segunda-feira, 11 de setembro de 2017

PLANETACHO
Malas e falas

AZAR
 O gênio te diz para fazer apenas um pedido. Tu falas que quer ficar cheio de dinheiro. Ele te transforma em uma mala do Geddel.

SERTANEJO E TARANTELA
Maiara e Marisa que cantam “Toma aqui os 50 reais” estão pensando em processar o Sartori por plágio.

PILANTRAGENS
O Joesley Batista, depois das tais gravações, ficou sem saída: ou vai acabar dormindo na cadeia, ou no sofá...

IT
O palácio do Planalto desmentiu a notícia de que Stephen King estaria escrevendo uma biografia do presidente Temer.

ABC APOCALÍPTICO
O líder norte-coreano, Kim Jong-um se vangloriou de testes com a bomba H. Trump ameaçou com um exame final com o restante do alfabeto do seu arsenal.

A CURA
Um ano vendo o sol nascer quadrado e o ex-ministro Palocci se curou do problema da língua presa.

ENQUANTO ISSO
Um foi para a Alemanha e o outro para a China. O certo é que eles nunca vão para onde a gente manda...

VAMP
Quando o Palocci falou do pacto de sangue com a Odebrecht, Michel Temer revoltou-se: “como me deixaram fora disso”?

O MEU GURI

A mãe do Geddel disse que o filho não é bandido e sim doente...A genitora do cleptomaníaco compulsivo da moda no Brasil foi levar uma nesse$$aire na cadeia para o rebento...

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

CONVERSA DE BÊBADO
João Eichbaum
Em conversa que mais tinha de papo de bêbado do que de confabulação revolucionária, o antigo açougueiro Joesley Batista e o diretor executivo da empresa JBS, Eduardo Saud, insinuaram servilismo de ministros e comentaram com pitadas de malícia os encontros de três figurões do Judiciário e do Executivo.

Da conversa se extrai um trecho, que é mais picante pelo que não diz: "porque ele falou da Carmen Lúcia, da Carmen Lúcia que vai lá falar do... com a Dilma e tal, os três juntos, taltaltal. 'Ah, então ele tem mesmo essa intimidade?'. Os cara... falei não é mentira não".

Com a indignação de donzela ofendida, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmen Lúcia, botou a boca no trombone, cobrando providências da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República “para que sejam apuradas as citações feitas a ministros do STF, a fim de que não fique qualquer sombra de dúvida sobre a dignidade deste Supremo e a honorabilidade de seus integrantes...”

Só para lembrar: Joesley e Eduardo Saud foram premiados com isenção de processo penal, por haverem delatado meio mundo, inclusive o presidente Michel Temer. A delação, homologada pelo honorável STF, os deixou por aí, belos e faceiros, contando bravatas e botando dúvida sobre virgindades institucionais.

Não é necessário muito talento nem grau de doutor para reconhecer, na conversa dos dois, coisa de falastrões sem currículo intelectual, social e moral que lhes empreste credibilidade: não dizem coisa com coisa, da gramática só aproveitam as reticências.

Seus diálogos, embebidos em futilidade, sem um mínimo de conteúdo aproveitável, passam longe de qualquer ideia de conversa séria. Qualquer bêbado, em mesa de bar, jogando conversa fora, diria as mesmas besteiras. 

Mas, por qual razão, as conversas deles ontem, compradas com o benefício da delação premiada, tinham o poder de gerar provas inclusive contra o presidente e hoje machucam, causam estupefação e indignação? Donde extraem elas seu poder explosivo?


A resposta não pode ser outra: eles têm o dinheiro, essa força que compra, cala, amedronta o poder institucional, doma o arbítrio e cria rabo em figurões. Não é qualquer bêbado que consegue essa façanha.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO*

As idas de Gilmar Mendes à Suíça, a visita de Dilma à sede da FIFA do Blatter, o encontro com Lewandovsky em Lisboa... O encontro dos STFantes e dos presidentes deve ter tido bons motivos, porque supostamente deveriam estar aqui em casa trabalhando com tantos processos em atraso...
Tudo se vai esclarecer... E porque alguns poucos cientistas políticos, suporte de marqueteiros, parecem ter dois pesos e duas medidas, diferenciando assim os muito corruptos dos pouco corruptos sem parecerem perceber que os "pouco" se deve a que não tiveram as portas abertas para o "muito"...
Tem um que já bloqueei de minhas antigas "amizades" virtuais.

Ali Babá e Aqui Babá
Com essa mania de guardar dinheiro em casa por falta de confiança em laranjas, e para não deixar rastros em contas bancárias, provocam uma paralisação do capital de giro, uma retração da economia: O dinheiro não circula.... Considerando a "crise" mundial de 2008 até hoje, o mundo está guardando e imobilizando muito dinheiro em "grutas de Ali Babá" em todo mundo.
Ali Babá, Aqui Babá também

Vai ter festa... lá no meu AP... Pode aparecê ...
Antigamente alugava-se apartamento a que se chamava de "matadouro" pra levar o mulherio... Mas Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) amigo do Temer, vem fortalecer as certezas de que Temer é das maletas...
A festa é de acesso restrito


*Leia mais em "bar do chopp Grátis"...

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O ÚLTIMO A SABER
João Eichbaum

O ministro Gorgolelino  Barbosa  não escondia o peito empinado nem por dentro da toga, que vestira por particular admiração do presidente da república. Falava arrotando sapiência com sua voz de trovão, e levava a vida sempre montado no saber jurídico que atribuía à sua distinta pessoa.

Sua excelência era metido a botar leme na jurisprudência de juízos e tribunais e botava seu olho de lobisomem na causa, quando era chamado a desenferrujar questões políticas, em favor de amigos do peito. Jamais carecia de competência, quando se tratava de desentalar o rabo de figurões que o tivessem.

Vai que, de certa feita, borrifou com sua assinatura uns papeis de habeas corpus com o poder de remover do banco do xilindró os fundilhos de uns senhores possuídos de muitos haveres e  exorbitâncias, donos duma dinheirama capaz de corromper até Satanás, caso fossem condenados ao quinto dos infernos.

O caso botou em alvoroço jurídico a Procuradoria Criminal que, por sua vez, mandou a polícia no encalço dos retrasados do caso, de não deixar uma repartição sem vistoria, não com relação à pessoa de sua excelência, mas com vista aos beneficiários da soltura.

Daí apareceram, na caderneta de endereços de um dos indigitados soltos, o nome e o telefone da excelentíssima senhora consorte do ministro. E botou a cabeça de fora também o caso de haver o mesmo indigitado expedido um ramalhete de flores em favor do distinto casal, o excelentíssimo senhor doutor Gorgolelino Barbosa e digna esposa, doutora Semiríade Temístocles Barbosa.

Acusado de favorecer amigos, o impoluto ministro empastelou a denúncia com o argumento de que macho não recebe flores: eu nunca recebi flores desse sujeito.


Mal sabia ele que as flores eram destinadas exclusivamente à sua excelentíssima e induvidosa consorte, a qual ele desatrelara dos deveres de virgindade, mediante o santo sacramento do matrimônio. Seu nome constava como destinatário das belas flores apenas como salvo-conduto de ocasião, para que não calhasse em sua pessoa uma suspeita pública e notória de cornice, coisa mal vista debaixo de toga.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

PLANETACHO

S.O.S
Com o Congresso Nacional esta semana sob a batuta de Fufuca, enquanto Maia toma conta da presidência da república interinamente, só nos resta um conselho: Corram para as montanhas!

INVASORES
Caso um disco voador pousasse, agora, ali na esquina e os extraterrestres ordenassem que fossem levados aos nossos líderes, certamente seria algo extremamente constrangedor...

A SITUAÇÃO
Pois se na Venezuela impera o chavismo, no Brasil de Maia e Fufuca vivemos tempos de Nhonhoismo.

NAS TELAS
Nos cinemas do país começou a ser exibido o filme sobe a operação Lava Jato que, segundo os críticos, é tão ruim que pode ser usado durante os interrogatórios de envolvidos como pressão psicológica.

NO ESCURINHO
Tem tanto público envolvido na Lava Jato que, durante as exibições do filme, além de pedir que os expectadores desliguem os celulares, recomendam que também coloquem as tornozeleiras no modo silencioso.

A MODA
A moda agora é os partidos trocarem de nome. Antigamente quem fazia esse tipo eram só os estelionatários...

 DO JORNAL
Criminosos assaltam candidatos em fila de entrevista para emprego...

Era só o que faltava...

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

O VERDADEIRO PODER

João Eichbaum

O Estado brasileiro não existe. O que existe são grupos que o dominam e dele se servem como instrumento de poder. A bandidagem explícita, aquela estabelecida no Rio de Janeiro, é um desses grupos. Seu poder, até hoje, não foi abalado. De Força Nacional, de Exército, e de outras enrolações políticas ela nem toma conhecimento.

A polícia...ah, essa ela tem na mão. A Força Nacional custa dinheiro, e o Estado do Rio de Janeiro está falido. Então o Crime a mata no cansaço. Enfrentar o Exército é moleza. O Crime, que vive uma guerra constante, é capaz de dar lições para um Exército que de guerra só conhece a teoria.

Agora, esse grupo, o da bandidagem explícita, (a implícita é outra coisa) acaba de mostrar, de forma também explícita, a força de seu poder, no Rio Grande do Sul, que exporta façanhas “para toda a terra”.

Na véspera do dia em que o governador do Estado se reuniria com o alto escalão do governo, para decidir quando depositaria míseros R$ 350,00 na conta dos servidores, a bandidagem mostrou seu poder.

Uma das facções, que dominam o sistema carcerário, expulsou 164 presos de uma das galerias do Presídio Central de Porto Alegre. Sim, expulsou-os, impedindo seu ingresso no prédio e os condenou ao relento, sem abrigo, sem condições de higiene, como animais abandonados.

E isso, por uma só razão: em represália ao assassinato de um líder, um dos reis do tráfico de drogas, que comandava o sistema carcerário de fora do presídio, livre e solto.

É claro que um governo que não sabe sequer administrar uma folha de pagamento, não tem força, não tem poder, não tem moral para se impor ao grupo que domina verdadeiramente o Estado do Rio Grande do Sul: o da bandidagem explícita.

Coisas que os bandidos resolvem sem agendas e sem comissões, o Estado do Rio Grande do Sul, a Superintendência dos Serviços Penitenciários, as Varas de Execuções Criminais, o Secretário da Justiça e Segurança e o Ministério Público não conseguem neutralizar com reuniões movidas a cafezinho e ar condicionado. Manda quem pode. Quem não tem competência, fica a ver navios, olhando para o Guaíba. Ou vai dançar na Expointer.


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

CÃOPASSO DE ESPERA

Carlos Maurício Mantiqueira*
Os amáveis leitores podem, se quiserem, tirar férias da coluna.

Vivemos uma calmaria. Os ventos só voltarão após o primeiro linchamento de algum urubu-rei ou porcão gordo.

Até lá, neca de pitibiribas.

Este pobre pensador está com ideia fixa: cães e onças.

Assim, o texto fica monótono, enfadonho, intragável.

Depois deste aviso, sinto-me liberado para usar e abusar da língua do cão.

Para mim é inCãocebível que dona Onça assista, impávida, a esculhambaCão geral, e se finja de distraída.

O canetador sorumbático só tem ministros surubáticos.

Sem tamancas, subiu no chinelo chinês. “Aqui pro ceis!”

Seu substituto eventual tem dúvida existencial: é pé de chinelo ou de chileno?

A tremebunda república está em, de bico, sinuca; não sei se é fofoca ou fufuca.

Quando alguém minha análise retruca, digo: Ainda não sentiste bafo quente na nuca?

É claro, bafo de Onça! Felina amável; atenta e respOnçável!
 *Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador
Fonte: Alerta Total