quinta-feira, 31 de agosto de 2017

CÃOPASSO DE ESPERA

Carlos Maurício Mantiqueira*
Os amáveis leitores podem, se quiserem, tirar férias da coluna.

Vivemos uma calmaria. Os ventos só voltarão após o primeiro linchamento de algum urubu-rei ou porcão gordo.

Até lá, neca de pitibiribas.

Este pobre pensador está com ideia fixa: cães e onças.

Assim, o texto fica monótono, enfadonho, intragável.

Depois deste aviso, sinto-me liberado para usar e abusar da língua do cão.

Para mim é inCãocebível que dona Onça assista, impávida, a esculhambaCão geral, e se finja de distraída.

O canetador sorumbático só tem ministros surubáticos.

Sem tamancas, subiu no chinelo chinês. “Aqui pro ceis!”

Seu substituto eventual tem dúvida existencial: é pé de chinelo ou de chileno?

A tremebunda república está em, de bico, sinuca; não sei se é fofoca ou fufuca.

Quando alguém minha análise retruca, digo: Ainda não sentiste bafo quente na nuca?

É claro, bafo de Onça! Felina amável; atenta e respOnçável!
 *Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador
Fonte: Alerta Total



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