CÃOPASSO DE ESPERA
Carlos
Maurício Mantiqueira*
Os amáveis leitores podem, se quiserem, tirar férias da coluna.
Vivemos uma calmaria. Os ventos só voltarão após o primeiro
linchamento de algum urubu-rei ou porcão gordo.
Até lá, neca de pitibiribas.
Este pobre pensador está com ideia fixa: cães e onças.
Assim, o texto fica monótono, enfadonho, intragável.
Depois deste aviso, sinto-me liberado para usar e abusar da
língua do cão.
Para mim é inCãocebível que dona Onça assista, impávida, a
esculhambaCão geral, e se finja de distraída.
O canetador sorumbático só tem ministros surubáticos.
Sem tamancas, subiu no chinelo chinês. “Aqui pro ceis!”
Seu substituto eventual tem dúvida existencial: é pé de chinelo
ou de chileno?
A tremebunda república está em, de bico, sinuca; não sei se é
fofoca ou fufuca.
Quando alguém minha análise retruca, digo: Ainda não sentiste
bafo quente na nuca?
É claro, bafo de Onça! Felina amável; atenta e respOnçável!
*Carlos Maurício Mantiqueira é um livre
pensador
Fonte: Alerta Total
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