame fez um monte de versinhos com previsões mas não conseguiu antever o incêndio na sua própria igreja”, teria declarado ontem a ministra Damares do Sul, em uma reunião realizada no topo da goiabeira ministerial.

ECONOMIA
Moeda de chocolate bate a cotação do dólar Estátua de
CULTURA
Noel vandalizada por “safadões”

sexta-feira, 19 de abril de 2019


O AVESSO DO DIREITO NO STF
João Eichbaum
 O senhor Dias Toffoli fez o seguinte requerimento: “Exmo Sr. Ministro Alexandre de Moraes, permita-me o uso desse meio para uma formalização, haja vista estar fora do Brasil. Diante das mentiras e ataques e da nota ora divulgada pela PGR que encaminho abaixo, requeiro a V. Exa. Autorizando transformar em termo esta mensagem, a devida apuração das mentiras recém divulgadas por pessoas e sites ignóbeis que querem atingir as instituições brasileiras”.
Quem “requer” é parte. Então o senhor Dias Toffoli é parte, pois está “requerendo”. Parte em que processo? Ele não diz, não identifica o feito, no qual está requerendo... requerendo o quê mesmo? Onde está o objeto do verbo “requerer”? Ele diz “requeiro a V. Exa. Autorizando...” Se o “Autorizando” está com letra maiúscula, é porque inicia uma frase. Assim, o “requeiro”, verbo transitivo que é, fica perdido na frase anterior, sem o objeto.
O verbo empregado no gerúndio, (autorizando) identifica uma oração coordenada aditiva. Se não está iniciando nova frase, deveria ser precedido de vírgula. “Autorizando transformar em termo esta mensagem”? Mas o que é isso?  E a preposição exigida pela regência verbal ficou onde?
Só fechando os olhos para as incorreções do vernáculo e tapando os ouvidos para a miserável dissonância do texto, se pode extrair o objeto direto, utilizando essas palavras, raptadas de outra frase: “a devida apuração das mentiras recém divulgadas por pessoas e sites ignóbeis que querem atingir as instituições brasileiras”.
Ora, como todo mundo sabe, o caso nasceu de investigação policial relativa à empresa Odebrecht, usada como caverna do Ali Babá para políticos, onde alguém era definido como “o amigo do amigo’ do pai de Marcelo Odebrecht. Da referida investigação vazou a informação de que esse “amigo do amigo” seria o acima mencionado requerente Dias Toffoli.
 Então, o juiz para o qual foi dirigido o pedido, o senhor Alexandre de Moraes, agiu rápido na caneta, na contramão do andar de lesma que marca as decisões do tribunal a que ele e Toffoli pertencem. Ordenou a supressão da matéria publicada no site “O ANTAGONISTA”, sob pena de multa de cem mil reais diários.
Para lembrar: Dias Toffoli foi quem expediu portaria, determinando a abertura de inquérito para a apuração de “fake news”, ameaças e crimes contra a honra de ministros do Supremo. Agora, ele, além de ser juiz, também é parte nesse mesmo inquérito, no qual figura com o nome de “instituições brasileiras”. É mais um apelido no seu currículo.


domingo, 14 de abril de 2019


Chucruthe times
                                                                                       Planetacho

BOLSONARO E ECONOMIA NÃO SE ENTENDEM
O presidente Jair Bolsonaro deu comando para o preço do diesel: Avaaaaaaaançar...Qual foi a reação do povo caminhoneiro: - Sentiiiido! O presidente pegou rapidamente o seu celular e ordenou: recuuuuar! A assessoria da presidência da República afirmou: “ele não nasceu pra isso”.

Vaquinha pra fazer busto de Roth foi pro brejo
O CVVA (Clube dos Volantes Violentos Anônimos) abriu (mas não muito) uma conta para angariar fundos para fazer uma estátua do seu guru Celso J. Roth. A famosa vaquinha indiguinada foi pro brejo.  Os seguidores de Roth fizeram um protesto. Ainda não há notícias do número de sobreviventes.

Ensino domiciliar é tema do programa “É de casa”
Na próxima semana o programa mostrará no “faça você mesmo” como construir uma residência com palitos de picolé e usar como uma escola para seus piás em casa mesmo e sem gastar muito.

Suplemento de mogda atual
 Considerando a segurança pública em nossa Região, a moda retro vem aí colocando o pé na porta. A dica de hoje 14 de abril de 1219 é do estilista Ricardo Coração de Leão, que está relançando sua coleção de armaduras. Para quem se sente inseguro para sair de casa todos os dias. Quem resolver aderir deve lembrar de ter sempre junto consigo um abridor de latas, caso queira ir ao banheiro, WC ou mictório.

PUBRICIDADE
Pesquisadores apontam: Cratera da “Sete” é prima ermã do Buraco Negro
Cientistas com pouca experiência descobriram que a cratera da avenida Sete de Setembro em Noiamburguer é prima distante (e bota distante nisso) do Buraco Negro descoberto esta semana por astrônomos de Furow na Innglaterra. Já a cratera informa a seus clientes que segue atendendo no mesmo e está aberta inclusive aos domingos.

sexta-feira, 12 de abril de 2019


O DIREITO PARA ANALFABETOS FUNCIONAIS
João Eichbaum
 O analfabetismo funcional consiste naquela deficiência que leva as pessoas a encontrarem nas palavras qualquer sentido, menos o que elas têm. E esse cupim do intelecto já chegou aos altos escalões da República. A Lei 11.689/08, por exemplo, reflexo dessa deficiência, é de uma inutilidade perniciosa. As mudanças por ela operadas na formulação dos quesitos para o júri levam a pensar que nem Legislativo, nem Executivo, nem Judiciário sabem o que significa “contraditório e ampla defesa”.
 Semana passada um jornal gaúcho transcreveu os quesitos do júri a que foram submetidos um médico, sua mulher e outras pessoas, acusados da morte de um menino, filho de primeiro.
O quesito principal foi assim redigido: “o réu, com amplo domínio do fato, interessado no desfecho da ação, concorreu para a morte da vítima como mentor e incentivador da empreitada delituosa”? Não é uma pergunta, mas um quesito com a resposta incubada. As premissas para condenação foram nele colocadas: o réu tinha “amplo domínio do fato”, estava “interessado no desfecho da ação e agiu “como mentor e incentivador”. Por força da lógica não havia alternativa: ele tinha que ser considerado como coautor do crime.
O “domínio do fato”, o interesse e a maquinação são circunstâncias que constroem a coautoria, no caso. Sem elas, não haveria a participação do réu. Sobre a existência de tais circunstâncias, portanto, deveria ser consultado o júri, antes de se pronunciar sobre a coautoria.
 Além disso, elas representam uma tese unilateral, a da acusação. E a tese da defesa, para atender ao princípio do contraditório? Ah, para essa, apesar da norma do parágrafo único do art. 482, não há lugar no elenco dos quesitos. O rigor científico do direito foi substituído pela vulgaridade dos filmes americanos,  no inciso III do art. 483: “o jurado absolve o acusado”?
Ora, se a questão toda se resume em saber se os jurados absolvem ou não o réu, por que perder tempo com outros quesitos? Imaginem se os jurados respondem que o réu cometeu o crime, mas deve ser absolvido, ou que não cometeu o crime, mas deve ser condenado.
Hoje, nos crimes de intensa repercussão social, os réus são prejulgados pela imprensa e pelas redes. Sangue, manchando páginas de jornais e escorrendo pelas telas da TV e de celulares, tranca a humanidade na grade das emoções, desata a histeria e inibe a razão. Nas entranhas dessa realidade, o quesito sobre absolvição, encravado como inciso III do art. 483 do CPP, parece que tem o propósito de evitar raciocínios sutis, nesse país atulhado de bacharéis,  onde o exercício do Direito se esgota no “copia e cola”.


quarta-feira, 10 de abril de 2019


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO
Meditação sobre a realidade transcendental largada ao desbarato por causa de uma temporalidade contumaz e precoce.
É assim:
Com um pouco de sorte na vida você se forma numa universidade e começa a ganhar um bom dinheiro aos 21 anos. Aprendeu por exemplo, matemáticas, físicas, línguas... Uma tremenda bagagem literária e científica que junta ao longo da vida, perdendo férias, fins de semana, que aplicou em estudos e no trabalho, porque além do mais, você é uma pessoa responsável. Porém, por volta dos 45 anos o mercado começa a esquecer você por estar velhote, meio desatualizado.
Foram cerca de 25 anos trabalhando ativamente e agora começa a gastar do que conseguiu arrecadar. Então faz uns bicos, compra uma boa dentadura, uma linda peruca, pinta o cabelo, mas aos 65 anos tocam a sineta da aposentadoria.
De repente você chegou aos 65 anos... E pensando bem, depois de tanto trabalho, você merece um apagar de alma bem tranquilo, sem correrias. Digno e sem problemas pra resolver.
Uns extremistas masoquistas então começam a achar que ainda devem continuar a trabalhar porque são extremistas masoquistas e não têm senso de humor.
Outros, os extremistas sádicos, pensam da mesma forma, ora porque querem reduzir custos contratando idosos, ora porque trabalham para o governo e assim resolvem parte dos problemas "de caixa" um, dois ou as duas. Têm um tipo raro de humor trágico-asqueroso...
E nessas meditações, pensa-se na bagagem das línguas, das ciências, das matemáticas, que tal como a bagagem das roupas, dos trocados amealhados que não sobram até o final do mês, da casinha que sobrou, também não vão nem no caixão que se queima ou no que se enterra, que dizem por aí que num passe de mágica nem queimam o caixão nem deixam que apodreça, porque seria um desperdício. Tudo se reaproveita. Da próxima vez, exija que embrulhem em lençol branco sem etiqueta no dedão do pé. É muito mais barato.
E o que fazer com o inglês, o espanhol, o francês, o português, que se aprendeu a falar? Falar com quem ????
Mas aprender, sempre, para se saber sobre este mundo do passado, do presente, do futuro!
É a nossa melhor meditação prática no mundo onde nascemos.
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sexta-feira, 5 de abril de 2019


O INCRITICÁVEL
João Eichbaum
“Antequam de jure loquare, supremam legem lege”*. Ao proferir palestra na Uninove em São Paulo, Dias Toffoli ensinou coisa errada aos alunos: “eu, como chefe do Poder Judiciário da nação, não aceito as críticas que são feitas. Porque as críticas que são feitas ao Poder Judiciário não são em razão da nossa demora ou eventuais problemas. São em razão da nossa efetividade em garantir, em um país desigual, os direitos e garantias da liberdade”.
Donde ele tirou que é o chefe do Poder Judiciário da Nação, ninguém sabe. Da Constituição Federal é que não foi. E quem conhece um pouco de Direito sabe que a estrutura do Estado é definida pela Constituição. O substantivo “chefe” não é usado por ela, para estabelecer qualquer relação de subordinação na organização dos Poderes.
Ao se referir aos Poderes que constituem a coluna dorsal do Estado, a Constituição só usa o verbo apropriado: exercer. O Poder Legislativo “é exercido pelo congresso nacional” (art. 44). O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República (art. 76). Com relação ao Poder Judiciário nem esse verbo ela emprega, pois se limita a enumerar os órgãos que o compõem (art.92).
São sete os órgãos do Poder Judiciário. O Supremo Tribunal Federal é apenas um deles, o primeiro da lista, por ser a última instância jurisdicional e nada mais. Cada órgão, na função de julgar, é dono de si mesmo, não tem chefe.
Do ponto de vista administrativo, os tribunais têm autonomia e são fiscalizados pelo Conselho Nacional de Justiça. O Supremo só se pronunciará sobre temas pertinentes a essa área, se for acionado. E não se pronunciará como “chefe”, mas como órgão julgador. Então, senhores, Dias Toffoli não passa de um transitório, volante e circunstancial presidente de um dos órgãos do Poder Judiciário.
Quem tem argumentos fracos e telhado de vidro está sujeito a críticas e pedradas. Toffoli não tem licença da Constituição Federal (art. 5º, inc. IX) para emudecer os cidadãos, coibindo-lhes críticas. Seu instituto da “invulnerabilidade judicial” é tão pífio quanto o disparate da “infalibilidade papal”, que lhe fornece rima pobre. E, para municiar seus críticos, basta que ele esqueça a “fala” que lhe cabe pelo “script” da Constituição Federal.
*Traduzindo para os sábios que não conhecem latim: “antes de falar sobre o direito, lê a lei suprema”.

terça-feira, 2 de abril de 2019


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO

Suzano:
Os dois "vingadores" se suicidaram. Um terceiro "de menor" participou de tudo menos do ataque e se arrepende de não ter participado.
Este terceiro é dos menores que não ficam piores nem mais enraivecidos se forem trancafiados num xadrez juntamente com gente grande criminosa de alta periculosidade.
Tem pouca idade mas já não é criança. A irmã dele foi poupada pelos criminosos. Os três eram um bando.
Se Deus fosse justo mandava uma bala perdida pra ele em vez de mandar pra inocente! Está "apreendido".


E aquela burra de tudo, esperta política que assinava distribuição de verbas, não quis ir jantar com o Obama na Casa Branca. Tinha "nojo" da maior potência mundial com quem temos muito a aprender... Na verdade ... Quase tudo...
Ela se achava o "must" da comunada mancomunada, apoiada e blindada pelo STF, já prevendo Lula "presidento eterno"
Tem muito professorzinho comuna em nossas universidades que não dariam um dia de aula nem na pior universidade americana.
Nossas universidades são nichos de comunas incompetentes estabilizados no cargo. Precisamos de renovação.
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