PRIMATA GOSTA DE BANANA e SEXO
João Eichbaum
Um recente lei aprovada na província de Aceh, Ilha Sumatra, Indonésia, prevê a condenação de adúlteros, por apedrejamento, até a morte. A mesma lei estabelece uma pena de cem chibatadas para pessoas não casadas que praticarem sexo. A veadagem também não tem moleza, por força dessa lei: cem chibatadas, multa máxima de um quilo de ouro, ou prisão até cem meses.
No Brasil está em andamento uma lei que estabelece castração química para presos condenados por estupro, atentado violento ao pudor, corrupção de menores, pedofilia, etc. A chamada “castração química” consistiria na ministração de medicamentos para a redução da libido dos condenados.
Por outro lado, na televisão brasileira, os apelos à sensualidade são freqüentes, tanto em novelas como em outros programas idiotas do tipo Big Brother. Os desfiles “gays” têm cada vez mais participantes e admiradores. E ultimamente o caso daquela estudante que foi expulsa de uma universidade, porque apareceu de minissaia, causou um reboliço tal que acabou ficando o dito pelo não dito. E a “Play Boy” certamente já está de olho nela.
Assim são os primatas, os animais chamados homens, perdidos entre os apelos da natureza e os da doentia religiosidade, sempre escudados pela hipocrisia. Vão do oito ao oitenta, completamente sem rumo.
Ninguém ignora que o sexo é um dos negócios que mais rendem no mundo, depois do jogo. Nenhuma velha horrorosa faz propaganda de sapatos, vestidos, langerie, etc. Não há desfiles de velhas nas passarelas internacionais. Só mulheres atraentes aparecem nas capas das grandes revistas. De prostituição não é preciso falar: a alta prostituição para quem tem muita grana; a baixa prostituição para quem, às vezes, não tem o suficiente para sustentar uma família. Mas todo o mundo dá um jeito para atender aos apelos da natureza, porque sexo é bom e adultério só é ruim para o corneado.
Enfim, sem sexo não há vida e, sem vida, não há sexo. Uma verdade indiscutível que revela a pura animalidade de que é revestido o primata humano, o qual, nesse quesito, não é superior aos outros animais: todos necessitam de sexo.
Então, vamos combinar: a dignidade não nasce com o primata humano. Se, para construí-la, é preciso apedrejar e castrar, vamos deixar de lado essa hipocrisia de que o ser humano “tem que ser respeitado em sua dignidade”.
Deixemos de lado essa hipocrisia e admitamos que o processo da evolução plena ainda não chegou para os humanos. Ainda não deixamos de ser macacos. Ou você conhece algum político que não tenha rabo?
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Um comentário:
Ótima a sua colocação verdadeira sobre nós os primatas,que na real precisamos de sexo sem ele ficamos até com "problemas de saúde".Uma vez fui ao médico e ele me perguntou à quanto tempo não "exercitava" o sexo e na época estava com uma grande crise no meu casamento e ele afirmou que tambem a mulher precisa de sexo.Enfim a banana é ótima e o sexo é melhor ainda!!!!!!!!!!!!!!!! BJ
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