Hugo Cassel
Covardia
Essa é a acusação que faz o povo, aos mentores da candidatura José Serra. Ninguém entende a razão pela qual a oposição mantém essa posição "respeitosa e ética" frente às mentiras e aos ataques de baixaria não só da gorda afilhada de Lula como dele próprio. Os marqueteiros do PSDB encontram forte resistência de Serra em mudar o tom da campanha, botando pra fora os podres de Dilma, enquanto a candidatura vai ladeira abaixo. É de pensar se o PSDB quer perder a eleição, para depois, quando a meleca estiver estourando, aproveitar a deixa.
Dia 24 de agosto marca uma página triste da nossa história. Dia 25 de agosto é Dia do Soldado. O silêncio verde oliva nos envolve. Não houve desfile, nem parada. Pincei alguns tópicos da matéria do jornalista Rubens Alves, da Folha de São Paulo: "Mesmo o mais corajoso entre nós, só raramente tem coragem para aquilo que ele realmente conhece. Só tardiamente assumimos aquilo que sabemos. Tardiamente. Na velhice. Como estou velho, ganhei coragem. Vou dizer aquilo sobre o que me calei: O povo unido jamais será vencido. É disso que tenho medo". Em tempos passados invocava-se o nome de Deus como fundamento da ordem política. Mas Deus foi exilado e o "povo" tomou seu lugar. A democracia é o governo do povo. Não sei se foi bom negócio, pois a vontade do povo, além de pouco confiável é de uma imensa mediocridade. (o panorama político do momento confirma). O grifo é meu.
Vergonha
Esse é o sentimento que temos da situação do País. É preciso registrar, entretanto, que em 1914, Rui Barbosa já lamentava o descalabro nacional quando escreveu seu poema com esse titulo: "Tenho vergonha de mim, pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer. Sinto vergonha de mim por compactuar com a honestidade, com a verdade, e por ver este povo antes chamado de varonil, enveredar pelo caminho da desonra. De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra e ter vergonha de ser honesto!".
Emergências
A imprensa gaúcha de um modo geral comenta a situação calamitosa que vive o País em relação ao atendimento do povo na Saúde. Com o fracasso comprovado de todos os programas do governo, que desviando verbas do setor, para aplicar em doações a países "amigos" (do presidente) o panorama é trágico. Principalmente o setor de emergência dos hospitais. Poucos leitores têm oportunidade para ver de perto, como eu, o interior de uma emergência hospitalar pela madrugada. A corrida contra o tempo, a improvisação, a dedicação e a responsabilidade dos profissionais. Faço aqui o merecido elogio ao pessoal da emergência do Hospital Santa Inês, que, como se sabe, luta com grande dificuldade, mas supre com garra e amor, o que falta de estrutura. Desde as atendentes, enfermeira, enfermeiros e médicos, pelo que constatei, tratam os pacientes com carinho e atenção e não como "mais um paciente". Merecem ajuda. No Postão da 1500 a coisa muda.
Lulices
"Um número baixo de votantes é uma indicação de que "menas pessoas estão a votar". (elementar meu caro Watson). "Quem dá o caráter de uma pessoa é a mãe e não o pai" (a julgar pelo caráter dele, a dona Lindu, a que "nasceu analfabeta" fracassou).
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
OS DEUSES DE TOGA
João Eichbaum
Sabe o Olimpo?
Para quem não sabe, o Olimpo é a morada dos deuses, a habitação das entidades divinas. Lá não entra qualquer um, não é lugar destinado para os pobres mortais, esses anônimos que habitam na planície, compondo a massa, a patuléia, essa coisa amorfa chamada povo.
Por incrível que pareça, temos também Olimpo na terra, nessa terra de palmeiras onde cantam o sabiá, a Roberta Miranda, o Chitãosinho e o Xororó, e outros de estirpe melhor ou pior, nessa terrinha de futebol, de carnaval, de políticos safados (com perdão pelo pleonasmo) e de mulatas bundudas.
Fica lá em Brasília o nosso Olimpo. E os deuses que nele habitam, saudados com mesuras e reverências por onde passam, são chamados de ministros, pelos bacharéis letrados e iletrados do país. Falo dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Não, não estou brincando. Estou apenas mostrando o paraíso que a omissão, a indolência e a ignorância do povo criou, elegendo políticos sem culhão, que permitem esse estado de coisas.
Não há ninguém acima deles. A palavra deles, prolixa, rebuscada, gongórica, é a última, é a decisiva, e eles se têm por luminosos e luminares, se deleitam com a própria sabedoria, embora até hoje não tenham descoberto qual é o obstáculo que os impede de dizer o óbvio, sem precisar de tantas laudas.
A redoma de vidro na qual eles vivem, nada tem a ver com a vida dos brasileiros. A serviço deles, que são apenas onze, estão nada menos do que 1.135 servidores concursados, 1.250 terceirizados e 176 estagiários. “ A frota tem 70 veículos, que gastam 35 mil de combustível e rodam cerca de 13 mil quilômetros por mês” – informa a revista Piauí, do mês de agosto.
Trabalhar? O que qué isso? Isso lá é coisa de deuses?
Para descanso da companhia, nas segundas e sextas feiras não há sessões. Sobram apenas três dias na semana para que eles apareçam, vestidos de toga por cima das cuecas e das calcinhas, para ler, com voz pastosa e linear, sem abdicar de uma generosa pausa para lanches, os votos que seus assessores elaboram.
Assim mesmo, nesses três dias, ninguém lhes cobra faltas: eles viajam pelo país e pelo exterior, aproveitando seus passaportes diplomáticos, dando umas de mestres e doutores, senhores que sabem de tudo, participando de seminários, dando conferências. No final do mês recebem os polpudos vencimentos integralmente, sem descontos pelos dias viajados e quiçá acrescidos de diárias.
O que é que vocês queriam? Que os deuses trabalhassem como vocês e fossem de madrugada para a fila do SUS?
Aqui, ó, meus caros. Quem tem que trabalhar somos nós, para lhes sustentar a divindade. Ou vocês acham que uma vida com tanta pompa e tantas circunstâncias não é própria dos deuses?
João Eichbaum
Sabe o Olimpo?
Para quem não sabe, o Olimpo é a morada dos deuses, a habitação das entidades divinas. Lá não entra qualquer um, não é lugar destinado para os pobres mortais, esses anônimos que habitam na planície, compondo a massa, a patuléia, essa coisa amorfa chamada povo.
Por incrível que pareça, temos também Olimpo na terra, nessa terra de palmeiras onde cantam o sabiá, a Roberta Miranda, o Chitãosinho e o Xororó, e outros de estirpe melhor ou pior, nessa terrinha de futebol, de carnaval, de políticos safados (com perdão pelo pleonasmo) e de mulatas bundudas.
Fica lá em Brasília o nosso Olimpo. E os deuses que nele habitam, saudados com mesuras e reverências por onde passam, são chamados de ministros, pelos bacharéis letrados e iletrados do país. Falo dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Não, não estou brincando. Estou apenas mostrando o paraíso que a omissão, a indolência e a ignorância do povo criou, elegendo políticos sem culhão, que permitem esse estado de coisas.
Não há ninguém acima deles. A palavra deles, prolixa, rebuscada, gongórica, é a última, é a decisiva, e eles se têm por luminosos e luminares, se deleitam com a própria sabedoria, embora até hoje não tenham descoberto qual é o obstáculo que os impede de dizer o óbvio, sem precisar de tantas laudas.
A redoma de vidro na qual eles vivem, nada tem a ver com a vida dos brasileiros. A serviço deles, que são apenas onze, estão nada menos do que 1.135 servidores concursados, 1.250 terceirizados e 176 estagiários. “ A frota tem 70 veículos, que gastam 35 mil de combustível e rodam cerca de 13 mil quilômetros por mês” – informa a revista Piauí, do mês de agosto.
Trabalhar? O que qué isso? Isso lá é coisa de deuses?
Para descanso da companhia, nas segundas e sextas feiras não há sessões. Sobram apenas três dias na semana para que eles apareçam, vestidos de toga por cima das cuecas e das calcinhas, para ler, com voz pastosa e linear, sem abdicar de uma generosa pausa para lanches, os votos que seus assessores elaboram.
Assim mesmo, nesses três dias, ninguém lhes cobra faltas: eles viajam pelo país e pelo exterior, aproveitando seus passaportes diplomáticos, dando umas de mestres e doutores, senhores que sabem de tudo, participando de seminários, dando conferências. No final do mês recebem os polpudos vencimentos integralmente, sem descontos pelos dias viajados e quiçá acrescidos de diárias.
O que é que vocês queriam? Que os deuses trabalhassem como vocês e fossem de madrugada para a fila do SUS?
Aqui, ó, meus caros. Quem tem que trabalhar somos nós, para lhes sustentar a divindade. Ou vocês acham que uma vida com tanta pompa e tantas circunstâncias não é própria dos deuses?
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
COM A PALAVRA, JANER CRISTALDO
QUANTO À MORTE,BEM-VINDA SEJA!
A questão muçulmana na Europa me preocupa muito mais que o avanço do petismo no Brasil. A candidata terrorista não-penitente, ao que tudo indica, levará suas fichas no primeiro turno. Será o sepultamento político de Serra. Mas o tucano fez por merecer. O PSDB entrou com dez representações contra a presença de Lula na propaganda da Dilma e Serra põe Lula em sua campanha. Pode? Com oposição assim, o governo não precisa de base aliada. Triste é constatar que teremos saudades do Lula. Jamais imaginei que chegaríamos a tal ponto.
Mas isto pouco me preocupa. Desde a eleição do Supremo Apedeuta, deixei de apostar em meu país. Com sua reeleição, perdi toda e qualquer esperança no dias futuros. Que os brasileiros sigam os rumos que elegeram. Não são os meus. Faz vinte anos que não voto e, pelo que intuo, não votarei em ninguém mais pelo resto de meus dias. Não há como optar pelo melhor candidato no Brasil. Optamos sempre pelo menos pior. A este, não darei meu voto.
Quanto à Europa, me preocupo. É nosso berço espiritual, ao contrário do que possam pretender certos movimentos politicamente corretos. Nossa cultura, nossas instituições, não são originárias da África negra ou árabe, mas do velho continente. Tudo que de valor temos vem da França, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Alemanha, e não de Ruanda, Uganda ou Nigéria. Muito menos do Kwait, Iêmen ou Arábia Saudita. Somos tributários do Ocidente, com todas suas virtudes e males. Oriente, para nós, é anecúmeno.Tenho recebido não poucos mails sobre meus artigos comentando a rendição da Europa ao Islã. Em geral, de brasileiras que vivem ou viveram na Europa e amam mais a Europa que os europeus. Estes, já se renderam. Nós, que não temos compromissos com o politicamente correto, ainda não. Me escreve uma leitora:“Janer, ouvi dizer de uma cidade no norte da Itália, se não me engano na região da Lombardia, onde a maioria já seria muçulmana: açougues especiais, lojas femininas de burkas e etc, feriados, o dia a dia, estaria tudo dominado - estou agora em duvida se o prefeito também é muçulmano. Charles Martel deve estar se revirando no tumulo. Até hoje o Islã tem um nome específico para a derrota deles, à época, mas agora estão conseguindo a revanche. Eles não vão desistir de conquistar- finalmente!- a Europa. Sem qualquer resistência”.
Charles Martel, para quem não sabe, foi quem venceu a batalha de Poitiers, em 732, que salvou a Europa do expansionismo muçulmano, que já havia conquistado a Península Ibérica. Desde de então não houve mais invasões muçulmanas nos territórios francos, e a vitória de Martel é considerada decisiva para a história mundial na medida em que preservou a Europa ocidental da islamização. Hoje, a Europa está sendo islamizada sem o recurso às armas, mas graças à quinta coluna dos defensores da imigração e dos tais de direitos humanos. Os antigos marxistas não conseguiram destruir a Europa e seus valores com o comunismo, agora pretendem destruí-la com o Islã. O europeu médio abomina os árabes. São as minorias ativistas de esquerda - que estão muito bem postadas na Igreja, imprensa, governo, partidos e instituições - que fazem a defesa histérica dos cabeças-de-toalha.Em Malmö, na Suécia, a polícia já perdeu o controle da cidade para os muçulmanos. Há anos, os suecos estão fugindo de lá. Penso que, mais um meio século, no máximo um, a Europa estará majoritariamente islamizada. É triste. Fico contente em saber que não estarei aqui para ver isso.
Continua a leitora: “Lembrei-me aqui do Roger Garaudy, muito lido nos idos de 60/70, marxista ferrenho, depois teria virado cristão (?) e depois, segundo li, acabou muçulmano (!). Estranho, não? Foi bem na época em que a URSS começou a investir no Oriente Médio, financiando o posteriormente miliardário Arafat, e tudo que veio junto e está aí até hoje. Teria o Garaudy colocado aí sua pedrinha, neste muro de enganos? Sempre achei estranha aquela trajetória, eu o conheci pessoalmente e ele era um sujeito esquivo, olhar oblíquo, parecia uma pessoa murada”.
Também li o Garaudy nos anos 60. Acho que foi em sua fase cristã, As Perspectivas do Homem. É mais um desses pensadores confusos, em eterna busca de fé. No catolicismo romano estão as raízes do comunismo. As travessias de fronteira são mais comuns do que imaginamos. Não por acaso, o comunismo se instaura no poder na Rússia, um dos bastiões do catolicismo no século XIX. Não por acaso, os partidos comunistas mais fortes da Europa vicejaram na Itália e França católicas. Em Porto Alegre, conheci de perto um desses intelectuais que fizeram este percurso. Chamava-se Jeferson Barros. Começou católico, virou marxista e acabou seus dias observando o ramadã e virando o traseiro para a lua na hora das preces.
Concluí a leitora: “Enfim, não estarei aí para assistir ao desmoronamento de nossa civilização”. Eu também não. É o único consolo que encontro na morte. Não quero ver em mãos de bárbaros aquela geografia que tanto adoro.
A questão muçulmana na Europa me preocupa muito mais que o avanço do petismo no Brasil. A candidata terrorista não-penitente, ao que tudo indica, levará suas fichas no primeiro turno. Será o sepultamento político de Serra. Mas o tucano fez por merecer. O PSDB entrou com dez representações contra a presença de Lula na propaganda da Dilma e Serra põe Lula em sua campanha. Pode? Com oposição assim, o governo não precisa de base aliada. Triste é constatar que teremos saudades do Lula. Jamais imaginei que chegaríamos a tal ponto.
Mas isto pouco me preocupa. Desde a eleição do Supremo Apedeuta, deixei de apostar em meu país. Com sua reeleição, perdi toda e qualquer esperança no dias futuros. Que os brasileiros sigam os rumos que elegeram. Não são os meus. Faz vinte anos que não voto e, pelo que intuo, não votarei em ninguém mais pelo resto de meus dias. Não há como optar pelo melhor candidato no Brasil. Optamos sempre pelo menos pior. A este, não darei meu voto.
Quanto à Europa, me preocupo. É nosso berço espiritual, ao contrário do que possam pretender certos movimentos politicamente corretos. Nossa cultura, nossas instituições, não são originárias da África negra ou árabe, mas do velho continente. Tudo que de valor temos vem da França, Espanha, Portugal, Inglaterra, Itália, Alemanha, e não de Ruanda, Uganda ou Nigéria. Muito menos do Kwait, Iêmen ou Arábia Saudita. Somos tributários do Ocidente, com todas suas virtudes e males. Oriente, para nós, é anecúmeno.Tenho recebido não poucos mails sobre meus artigos comentando a rendição da Europa ao Islã. Em geral, de brasileiras que vivem ou viveram na Europa e amam mais a Europa que os europeus. Estes, já se renderam. Nós, que não temos compromissos com o politicamente correto, ainda não. Me escreve uma leitora:“Janer, ouvi dizer de uma cidade no norte da Itália, se não me engano na região da Lombardia, onde a maioria já seria muçulmana: açougues especiais, lojas femininas de burkas e etc, feriados, o dia a dia, estaria tudo dominado - estou agora em duvida se o prefeito também é muçulmano. Charles Martel deve estar se revirando no tumulo. Até hoje o Islã tem um nome específico para a derrota deles, à época, mas agora estão conseguindo a revanche. Eles não vão desistir de conquistar- finalmente!- a Europa. Sem qualquer resistência”.
Charles Martel, para quem não sabe, foi quem venceu a batalha de Poitiers, em 732, que salvou a Europa do expansionismo muçulmano, que já havia conquistado a Península Ibérica. Desde de então não houve mais invasões muçulmanas nos territórios francos, e a vitória de Martel é considerada decisiva para a história mundial na medida em que preservou a Europa ocidental da islamização. Hoje, a Europa está sendo islamizada sem o recurso às armas, mas graças à quinta coluna dos defensores da imigração e dos tais de direitos humanos. Os antigos marxistas não conseguiram destruir a Europa e seus valores com o comunismo, agora pretendem destruí-la com o Islã. O europeu médio abomina os árabes. São as minorias ativistas de esquerda - que estão muito bem postadas na Igreja, imprensa, governo, partidos e instituições - que fazem a defesa histérica dos cabeças-de-toalha.Em Malmö, na Suécia, a polícia já perdeu o controle da cidade para os muçulmanos. Há anos, os suecos estão fugindo de lá. Penso que, mais um meio século, no máximo um, a Europa estará majoritariamente islamizada. É triste. Fico contente em saber que não estarei aqui para ver isso.
Continua a leitora: “Lembrei-me aqui do Roger Garaudy, muito lido nos idos de 60/70, marxista ferrenho, depois teria virado cristão (?) e depois, segundo li, acabou muçulmano (!). Estranho, não? Foi bem na época em que a URSS começou a investir no Oriente Médio, financiando o posteriormente miliardário Arafat, e tudo que veio junto e está aí até hoje. Teria o Garaudy colocado aí sua pedrinha, neste muro de enganos? Sempre achei estranha aquela trajetória, eu o conheci pessoalmente e ele era um sujeito esquivo, olhar oblíquo, parecia uma pessoa murada”.
Também li o Garaudy nos anos 60. Acho que foi em sua fase cristã, As Perspectivas do Homem. É mais um desses pensadores confusos, em eterna busca de fé. No catolicismo romano estão as raízes do comunismo. As travessias de fronteira são mais comuns do que imaginamos. Não por acaso, o comunismo se instaura no poder na Rússia, um dos bastiões do catolicismo no século XIX. Não por acaso, os partidos comunistas mais fortes da Europa vicejaram na Itália e França católicas. Em Porto Alegre, conheci de perto um desses intelectuais que fizeram este percurso. Chamava-se Jeferson Barros. Começou católico, virou marxista e acabou seus dias observando o ramadã e virando o traseiro para a lua na hora das preces.
Concluí a leitora: “Enfim, não estarei aí para assistir ao desmoronamento de nossa civilização”. Eu também não. É o único consolo que encontro na morte. Não quero ver em mãos de bárbaros aquela geografia que tanto adoro.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
UM BOM LUGAR PARA SE COCHILAR
João Eichbaum
“O primeiro bocejo foi do ministro José Antônio Dias Toffoli. Com as mãos em concha, sobre a boca. Depois foi Gilmar Mendes, com a proteção de uma das mãos, e por três vezes em menos de dez minutos. Marco Aurélio Mello o seguiu, com dois bocejos. Eles escutavam Ellen Gracie ler um relatório. A voz da ministra tem um tom agradável, mas sem modulação. Em plenário, à exceção de poucas frases curtas sobre questões pontuais, a ministra nunca fala, só lê. E sempre de maneira monocórdica”.
O texto não é meu, não. É de Luiz Makloue Carvalho, de grande cepa - como não poderia deixar de ser, com esse sobrenome - publicado na edição de agosto da revista Piauí, sob o título Data Venia, o Supremo.
Com rara felicidade, Luiz Makloue Carvalho descreve as cenas tristemente pitorescas de um julgamento no Supremo Tribunal Federal, começando, como vocês viram, pelos bocejos, gerados pelo aborrecível relatório da senhora Ellen Gracie, e terminando com uma conclusão infantil e descomprometida.
Tratava-se do julgamento de dois políticos, cujos crimes prescreveriam no dia seguinte ao daquela soporífera sessão. Com um empate em 5 a 5, decidiram suspender o julgamento, à espera do voto inútil do ministro Eros Grau, que estava viajando. Viajando às custas de quem, não se sabe. Viajando para qual finalidade, também não se sabe. E, voltando da viagem, votou, confirmando a inutilidade de sua presença. Seu voto valeu nada, como todo mundo sabia, e soou como um deboche para com os contribuintes que lhes pagam os altos salários. Os crimes já estavam prescritos, porque esperavam julgamento desde 2007.
É assim que funciona a justiça, com primatas vestidos de toga: à custa de bocejos e vozes sonolentas, lendo em tom modorrento votos e relatórios escritos por estagiários. Nem a glória de ser ministro, nem os altos salários, nem as mordomias livram os primatas bípedes das necessidades primárias: o sono, o bocejo e outras manifestações fisiológicas menos edificantes, que deixo de mencionar, para não estragar a digestão de vocês.
Eles não são melhores que ninguém, por mais que imaginem sê-lo, por mais que os empanturre a glória de ser ministro do Supremo. A única vantagem é que podem cochilar ou dormir e soltar puns debaixo da toga, durante o marasmo das sessões de julgamento, às nossas custas, enquanto batalhamos pelo pão nosso de cada dia, e enquanto perdem o sono aqueles que esperam pela sonolenta justiça deles.
João Eichbaum
“O primeiro bocejo foi do ministro José Antônio Dias Toffoli. Com as mãos em concha, sobre a boca. Depois foi Gilmar Mendes, com a proteção de uma das mãos, e por três vezes em menos de dez minutos. Marco Aurélio Mello o seguiu, com dois bocejos. Eles escutavam Ellen Gracie ler um relatório. A voz da ministra tem um tom agradável, mas sem modulação. Em plenário, à exceção de poucas frases curtas sobre questões pontuais, a ministra nunca fala, só lê. E sempre de maneira monocórdica”.
O texto não é meu, não. É de Luiz Makloue Carvalho, de grande cepa - como não poderia deixar de ser, com esse sobrenome - publicado na edição de agosto da revista Piauí, sob o título Data Venia, o Supremo.
Com rara felicidade, Luiz Makloue Carvalho descreve as cenas tristemente pitorescas de um julgamento no Supremo Tribunal Federal, começando, como vocês viram, pelos bocejos, gerados pelo aborrecível relatório da senhora Ellen Gracie, e terminando com uma conclusão infantil e descomprometida.
Tratava-se do julgamento de dois políticos, cujos crimes prescreveriam no dia seguinte ao daquela soporífera sessão. Com um empate em 5 a 5, decidiram suspender o julgamento, à espera do voto inútil do ministro Eros Grau, que estava viajando. Viajando às custas de quem, não se sabe. Viajando para qual finalidade, também não se sabe. E, voltando da viagem, votou, confirmando a inutilidade de sua presença. Seu voto valeu nada, como todo mundo sabia, e soou como um deboche para com os contribuintes que lhes pagam os altos salários. Os crimes já estavam prescritos, porque esperavam julgamento desde 2007.
É assim que funciona a justiça, com primatas vestidos de toga: à custa de bocejos e vozes sonolentas, lendo em tom modorrento votos e relatórios escritos por estagiários. Nem a glória de ser ministro, nem os altos salários, nem as mordomias livram os primatas bípedes das necessidades primárias: o sono, o bocejo e outras manifestações fisiológicas menos edificantes, que deixo de mencionar, para não estragar a digestão de vocês.
Eles não são melhores que ninguém, por mais que imaginem sê-lo, por mais que os empanturre a glória de ser ministro do Supremo. A única vantagem é que podem cochilar ou dormir e soltar puns debaixo da toga, durante o marasmo das sessões de julgamento, às nossas custas, enquanto batalhamos pelo pão nosso de cada dia, e enquanto perdem o sono aqueles que esperam pela sonolenta justiça deles.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
CRÔNICAS PERDIDAS
DELICADEZAS
Paulo Wainberg
Vais me desculpar, mas Jeová andou mal quando editou o décimo mandamento. Do alto de sua divina sei lá o quê, não levou em conta a complexidade mental de sua criatura, dando à ordem uma redação, no mínimo, confusa e difusa: NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO PRÓXIMO.
É um mandamento subjetivo, como é que faz para não cobiçar?
Você chega no vernissage e encontra o Haroldo e a Clarinha, ela uma graça, com um vestido que realça sua beleza e sensualidade. Você olha para ela e, para não desobedecer, pensa com força: Não posso cobiçar a mulher do Haroldo, não posso cobiçar a mulher do Haroldo!
Porém, cobiça. E como cobiça.
E como ficam os gays?
Se for homem, jamais cobiçara a mulher do próximo, mas está totalmente liberado para cobiçar o marido da próxima. Ou o namorado do próximo.
Se for mulher, bem, aí não poderá cobiçar a mulher do próximo, mas cobiçará, sem desobedecer à divina ordem, a mulher da próxima.
A imprecisão genérica do décimo mandamento me faz considerar que foi uma ordem meio assim, de última hora., apenas para fechar o número redondo: dez.
Porque, olhando bem, os outros mandamentos são pétreos, perfunctórios, diretos, não dão margem a dúvidas: Não matarás, não prestarás falso testemunho, não usarás Meu Nome em vão e assim por diante.
Não requerem uma Torá ou cabala a interpretar o desígnio divino.
O último, entretanto, além de ser improvável, nos torna a todos desobedientes, portanto pecadores, portanto indignos das graças celestiais.
Afirmo, sem medo de errar, que aquele que jamais cobiçou a mulher do próximo é um grande mentiroso.
Eu, fora!
Xxxxx
Resolvei matar dois coelhos com uma só cajadada, mas não consegui. Matava um e o outro escapava.
Depois de muito tentar, optei, e passei a matar um coelho com duas cajadadas. Na primeira, tonteava o bicho. Na segunda, terminava o serviço.
Me dei bem e fui feliz.
Xxxxx
Rubem Alves, numa magistral crônica que me enviaram, tem uma frase lapidar, tumular e cavalar: “O indivíduo é um ser moral. O povo é amoral.”
Cosa de loco essa sacada!
Cada um fica horrorizado diante da barbárie.
O povo vibra e se entusiasma com a barbárie.
Pergunte ao dono do banco, no velho oeste, o que ele acha do linchamento. Vai ouvir que é um horror, uma desumanidade, uma barbárie.
No dia seguinte o povo, ele no meio, ulula diante do enforcamento do bandidão.
Qualquer citoien de Paris deplorava a guilhotina.
Milhares assistiram e vibraram com a decapitação de Maria Antonieta e Louis XVI, Marat, Danton e Robespierre.
Qualquer brasileiro pensa que será terrível, se a Dilma ganhar a eleição.
O povo brasileiro vai votar maciçamente nela.
Sptetaculum.
Xxxxx
Se a grama do jardim do vizinho é mais verde do que a minha, a grama do meu jardim é mais verde do que a dele.
É tudo uma questão de ângulo, se ele é meu vizinho eu sou vizinho dele.
Conclusão 1: Todas as gramas são verdes.
Conclusão 2: Nenhuma grama é verde.
Conclusão 3: Mude-se para uma casa onde o vizinho não tem jardim.
Xxxxx
Não há paixão sem ciúmes, não há ciúmes sem ódio, não há ódio sem paixão, não há paixão sem ódio.
Paulo Wainberg
Vais me desculpar, mas Jeová andou mal quando editou o décimo mandamento. Do alto de sua divina sei lá o quê, não levou em conta a complexidade mental de sua criatura, dando à ordem uma redação, no mínimo, confusa e difusa: NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO PRÓXIMO.
É um mandamento subjetivo, como é que faz para não cobiçar?
Você chega no vernissage e encontra o Haroldo e a Clarinha, ela uma graça, com um vestido que realça sua beleza e sensualidade. Você olha para ela e, para não desobedecer, pensa com força: Não posso cobiçar a mulher do Haroldo, não posso cobiçar a mulher do Haroldo!
Porém, cobiça. E como cobiça.
E como ficam os gays?
Se for homem, jamais cobiçara a mulher do próximo, mas está totalmente liberado para cobiçar o marido da próxima. Ou o namorado do próximo.
Se for mulher, bem, aí não poderá cobiçar a mulher do próximo, mas cobiçará, sem desobedecer à divina ordem, a mulher da próxima.
A imprecisão genérica do décimo mandamento me faz considerar que foi uma ordem meio assim, de última hora., apenas para fechar o número redondo: dez.
Porque, olhando bem, os outros mandamentos são pétreos, perfunctórios, diretos, não dão margem a dúvidas: Não matarás, não prestarás falso testemunho, não usarás Meu Nome em vão e assim por diante.
Não requerem uma Torá ou cabala a interpretar o desígnio divino.
O último, entretanto, além de ser improvável, nos torna a todos desobedientes, portanto pecadores, portanto indignos das graças celestiais.
Afirmo, sem medo de errar, que aquele que jamais cobiçou a mulher do próximo é um grande mentiroso.
Eu, fora!
Xxxxx
Resolvei matar dois coelhos com uma só cajadada, mas não consegui. Matava um e o outro escapava.
Depois de muito tentar, optei, e passei a matar um coelho com duas cajadadas. Na primeira, tonteava o bicho. Na segunda, terminava o serviço.
Me dei bem e fui feliz.
Xxxxx
Rubem Alves, numa magistral crônica que me enviaram, tem uma frase lapidar, tumular e cavalar: “O indivíduo é um ser moral. O povo é amoral.”
Cosa de loco essa sacada!
Cada um fica horrorizado diante da barbárie.
O povo vibra e se entusiasma com a barbárie.
Pergunte ao dono do banco, no velho oeste, o que ele acha do linchamento. Vai ouvir que é um horror, uma desumanidade, uma barbárie.
No dia seguinte o povo, ele no meio, ulula diante do enforcamento do bandidão.
Qualquer citoien de Paris deplorava a guilhotina.
Milhares assistiram e vibraram com a decapitação de Maria Antonieta e Louis XVI, Marat, Danton e Robespierre.
Qualquer brasileiro pensa que será terrível, se a Dilma ganhar a eleição.
O povo brasileiro vai votar maciçamente nela.
Sptetaculum.
Xxxxx
Se a grama do jardim do vizinho é mais verde do que a minha, a grama do meu jardim é mais verde do que a dele.
É tudo uma questão de ângulo, se ele é meu vizinho eu sou vizinho dele.
Conclusão 1: Todas as gramas são verdes.
Conclusão 2: Nenhuma grama é verde.
Conclusão 3: Mude-se para uma casa onde o vizinho não tem jardim.
Xxxxx
Não há paixão sem ciúmes, não há ciúmes sem ódio, não há ódio sem paixão, não há paixão sem ódio.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
COM A PALAVRA, JANER CRISTALDO
ISLAMISMO E ESQUERDAS (II)
Não admira que Winston Churchill tenha chamado o livro de Hitler, Minha Luta, “o novo Alcorão da fé e da guerra, intumescido, loquaz, disforme e grávido de sua mensagem”. Como vocês sabem, Churchill fez essa comparação entre o Alcorão e Minha Luta em seu livro “A Segunda Guerra Mundial”, uma obra-prima, pela qual recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. A comparação de Churchill entre o Alcorão e Minha Luta é absolutamente correta. A base do Alcorão é o apelo à jihad. Jihad significa muitas coisas e é o termo arábico para “luta”, como no livro de Hitler. Jihad e luta significam exatamente a mesma coisa.
Islã significa submissão, não há qualquer equívoco quanto à sua meta. Fato. A questão é saber se nós, na Europa, e vocês, na Grã-Bretanha, com o nosso passado glorioso, iremos nos submeter ou defender nosso patrimônio.Vemos que o Islã está, literalmente, decolando no Ocidente. A Europa está sendo islamizada rapidamente. Muitas cidades européias possuem enormes concentrações de muçulmanos. Paris, Amsterdã, Bruxelas e Berlim são apenas alguns exemplos. Em algumas partes dessas cidades, regulamentos islâmicos já estão sendo aplicados. Os direitos das mulheres estão sendo destruídos: burca, lenços de cabeça, poligamia, mutilação genital feminina, assassinatos por honra. Mulheres precisam atender classes separadas de natação, não podem dar sequer um aperto de mão. Em muitas cidades européias já há um apartheid. Judeus, em um número cada vez maior, estão deixando a Europa.
Como vocês todos sabem muito melhor do que eu, a imigração em massa e a islamização têm crescido rapidamente no seu país. Há uma enorme pressão sobre a sociedade britânica. Olhe o que está acontecendo, por exemplo, em Birmingham, Leeds, Bradford e aqui mesmo em Londres. Políticos britânicos esqueceram Winston Churchill e decidiram tomar o caminho de menor resistência. Eles simplesmente desistiram, abrindo o caminho para o Islã.
No ano passado, o meu partido pediu ao governo holandês que fizesse uma análise do custo-benefício da imigração em massa, mas o governo se recusou a nos dar uma resposta. Por quê? Porque eles têm medo da verdade. Os sinais não são encorajadores. Uma revista holandesa semanal - Elsevier - calculou os custos da imigração e descobriu um número superior a 200 bilhões de Euros. Só no ano passado, foi calculado um montante de 13 bilhões de Euros. Mais cálculos foram feitos na Europa: segundo o banco nacional da Dinamarca, cada imigrante proveniente de um país islâmico está custando ao Estado mais de 300 mil Euros. Você vê o mesmo acontecendo na Noruega e na França. A conclusão é a seguinte: a Europa está ficando está mais empobrecida a cada dia que passa. Mais pobres graças à imigração em massa. Mais pobres graças à demografia. E os esquerdistas estão entusiasmados.
Não sei se é verdade, mas li em vários jornais britânicos que os trabalhistas (Labour) abriram as portas da imigração em massa, uma política deliberada de alteração da estrutura social do Reino Unido. Andrew Neather, um ex-conselheiro do governo, responsável pela redação dos discursos de Tony Blair e Jack Straw, disse que o objetivo da estratégia dos trabalhistas em matéria de imigração era, aqui vai a citação, “esfregar no nariz da Direita a diversidade cultural e tornar seus argumentos desatualizados”. Se for verdade, trata-se de uma atitude sintomática da esquerda.
Não admira que Winston Churchill tenha chamado o livro de Hitler, Minha Luta, “o novo Alcorão da fé e da guerra, intumescido, loquaz, disforme e grávido de sua mensagem”. Como vocês sabem, Churchill fez essa comparação entre o Alcorão e Minha Luta em seu livro “A Segunda Guerra Mundial”, uma obra-prima, pela qual recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. A comparação de Churchill entre o Alcorão e Minha Luta é absolutamente correta. A base do Alcorão é o apelo à jihad. Jihad significa muitas coisas e é o termo arábico para “luta”, como no livro de Hitler. Jihad e luta significam exatamente a mesma coisa.
Islã significa submissão, não há qualquer equívoco quanto à sua meta. Fato. A questão é saber se nós, na Europa, e vocês, na Grã-Bretanha, com o nosso passado glorioso, iremos nos submeter ou defender nosso patrimônio.Vemos que o Islã está, literalmente, decolando no Ocidente. A Europa está sendo islamizada rapidamente. Muitas cidades européias possuem enormes concentrações de muçulmanos. Paris, Amsterdã, Bruxelas e Berlim são apenas alguns exemplos. Em algumas partes dessas cidades, regulamentos islâmicos já estão sendo aplicados. Os direitos das mulheres estão sendo destruídos: burca, lenços de cabeça, poligamia, mutilação genital feminina, assassinatos por honra. Mulheres precisam atender classes separadas de natação, não podem dar sequer um aperto de mão. Em muitas cidades européias já há um apartheid. Judeus, em um número cada vez maior, estão deixando a Europa.
Como vocês todos sabem muito melhor do que eu, a imigração em massa e a islamização têm crescido rapidamente no seu país. Há uma enorme pressão sobre a sociedade britânica. Olhe o que está acontecendo, por exemplo, em Birmingham, Leeds, Bradford e aqui mesmo em Londres. Políticos britânicos esqueceram Winston Churchill e decidiram tomar o caminho de menor resistência. Eles simplesmente desistiram, abrindo o caminho para o Islã.
No ano passado, o meu partido pediu ao governo holandês que fizesse uma análise do custo-benefício da imigração em massa, mas o governo se recusou a nos dar uma resposta. Por quê? Porque eles têm medo da verdade. Os sinais não são encorajadores. Uma revista holandesa semanal - Elsevier - calculou os custos da imigração e descobriu um número superior a 200 bilhões de Euros. Só no ano passado, foi calculado um montante de 13 bilhões de Euros. Mais cálculos foram feitos na Europa: segundo o banco nacional da Dinamarca, cada imigrante proveniente de um país islâmico está custando ao Estado mais de 300 mil Euros. Você vê o mesmo acontecendo na Noruega e na França. A conclusão é a seguinte: a Europa está ficando está mais empobrecida a cada dia que passa. Mais pobres graças à imigração em massa. Mais pobres graças à demografia. E os esquerdistas estão entusiasmados.
Não sei se é verdade, mas li em vários jornais britânicos que os trabalhistas (Labour) abriram as portas da imigração em massa, uma política deliberada de alteração da estrutura social do Reino Unido. Andrew Neather, um ex-conselheiro do governo, responsável pela redação dos discursos de Tony Blair e Jack Straw, disse que o objetivo da estratégia dos trabalhistas em matéria de imigração era, aqui vai a citação, “esfregar no nariz da Direita a diversidade cultural e tornar seus argumentos desatualizados”. Se for verdade, trata-se de uma atitude sintomática da esquerda.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
UMA CADEIRA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
João Eichbaum
“Quem é indicado para refocilar-se na cadeira de Ministro do Supremo Tribunal Federal não corre o risco da reprovação, porque a serviço de seus objetivos foram colocados todos os meios, de cuja idoneidade ninguém até hoje se ocupou. Nem atestado de bons antecedentes se exige”.
Essas palavras as diz J. Quercus, no livro “A JUSTIÇA NO BANCO DOS RÉUS”, publicado em 2.004.
Pois, em sua edição desta semana, a Veja informa sobre uma disputa entre Dilma e Lula para a indicação de seus candidatos a uma vaga no dito Supremo. O candidato da Dilma é um tal de José Eduardo Cardozo, cujo currículo diz tudo: é o atual secretário geral do PT, ou seja, um homem – como eles gostam de dizer – de militância política. E não é qualquer “militância” não. Militância no PT é religião. As únicas verdades do mundo estão concentradas no PT, a ideologia política do PT é dogma, ninguém discute.
O candidato do Lula é Asfor Rocha, atualmente ministro do Superior Tribunal de Justiça, do qual foi presidente. Asfor é um cara que aceita carona em jatinhos de empresários que têm questões a resolver no STJ. Um deles é Alexandre Grendene. Asfor usava o jatinho do seu amigo Alexandre para”fazer suas apostas em um cassino em Punta de Leste, no Uruguay”, diz a matéria da Veja.
Para ilustrar a biografia do candidato, revela a revista que “entre o início de 2009 e a semana passada”, ele “decidiu em nove processos em favor de Grendene S/A”.
Amigo de Carlos Jereissati, dono da OI, Asfor usou o jatinho do empresário para ir ao casamento do dito amigo.
“No casamento de seu filho, Caio Rocha – continua a Veja – Asfor convidou colegas de tribunal, ministros de Estado e parlamentares. Os convidados ficaram acomodados no hotel Gran Marquise, o melhor de Fortaleza. A hospedagem foi cortesia da construtora Marquise, que está sendo investigada por irregularidades na licitação das obras de reforma do Estádio do Castelão para a Copa de 2.014”.
O filho desse Asfor é um advogado que tem mais de vinte mil processos em vários tribunais, dos quais 2.261 no tribunal onde atua pai. Com um acréscimo: o rapaz é advogado da OI.
Esse é o currículo dos candidatos ao Supremo, meus amigos. Então, no meio de gente com tais títulos, que surpresa pode haver na atitude daquele ministro que deixou treze mil processos parados, pediu licença para tratamento de saúde e foi tratá-la nos bares com os amigos?
E você que espera há anos pela solução do seu problema na justiça, ainda acredita nela, ainda acredita em imparcialidade, isenção, honra, direito? Acredita que as causas patrocinadas pelo filho do ministro têm o mesmo tratamento que a justiça dispensa à sua causa?
Caia na real, meu velho: o povo não passa de mero figurante, menos do que um zero à esquerda, nesse filme de fantasia chamado “Democracia”, no qual os idiotas escolhem, direta ou indiretamente, os espertalhões que os vão explorar e os mandar para a cadeia.
João Eichbaum
“Quem é indicado para refocilar-se na cadeira de Ministro do Supremo Tribunal Federal não corre o risco da reprovação, porque a serviço de seus objetivos foram colocados todos os meios, de cuja idoneidade ninguém até hoje se ocupou. Nem atestado de bons antecedentes se exige”.
Essas palavras as diz J. Quercus, no livro “A JUSTIÇA NO BANCO DOS RÉUS”, publicado em 2.004.
Pois, em sua edição desta semana, a Veja informa sobre uma disputa entre Dilma e Lula para a indicação de seus candidatos a uma vaga no dito Supremo. O candidato da Dilma é um tal de José Eduardo Cardozo, cujo currículo diz tudo: é o atual secretário geral do PT, ou seja, um homem – como eles gostam de dizer – de militância política. E não é qualquer “militância” não. Militância no PT é religião. As únicas verdades do mundo estão concentradas no PT, a ideologia política do PT é dogma, ninguém discute.
O candidato do Lula é Asfor Rocha, atualmente ministro do Superior Tribunal de Justiça, do qual foi presidente. Asfor é um cara que aceita carona em jatinhos de empresários que têm questões a resolver no STJ. Um deles é Alexandre Grendene. Asfor usava o jatinho do seu amigo Alexandre para”fazer suas apostas em um cassino em Punta de Leste, no Uruguay”, diz a matéria da Veja.
Para ilustrar a biografia do candidato, revela a revista que “entre o início de 2009 e a semana passada”, ele “decidiu em nove processos em favor de Grendene S/A”.
Amigo de Carlos Jereissati, dono da OI, Asfor usou o jatinho do empresário para ir ao casamento do dito amigo.
“No casamento de seu filho, Caio Rocha – continua a Veja – Asfor convidou colegas de tribunal, ministros de Estado e parlamentares. Os convidados ficaram acomodados no hotel Gran Marquise, o melhor de Fortaleza. A hospedagem foi cortesia da construtora Marquise, que está sendo investigada por irregularidades na licitação das obras de reforma do Estádio do Castelão para a Copa de 2.014”.
O filho desse Asfor é um advogado que tem mais de vinte mil processos em vários tribunais, dos quais 2.261 no tribunal onde atua pai. Com um acréscimo: o rapaz é advogado da OI.
Esse é o currículo dos candidatos ao Supremo, meus amigos. Então, no meio de gente com tais títulos, que surpresa pode haver na atitude daquele ministro que deixou treze mil processos parados, pediu licença para tratamento de saúde e foi tratá-la nos bares com os amigos?
E você que espera há anos pela solução do seu problema na justiça, ainda acredita nela, ainda acredita em imparcialidade, isenção, honra, direito? Acredita que as causas patrocinadas pelo filho do ministro têm o mesmo tratamento que a justiça dispensa à sua causa?
Caia na real, meu velho: o povo não passa de mero figurante, menos do que um zero à esquerda, nesse filme de fantasia chamado “Democracia”, no qual os idiotas escolhem, direta ou indiretamente, os espertalhões que os vão explorar e os mandar para a cadeia.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
CIRCULA NA INTERNET
CARTA DE UMA BRASILEIRA DE VERDADE
PARA UM CÔMICO SEM GRAÇA
Querido Didi, Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências)... Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem!
Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária. Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais. O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal.
Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha? Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática.
Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...
No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando...
Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.
PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.
PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS? MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?
BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA.... isto deveria chegar em Brasilia.
PARA UM CÔMICO SEM GRAÇA
Querido Didi, Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências)... Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem!
Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária. Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais. O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal.
Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha? Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática.
Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...
No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando...
Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.
PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz.
PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS? MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?
BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA.... isto deveria chegar em Brasilia.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
COM A PALAVRA JANER CRISTALDO
ISLAMISMO E ESQUERDAS (I)
Costumo afirmar que os marxistas, cujo ódio à Europa está manifesto na primeira frase do Manifesto, não conseguiram destruir o velho continente e seus valores com o comunismo. Tentam agora destruí-la empunhando o Islã como arma. Transcrevo aqui o discurso do político holandês Geert Wilders, na Câmara dos Lordes, no Reino Unido, em 05 de março deste anos. A tradução é de Luigi, braileiro que vive na Suécia, e estás em http://againstgod.com, e faz parte do Projeto Rosetta Stone, promovido pelo blog Gates of Vienna.
-------------
Senhoras e senhores, não muito longe daqui há uma estátua do mais famoso primeiro-ministro que o seu país já teve - e eu gostaria de citá-lo aqui: “O Islã é uma fé militante e agressiva. Não existe força retrógrada maior no mundo. Já se espalhou por toda a África Central, treinando guerreiros destemidos em cada etapa (…). A civilização Européia moderna pode cair, como caiu a civilização Romana.”
Quem é o autor dessas palavras? Ninguém menos que Winston Churchill, que assim descreve o Islã em seu livro “The River War”, de 1899.
Churchill estava certo.
Senhoras e senhores, eu e o meu partido não temos um problema com os muçulmanos per se. Há muitos muçulmanos moderados. A maioria dos muçulmanos são cidadãos cumpridores da lei, que desejam viver uma vida pacífica como você e eu. Eu sei disso. É por isso que eu costumo fazer uma clara distinção entre as pessoas - os muçulmanos - e a ideologia; entre o Islã e os muçulmanos. Há muitos muçulmanos moderados, mas não existe um Islã moderado.O Islã se esforça para dominar o mundo. O Alcorão exige que os muçulmanos exercitem a jihad. O Alcorão exige que os muçulmanos estabeleçam a lei sharia. O Alcorão exige que os muçulmanos imponham o Islã no mundo inteiro.
Como o ex-primeiro ministro turco Erbakan disse: “Toda a Europa se tornará islâmica. Nós vamos conquistar Roma”.
Fim da citação.
O ditador líbio Gaddafi disse: “Há dezenas de milhões de muçulmanos no continente europeu e hoje este número está a aumentar. Uma indicação clara de que o continente europeu vai se converter ao islamismo. A Europa será, em breve, um continente muçulmano”.
Fim da citação.
De fato, pelo menos uma vez em sua vida, Gaddafi estava dizendo a verdade. Basta checar os números da imigração em massa e da demografia. Esse é o destino!O Islã não é apenas uma religião. É, acima de tudo, uma ideologia totalitária. O Islã quer dominar todos os aspectos da vida, do berço ao túmulo. A lei sharia é a lei que controla cada detalhe da vida em uma sociedade islâmica. Do direito civil ao direito penal. Essa lei determina como se deve comer, vestir e até mesmo como usar o banheiro. A opressão das mulheres é algo bom, o consumo de álcool é mau.
Eu acredito que o Islã não é compatível com o nosso modo de vida ocidental. O Islã é uma ameaça aos valores ocidentais. A igualdade entre homens e mulheres, a igualdade entre homossexuais e heterossexuais, a separação entre Igreja e Estado, a liberdade de expressão, todos esses conceitos estão sob pressão devido à islamização. Senhoras e senhores: o Islã e a liberdade, o Islã e a democracia, não são compatíveis, são valores opostos.
Costumo afirmar que os marxistas, cujo ódio à Europa está manifesto na primeira frase do Manifesto, não conseguiram destruir o velho continente e seus valores com o comunismo. Tentam agora destruí-la empunhando o Islã como arma. Transcrevo aqui o discurso do político holandês Geert Wilders, na Câmara dos Lordes, no Reino Unido, em 05 de março deste anos. A tradução é de Luigi, braileiro que vive na Suécia, e estás em http://againstgod.com, e faz parte do Projeto Rosetta Stone, promovido pelo blog Gates of Vienna.
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Senhoras e senhores, não muito longe daqui há uma estátua do mais famoso primeiro-ministro que o seu país já teve - e eu gostaria de citá-lo aqui: “O Islã é uma fé militante e agressiva. Não existe força retrógrada maior no mundo. Já se espalhou por toda a África Central, treinando guerreiros destemidos em cada etapa (…). A civilização Européia moderna pode cair, como caiu a civilização Romana.”
Quem é o autor dessas palavras? Ninguém menos que Winston Churchill, que assim descreve o Islã em seu livro “The River War”, de 1899.
Churchill estava certo.
Senhoras e senhores, eu e o meu partido não temos um problema com os muçulmanos per se. Há muitos muçulmanos moderados. A maioria dos muçulmanos são cidadãos cumpridores da lei, que desejam viver uma vida pacífica como você e eu. Eu sei disso. É por isso que eu costumo fazer uma clara distinção entre as pessoas - os muçulmanos - e a ideologia; entre o Islã e os muçulmanos. Há muitos muçulmanos moderados, mas não existe um Islã moderado.O Islã se esforça para dominar o mundo. O Alcorão exige que os muçulmanos exercitem a jihad. O Alcorão exige que os muçulmanos estabeleçam a lei sharia. O Alcorão exige que os muçulmanos imponham o Islã no mundo inteiro.
Como o ex-primeiro ministro turco Erbakan disse: “Toda a Europa se tornará islâmica. Nós vamos conquistar Roma”.
Fim da citação.
O ditador líbio Gaddafi disse: “Há dezenas de milhões de muçulmanos no continente europeu e hoje este número está a aumentar. Uma indicação clara de que o continente europeu vai se converter ao islamismo. A Europa será, em breve, um continente muçulmano”.
Fim da citação.
De fato, pelo menos uma vez em sua vida, Gaddafi estava dizendo a verdade. Basta checar os números da imigração em massa e da demografia. Esse é o destino!O Islã não é apenas uma religião. É, acima de tudo, uma ideologia totalitária. O Islã quer dominar todos os aspectos da vida, do berço ao túmulo. A lei sharia é a lei que controla cada detalhe da vida em uma sociedade islâmica. Do direito civil ao direito penal. Essa lei determina como se deve comer, vestir e até mesmo como usar o banheiro. A opressão das mulheres é algo bom, o consumo de álcool é mau.
Eu acredito que o Islã não é compatível com o nosso modo de vida ocidental. O Islã é uma ameaça aos valores ocidentais. A igualdade entre homens e mulheres, a igualdade entre homossexuais e heterossexuais, a separação entre Igreja e Estado, a liberdade de expressão, todos esses conceitos estão sob pressão devido à islamização. Senhoras e senhores: o Islã e a liberdade, o Islã e a democracia, não são compatíveis, são valores opostos.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
DE JURISPRUDÊNCIAS E REBOLADOS
João Eichbaum
I
O advogado vestiu a toga e tentou falar com eloqüência: para agradar, elogiou a justiça gaúcha, como se o mundo se interessasse por ela e puxou, com solenidade, o saco dos desembargadores.
Nem era preciso – pensei eu - seu cliente estava preso há oito meses. A lei processual, respeitando a Constituição, não tolera tanto tempo de prisão preventiva, porque resguarda os direitos individuais da liberdade e da inocência presumida.
Oito meses preso, sem sentença. É barbada – comentei com um dos botões frouxos do meu sobretudo de advogado pobre – ninguém pode ficar tanto tempo preso, à espera de uma instrução processual. A lei estabelece prazos, que devem ser cumpridos, principalmente quando o réu está preso.
Concluí, então, que o paciente seria libertado. Afinal, a regra é o direito à liberdade, assegurado pela Constituição Federal e reforçado por outra garantia, que é a da presunção de inocência. A prisão preventiva é exceção.
Aí aconteceu o que nenhuma pessoa, com formação em direito, poderia esperar.
“É verdade - reconheceu o relator, nos parcos e descarnados argumentos de seu voto escovado pelos assessores - que o réu está preso há oito meses”. Mas – acrescentou, manietado pelo limite de seus neurônios - o excesso de prazo deixou de existir, porque agora o juiz já marcou a audiência, o processo não vai estagnar, e não existe mais ilegalidade por excesso de prazo.
Os oito meses que o réu passou trancafiado foram o mesmo que nada para os desembargadores da Terceira Câmara Criminal. O que contava para eles era o futuro: a designação da audiência é muito mais importante do que o tempo que o paciente está preso. Não é o direito à liberdade que conta. O principio constitucional da inocência presumida perde completamente o sentido diante da designação de uma audiência.
E assim, se sentindo cada vez mais egrégios, como se estivessem sempre com a boca cheia de verdades, os desembargadores mandaram às favas o direito individual e deram de ombros para a Constituição Federal. Ombros sobre os quais estavam penduradas suas luzidias togas. Como num cabide.
II
O despreparo intelectual, a falta de responsabilidade, o descompromisso para com a consciência e o desprezo pelo ser humano que implora por justiça não para por aí.
Vá até a Secretaria do Setor Processual Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e você lá vai deparar com o seguinte aviso: “AGUARDE SENTADO NAS CADEIRAS”.
Isso. Aguarde sentado pela justiça, senão, você cansar, esperando. Nas cadeiras. Não sente em cima do balcão, não sente no colo dos funcionários: só é permitido sentar “nas cadeiras”. Não se pode aguardar de pé. Só se pode aguardar sentado e só se pode sentar nas cadeiras. É ordem do TJRGS. Está lá escrito, para quem quiser ver.
III
Estava eu, cumprindo a ordem e aguardando, portanto, sentado na cadeira. E aí vi a cena.
Era uma moça esbelta, de corpo sensual, desenhado pela apertadíssima calça jeans, a blusa ligeiramente separada da calça, numa faixa estreita, mas suficiente para mostrar o piercing no umbigo. Ela dançava e rebolava com a sensualidade de uma “striper”, exibindo uma bundinha que não era de se jogar fora, contemplada por dois marmanjos, um de pé e outro sentado na frente de um computador, e atrás de uma pilha de processos.
Exato. Não se tratava de uma boate. Estávamos na Secretaria do Setor Processsual Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, nós, os advogados, aguardando, sentados em cadeiras, como ordenava o aviso, enquanto a moça rebolava, ali na nossa frente, como se estivesse despertando a sensualidade de freqüentadores de cabaré para um belo programa de cama.
Mas convenhamos, entre o rebolado da funcionária e a jurisprudência da Câmara Criminal, não há muita diferença: decepciona os advogados, mas fornece boa matéria para os cronistas.
Nem era preciso – pensei eu - seu cliente estava preso há oito meses. A lei processual, respeitando a Constituição, não tolera tanto tempo de prisão preventiva, porque resguarda os direitos individuais da liberdade e da inocência presumida.
Oito meses preso, sem sentença. É barbada – comentei com um dos botões frouxos do meu sobretudo de advogado pobre – ninguém pode ficar tanto tempo preso, à espera de uma instrução processual. A lei estabelece prazos, que devem ser cumpridos, principalmente quando o réu está preso.
Concluí, então, que o paciente seria libertado. Afinal, a regra é o direito à liberdade, assegurado pela Constituição Federal e reforçado por outra garantia, que é a da presunção de inocência. A prisão preventiva é exceção.
Aí aconteceu o que nenhuma pessoa, com formação em direito, poderia esperar.
“É verdade - reconheceu o relator, nos parcos e descarnados argumentos de seu voto escovado pelos assessores - que o réu está preso há oito meses”. Mas – acrescentou, manietado pelo limite de seus neurônios - o excesso de prazo deixou de existir, porque agora o juiz já marcou a audiência, o processo não vai estagnar, e não existe mais ilegalidade por excesso de prazo.
Os oito meses que o réu passou trancafiado foram o mesmo que nada para os desembargadores da Terceira Câmara Criminal. O que contava para eles era o futuro: a designação da audiência é muito mais importante do que o tempo que o paciente está preso. Não é o direito à liberdade que conta. O principio constitucional da inocência presumida perde completamente o sentido diante da designação de uma audiência.
E assim, se sentindo cada vez mais egrégios, como se estivessem sempre com a boca cheia de verdades, os desembargadores mandaram às favas o direito individual e deram de ombros para a Constituição Federal. Ombros sobre os quais estavam penduradas suas luzidias togas. Como num cabide.
II
O despreparo intelectual, a falta de responsabilidade, o descompromisso para com a consciência e o desprezo pelo ser humano que implora por justiça não para por aí.
Vá até a Secretaria do Setor Processual Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e você lá vai deparar com o seguinte aviso: “AGUARDE SENTADO NAS CADEIRAS”.
Isso. Aguarde sentado pela justiça, senão, você cansar, esperando. Nas cadeiras. Não sente em cima do balcão, não sente no colo dos funcionários: só é permitido sentar “nas cadeiras”. Não se pode aguardar de pé. Só se pode aguardar sentado e só se pode sentar nas cadeiras. É ordem do TJRGS. Está lá escrito, para quem quiser ver.
III
Estava eu, cumprindo a ordem e aguardando, portanto, sentado na cadeira. E aí vi a cena.
Era uma moça esbelta, de corpo sensual, desenhado pela apertadíssima calça jeans, a blusa ligeiramente separada da calça, numa faixa estreita, mas suficiente para mostrar o piercing no umbigo. Ela dançava e rebolava com a sensualidade de uma “striper”, exibindo uma bundinha que não era de se jogar fora, contemplada por dois marmanjos, um de pé e outro sentado na frente de um computador, e atrás de uma pilha de processos.
Exato. Não se tratava de uma boate. Estávamos na Secretaria do Setor Processsual Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, nós, os advogados, aguardando, sentados em cadeiras, como ordenava o aviso, enquanto a moça rebolava, ali na nossa frente, como se estivesse despertando a sensualidade de freqüentadores de cabaré para um belo programa de cama.
Mas convenhamos, entre o rebolado da funcionária e a jurisprudência da Câmara Criminal, não há muita diferença: decepciona os advogados, mas fornece boa matéria para os cronistas.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
CRÔNICAS SUPERSTICIOSAS
PROTEJA-SE! UNHAS ESTÁ CHEGANDO
CONSIDERÁVEIS CONSIDERAÇÕES
Paulo Wainberg
Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal, entrou em licença no mês de abril, por problemas de coluna.
Eu entendo de problema de coluna. Fui e sou uma vítima constante dessa dor dilacerante que não apenas dói, ela ofende, corroi, abate, deprime e humilha.
Os quatorze mil processos a seu cargo, como relator, ficaram parados.
Quatorze mil processos!
Se, ultrapassadas todas as fases que são: leitura do processo, estudo de cada caso, formação de convicção e elaboração de relatório, o Ministro Joaquim Barbosa julgasse um processo por dia – o que é muito e quase impossível – levaria quatorze mil dias para julgar todos, além dos que, diariamente, são distribuídos para ele.
Um Juiz de Direito, aqui em Porto Alegre, possui em média, três mil processos para julgar.
A conta é a mesma!
– Assim não dá mesmo para se fazer uma sociedade justa – disse Chroma, recém chegado do Planeta Ônix.
xxxxx
Ontem, para depurar minha lista de e-mails que continha muitos endereços desatualizados, enviei mensagem de ‘teste’. O número de respostas foi superior às que recebi por todas as crônicas que enviei.
Conclusão: Legal!
xxxxx
Impunidade e punição, um tema fascinante. Os piores crimes ficam impunes porque geram as maiores penas e, com tanto processo, não dá tempo de punir.
A punição é eficaz para crimes menores, tais como cobiçar a mulher do próximo. Se, além de cobiçar, conseguir a mulher do próximo, ficará impune. Ó gloria mundi.
Xxxxx
Haroldo conheceu Clarinha numa sexta-feira treze. Namoraram e, no ano seguinte, casaram numa sexta-feira treze. Haroldo jurou e cumpriu: nas sextas-feiras treze, não sai da cama nem que o cavalo escoiceie.
Xxxxx
O azar há muito não é mais o mesmo. Antigamente bastava um gato preto cruzar à sua frente que o dia estava estragado. Se você ousasse passar sob uma escada, não dava outra: seu sogro tinha AVC e se mudava para a sua casa, junto com sua sogra. Ai de quem não tivesse uma ferradura na porta. Era certeza de catapora, sarampo e tosse de cachorro nas crianças. Hoje em dia nada disto acontece. Você pode achar um trevo de quatro folhas no jardim e nem ganhar na mega-sena. Ó tempora...!
Xxxxx
Você queria o que, numa sexta-feira treze?
CONSIDERÁVEIS CONSIDERAÇÕES
Paulo Wainberg
Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal, entrou em licença no mês de abril, por problemas de coluna.
Eu entendo de problema de coluna. Fui e sou uma vítima constante dessa dor dilacerante que não apenas dói, ela ofende, corroi, abate, deprime e humilha.
Os quatorze mil processos a seu cargo, como relator, ficaram parados.
Quatorze mil processos!
Se, ultrapassadas todas as fases que são: leitura do processo, estudo de cada caso, formação de convicção e elaboração de relatório, o Ministro Joaquim Barbosa julgasse um processo por dia – o que é muito e quase impossível – levaria quatorze mil dias para julgar todos, além dos que, diariamente, são distribuídos para ele.
Um Juiz de Direito, aqui em Porto Alegre, possui em média, três mil processos para julgar.
A conta é a mesma!
– Assim não dá mesmo para se fazer uma sociedade justa – disse Chroma, recém chegado do Planeta Ônix.
xxxxx
Ontem, para depurar minha lista de e-mails que continha muitos endereços desatualizados, enviei mensagem de ‘teste’. O número de respostas foi superior às que recebi por todas as crônicas que enviei.
Conclusão: Legal!
xxxxx
Impunidade e punição, um tema fascinante. Os piores crimes ficam impunes porque geram as maiores penas e, com tanto processo, não dá tempo de punir.
A punição é eficaz para crimes menores, tais como cobiçar a mulher do próximo. Se, além de cobiçar, conseguir a mulher do próximo, ficará impune. Ó gloria mundi.
Xxxxx
Haroldo conheceu Clarinha numa sexta-feira treze. Namoraram e, no ano seguinte, casaram numa sexta-feira treze. Haroldo jurou e cumpriu: nas sextas-feiras treze, não sai da cama nem que o cavalo escoiceie.
Xxxxx
O azar há muito não é mais o mesmo. Antigamente bastava um gato preto cruzar à sua frente que o dia estava estragado. Se você ousasse passar sob uma escada, não dava outra: seu sogro tinha AVC e se mudava para a sua casa, junto com sua sogra. Ai de quem não tivesse uma ferradura na porta. Era certeza de catapora, sarampo e tosse de cachorro nas crianças. Hoje em dia nada disto acontece. Você pode achar um trevo de quatro folhas no jardim e nem ganhar na mega-sena. Ó tempora...!
Xxxxx
Você queria o que, numa sexta-feira treze?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
COM A PALAVRA, HUGO CASSEL
MAÇONARIA
Andei lendo a pouco em mensagem recebida, esta frase, que serve para mais de uma interpretação:- Nós somos o que pensamos ,e não o que pensam que nós somos. É possível dizer que uma criatura “É” aquilo que pensa , ao contrario do que pensam que ela “É”. A frase se aplica à Maçonaria. Não importa muito aos maçons o que alguém possa pensar o que ele “É”, pois o que ele É” ele mesmo sabe. A Sublime Ordem como é chamada, foi durante séculos considerada secreta, e assim se manteve por razões de segurança. Atualmente porém a palavra foi substituída por “discreta”. As mudanças entretanto não ficaram por aí , eis que as exigências da modernidade e a divulgação tanto na literatura, como na imprensa de algumas regras internas de comportamento tornaram a Maçonaria mais visível e a despiram daquela roupagem de maldade, praticante de terríveis atos de feitiçaria, ao contrario do que faz, que é:” Erguer templos à virtude e cavar masmorras ao vícios”.A Ordem Esotérica, Simbólica, Filosófica, chamada Maçonaria, já foi a mais poderosa instituição não religiosa do mundo e teve ativa atuação na política mundial, no passado, inclusive no Brasil. Passa por uma transição agora, eis que, levantado parte do véu de mistério que a encobria, atraiu mais candidatos, desejosos de integrar uma sociedade de “homens livres e de bons costumes”. Por outra parte ponderável número de maçons, deseja que a Ordem volte a ser partícipe ativa na busca de soluções políticas e sociais, que afligem nosso País, redirecionando as rotinas de reuniões, com discussões abertas, e não sistematicamente repetindo apenas o constante “na cartilha”. Os velhos mestres se sentem muitas vezes desconfortáveis, ao dar instruções para os mais novos, “ensinando” coisas que consideram superadas no tempo. Registre-se porém que a Maçonaria Catarinense é ainda uma das poucas que sob a orientação de seu Soberano Grão Mestre,do R.E.A.A. vem alterando algumas coisas.Entre essas a divulgação interna de tomada de posição quanto ao descalabro da situação política que atravessa o Brasil. Aqui fica a opinião, que essa tomada de posição, pudesse ser divulgada também externamente para motivação dos milhares de irmãos que se espalham pelo país em todos os setores da sociedade. Está mais do que no tempo da Maçonaria recuperar sua “palavra perdida” na defesa dos bons costumes e da justiça, como exemplo para os mais de 8 milhões de irmãos no planeta.
LULICES- “Graças a Deus que os banqueiros ganharam muito dinheiro”-(Não foram só eles.Ganharam todos da sua quadrilha ele próprio e a sua “famiglia”).-“Graças a Deus que não fui eleito em 1989, pois como jovem poderia fazer merda!-(Guardou toda ela pra fazer a partir de 2002)-“ Vamos construir uma linha de transmissão de Itaipu para Assunção e doar ao Paraguay, como é nossa obrigação”( Depois de “doar” uma refinaria, dois helicópteros modernos, 10 milhões de dólares, para o índio Morales, além dos mais de 4 bilhões “doados” mundo afora, uma” linhasinha” não é nada)-Como ele é Ateu e se considera divino, esse “deus” a quem ele agradece é ele mesmo.
TURISMO-Esse foi o setor que Lula mais deu atenção em 40 meses de governo.Fez 122 viagens pelo mundo, a maioria levando alem da “mudinha” um montão de aspones. Pelo Brasil até agora foram perto de 300. Foram 390 dias fora do país, e 642 fora de Brasília.Critica FHC que em 8 anos gastou 58 milhões, mas assinou acordos comerciais que renderam 1,8 bilhão de retorno.Lula gastou até agora 612 milhões, doou mais de 4 bilhões conforme a revista “The Economist”e o retorno é pouco mais que zero.Trabalhar no Gabinete? Que Gabinete? “Tenho mais o que fazer! Fui !!!!!
Andei lendo a pouco em mensagem recebida, esta frase, que serve para mais de uma interpretação:- Nós somos o que pensamos ,e não o que pensam que nós somos. É possível dizer que uma criatura “É” aquilo que pensa , ao contrario do que pensam que ela “É”. A frase se aplica à Maçonaria. Não importa muito aos maçons o que alguém possa pensar o que ele “É”, pois o que ele É” ele mesmo sabe. A Sublime Ordem como é chamada, foi durante séculos considerada secreta, e assim se manteve por razões de segurança. Atualmente porém a palavra foi substituída por “discreta”. As mudanças entretanto não ficaram por aí , eis que as exigências da modernidade e a divulgação tanto na literatura, como na imprensa de algumas regras internas de comportamento tornaram a Maçonaria mais visível e a despiram daquela roupagem de maldade, praticante de terríveis atos de feitiçaria, ao contrario do que faz, que é:” Erguer templos à virtude e cavar masmorras ao vícios”.A Ordem Esotérica, Simbólica, Filosófica, chamada Maçonaria, já foi a mais poderosa instituição não religiosa do mundo e teve ativa atuação na política mundial, no passado, inclusive no Brasil. Passa por uma transição agora, eis que, levantado parte do véu de mistério que a encobria, atraiu mais candidatos, desejosos de integrar uma sociedade de “homens livres e de bons costumes”. Por outra parte ponderável número de maçons, deseja que a Ordem volte a ser partícipe ativa na busca de soluções políticas e sociais, que afligem nosso País, redirecionando as rotinas de reuniões, com discussões abertas, e não sistematicamente repetindo apenas o constante “na cartilha”. Os velhos mestres se sentem muitas vezes desconfortáveis, ao dar instruções para os mais novos, “ensinando” coisas que consideram superadas no tempo. Registre-se porém que a Maçonaria Catarinense é ainda uma das poucas que sob a orientação de seu Soberano Grão Mestre,do R.E.A.A. vem alterando algumas coisas.Entre essas a divulgação interna de tomada de posição quanto ao descalabro da situação política que atravessa o Brasil. Aqui fica a opinião, que essa tomada de posição, pudesse ser divulgada também externamente para motivação dos milhares de irmãos que se espalham pelo país em todos os setores da sociedade. Está mais do que no tempo da Maçonaria recuperar sua “palavra perdida” na defesa dos bons costumes e da justiça, como exemplo para os mais de 8 milhões de irmãos no planeta.
LULICES- “Graças a Deus que os banqueiros ganharam muito dinheiro”-(Não foram só eles.Ganharam todos da sua quadrilha ele próprio e a sua “famiglia”).-“Graças a Deus que não fui eleito em 1989, pois como jovem poderia fazer merda!-(Guardou toda ela pra fazer a partir de 2002)-“ Vamos construir uma linha de transmissão de Itaipu para Assunção e doar ao Paraguay, como é nossa obrigação”( Depois de “doar” uma refinaria, dois helicópteros modernos, 10 milhões de dólares, para o índio Morales, além dos mais de 4 bilhões “doados” mundo afora, uma” linhasinha” não é nada)-Como ele é Ateu e se considera divino, esse “deus” a quem ele agradece é ele mesmo.
TURISMO-Esse foi o setor que Lula mais deu atenção em 40 meses de governo.Fez 122 viagens pelo mundo, a maioria levando alem da “mudinha” um montão de aspones. Pelo Brasil até agora foram perto de 300. Foram 390 dias fora do país, e 642 fora de Brasília.Critica FHC que em 8 anos gastou 58 milhões, mas assinou acordos comerciais que renderam 1,8 bilhão de retorno.Lula gastou até agora 612 milhões, doou mais de 4 bilhões conforme a revista “The Economist”e o retorno é pouco mais que zero.Trabalhar no Gabinete? Que Gabinete? “Tenho mais o que fazer! Fui !!!!!
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
COM A PALAVRA, JANER CRISTALDO
DOENÇA É MAIS GRAVEDO QUE EU IMAGINAVA
Além da dependência das drogas, uma outra está acometendo o homem contemporâneo. É o que pesquisadores britânicos chamam de nomofobia (de no móbile, isto é, sem celular).
Recente pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UTI), que o número de aparelhos em todo o mundo pode chegar a 4 bilhões até o final de 2008. Cresce rapidamente também o número de pessoas que ficam dependentes desse aparelho e de outras tecnologias.
Uma outra pesquisa, feita pela consultoria Solutions Research Group, dos EUA, com uma amostra de 5 mil pessoas de 12 a 50 anos, concluiu que 68% dos entrevistados revelam algum tipo de ansiedade quando estão distantes do celular. Outras expressões que foram usadas para descrever o estado emocional dessas pessoas na ausência do celular são: pânico, tensão, vazio e perda de liberdade. É o que leio nos jornais.
A pandemia já invadiu o Brasil. Segundo a pesquisadora Anna Lúcia Spear King, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, entre os pacientes com síndrome do pânico, a maioria demonstrou ter também a dependência do celular. A surpresa foi o resultado entre os que se diziam saudáveis: 34% confessaram sentir ansiedade e 54 % disseram ter medo de passar mal na rua se ficarem sem o aparelho. Segundo o psicoterapeuta Carlos Eduardo Brito, “a nomofobia se caracteriza por um medo do indivíduo de ficar incomunicável ou desconectado. Medo geralmente, por exemplo, se ele perde o telefone celular, isso gera nele ansiedade até com sintomas físicos. Ele pode sentir taquicardia, falta de ar, suores frios e dores de cabeça”.
O primeiro celular do Brasil foi lançado pela TELERJ, no Rio de Janeiro, em 1990. Vi foto dele no Jornal do Brasil. Era um tijolo que devia pesar perto de quilo e custava 20 mil dólares. Nada de espantar. No mesmo ano, quando vim para São Paulo, paguei 4 mil dólares por um fixo. Estou falando de dólares, já que na época não se aceitava a moeda nacional (já não lembro qual), na compra de um telefone. Surgiram logo depois alguns aparelhos mais portáteis e mais baratos, que conferiam status a seus portadores. Cansei de ver em de bares e restaurantes a exposição de tais relíquias. Quando alguém queria exibir seu potencial econômico, jogava na mesa o celular, as chaves do carro e um pacote de cigarros.
Os tempos mudam. Hoje o cigarro está proibido e qualquer prostitutazinha de rua tem um celular preso à cintura. Se um telefone custava 4 mil dólares em 90 (e até mais, conforme a região), quando comprei este apartamento em 2001, o proprietário deixou-me três de brinde. Como não preciso de três telefones, devolvi dois. Mais ainda, tive de pagar para cancelar a conta. Com a privatização da Telebrás, no governo Fernando Henrique, o Brasil começou a entrar no rol dos países desenvolvidos. Hoje, até celulares estão sendo oferecidos como brindes pelas teles.Foi em 90 também que comprei meu primeiro computador. Encomendei-o do Paraguai, onde eram mais baratos. Paguei, coincidentemente, também 4 mil dólares, cédula a cédula, por uma máquina com disco rígido de... 40 MB. Sim, estou falando de megabytes. Hoje, um HD de 300 gigas é considerado pequeno. ¡Dichosa edad y siglo dichoso! – diria Alonso Quijano.
Em uma década, o que antes era símbolo de status, ao alcance de poucos, virou doença. Mas contra o novo mal estou vacinado. Depois da morte da Baixinha, herdei seu celular, um Motorola mastodôntico que hoje é peça de museu. Tem para mim grande valor afetivo, já que sua voz está nele preservada. (Seja como for, passei a gravação para o PC). Mesmo assim, só o usava aos sábados e domingos, entre as 13 e 15h. É quando fazia contatos para o almoço. Só três ou quatro pessoas têm meu número de celular e estavam cientes dos horários em que eu o mantinha ligado.
Ano passado ainda, pensei atualizar-me. Quando notei que já estava esperando meia hora em uma fila, desisti. Não vivo em país socialista, me recuso a esperar mais de meia hora para comprar um objeto de consumo. Há pouco herdei o da Primeira-Namorada, que saiu à descoberta da América. Acabei por perdê-lo, sem ser acometido por taquicardia alguma, muito menos falta de ar, suores frios ou dores de cabeça.Tomei vergonha outro dia e comprei um outro, baratinho e com poucas funções. Mas, exceto em viagem, só continuarei a usá-lo aos sábados e domingos. Das 13 às 15 horas. Leio hoje na Folha de São Paulo que as quatro operadoras móveis se preparam para lançar planos de TV digital fechada no celular a partir de outubro deste ano. Por esses planos, será possível assistir à programação transmitida pelas empresas de TV fechada em alta definição pagando uma mensalidade fixa para ter acesso à grade completa de canais.
A doença é mais grave do que eu pensava. Não bastavam os nomófobos, teremos agora os notevéfobos, como perdão pelo neologismo. Eu, que já quase não vejo TV, não consigo entender que alguém assista a filmes ou programas numa telinha de celular. Nem que alguém não consiga separar-se da televisão quando sai de casa.
Ça me dépasse. Continuo vivendo ainda no século passado. Sem reclamar.
Além da dependência das drogas, uma outra está acometendo o homem contemporâneo. É o que pesquisadores britânicos chamam de nomofobia (de no móbile, isto é, sem celular).
Recente pesquisa da União Internacional de Telecomunicações (UTI), que o número de aparelhos em todo o mundo pode chegar a 4 bilhões até o final de 2008. Cresce rapidamente também o número de pessoas que ficam dependentes desse aparelho e de outras tecnologias.
Uma outra pesquisa, feita pela consultoria Solutions Research Group, dos EUA, com uma amostra de 5 mil pessoas de 12 a 50 anos, concluiu que 68% dos entrevistados revelam algum tipo de ansiedade quando estão distantes do celular. Outras expressões que foram usadas para descrever o estado emocional dessas pessoas na ausência do celular são: pânico, tensão, vazio e perda de liberdade. É o que leio nos jornais.
A pandemia já invadiu o Brasil. Segundo a pesquisadora Anna Lúcia Spear King, do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, entre os pacientes com síndrome do pânico, a maioria demonstrou ter também a dependência do celular. A surpresa foi o resultado entre os que se diziam saudáveis: 34% confessaram sentir ansiedade e 54 % disseram ter medo de passar mal na rua se ficarem sem o aparelho. Segundo o psicoterapeuta Carlos Eduardo Brito, “a nomofobia se caracteriza por um medo do indivíduo de ficar incomunicável ou desconectado. Medo geralmente, por exemplo, se ele perde o telefone celular, isso gera nele ansiedade até com sintomas físicos. Ele pode sentir taquicardia, falta de ar, suores frios e dores de cabeça”.
O primeiro celular do Brasil foi lançado pela TELERJ, no Rio de Janeiro, em 1990. Vi foto dele no Jornal do Brasil. Era um tijolo que devia pesar perto de quilo e custava 20 mil dólares. Nada de espantar. No mesmo ano, quando vim para São Paulo, paguei 4 mil dólares por um fixo. Estou falando de dólares, já que na época não se aceitava a moeda nacional (já não lembro qual), na compra de um telefone. Surgiram logo depois alguns aparelhos mais portáteis e mais baratos, que conferiam status a seus portadores. Cansei de ver em de bares e restaurantes a exposição de tais relíquias. Quando alguém queria exibir seu potencial econômico, jogava na mesa o celular, as chaves do carro e um pacote de cigarros.
Os tempos mudam. Hoje o cigarro está proibido e qualquer prostitutazinha de rua tem um celular preso à cintura. Se um telefone custava 4 mil dólares em 90 (e até mais, conforme a região), quando comprei este apartamento em 2001, o proprietário deixou-me três de brinde. Como não preciso de três telefones, devolvi dois. Mais ainda, tive de pagar para cancelar a conta. Com a privatização da Telebrás, no governo Fernando Henrique, o Brasil começou a entrar no rol dos países desenvolvidos. Hoje, até celulares estão sendo oferecidos como brindes pelas teles.Foi em 90 também que comprei meu primeiro computador. Encomendei-o do Paraguai, onde eram mais baratos. Paguei, coincidentemente, também 4 mil dólares, cédula a cédula, por uma máquina com disco rígido de... 40 MB. Sim, estou falando de megabytes. Hoje, um HD de 300 gigas é considerado pequeno. ¡Dichosa edad y siglo dichoso! – diria Alonso Quijano.
Em uma década, o que antes era símbolo de status, ao alcance de poucos, virou doença. Mas contra o novo mal estou vacinado. Depois da morte da Baixinha, herdei seu celular, um Motorola mastodôntico que hoje é peça de museu. Tem para mim grande valor afetivo, já que sua voz está nele preservada. (Seja como for, passei a gravação para o PC). Mesmo assim, só o usava aos sábados e domingos, entre as 13 e 15h. É quando fazia contatos para o almoço. Só três ou quatro pessoas têm meu número de celular e estavam cientes dos horários em que eu o mantinha ligado.
Ano passado ainda, pensei atualizar-me. Quando notei que já estava esperando meia hora em uma fila, desisti. Não vivo em país socialista, me recuso a esperar mais de meia hora para comprar um objeto de consumo. Há pouco herdei o da Primeira-Namorada, que saiu à descoberta da América. Acabei por perdê-lo, sem ser acometido por taquicardia alguma, muito menos falta de ar, suores frios ou dores de cabeça.Tomei vergonha outro dia e comprei um outro, baratinho e com poucas funções. Mas, exceto em viagem, só continuarei a usá-lo aos sábados e domingos. Das 13 às 15 horas. Leio hoje na Folha de São Paulo que as quatro operadoras móveis se preparam para lançar planos de TV digital fechada no celular a partir de outubro deste ano. Por esses planos, será possível assistir à programação transmitida pelas empresas de TV fechada em alta definição pagando uma mensalidade fixa para ter acesso à grade completa de canais.
A doença é mais grave do que eu pensava. Não bastavam os nomófobos, teremos agora os notevéfobos, como perdão pelo neologismo. Eu, que já quase não vejo TV, não consigo entender que alguém assista a filmes ou programas numa telinha de celular. Nem que alguém não consiga separar-se da televisão quando sai de casa.
Ça me dépasse. Continuo vivendo ainda no século passado. Sem reclamar.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
CRÔNICAS IMPUDICAS
AS REGRAS DA RELIGIÃO
João Eichaum
A religião domina o homem, faz dele o que quer, pensa por ele, age por ele.
O medo da morte, a incerteza da própria finitude ou sua inconformidade com ela, levaram o ser humano à criação de outra vida, ou à continuidade da própria vida, atribuindo essa prorrogação “ad eternum” à ingerência da divindade.
Em outras palavras: o homem criou deuses eternos, a partir e por causa de sua finitude.
Aproveitando essa crença, os primatas humanos dotados de liderança a institucionalizaram com o nome de religião, cuja chefia atribuem a um deus.
Na condição de líderes, eles se arrogam o direito de interpretar a vontade desse deus, fazendo crer que se comunicam com ele, recebendo dele ordens diretas. E aí começam a ditar regras às quais emprestam uma coerção com a chancela da divindade, à qual só eles têm acesso.
É evidente que a invenção dos deuses data de um tempo em que os primatas ainda não haviam desenvolvido plenamente a inteligência, no curso inexorável da evolução. A idéia da divindade, justamente por se opor à finitude, foi a que mais calhou, florescendo graças ao instinto de sobrevivência, o mais forte da espécie animal.
E por ter sido criada naquele estágio da evolução, no estágio em que dominavam os instintos sobre a racionalidade, foi que a religião se cristalizou na maioria dos primatas. E é por isso que os domina até hoje.
Crentes em Deus ou Alá, em Jesus Cristo ou Maomé, a maioria dos primatas humanos se submete às regras ditadas pelas respectivas religiões, como se ainda vivessem no estágio do puro instinto, sem racionalidade.
Ontem era a religião cristã, que matava, que mandava inocentes para a fogueira, em nome da fé. Hoje são os muçulmanos, que torturam e apedrejam cruelmente, em nome de Alá, ou de Maomé.
Entre uns e outros, quem tem moral para condenar as regras das religiões? Entre as “inspirações advindas do Espírito Santo” e as de Maomé, quais delas são ou foram as mais aproveitáveis para a humanidade?
Seja como for, a crueldade que se pratica até hoje, principalmente entre os islâmicos, não tem outra origem senão a própria religião. Foi na bíblia que eles aprenderam a apedrejar mulheres.
João Eichaum
A religião domina o homem, faz dele o que quer, pensa por ele, age por ele.
O medo da morte, a incerteza da própria finitude ou sua inconformidade com ela, levaram o ser humano à criação de outra vida, ou à continuidade da própria vida, atribuindo essa prorrogação “ad eternum” à ingerência da divindade.
Em outras palavras: o homem criou deuses eternos, a partir e por causa de sua finitude.
Aproveitando essa crença, os primatas humanos dotados de liderança a institucionalizaram com o nome de religião, cuja chefia atribuem a um deus.
Na condição de líderes, eles se arrogam o direito de interpretar a vontade desse deus, fazendo crer que se comunicam com ele, recebendo dele ordens diretas. E aí começam a ditar regras às quais emprestam uma coerção com a chancela da divindade, à qual só eles têm acesso.
É evidente que a invenção dos deuses data de um tempo em que os primatas ainda não haviam desenvolvido plenamente a inteligência, no curso inexorável da evolução. A idéia da divindade, justamente por se opor à finitude, foi a que mais calhou, florescendo graças ao instinto de sobrevivência, o mais forte da espécie animal.
E por ter sido criada naquele estágio da evolução, no estágio em que dominavam os instintos sobre a racionalidade, foi que a religião se cristalizou na maioria dos primatas. E é por isso que os domina até hoje.
Crentes em Deus ou Alá, em Jesus Cristo ou Maomé, a maioria dos primatas humanos se submete às regras ditadas pelas respectivas religiões, como se ainda vivessem no estágio do puro instinto, sem racionalidade.
Ontem era a religião cristã, que matava, que mandava inocentes para a fogueira, em nome da fé. Hoje são os muçulmanos, que torturam e apedrejam cruelmente, em nome de Alá, ou de Maomé.
Entre uns e outros, quem tem moral para condenar as regras das religiões? Entre as “inspirações advindas do Espírito Santo” e as de Maomé, quais delas são ou foram as mais aproveitáveis para a humanidade?
Seja como for, a crueldade que se pratica até hoje, principalmente entre os islâmicos, não tem outra origem senão a própria religião. Foi na bíblia que eles aprenderam a apedrejar mulheres.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
COM A PALAVRA, JANER CRISTALDO
SUÉCIA, A CAMPEÃ DE ESTUPROS NA EUROPA
Perplexo, leio manchete no Aftonbladet :Sverige i botten av våldtäktsstatistik
Ou seja: Suécia no fundo – ou no topo, como quisermos – das estatísticas de estupro.
Só é superada pelo Lesotho, na África negra. A informação é do UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime). Vamos aos dados, de 2008, por cem mil habitantes:
Lesotho: 91,6 Suécia: 53,2 USA: 28,6 Zimbábue: 25,6 Noruega: 19,8 Israel: 17,6 Finlândia: 17,2 Dinamarca: 7,3 Quênia: 1,9 Turquia: 1,4 Japão: 1,2
Para quem um dia viveu na Suécia, é um tapa na cara. Nos anos 70, o país se caracterizava como um dos mais tolerantes em matéria de comportamento sexual. Além da imagem de paraíso do bem-estar social, a Suécia emitia a da beleza de suas mulheres e da liberalidade de seus costumes. Foi o primeiro país do mundo a liberar a pornografia e os shows de sexo ao vivo. As profissionais, tão duramente marginalizadas ao longo da História, passaram a ostentar um status intermediário entre o psicoterapeuta e a assistente social. O pragmatismo luterano daqueles habitantes do topo do hemisfério norte nos fascinava: finalmente uma sociedade européia dava um basta à hipocrisia católica dominante no Ocidente. Não havia então razão alguma para estupros.
As estatísticas do UNODC, tão precisas em matéria de números, nada dizem sobre a origem dos estupradores. Em vários países da Europa, particularmente nos escandinavos, está ocorrendo uma onda de estupros, geralmente cometidos por árabes e africanos, tendo como vítimas suecas, finlandesas, dinarmaquesas, francesas e italianas. Os jornais, ao noticiar o fato, ocultam não só a identidade como também a etnia e o país de origem dos criminosos. Supostamente, para não caracterizar o crime como étnico. Em verdade, obedecendo à tirania do politicamente correto e dos grupos dos tais de Direitos Humanos, que só defendem os direitos dos criminosos. Ou seja, o estupro tende a ser descriminalizado na Europa. Se não descriminalizado, pelo menos aceito como uma transgressão menor.
Segundo Niklas Långström, professor e pesquisador de crimes sexuais do Karolinska Institutet, “o problema é que quase nenhum outro crime é tão disfarçado como o estupro. Na Suécia, ocorre que cerca de 80 a 90% dos estupros jamais chega ao conhecimento da sociedade, e é difícil saber como são as cifras em outros países”. Ou seja, ao que tudo indica, as suecas se resignaram a serem estupradas sem abrir o bico.
Há alguns anos, um cidadão sueco declarava ao Aftonbladet que não via nada de mal em estuprar uma sueca, afinal “são todas putas e podem casar depois de estupradas”. Tabu continuava sendo estuprar uma muçulmana, que depois seria repudiada pela própria comunidade e não teria chance alguma de encontrar marido. Claro que este cidadão “sueco” não era exatamente um sueco, mas imigrante de origem árabe com passaporte sueco. O silêncio da imprensa sueca em relação aos estupros étnicos enche de razão os muçulmanos que estão ocupando – inclusive juridicamente – a Europa. O Aftonbladet nos dá outras cifras sobre o crescendo de estupros na Suécia. Sempre por cem mil habitantes.
2008: 53,2 2007: 46,6 2006: 40,6 2005: 36,8 2004: 25,1Não tenho as cifras de quando lá vivi, em 1971 e 72.
Mas lia os jornais suecos todos os dias e não tenho lembrança alguma de ter lido alguma notícia sobre estupros. É triste ver um país, que um dia foi um oásis de tranqüilidade, ocupando o alto da lista de violência sexual na Europa. Perdendo apenas para um obscuro país na África negra.
Perplexo, leio manchete no Aftonbladet :Sverige i botten av våldtäktsstatistik
Ou seja: Suécia no fundo – ou no topo, como quisermos – das estatísticas de estupro.
Só é superada pelo Lesotho, na África negra. A informação é do UNODC (United Nations Office on Drugs and Crime). Vamos aos dados, de 2008, por cem mil habitantes:
Lesotho: 91,6 Suécia: 53,2 USA: 28,6 Zimbábue: 25,6 Noruega: 19,8 Israel: 17,6 Finlândia: 17,2 Dinamarca: 7,3 Quênia: 1,9 Turquia: 1,4 Japão: 1,2
Para quem um dia viveu na Suécia, é um tapa na cara. Nos anos 70, o país se caracterizava como um dos mais tolerantes em matéria de comportamento sexual. Além da imagem de paraíso do bem-estar social, a Suécia emitia a da beleza de suas mulheres e da liberalidade de seus costumes. Foi o primeiro país do mundo a liberar a pornografia e os shows de sexo ao vivo. As profissionais, tão duramente marginalizadas ao longo da História, passaram a ostentar um status intermediário entre o psicoterapeuta e a assistente social. O pragmatismo luterano daqueles habitantes do topo do hemisfério norte nos fascinava: finalmente uma sociedade européia dava um basta à hipocrisia católica dominante no Ocidente. Não havia então razão alguma para estupros.
As estatísticas do UNODC, tão precisas em matéria de números, nada dizem sobre a origem dos estupradores. Em vários países da Europa, particularmente nos escandinavos, está ocorrendo uma onda de estupros, geralmente cometidos por árabes e africanos, tendo como vítimas suecas, finlandesas, dinarmaquesas, francesas e italianas. Os jornais, ao noticiar o fato, ocultam não só a identidade como também a etnia e o país de origem dos criminosos. Supostamente, para não caracterizar o crime como étnico. Em verdade, obedecendo à tirania do politicamente correto e dos grupos dos tais de Direitos Humanos, que só defendem os direitos dos criminosos. Ou seja, o estupro tende a ser descriminalizado na Europa. Se não descriminalizado, pelo menos aceito como uma transgressão menor.
Segundo Niklas Långström, professor e pesquisador de crimes sexuais do Karolinska Institutet, “o problema é que quase nenhum outro crime é tão disfarçado como o estupro. Na Suécia, ocorre que cerca de 80 a 90% dos estupros jamais chega ao conhecimento da sociedade, e é difícil saber como são as cifras em outros países”. Ou seja, ao que tudo indica, as suecas se resignaram a serem estupradas sem abrir o bico.
Há alguns anos, um cidadão sueco declarava ao Aftonbladet que não via nada de mal em estuprar uma sueca, afinal “são todas putas e podem casar depois de estupradas”. Tabu continuava sendo estuprar uma muçulmana, que depois seria repudiada pela própria comunidade e não teria chance alguma de encontrar marido. Claro que este cidadão “sueco” não era exatamente um sueco, mas imigrante de origem árabe com passaporte sueco. O silêncio da imprensa sueca em relação aos estupros étnicos enche de razão os muçulmanos que estão ocupando – inclusive juridicamente – a Europa. O Aftonbladet nos dá outras cifras sobre o crescendo de estupros na Suécia. Sempre por cem mil habitantes.
2008: 53,2 2007: 46,6 2006: 40,6 2005: 36,8 2004: 25,1Não tenho as cifras de quando lá vivi, em 1971 e 72.
Mas lia os jornais suecos todos os dias e não tenho lembrança alguma de ter lido alguma notícia sobre estupros. É triste ver um país, que um dia foi um oásis de tranqüilidade, ocupando o alto da lista de violência sexual na Europa. Perdendo apenas para um obscuro país na África negra.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
CRÔNICAS CONSCIENTES
LEIA NA PRIMEIRA PESSOA
Paulo Wainberg
Um ministro do Superior Tribunal de Justiça e um Juiz Federal foram flagrados vendendo sentenças.
O Conselho Nacional de Justiça, órgão de fiscalização externa do Poder Judiciário, foi implacável e rigoroso. Após o devido inquérito administrativo, aplicou-lhes a pena máxima prevista em lei: aposentadoria com vencimento integral.
O ministro está aposentado ganhando vinte e cinco mil reais por mês e o juiz federal está aposentado ganhando quase vinte e quatro mil reais por mês.
Absurdo? Também acho. Qualquer corrupto adoraria ser punido dessa forma, isto é, não precisando mais trabalhar e ganhando o salário integral.
Entretanto, absolutamente legal, porque é isto que a lei determina.
Claro que os dois estão sendo processados, perante o Supremo Tribunal Federal e, se forem condenados, perderão a função, a aposentadoria e o salário.
Tudo dentro da lei, obedecendo a ordem jurídica em vigor como deve ser, no estado democrático de direito.
Quando será o julgamento dos dois, no STF? Só Deus e os ínclitos ministros sabem!
Quem faz as leis? O Congresso Nacional, o Poder Legislativo.
Como mudar a lei? Através do Congresso Nacional mediante uma PEC, projeto de emenda constitucional. Desde que algum deputado o senador apresente o respectivo projeto.
Vi num vídeo que me enviaram, de que forma os nossos congressistas lidam com as PEC, filmado pelo programa CQC da TV Bandeirantes, aliás um raro programa inteligente.
A equipe do programa criou um deputado fictício e em nome dele elaborou um projeto de emenda constitucional determinando a inclusão de uma garrafa de cachaça na cesta básica brasileira.
Contratou uma bela moça a colher assinaturas de deputados, nos corredores do congresso. Os deputados assinavam e a repórter do programa fazia as entrevistas, perguntando o que eles tinham assinado.
Com exceção de um único deputado, que leu e recusou assinar, os demais não faziam a menor idéia do assunto nem do que tinham assinado. As reações, diante da entrevistadora, são absurdamente incríveis, um deles inclusive saiu no soco, quebrando câmera e tentando agredir a repórter.
Pois foi esse tipo de gente que aprovou a punição administrativa para juízes corruptos: aposentadoria com vencimentos integrais.
De quem é a culpa?
Não gosto de usar termos baixos mas, pelo que já sei de fonte segura, de própria voz e pelo que a mídia informa, grande parte do trabalho legislativo é feito “nas coxas”, líderes determinam o que vai e o que não vai ser aprovado e o restante age como boi de manobra, assinando e concordando com tudo o que lhes mandam.
De quem é a culpa?
Posso afirmar que instituições públicas que oferecem vantagens e mordomias a seus integrantes, assessores e apadrinhados são corruptoras e todos os que aceitam delas participar são, consequentemente, corruptos.
De quem é a culpa?
Sei que boa parte de nossas vidas são decididas em conchavos íntimos, regados às melhores bebidas, servidos às melhores comidas, em ambientes de alto luxo onde o dinheiro corre solto.
E a festa também.
De quem é a culpa?
Sei que nossos expoentes políticos perdem-se no emaranhado festivo das hostes parlamentares composta por indivíduos que lá estão em causa própria, com seus sotaques, gravatas berrantes e cabeleiras histriônicas, e por mais que gritem exortem e queiram fazer a coisa com seriedade, não são ouvidos, levados em conta ou em consideração.
De quem é a culpa?
Posso afirmar, sem nenhuma dúvida, que a culpa é minha.
Paulo Wainberg
Um ministro do Superior Tribunal de Justiça e um Juiz Federal foram flagrados vendendo sentenças.
O Conselho Nacional de Justiça, órgão de fiscalização externa do Poder Judiciário, foi implacável e rigoroso. Após o devido inquérito administrativo, aplicou-lhes a pena máxima prevista em lei: aposentadoria com vencimento integral.
O ministro está aposentado ganhando vinte e cinco mil reais por mês e o juiz federal está aposentado ganhando quase vinte e quatro mil reais por mês.
Absurdo? Também acho. Qualquer corrupto adoraria ser punido dessa forma, isto é, não precisando mais trabalhar e ganhando o salário integral.
Entretanto, absolutamente legal, porque é isto que a lei determina.
Claro que os dois estão sendo processados, perante o Supremo Tribunal Federal e, se forem condenados, perderão a função, a aposentadoria e o salário.
Tudo dentro da lei, obedecendo a ordem jurídica em vigor como deve ser, no estado democrático de direito.
Quando será o julgamento dos dois, no STF? Só Deus e os ínclitos ministros sabem!
Quem faz as leis? O Congresso Nacional, o Poder Legislativo.
Como mudar a lei? Através do Congresso Nacional mediante uma PEC, projeto de emenda constitucional. Desde que algum deputado o senador apresente o respectivo projeto.
Vi num vídeo que me enviaram, de que forma os nossos congressistas lidam com as PEC, filmado pelo programa CQC da TV Bandeirantes, aliás um raro programa inteligente.
A equipe do programa criou um deputado fictício e em nome dele elaborou um projeto de emenda constitucional determinando a inclusão de uma garrafa de cachaça na cesta básica brasileira.
Contratou uma bela moça a colher assinaturas de deputados, nos corredores do congresso. Os deputados assinavam e a repórter do programa fazia as entrevistas, perguntando o que eles tinham assinado.
Com exceção de um único deputado, que leu e recusou assinar, os demais não faziam a menor idéia do assunto nem do que tinham assinado. As reações, diante da entrevistadora, são absurdamente incríveis, um deles inclusive saiu no soco, quebrando câmera e tentando agredir a repórter.
Pois foi esse tipo de gente que aprovou a punição administrativa para juízes corruptos: aposentadoria com vencimentos integrais.
De quem é a culpa?
Não gosto de usar termos baixos mas, pelo que já sei de fonte segura, de própria voz e pelo que a mídia informa, grande parte do trabalho legislativo é feito “nas coxas”, líderes determinam o que vai e o que não vai ser aprovado e o restante age como boi de manobra, assinando e concordando com tudo o que lhes mandam.
De quem é a culpa?
Posso afirmar que instituições públicas que oferecem vantagens e mordomias a seus integrantes, assessores e apadrinhados são corruptoras e todos os que aceitam delas participar são, consequentemente, corruptos.
De quem é a culpa?
Sei que boa parte de nossas vidas são decididas em conchavos íntimos, regados às melhores bebidas, servidos às melhores comidas, em ambientes de alto luxo onde o dinheiro corre solto.
E a festa também.
De quem é a culpa?
Sei que nossos expoentes políticos perdem-se no emaranhado festivo das hostes parlamentares composta por indivíduos que lá estão em causa própria, com seus sotaques, gravatas berrantes e cabeleiras histriônicas, e por mais que gritem exortem e queiram fazer a coisa com seriedade, não são ouvidos, levados em conta ou em consideração.
De quem é a culpa?
Posso afirmar, sem nenhuma dúvida, que a culpa é minha.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
ESPETO CORRIDO
Hugo Cassel
O circo
Algumas décadas atrás, visitei Cuba. Na época era diretor de uma emissora de rádio em Porto Alegre. Outro convidado pela Rádio Havana foi o falecido ex-governador gaucho Sinval Guazelli. Hospedados no ainda luxuoso Hotel Habana Rivera, tínhamos encontros, almoços e jantares no próprio cassino do hotel, com todo o alto comando. Fidel Castro, Che Guevara e Raul Castro quase diariamente estavam assistindo com os brasileiros, franceses, russos, italianos e chineses os shows ali apresentados para os participantes do Congresso Internacional de Jornalistas em curso em Havana. Para o povo havia festas e apresentações com famosos artistas, como o Balé Bolshoi. Alicia Alonso, uma das mais famosas bailarinas do mundo na época, dançou "A Morte do Cisne" num anfiteatro para 50.000 pessoas. Tudo de graça.
Eu, impressionado com aquilo tudo, perguntei a Fidel Castro a razão de tanta festa. A resposta dele, naquela época, prá mim deve ter sido o conselho que ele deu ao Lula muitos e muitos anos depois: "Companheiro, eu sigo um velho exemplo dos imperadores romanos. Um povo estará feliz quando tiver pão e circo. Como temos pouco pão, damos bastante circo para que não se pense em outras coisas".
No Brazil com Z do Lula, a preocupação foi nesses oito anos de "bastante pão" e se encarregar de ocupar o picadeiro do circo com suas fantasias de profeta, cientista, economista, geólogo, jornalista e até humorista, forte concorrente ao Chico Anísio com suas dezenas de personagens, a exemplo do seu show na África, quando provocou gargalhadas com a besteiras que disse sobre o "Brazil". Mas de todas as fantasias, tem duas que ele parece mais gostar, eis que as veste, seguidamente: É a de "estadista" quando sai pelo mundo a se meter na política de outros países, distribuindo dinheiro que não ajudou a ganhar, e a de Pinóquio, quando desfia suas intermináveis mentiras sobre a ótima situação do nosso país, quando qualquer cidadão com QI normal, sabe que "O Cara" está nos levando para o abismo.
A política de "encher o bucho do povo", como ele diz, não leva a nada, pois no dia seguinte o bucho manda a "obra" para o esgoto. Querem circo? A Copa e a Olimpíada vêm aí. Obras duráveis são secundárias. Estradas boas? Saúde? Hospitais? INSS? Previdência? Aposentados? Tudo isso é dispensável, pois com o "bucho cheio" o pobre morre feliz! Escolas? As itinerantes do MST estão à disposição. É só chegar. Turismo? É um dos seus preferidos, nos outros países é claro, para onde
já foi por 200 vezes, levando a reboque dezenas de seus quadrilheiros e a custa do contribuinte. É como escreve o jornalista Luiz José Mendonça: "Em seu governo o Brasil transformou-se em um país que vem sendo saqueado em todos os sentidos. Tornou-se o paraíso dos especuladores estrangeiros. Obcecado por sua "divina imagem! (se comparou até com Cristo), vem entregando a Amazônia para ONGs internacionais, com toda a riqueza do solo e subsolo. Em oito anos de dois mandatos "socialistas" (ele e seu partido, o PT, são sócios majoritários do Brasil). O grifo é meu. O presidente deixou a nação completamente desestruturada; portos, aeroportos, ferrovias, hidrovias, rodovias, saúde, educação, segurança, comércio, agronegócio, tudo um caos". Completo eu: para coroar o "bolo podre" de seu governo, o "sapo barbudo" pretende nos meter goela abaixo, como cereja bichada, uma serpente venenosa que atende por vários nomes, inclusive Dilma. Não vai levar! Deus existe!!!
Futebol
Prorrogação e penaltys é a única decisão justa! Não existe gol dobrado!
O circo
Algumas décadas atrás, visitei Cuba. Na época era diretor de uma emissora de rádio em Porto Alegre. Outro convidado pela Rádio Havana foi o falecido ex-governador gaucho Sinval Guazelli. Hospedados no ainda luxuoso Hotel Habana Rivera, tínhamos encontros, almoços e jantares no próprio cassino do hotel, com todo o alto comando. Fidel Castro, Che Guevara e Raul Castro quase diariamente estavam assistindo com os brasileiros, franceses, russos, italianos e chineses os shows ali apresentados para os participantes do Congresso Internacional de Jornalistas em curso em Havana. Para o povo havia festas e apresentações com famosos artistas, como o Balé Bolshoi. Alicia Alonso, uma das mais famosas bailarinas do mundo na época, dançou "A Morte do Cisne" num anfiteatro para 50.000 pessoas. Tudo de graça.
Eu, impressionado com aquilo tudo, perguntei a Fidel Castro a razão de tanta festa. A resposta dele, naquela época, prá mim deve ter sido o conselho que ele deu ao Lula muitos e muitos anos depois: "Companheiro, eu sigo um velho exemplo dos imperadores romanos. Um povo estará feliz quando tiver pão e circo. Como temos pouco pão, damos bastante circo para que não se pense em outras coisas".
No Brazil com Z do Lula, a preocupação foi nesses oito anos de "bastante pão" e se encarregar de ocupar o picadeiro do circo com suas fantasias de profeta, cientista, economista, geólogo, jornalista e até humorista, forte concorrente ao Chico Anísio com suas dezenas de personagens, a exemplo do seu show na África, quando provocou gargalhadas com a besteiras que disse sobre o "Brazil". Mas de todas as fantasias, tem duas que ele parece mais gostar, eis que as veste, seguidamente: É a de "estadista" quando sai pelo mundo a se meter na política de outros países, distribuindo dinheiro que não ajudou a ganhar, e a de Pinóquio, quando desfia suas intermináveis mentiras sobre a ótima situação do nosso país, quando qualquer cidadão com QI normal, sabe que "O Cara" está nos levando para o abismo.
A política de "encher o bucho do povo", como ele diz, não leva a nada, pois no dia seguinte o bucho manda a "obra" para o esgoto. Querem circo? A Copa e a Olimpíada vêm aí. Obras duráveis são secundárias. Estradas boas? Saúde? Hospitais? INSS? Previdência? Aposentados? Tudo isso é dispensável, pois com o "bucho cheio" o pobre morre feliz! Escolas? As itinerantes do MST estão à disposição. É só chegar. Turismo? É um dos seus preferidos, nos outros países é claro, para onde
já foi por 200 vezes, levando a reboque dezenas de seus quadrilheiros e a custa do contribuinte. É como escreve o jornalista Luiz José Mendonça: "Em seu governo o Brasil transformou-se em um país que vem sendo saqueado em todos os sentidos. Tornou-se o paraíso dos especuladores estrangeiros. Obcecado por sua "divina imagem! (se comparou até com Cristo), vem entregando a Amazônia para ONGs internacionais, com toda a riqueza do solo e subsolo. Em oito anos de dois mandatos "socialistas" (ele e seu partido, o PT, são sócios majoritários do Brasil). O grifo é meu. O presidente deixou a nação completamente desestruturada; portos, aeroportos, ferrovias, hidrovias, rodovias, saúde, educação, segurança, comércio, agronegócio, tudo um caos". Completo eu: para coroar o "bolo podre" de seu governo, o "sapo barbudo" pretende nos meter goela abaixo, como cereja bichada, uma serpente venenosa que atende por vários nomes, inclusive Dilma. Não vai levar! Deus existe!!!
Futebol
Prorrogação e penaltys é a única decisão justa! Não existe gol dobrado!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
via Hugo Cassel
DE ADVOGADOS E ENGENHEIROS
Três Advogados e três Engenheiros estavam viajando de trem para uma conferência.Na estação, os três Advogados compraram um bilhete cada um, mas viram que os três Engenheiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos Advogados)
- Espere e verá - respondeu um dos Engenheiros .
Então, todos embarcaram.Os Advogados foram para suas poltronas, mas os três Engenheiros se trancaram juntos no banheiro. Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes. Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora. Os Advogados viram e acharam a idéia genial. Então, depois da conferência, os Advogados resolveram imitar os Engenheiros na viagem de volta e, assim, economizar um dinheirinho. (reconheceram a boa idéia dos Engenheiros, porém com a criatividade que é peculiar da própria profissão, resolveram melhorar). Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os Engenheiros compraram só um bilhete mas, para espanto deles, os Advogados não compraram nenhum..
- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? (um Engenheiro perguntou perplexo).
- Espere e verá - respondeu um dos Advogados.
Todos embarcaram e os Engenheiros se espremeram dentro de um banheiro e os Advogados em outro banheiro ao lado.O trem partiu. Logo depois, um dos Advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos Engenheiros, bateu e disse:
- A passagem, por favor !!!!
Três Advogados e três Engenheiros estavam viajando de trem para uma conferência.Na estação, os três Advogados compraram um bilhete cada um, mas viram que os três Engenheiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos Advogados)
- Espere e verá - respondeu um dos Engenheiros .
Então, todos embarcaram.Os Advogados foram para suas poltronas, mas os três Engenheiros se trancaram juntos no banheiro. Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes. Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora. Os Advogados viram e acharam a idéia genial. Então, depois da conferência, os Advogados resolveram imitar os Engenheiros na viagem de volta e, assim, economizar um dinheirinho. (reconheceram a boa idéia dos Engenheiros, porém com a criatividade que é peculiar da própria profissão, resolveram melhorar). Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os Engenheiros compraram só um bilhete mas, para espanto deles, os Advogados não compraram nenhum..
- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? (um Engenheiro perguntou perplexo).
- Espere e verá - respondeu um dos Advogados.
Todos embarcaram e os Engenheiros se espremeram dentro de um banheiro e os Advogados em outro banheiro ao lado.O trem partiu. Logo depois, um dos Advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos Engenheiros, bateu e disse:
- A passagem, por favor !!!!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
E VOCÊ NÃO VAI SE INDIGNAR?
ENVIADA POR GILBERTO CERVO
CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel (muitas vezes para levar a família do senador ao shopping center) do que um oficial da Marinha para comandar uma fragata!
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
O Congresso tem três vezes o número de funcionários que a Polícia Federal.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS ESTADUAIS E VEREADORES.TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA BRASILIENSE COSA NOSTRA ".O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNARMOS. PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.VALE A PENA TENTAR.PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA
ESCOLHA:
REPASSE ... OU SEJA OMISSO!
A DECISÃO É SUA !!!!!!!!!!!
NOSSA LUTA TEM COMEÇA NÃO REELEGENDO NENHUM DOS ATUAIS PARLAMENTARES!
CURIOSIDADES DE UM PAÍS DE LOUCOS
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel (muitas vezes para levar a família do senador ao shopping center) do que um oficial da Marinha para comandar uma fragata!
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
O Congresso tem três vezes o número de funcionários que a Polícia Federal.
PRECISAMOS URGENTEMENTE DE UM CHOQUE DE MORALIDADE, NOS TRÊS PODERES DA REPÚBLICA , ESTADOS E MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS E CABIDES DE EMPREGO.OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL NÚMERO DE SENADORES, DEPUTADOS FEDERAIS ESTADUAIS E VEREADORES.TEMOS QUE DAR FIM A ESSES "CURRAIS" ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O BRASIL NUMA OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA BRASILIENSE COSA NOSTRA ".O PAÍS DO FUTURO JAMAIS CHEGARÁ A ELE SEM QUE HAJA RESPONSABILIDADE SOCIAL E COM OS GASTOS PÚBLICOS.JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE NOS INDIGNARMOS. PORÉM, O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS, COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO, OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.VALE A PENA TENTAR.PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA
ESCOLHA:
REPASSE ... OU SEJA OMISSO!
A DECISÃO É SUA !!!!!!!!!!!
NOSSA LUTA TEM COMEÇA NÃO REELEGENDO NENHUM DOS ATUAIS PARLAMENTARES!
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
COM A PALALVRA, HUGO CASSEL
ESPETO CORRIDO
OITAVO DIA
O Presidente Lula parece inesgotável, na sua capacidade para dizer asneiras e palpitar sobre o que desconhece, e criar factóides.A sua “genial” idéia da lei das palmadas, é mais uma das estultice de seu enevoado cérebro.Segue a cartilha marxista , onde a destruição da célula mater da família é caminho para dominação ditatorial. Já vi isso em Cuba quando por lá andei depois da revolução.Filhos denunciando pais,irmãos,e todos que seriam “contra” o novo regime.Julgamento sumário. A “família” de um comunista, é o Estado.Lula está querendo criar a Juventude Comunista Brasileira, tal como Hitler fez na Alemanha.O “crime” para começar é por castigo físico,mas em seguida ,virá o castigo por “tortura psicológica”, quando um pai proibir um filho de usar o computador, ou sair à noite e levar a chave. O jornalista Flavio Tavares, ex-guerrilheiro,aparentemente curado de seus arroubos da juventude,escreve em ZH, sobre o assunto:-“Conta a Bíblia que Deus criou a terra em seis longos dias e descansou no sétimo. Nada nos diz de como se levantou triunfante no oitavo dia, mas-com certeza- foi aí que criou a estultice e os estultos para equilibrar sua obra com o livre-arbítrio. Lançou os estultos mundo afora em formas diferentes mas com um denominador comum:O estulto vai além de si, fala ou opina sobre tudo, tem tanta capacidade de se amoldar ou inventar que cria mil vezes o que já está criado. Esse pessoal do oitavo dia muitas vezes nos governa, está nos Parlamentos e até no Judiciário. E só pode ter sido deles que o Presidente da Republica recebeu a idéia de transformar uma palmada no traseiro das crianças crime com punição prevista em lei.Só estultos podem animar-se a tanto num país em que a lei é cada dia mais branda com delitos duros.Ladroagem, rapina, corrupção, vicejam como flor de estufa.Para o pessoal do oitavo dia porem a tragédia está na palmada no traseiro das crianças.”-Pode o leitor, desenhar um retrato mais fiel do Presidente Lula, como modelo de “oitavo dia”?
TRAGEDIA ANUNCIADA-No Rio de Janeiro um jovem com 18 anos, morreu atropelado enquanto à noite andava de Skate pelas avenidas e tuneis interditados. É o tipo de acidente que mais cedo ou mais tarde acontece, e só está nas manchetes , porque não é o filho da “nega Maria” e sim de artista rica e conhecida. Aqui em nossa cidade por omissão criminosa das autoridades,e também dos (i) responsáveis, é possível ver crianças indo e vindo dia e noite, por ruas e avenidas, não só em Skates, mas patins, pula-pula, perna de pau, zig-zag e outras geringonças. Um dia vai acontecer.Podem reservar a Capela Mortuária.
PALMADAS- Segundo a tia Bilóca, quem gosta mesmo de palmadas é a bola de vôlei lembra ainda que no amado Rio Grande, o castigo prá guri era joelhaço nos bagos e pras gurias puxão de cabelo.De sobre-mesa, vara de marmelo nas pernas, beliscão e alguns crócs. Ninguém morreu por isso e, formou uma geração nota 10 e não mochileiros emasculados de brinquinho, correntão no pescoço e tatuagem na bunda, transgredindo impunemente as leis a exemplo do próprio Presidente do País.
PRÓS E CONTRAS-O casamento Gay na argentina tem dois lados.É bom porque com taxa zero de natalidade,a nação acaba, e vamos tomar todo aquele vinho de graça.além de ficarmos livres para sempre de outro Maradona. A fábrica do chocolate Garoto terá prejuízo, mas ganharemos com maior numero de gideões. O ruim é que não sei se vale a pena perder a alegria, e o prazer, de ganhar deles no futebol.Por falar nisso descobri:O 2014 vermelho no logotipo, é porque a marca do patrocinador da CBF, também é vermelha.Sacaram?Deve ter rendido milhões.
OITAVO DIA
O Presidente Lula parece inesgotável, na sua capacidade para dizer asneiras e palpitar sobre o que desconhece, e criar factóides.A sua “genial” idéia da lei das palmadas, é mais uma das estultice de seu enevoado cérebro.Segue a cartilha marxista , onde a destruição da célula mater da família é caminho para dominação ditatorial. Já vi isso em Cuba quando por lá andei depois da revolução.Filhos denunciando pais,irmãos,e todos que seriam “contra” o novo regime.Julgamento sumário. A “família” de um comunista, é o Estado.Lula está querendo criar a Juventude Comunista Brasileira, tal como Hitler fez na Alemanha.O “crime” para começar é por castigo físico,mas em seguida ,virá o castigo por “tortura psicológica”, quando um pai proibir um filho de usar o computador, ou sair à noite e levar a chave. O jornalista Flavio Tavares, ex-guerrilheiro,aparentemente curado de seus arroubos da juventude,escreve em ZH, sobre o assunto:-“Conta a Bíblia que Deus criou a terra em seis longos dias e descansou no sétimo. Nada nos diz de como se levantou triunfante no oitavo dia, mas-com certeza- foi aí que criou a estultice e os estultos para equilibrar sua obra com o livre-arbítrio. Lançou os estultos mundo afora em formas diferentes mas com um denominador comum:O estulto vai além de si, fala ou opina sobre tudo, tem tanta capacidade de se amoldar ou inventar que cria mil vezes o que já está criado. Esse pessoal do oitavo dia muitas vezes nos governa, está nos Parlamentos e até no Judiciário. E só pode ter sido deles que o Presidente da Republica recebeu a idéia de transformar uma palmada no traseiro das crianças crime com punição prevista em lei.Só estultos podem animar-se a tanto num país em que a lei é cada dia mais branda com delitos duros.Ladroagem, rapina, corrupção, vicejam como flor de estufa.Para o pessoal do oitavo dia porem a tragédia está na palmada no traseiro das crianças.”-Pode o leitor, desenhar um retrato mais fiel do Presidente Lula, como modelo de “oitavo dia”?
TRAGEDIA ANUNCIADA-No Rio de Janeiro um jovem com 18 anos, morreu atropelado enquanto à noite andava de Skate pelas avenidas e tuneis interditados. É o tipo de acidente que mais cedo ou mais tarde acontece, e só está nas manchetes , porque não é o filho da “nega Maria” e sim de artista rica e conhecida. Aqui em nossa cidade por omissão criminosa das autoridades,e também dos (i) responsáveis, é possível ver crianças indo e vindo dia e noite, por ruas e avenidas, não só em Skates, mas patins, pula-pula, perna de pau, zig-zag e outras geringonças. Um dia vai acontecer.Podem reservar a Capela Mortuária.
PALMADAS- Segundo a tia Bilóca, quem gosta mesmo de palmadas é a bola de vôlei lembra ainda que no amado Rio Grande, o castigo prá guri era joelhaço nos bagos e pras gurias puxão de cabelo.De sobre-mesa, vara de marmelo nas pernas, beliscão e alguns crócs. Ninguém morreu por isso e, formou uma geração nota 10 e não mochileiros emasculados de brinquinho, correntão no pescoço e tatuagem na bunda, transgredindo impunemente as leis a exemplo do próprio Presidente do País.
PRÓS E CONTRAS-O casamento Gay na argentina tem dois lados.É bom porque com taxa zero de natalidade,a nação acaba, e vamos tomar todo aquele vinho de graça.além de ficarmos livres para sempre de outro Maradona. A fábrica do chocolate Garoto terá prejuízo, mas ganharemos com maior numero de gideões. O ruim é que não sei se vale a pena perder a alegria, e o prazer, de ganhar deles no futebol.Por falar nisso descobri:O 2014 vermelho no logotipo, é porque a marca do patrocinador da CBF, também é vermelha.Sacaram?Deve ter rendido milhões.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
CRÔNICAS SWINGUIANAS
MONTAGEM
Paulo Wainberg
Haroldo foi mais cedo para casa e flagrou Clarinha e Eduardo promovendo um amasso conceitual, na cama.
– Calma, Haroldo – disse Eduardo, cobrindo-se com o lençol. – Não é o que você está pensando!
– É, Haroldo – confirmou Clarinha fazendo a mesma coisa. – Não é o que você está pensando.
– Ah, não é? – disse Haroldo.
E imediatamente tirou as roupas e jogou-se na cama:
– Se o assunto é lambuzagem, estou nessa!
E, sem maiores delongas, os três envolveram-se em erótico frenesi, sexo de todos os jeitos, valia tudo, ninguém é de ninguém e vamos que vamos.
Bem mais tarde, um pouco exaurida, Clarinha achou que precisava reforço:
– Quem sabe a gente chama a Lúcia?
– A minha Lúcia? – sobressaltou-se Eduardo.
– Ué? – disse Haroldo. – Se quer ação, tem que botar mulher na mesa, malandro. Ou só vai na dos outros?
– A Lucia não vem! De jeito nenhum! E se ela descobre o que fiz hoje, estou frito.
– Xiii, Eduardo, você não conhece a tua mulher.
– Como assim?
– Deixa comigo.
E Clarinha trancou-se no banheiro, falando ao celular.
De repente o clima mudou, no quarto. Ficou pesado, sólido, gosmento.
Nus, lado a lado, Haroldo e Eduardo estavam inquietos.
Haroldo:
–Sacanagem, hein Eduardo. Nunca pensei.
– Desculpe, cara. Nem sei direito como aconteceu. Eu vim trazer um pacote...
– Sabe o que mais me chateia?
– O que?
– Se eu não tivesse dado o flagra, você nunca me contaria.
– O que é isso, cara, claro que contava. Ia fazer segredo de uma coisa dessas...?
Ficaram novamente em silêncio, lembrando dos últimos acontecimentos. Haroldo corou ao recordar o brinquedo de trem, com Clarinha de locomotiva. Eduardo corou ao lembrar o sanduíche humano, ele de recheio.
– Em quinze minutos chega a Lúcia – anunciou Clarinha, voltando para a cama.
– Ela topou? Assim? Direto?
– Claro que sim. Na hora.
– Mas que putinha... Não ficou braba comigo?
– Nem um pouco. Deu risada.
– Desculpe, Haroldo, posso perguntar uma coisa íntima para Clarinha?
– Cara, você quer ainda mais intimidade? Claro que pode. Se ela quiser, ela responde.
– Clarinha, você e a Lucia já tinham feito isso antes?
– Isso o que? Antes do que?
– Sexo grupal, isso que a gente fez hoje... e antes do casamento conosco, claro.
– O que você acha?
Eduardo resolveu ficar quieto. Já tinha escorregado chamando Lucia de putinha, teve medo de ofender Clarinha. Mas Lucia era mesmo uma vagabunda, se viesse. Será que ele tinha casado com uma depravada?
Não teve tempo para pensar. Lúcia chegou, animadíssima. Tirou o casaco e foi para a cama, só de calcinha e sutiã.
Em poucos segundos o clima esquentou, as mãos, as pernas, os corpos, uma montagem surreal envolvendo os quatro, ninguém sabendo com quem estava fazendo o que.
Bem mais tarde, alta madrugada, depois da pizza requentada como se nada tivesse acontecido, Eduardo e Lucia foram para casa. Na opinião dele, eles tinham muito a conversar.
Clarinha e Haroldo voltaram para a cama, apagaram a luz, prontos para dormir.
– Clarinha?
– Que é, bem?
– Nós, hein?
Paulo Wainberg
Haroldo foi mais cedo para casa e flagrou Clarinha e Eduardo promovendo um amasso conceitual, na cama.
– Calma, Haroldo – disse Eduardo, cobrindo-se com o lençol. – Não é o que você está pensando!
– É, Haroldo – confirmou Clarinha fazendo a mesma coisa. – Não é o que você está pensando.
– Ah, não é? – disse Haroldo.
E imediatamente tirou as roupas e jogou-se na cama:
– Se o assunto é lambuzagem, estou nessa!
E, sem maiores delongas, os três envolveram-se em erótico frenesi, sexo de todos os jeitos, valia tudo, ninguém é de ninguém e vamos que vamos.
Bem mais tarde, um pouco exaurida, Clarinha achou que precisava reforço:
– Quem sabe a gente chama a Lúcia?
– A minha Lúcia? – sobressaltou-se Eduardo.
– Ué? – disse Haroldo. – Se quer ação, tem que botar mulher na mesa, malandro. Ou só vai na dos outros?
– A Lucia não vem! De jeito nenhum! E se ela descobre o que fiz hoje, estou frito.
– Xiii, Eduardo, você não conhece a tua mulher.
– Como assim?
– Deixa comigo.
E Clarinha trancou-se no banheiro, falando ao celular.
De repente o clima mudou, no quarto. Ficou pesado, sólido, gosmento.
Nus, lado a lado, Haroldo e Eduardo estavam inquietos.
Haroldo:
–Sacanagem, hein Eduardo. Nunca pensei.
– Desculpe, cara. Nem sei direito como aconteceu. Eu vim trazer um pacote...
– Sabe o que mais me chateia?
– O que?
– Se eu não tivesse dado o flagra, você nunca me contaria.
– O que é isso, cara, claro que contava. Ia fazer segredo de uma coisa dessas...?
Ficaram novamente em silêncio, lembrando dos últimos acontecimentos. Haroldo corou ao recordar o brinquedo de trem, com Clarinha de locomotiva. Eduardo corou ao lembrar o sanduíche humano, ele de recheio.
– Em quinze minutos chega a Lúcia – anunciou Clarinha, voltando para a cama.
– Ela topou? Assim? Direto?
– Claro que sim. Na hora.
– Mas que putinha... Não ficou braba comigo?
– Nem um pouco. Deu risada.
– Desculpe, Haroldo, posso perguntar uma coisa íntima para Clarinha?
– Cara, você quer ainda mais intimidade? Claro que pode. Se ela quiser, ela responde.
– Clarinha, você e a Lucia já tinham feito isso antes?
– Isso o que? Antes do que?
– Sexo grupal, isso que a gente fez hoje... e antes do casamento conosco, claro.
– O que você acha?
Eduardo resolveu ficar quieto. Já tinha escorregado chamando Lucia de putinha, teve medo de ofender Clarinha. Mas Lucia era mesmo uma vagabunda, se viesse. Será que ele tinha casado com uma depravada?
Não teve tempo para pensar. Lúcia chegou, animadíssima. Tirou o casaco e foi para a cama, só de calcinha e sutiã.
Em poucos segundos o clima esquentou, as mãos, as pernas, os corpos, uma montagem surreal envolvendo os quatro, ninguém sabendo com quem estava fazendo o que.
Bem mais tarde, alta madrugada, depois da pizza requentada como se nada tivesse acontecido, Eduardo e Lucia foram para casa. Na opinião dele, eles tinham muito a conversar.
Clarinha e Haroldo voltaram para a cama, apagaram a luz, prontos para dormir.
– Clarinha?
– Que é, bem?
– Nós, hein?
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
CRÔNICAS IMPUDICAS
OS PALHAÇOS SOMOS NÓS
João Eichaum
Há poucos dias, os jornais publicaram foto e nome de alguns candidatos. Por exemplo Romário, ex-jogador de futebol, polêmico, irresponsável, com filhos de várias mulheres, devedor de pensão alimentícia, bravateiro, e por aí afora.
Não é preciso dizer que Romário veio da favela, certamente nunca leu um livro em sua vida, não concluiu o ensino fundamental.
Outro: Danrlei, também ex-jogador de futebol. Embora não registre no currículo as mesmas inconveniências do Romário, tem uma biografia que não exibe outra qualidade senão a de ter sido jogador de futebol e bravateiro.
Pincei esses dois, mas há muitos outros, do mesmo nível, espalhados por esse Brasil afora. Todos “pescados” pelos políticos porque, tendo sido “ídolos” populares, são donos de considerável potencial eleitoral, não só se elegendo, como ajudando a eleger outros candidatos dos respectivos partidos.
É claro, sendo neófitos em política e de cultura geral quase nula, para outra coisa não prestarão senão como marionetes dos espertalhões da política, que se valerão deles para conquistar interesses de intenção e valias duvidosas.
É por isso que a política faz desse país, onde vinte por cento dos eleitores são analfabetos, uma gracinha. É por isso que o Brasil, infelizmente descoberto por portugueses, nunca saiu do lugar, nunca se levantou, se acostumou a ficar deitado, e só é conhecido no mundo inteiro por causa do futebol, do carnaval e de suas mulatas bundudas.
O torneiro mecânico Luiz Inácio, que também é chegado a bravatas e, em matéria de cultura rivaliza com Romário e Danrlei, serviu, graças à sua popularidade, como mola propulsora para a ascensão política de uma cambada de comunistas que não se elegeria nem para síndico de condomínio. E hoje estão lá, enroscados no poder.
Mas é disso que o povo gosta: de oba-oba.
No último fim de semana, por exemplo, o mencionado torneiro mecânico, que hoje é presidente desta república descoberta por portugueses, e que não sabe distinguir entre um antropólogo e um geólogo, veio ao RGS, sabem para quê? Para assinar um edital de licitação, dar ordem que se faça outro, prometendo estradas, e para dizer que no nordeste só tem mulher feia. Veio de lá de Brasilia só para isso.
E o povo delirou, aplaudiu, achando muita graça, em vez de chorar.
Precisa dizer mais?
Precisa dizer que os políticos são os donos do circo e nós, pagadores de impostos, os palhaços que sustentam o “bolsa-familia” dos eleitores dessa gente?
João Eichaum
Há poucos dias, os jornais publicaram foto e nome de alguns candidatos. Por exemplo Romário, ex-jogador de futebol, polêmico, irresponsável, com filhos de várias mulheres, devedor de pensão alimentícia, bravateiro, e por aí afora.
Não é preciso dizer que Romário veio da favela, certamente nunca leu um livro em sua vida, não concluiu o ensino fundamental.
Outro: Danrlei, também ex-jogador de futebol. Embora não registre no currículo as mesmas inconveniências do Romário, tem uma biografia que não exibe outra qualidade senão a de ter sido jogador de futebol e bravateiro.
Pincei esses dois, mas há muitos outros, do mesmo nível, espalhados por esse Brasil afora. Todos “pescados” pelos políticos porque, tendo sido “ídolos” populares, são donos de considerável potencial eleitoral, não só se elegendo, como ajudando a eleger outros candidatos dos respectivos partidos.
É claro, sendo neófitos em política e de cultura geral quase nula, para outra coisa não prestarão senão como marionetes dos espertalhões da política, que se valerão deles para conquistar interesses de intenção e valias duvidosas.
É por isso que a política faz desse país, onde vinte por cento dos eleitores são analfabetos, uma gracinha. É por isso que o Brasil, infelizmente descoberto por portugueses, nunca saiu do lugar, nunca se levantou, se acostumou a ficar deitado, e só é conhecido no mundo inteiro por causa do futebol, do carnaval e de suas mulatas bundudas.
O torneiro mecânico Luiz Inácio, que também é chegado a bravatas e, em matéria de cultura rivaliza com Romário e Danrlei, serviu, graças à sua popularidade, como mola propulsora para a ascensão política de uma cambada de comunistas que não se elegeria nem para síndico de condomínio. E hoje estão lá, enroscados no poder.
Mas é disso que o povo gosta: de oba-oba.
No último fim de semana, por exemplo, o mencionado torneiro mecânico, que hoje é presidente desta república descoberta por portugueses, e que não sabe distinguir entre um antropólogo e um geólogo, veio ao RGS, sabem para quê? Para assinar um edital de licitação, dar ordem que se faça outro, prometendo estradas, e para dizer que no nordeste só tem mulher feia. Veio de lá de Brasilia só para isso.
E o povo delirou, aplaudiu, achando muita graça, em vez de chorar.
Precisa dizer mais?
Precisa dizer que os políticos são os donos do circo e nós, pagadores de impostos, os palhaços que sustentam o “bolsa-familia” dos eleitores dessa gente?
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