DE J.A. CARVALHO, O ESCRITOR QUE JULGAVA
O des. J. A. Carvalho escreveu alhures que "não era um juiz que escrevia, mas um escritor que julgava". Aqui um dos excertos dele.
Por exemplo, num processo relativo a uma freira que capotou o carro que dirigia, e foi encontrada desacordada no mato, sem calcinha, eis o despacho que mandou arquivar o inquérito policial: “as partes subalternas dela estão intactas, tais como a mamãe as tratava, usando pomada Hipoglós ao derredor. No concernente a tal peça da natureza, não brotam sinais de desobstrução da donzelice da religiosa. Se vier a furo daqui a nove meses, será obra do Espírito Santo, sobre o qual carece de jurisdição este Juízo”.
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