quinta-feira, 31 de maio de 2018


FIM DE FEIRA

Carlos Maurício Mantiqueira*

Retomando as atividades de “clown” furreca devo compartilhar a melhor frase que li na internet sobre a paralisação:”Até agora quem mais ganhou com a crise foram as crianças; sem escola e sem verdura !”

Até agora não vi grande desabastecimento. Pelo contrário, vi superoferta de melancias.
Para salvar um desgoverno “nas úrtima” vale tudo. Respiração boca a boca, combate porco a porco, etc.

No País do merdel, recordemos Gardel...

Enquanto dominar a caserna a porcada pode hibernar na caverna.

Verá o dominó derrubar uma peça atrás da outra quando (e SE !) a felina desocupar a mouta.

Até lá, sempre a lesma lerda.

Colunistas sociais de meia idade ficam indignadas por estarem matando pintinhos e frangotes. Apavorar-se-ão no dia em que começar a liquidação de galinhas velhas. 

Verão que é um sopro esta vida; o mesmo que faz sonar flautas de fagotes.

A imprensa vaca amarela, fez na panela; não ousa falar a verdade. Só repetem pautas ditadas sobre seus cangotes.

"Este é gói, hein?” pergunta um incauto.

Resposta: “Não; é Judas que por algum dinheiro vendeu um país inteiro!”

Acabará no inferno antes que se acabe o inverno.


*Livre pensador
Fonte: Alerta Total – www.alertatotal.net


quarta-feira, 30 de maio de 2018


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO


Evoluir não quer dizer que seja para bem... Nem para mal... Significa "mudar". A liberalidade humana costuma criar frases como "entidade à frente do seu tempo"... Pode ser homem, mulher, emissora de TV, que se julgue, ou seja julgada "à frente" do que se aceita como normal... Isso é bom, isso é ruim, depende... O problema é outro...
Quando todas as fronteiras das liberalidades forem rompidas, depois de tudo "explicitado e escancarado" como na da sensualidade, o que veremos passar na TV? Crianças transando? Contos de "a minha primeira vez anal"? Promoção de cosméticos " à base de fetos" ?
O que quero dizer é que há "evoluções" que são fruto de imbecilidade popular impactante, e evoluções que devem evoluir mesmo, como a igualdade de sexos em tudo. A ganância e a vaidade, e o "emponderamento" e uma série de exageros de comportamento levam a efeitos colaterais de comportamento que contribuem para a "evolução" de nosso país tal como o vemos, na realidade, depois que passa a "onda" do torpe torpor da torpeza.

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terça-feira, 29 de maio de 2018


UM PAÍS À DERIVA, NO MAR DA INCOMPETÊNCIA
João Eichbaum
Como professor de Direito Constitucional, Temer conseguiu construir a maior heresia da história da ciência jurídica no Brasil: transformou os descontraídos e folgazões brasileiros em subalternos de um Estado apocalíptico.
O Direito Constitucional é a fonte das regras de administração do Estado, condensadas na Constituição. Essas regras deveriam representar para os governantes o mesmo que a partitura representa para os músicos, estabelecendo a ordem que preside a harmonia.
O talento, na música, dispensa a partitura. O dom do ouvido perfeito, aliado à habilidade no manejo do instrumento musical, substitui o pentagrama. O músico, então, “toca de ouvido”.
A política também pode ser “tocada de ouvido”, sem o domínio da literatura jurídica e de todos os conhecimentos específicos sobre administração.  Mas, para isso é preciso também talento, como na música. É preciso ter o dom de absorver as regras que presidem a organização do bem comum e de saber usá-las nas turbulências sociais.
No Brasil o que temos são aventureiros cevados na falácia, gente que, ou não sabe ler as regras da ciência política, ou não tem competência para “tocar de ouvido”, agregando o interesse de todos em torno do bem comum. O resultado é isso que aí está: um país entregue à violência, à desigualdade e à desordem.
O episódio doloroso, desatado pela insatisfação dos caminhoneiros e sofrido por todos os que sustentam a nação, é o segundo ato do dramalhão a que foi reduzida nossa história. O primeiro se passou num porão da República, encenado pelo Presidente e um ex-açougueiro, que enriqueceu à custa do rabo dos políticos.
O Temer do encontro furtivo com um iletrado espertalhão é o mesmo Temer que, cercado de incompetentes ministros, se embananou na administração do país: mostrou que não tem capacidade nem para conviver com as misérias da glória. Fez o que está no manual dos ofícios tirânicos: armou uma praça de guerra contra cidadãos que, condenados ao destino infame de viver só para contrariar a morte, são esganados pelo fisco para garantir o luxo e o desperdício com os cartões corporativos da Corte republicana.


segunda-feira, 28 de maio de 2018




PLANETACHO

NA CÚPULA DO TROVÃO
O Brasileiro esta semana vive uma experiência incomum: com o carro com o tanque vazio na beira da estrada, escutando TinaTurner, se sentindo como o próprio Mel Gibson em Mad Max

NEGOCIAÇÃO
No anos 80 o governo pediria a Sula Miranda, que era a rainha dos caminhoneiros, para fazer a negociação no lugar do Eliseu Padilha.

MIXAR NO PRESENTE
O Michel tenta não se mixar. Convoca até as forças militares. Ele ordena: – Todos a seus postos. Mas de que jeito, se não tem combustível nem para encher o tanque do tanque?

A HORA DO...
Até o locutor da Hora do Brasil andou se atrapalhando: - Em Caracas, 19 horas.

CASTIGO
E não é que já está faltando papel higiênico nas prateleiras dos supermercados?

CARGA PESADA
Aliás, do jeito que a rede  Globo fala da greve dos caminhoneiros, parece que depois do fracasso da candidatura de Luciano  Huck estão pensando em lançar Pedro e Bino para a presidência.

NAS ENTRANHAS
O certo é que com toda essa confusão e estradas interrompidas por todo o país, o Temer faz de tudo para manter a sua faixa.


O certo é que com toda essa confusão e estradas interrompidas por todo o país, o Temer faz de tudo para manter a sua faixa.

sexta-feira, 25 de maio de 2018


HISTÓRIAS REAIS
João Eichbaum
As abelhas têm rainhas. Têm-nas também as abelhas. Os homens têm reis, rainhas, príncipes, papas, tiranos, presidentes, deputados, senadores, governadores, que se atribuem o privilégio de manter a organização dos grupos sob seu domínio. Assim é: grupos de animais necessitam de líderes para manter as regras de convivência e a organização social necessária, em função das metas a que se propõem na busca do bem comum.
Entre as abelhas e as formigas tudo funciona às mil maravilhas, o trabalho é coeso, a liderança tem uma força natural. Mas, porque o mesmo não sucede entre os homens? Por qual razão os grupos sociais humanos tendem, cada vez mais, ao fracasso do que ao êxito, à desagregação do que à coesão, à desordem do que à harmonia? A resposta é muito simples: o instinto, que prevalece nos animais irracionais, é maior do que a inteligência, de que tanto se gabam os homens.
Além de ser menor do que o instinto dos outros animais, a inteligência dos homens varia, não é igual para todos. Há os que a têm em altíssimo grau e há os que a têm próxima de zero. Esse desnível é que provoca a desordem, a anarquia, a pobreza de muitos e a riqueza de poucos, e, enfim, a esculhambação geral.
As formigas e as abelhas, guiadas pelo instinto, são levadas a cumprir as metas que lhes destinou a natureza. Os homens, longe disso, até hoje não sabem a que vieram. Alardeiam paz, mas fazem guerra, e zanzam pelo planeta, e até fora dele, à procura de alguma coisa que os satisfaça plenamente.
Alguns há, como os ingleses, que inventam reis e rainhas. Por nada. Sem finalidade alguma que sirva para a humanidade. Inventam-nos apenas para deslumbramento próprio. Mas, não ficam sozinhos nesses devaneios. Pelo mundo afora há muito mais bobos, graças ao baixo nível de racionalidade que afeta a maioria dos primatas humanos. E ficam babando com palhaçadas, como esse casamento do enteado da Camila com uma Cinderela pra lá de rodada. Para quem não sabe: a Camila é aquela horrorosa, de quem se valia o príncipe, para cornear a mãe do noivo. E não é dramalhão mexicano. É história real.



quinta-feira, 24 de maio de 2018


ESTAMOS NO ONÇACO CHEIO
Carlos Maurício Mantiqueira*

As palavras sofrem mudanças semânticas no decorrer do tempo.

Expressões chulas até os anos 60 do século passado, hoje fazem parte do vocabulário coloquial até de respeitabilíssimas senhoras.

Exemplos:
Avacalhação;
Esculhambação;
Abrir as pernas;
Se foder;
VTNC (em certa medida) etc.

Também ocorreu o contrário:

Pau e cacete significavam aborrecido.

Estudaremos apenas a questão do “saco cheio”. Hoje significa que alguém está farto de outrem ou de alguma coisa.

No momento, até os puxa-sacos da felina, deploram a sua inação diante dos esfacelamento moral do país.

Nossos “cardeais” (os 15 do alto Cãomando) encastelados em sua zona de conforto, parecem “dizer” gestualmente ao povo : “vocês que se lixem!”

Invectivados com epítetos tais como: melancias (verde-amarelos por fora e vermelhos por dentro), plenibúndios (por bundões), carreiristas e outros quetais, só ainda não foram tisnados de traidores. Mas falta pouco.

Com erráticas aproximações sucessivas, confundem até os mais fiéis admiradores, como este pobre vate. Parece-me ouvir: “Vai te catar!”

Angorás de estimação: a hora é agora!

Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total


quarta-feira, 23 de maio de 2018


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO*


Meu querido general...
Parece que quem coloca barreiras e anda armado em comunidades, com armamento pesado, é gente do tráfico, gente que assalta caminhões, bandidagem...
Meu querido general...
A intervenção federal vai até o final do ano. Tem gente, dos que compram, pensando como que vai ser esse negócio de conseguir drogas. Querem saber quanto tempo os pontos de venda vão ficar fechados e onde podem comprar mais perto....
Dos que vendem, ninguém acredita que vão ficar sem vender durante tanto tempo, nem que os bandidos venham a mudar o comportamento, tornando-se mais educados e sociáveis...
Meu querido general...
A população se pergunta tantas perguntas, que sempre sobra uma: E dos que distribuem verbas, como as distribuirão ????? ...

Lá vêm eles novamente, os que não veem que mudamos, querendo se encarregar de gerir os dinheiros que coletam de nossos impostos como se fossem gentios africanos de nação africana, onde o deserto e o mar dificultam o acesso a nórdicos costumes de conforto moral e cívico.
Eles vêm para pedir votos com sorrisos e promessas vazias de certezas, mas cheias de verbas certeiras a serem distribuídas a torto e a direito por novos esquerdistas e velhos direitistas que querem endireitar o que nasceu torto e nunca se quis aprumar, como pau de dar em doido.
Collor, Maia, Marina, Ciro, os de Lula, os de Sarney, os de todas as partes, expertos em dissimular, como quem vem para intervir, trocando uma quadrilha por outra, levando dinheiro para Miami, Ilhas Virgens, Portugal, Israel, Ilhas Cayman, Zurique, Havana, qualquer país que não seja aqui nem ali nem além, que nunca se sabe em quais não se deposita.
Idiotas continuarão a votar o futuro da nação.
Abstencionistas olharão com olhos isentos os resultados.
Conformistas votarão em esperanças vãs postergando o usual.
Revolucionários não se veem.
Não se disputa o bem-estar popular, mas o poder de mandar.
Assim não se muda nada, como a liberdade igualdade e fraternidade empunhada por céleres guilhotinas.
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terça-feira, 22 de maio de 2018


A  HEGEMONIA DO CRIME
João Eichbaum
Excelente reportagem da revista Piauí deste mês mostra que o PCC tem um poder maior do que o do Estado, do qual se alimenta. Enquanto o Estado esbanja em misericórdia e direitos para os bandidos, o Poder do crime vai engrossando suas fileiras. Fugas, progressões de regime, visitas íntimas, saída para dias das mães, e outras pieguices, acabam servindo de ligação entre a cúpula daquele Poder, instalado no sistema carcerário, e seus obreiros que, sob coação ou com participação no esquema, executam as tarefas criminosas que lhes são encomendadas: assaltos, sequestros, execuções sumárias, explosões de bancos, transporte de drogas, etc.
Exibição de vida de alto padrão, como propriedades de helicópteros, de fazendas, de mansões em condomínios de luxo, mostram até onde vai o poder do crime. Mas, além desse domínio no campo patrimonial, há também o domínio sobre a vida das pessoas. Eles se matam entre si, movidos pela ganância, que o próprio poder alimenta, com a mesma frieza com que matam inocentes desarmados. Matam juízes, promotores, policiais, agentes penitenciários.
Mas, é muito estranho: não matam políticos. Esses não são considerados como forças negativas ou contrárias ao sistema criminoso. E a razão é muito simples: são eles, os políticos, que fazem as leis, as brandas leis que favorecem bandidos.
Por exemplo: há um projeto de lei destinado a aumentar de 1 para 3 anos o RDD (regime disciplinar diferenciado), que confina os presos de liderança perigosa, responsáveis pelas barbáries praticadas no mundo do crime. Mas, esse projeto dorme no Legislativo desde 2006.
A essência do homem é animalidade. Mas essa matéria de que ele é feito pode ser moldada, para proporcionar a convivência harmônica dos grupos sociais, desde que distúrbios psicóticos ou má formação do caráter não impeçam a assimilação das regras.
Para a consecução dessa harmonia social foi necessária a criação do Estado. Poucos se dão conta, porém, de que o Estado é constituído por homens, e que psicose e semvergonhice não fazem distinção entre governantes e governados, figurinhas e figurões.





segunda-feira, 21 de maio de 2018


PLANETACHO

PERSONAGEM ATUAL
O delator é um sujeito cheio de dedos. Todos eles são indicadores.

INSTINTO
A Polícia Federal prendeu um delator da Lava Jato nesta semana. Porém, ele pode ter se enganado e se entregado por instinto.

VIDA DE CACHORRO
 Dizem as más línguas que Picoly, o cachorro presidencial salvo pela primeira dama, esses dias tentou fugir do canil, cavando um túnel.

SELEÇÃO
Tite convocou Fred e Taison e não levou Artur e Luan para a copa da Rússia. Com esta, tem torcedor gremista pensando em torcer para o Uruguai neste mundial.

PARA PENSAR
Fernando Henrique declarou esses dias que o importante é não confundir centro com centrão. Com Bolsonaro concorrendo, parece que FHC está se referindo a uma tábua de tiro ao alvo.

NÃO CUSTA LEMBRAR
Alkmin diz que o Temer não será candidato à presidência. Também não é sábio que seja convidado para ser vice de algum pretendente ao cargo.

O DÓLAR
O dólar subiu tanto esta semana que atingiu seu maior valor desde março de 2016. Só perde para os combustíveis.

APOSENTADORIA
O INSS deve reduzir o atendimento presencial para aposentadoria. Até porque, com a reforma da Previdência, é difícil se deslocar de andador.

MAIS UMA
Já dizia Noé ao fazer fila de animais para entrar na arca: Não se deve colocar os burros na frente dos bois.

PLEITO
Em tempo de eleição surge uma infinidade de candidatos fora da casinha, prometendo investir em habitação.

Fonte: ABC

sexta-feira, 18 de maio de 2018


O MINISTÉRIO PÚBLICO VÊ NOVELAS, SENTADO NO SOFÁ?
João Eichbaum
Está causando espécie, entre os que conhecem a ciência do Direito, a manifestação do Ministério Público do Trabalho, tentando coagir a TV Globo a fazer adequações na produção e no roteiro da novela SEGUNDO SOL.
A referida manifestação invoca os arts. 3º e 5º da Constituição Federal e 43 e 44 da Lei 12.288, de 20 de julho de 2.010, denominada “Estatuto da Igualdade Racial”, cuja finalidade é “garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica”.
Os artigos 3º e 5º da Constituição Federal poderiam ser dispensados, porque a Constituição, para ser aplicada em casos tais, exige a lei ordinária específica. E essa lei é exatamente a 12.288/010
No art. 43 da referida lei está escrito que “a produção veiculada pelos órgãos de comunicação valorizará a herança cultural e a participação da população negra na história do País”.
E, no art. 44: “na produção de filmes e programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão e em salas cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística”.
Mas, a lei não diz o que acontecerá aos órgãos de comunicação que não atenderem às exigências nela estabelecidas.  Só o artigo 5º enuncia normas para a concretização das finalidades do estatuto, instituindo “o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir)...”
De todo o texto da lei 12.288 não se infere poder de polícia do Ministério Público para agir de ofício. E isso pela simples razão de que, na referida lei,  não há sanção coibindo infrações, especificamente.
Ora, se não existe sanção para o descumprimento da lei, ao Ministério Público só resta cobrar ações do “Sinapir”, programa integrado pelo Poder Executivo da União. O que o Ministério Público não pode é violar o direito de “ expressão da atividade cultural, artística, científica e de comunicação”, assegurada no art. 5º, inc. IX da Constituição Federal. Para quem não sabe: a lei ordinária não revoga a Constituição.



quinta-feira, 17 de maio de 2018


GLOBAGALHOTA

Carlos Maurício Mantiqueira*

A Globesgoto entrou no perigoso terreno da galhofa.

Mente, inventa e outras barbaridades tenta.

A soldo de quem? Ou é mera idiotice de canhota bagalhota ?

De Vênus platinada não restou quase nada. Talvez só o cabelo de um transexual da vez. Exemplo a evitar.

Tenho dó dos apresentadores. Por necessidade (nécessité oblige) ou puxa-saquismo sórdido, todos os dias e noites vomitam inverdades pela telinha.

A elefoa da mídia está com os dias contados. As de menor porte idem. Aliás (este é o sinônimo das fêmeas elefânticas) morrerão de inaniCão.

Tarados que cobram “dízimo” de idiotas que chamam de seus “fiéis” e ameaçam ou de fato levam a protesto os boletos não pagos, já tem vagas garantidas em quartéis.

Esta extorsão à luz do dia é ignorada pelos prevaricadores do rigor seletivo.

Equiparável à cobrança de “aluguel” aos ocupadores de prédios públicos e particulares. Estes se submetem por desespero. Os acima citados, por parvoice.

No magnífico filme “Tess” , a heroína reduzida à condição miserável, é abusada por homem de família nobre, outrora respeitada e admirada. Em determinado momento é dito:”Como o poderoso cai !”

Desapareceram os Diários Associados, a Excelsior, a Manchete e outros impérios de mídia. Em breve, poucos se lembrarão do Plim ! Plim!

*Livre pensador
Fonte: Alerta Total – www.alertatotal.net


quarta-feira, 16 de maio de 2018


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO*


A "Conexão Manhattan"
Uma conexão muito inteligente que acompanho há 25 anos. A inteligência surpreende e confunde as idéias, tornando os pitacos engraçados, inteligentes, aceitáveis, mesmo que não se concorde com as postulações por mais que se pareçam com a "verdade", que como sabemos, cada um tem a sua....
Diogo Mainardi foi claríssimo: Trata-se de gente velha, com forma velha de pensar, que vem descrevendo as mudanças do mundo...
Para Lucas Mendes e os outros, acham que a Conexão faz tendências, orienta, é o suprassumo da cultura... Mas Lucas Mendes está ficando velho, a ditadura acabou e a conexão não precisa fugir dela como nos tempos do reduto do Paulo Francis...Obama nem é mais presidente.... Podem falar aqui mesmo do Brasil, que é onde o bicho pega
Eu também fiquei velho, mas não fiquei gagá, agarrado aos chatos vermelhos dos pentelhos de Fidel Castro.
Diogo tem razão... deviam se aposentar e contratar gente nova


O Japão é exemplo de muita coisa boa, mas também de como se pode dominar a mente de seres humanos para que aceitem viver dentro de cápsulas como esta em troca de emprego nas cidades grandes. Mais ou menos como gado estabulado, galinhas poedeiras.... Isto é uma forma de animalização das sociedades humanas, colocadas a serviço de um progresso contestável...
Espero um futuro muito triste, que para acabar ""bem"" terá que ser à custa de muitas vidas de gente que já não suporta mais essa inferiorização e desprezo.


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terça-feira, 15 de maio de 2018


E NÓS, SUSTENTANDO TUDO ISSO
João Eichbaum
O funcionário, um senhor graúdo, com mais idade para avô do que para noivo de primeiro casamento, metido num terno preto, de gravata, calçando sapatos também pretos e bem lustrosos, com o queixo apoiado numa das mãos, parece dormitar.
Abaixo da foto dele e do amontoado de papéis, a legenda da revista Veja dessa semana, ilustrando matéria sobre o Supremo Tribunal Federal diz: “funcionário vigia a multidão de papéis que será distribuída aos ministros para a sessão plenária do dia”.
A revista só não diz há quanto e por quanto tempo o funcionário estará a ali, com a missão de “vigiar papéis”. Há três, quatro, cinco horas? Terá velado a noite inteira?
Isso é trabalho? Poder-se-á chamar de trabalho o vazio, as horas mortas, o nada por fazer, a simples espera pelo escorrer do tempo, na solidão de uma sala, onde parece mais importante uma montoeira de papéis do que a presença da criatura humana? Não. Não se pode chamar de trabalho a modorra que abriga o nada e faz a cabeça a pesar, atendendo às necessidades do sono.
Não. Não se pode chamar de trabalho, aquilo que é verdadeiramente uma tortura. Enroscar o corpo e a mente de alguém nas horas do vazio que não passa, antes de merecer o nome de “trabalho” sugere o peso da solidão, do isolamento que maltrata.
Sim, senhores, em pleno século XXI, na era dominada pela tecnologia, se engessa a postura de uma criatura humana, confiando-lhe a missão imbecil de vigiar papéis. Haverá algum perigo rondando os autos dos processos? Poderá algum malfeitor fugir com eles, adulterar-lhes o conteúdo? Mas, como assim? Não há serviço de segurança do prédio, porteiros? Qualquer um pode entrar nas dependências do Supremo Tribunal Federal, sem se identificar, sem dizer a que vem e dar de mão nos processos?
Pior ainda: os funcionários do tribunal, os que têm acesso a todas as áreas, que precisam andar pra cá e pra lá, não merecem confiança, são suspeitos?
Ou será que os ministros não leem os processos, não anotam os aspectos importantes para o julgamento, não trabalham o seu voto, não o abrigam nos arquivos do computador? Se coisas simples assim são tratadas no STF sem o menor senso prático, divorciadas das maravilhas da inteligência, o que nos sobra para confiar naquele tribunal?


segunda-feira, 14 de maio de 2018


PLANETACHO

TUCANOS
O PSDB, famoso por estar em cima do muro no passado, hoje está em cima do Moro.

NAS ESCOLAS
No Brasil não se frauda a merenda escolar sem quebrar ovos.

INFLUENTE
 O cachorro salvo por Marcela Temer ficou tão famoso que dentro da gíria política hoje se diz que se ele quiser elege até um poste.

DUPLO SENTIDO
Daniel Alves é a figurinha de álbum que todos querem descolar.

ENCONTRO
Trump e Kim Jong-um vão se reunir em Cingapura. Vai ser o primeiro encontro entre os dois governantes. Para aguentar este papo só com pinga pura mesmo!

NEWS?
E a inflação oficial de abril ficou em 0,22%. No Brasil até a news é fake.

HERMANOS
A crise é tanta na Argentina que até o tango agora é de uma nota só.
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Quando a pátria mãe vira verdadeira casa da mãe Joana...
Quando a mãe coruja entra em extinção...
Quando aluta em favor da mãe natureza deixa de ser a mãe de todas as batalhas...
Quando os condenados xingam a mãe do juiz mais do que as torcidas do futebol...
Quando se vive em uma era em que os órfãos choram mais a perda da placa mãe do que da própria...
Quando só nos resta reclamar para a mãe do Badanha...
Aí é que me dá aquela saudade imensa dos tempos em que ficamos dentro da barriga da mamãe...

sexta-feira, 11 de maio de 2018


DESPERDÍCIO SEM ESCRÚPULOS
João Eichbaum
A Caixa Econômica Federal, uma autarquia da União, está envolvida em denúncias de corrupção e dinheiros mal havidos. Um de seus ex-diretores, o Geddel Vieira, mantinha num apartamento a apreciável soma de cinquenta milhões de reais, em dinheiro vivo.
Em matéria de atendimento ao público, a instituição não serve de modelo. As pessoas morrem de tédio, cansaço e irritação, esperando horas e horas por um atendimento qualquer e têm que correr de Herodes a Pilatos, atrás de documentos exigidos, porque vivem sob o domínio de uma invencível burocracia.
 O mesmo se diga com relação aos contratos de financiamento. Os custos nessa área roubam da Caixa as características de uma instituição com fins sociais. Afinal, ela foi constituída para atender às necessidades de pessoas com menores condições econômicas. E não consta que ao Estado seja permitido cotejar no mercado financeiro com outras instituições, cujo objetivo é exclusivamente o lucro.
Sua Fundação, instituída para dar garantias de vida digna para seus funcionários aposentados, está encalacrada em dívidas e negócios mal feitos, ensejando disputas judiciais onerosas
Com todo esse espectro negativo, a instituição governamental não tem o mínimo recato. Bota dinheiro fora em publicidade, como se fosse um negócio privado, que necessita de tais expedientes para sobreviver dentro da luta irracional pelo lucro, que alimenta todos os estabelecimentos do gênero.
Sabe-se que agora ela está preparando uma festa de arromba em Brasília, no estádio Mané Garrincha, uma obra faraônica dos governos Lula e Dilma, que para nada presta, e onde estão enterrados milhões e milhões arrancados de quem trabalha e paga imposto.
A festa vai reunir “celebridades” tipo Galvão Bueno, o ex-jogador de futebol conhecido como Cafu e ainda um tal de Luiz Barriceli e a gatíssima Renata Fan. Tudo a peso de ouro, claro.
Falta de pudor. Falta de vergonha na cara. Essa é a Caixa, chamada de “econômica”, instituída num país com milhões de miseráveis. Essa é a Caixa que, depois de extorquir juros escorchantes de quem necessita de casa própria e de outros bens duráveis, esbanja dinheiro em festas com seus bezerros de ouro.

quinta-feira, 10 de maio de 2018



THE LAST IMBIRA
Carlos Maurício Mantiqueira*




A cãorrupta república faz de um novo golpe o ensaio.

Desjaulificar o sapo barbudo.

Se isso de fato ocorrer, nós brasileiros também teremos uma Avenida de Maio.

Por abusarem ao viajar na maionese, os urubus serão depenados, em tese, por peças de obús apontados para as respectivas rimas.

Na prática, tentarão proteger-se usando a informática. Julgamento virtual é mágica pra evitar consequência trágica.

O dia marcado é dez; virarão todos pastéis!

Nosotros, desvalidos menestréis, cantaremos loas na porta dos quartéis.

A começar pelo primeiro vampiro, a porcada toda levará tiro.

Os chafurdados usarão a Cãostituição como escudo mas não deterão a revolução de veludo (pleonasmo proposital).

Mais invasiva que tênia foi a revolução armênia. Aqui será diferente; um já sabe, outro pressente.

Sem molusco, sem cirrose gosmenta e sem overdose de mineiral farinha , o pleito seria patusco. Mais ridículo que boi etrusco.

Solução correta e duradoura, pra boiada que quase estoura, não é eleição em que a própria “justiça”, do povo mais ódio atiça, querendo não cumprir a lei do voto impresso, votada pelo cão egresso.

Cudeveludicamente, a Onça finge que não sente o clamor popular. Até quando? Até a Copa no Qatar?

Vai te catar...
*Livre Pensador
Fonte Alerta total

quarta-feira, 9 de maio de 2018


PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO*

O caso da morte da vereadora
(visto do meu posto de observação)
1- "forças" envolvidas:
1.1- Facção criminosa A
1.2- Facção criminosa B
1.3- Grupo político A
1.4 - Grupo político B
1.5 - Forças da "ordem"
1.6 - Estado brasileiro
2- A desordem no estado do Rio de Janeiro deve-se sobretudo á disputa entre facções e grupos políticos que dividem mercados de "comércio" e de votos.(Pezão, por exemplo, no primeiro dia da primeira ajuda das Forças Armadas, mandou parar porque uma facção invadia o mercado de outra, ou seja, permitiu o confronto... )
3- O estado de violência atual exige solução imediata e drástica. Ser "contra" a intervenção, significa deixar os "mercados" como o da Maré, ao resultado de uma luta entre facções e grupos políticos para ver quem MANDA no pedaço...
Creio que a análise deste "sistema" social , ou melhor, anti-social, possa conduzir ao desvendamento do crime, do qual nem gente do próprio partido ou de presidentes ou candidatos se pode excluir...
Por enquanto somos todos suspeitos, e como se encomendam crimes desde estabelecimentos prisionais ou de gente que os juízes mandam soltar, devem começar a procurar nos presídios

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terça-feira, 8 de maio de 2018


ENTRE DOGMAS E HIPOCRISIAS
João Eichbaum
A paixão pode ser cúmplice do silêncio. Mas o fim de todas as esperanças tem força para violá-lo. Com lesões na cabeça e nos membros inferiores, uma mulher, ao ser medicada na emergência do hospital, não revelou a origem dos ferimentos.
Instauradas a partir do boletim médico do hospital, as investigações policiais tropeçaram no silêncio oposto pela mulher. Só um ano depois raiou o dia impossível da revelação. A paixão dera lugar ao fim de todas as esperanças de reconciliação, transformando os suspiros em lágrimas: seu agressor era um padre, a quem a mulher se entregava em noites furtivas.
A Igreja Católica desfralda a bandeira da castidade como mentira romântica do celibato sacerdotal. Quer dizer, usa a hipocrisia para estimular a fantasia popular sobre aquilo a que denomina “mistérios de Deus”.
Não é segredo algum: todo mundo sabe que o sexo é uma função biológica. As glândulas de reprodução são os instrumentos usados pela natureza para a preservação do gênero animal, de que o homem é espécie. Sem o sexo, o homem já teria desaparecido da face da terra.
Trata-se, portanto, de uma das funções essenciais da natureza animal. É a que ocupa o cume na escala dos prazeres da vida, exatamente para mostrar que a vida depende dela.
 Por outro lado, perversidades e deserções do estado clerical demonstram a hipocrisia do celibato como distinção outorgada aos “escolhidos por Deus”. E, como se não bastassem os incontáveis casos de pedofilia, que despertam apenas “angústia apostólica” no Sumo Pontífice, o Rio Grande do Sul apimenta agora a história negativa da Igreja, com o padre de Caxias do Sul que espancou a amante.
Tendo levado a sério as lições do apóstolo Paulo que mandava as mulheres se submeterem aos homens, o padre vai ser indiciado como um joão ninguém qualquer, desses que enchem a cara no sábado e descontam suas frustrações em cima da patroa: Lei Maria da Penha nele.


domingo, 6 de maio de 2018


PLANETACHO


É outono.
As árvores saem do armário
As folhas perdem o sono

É outono.
Plátanos calvos
Folhas em voo livre flutuam no vento

É outono
Pardais sem teto.
Céu cinzento.
Cigarras afônicas

É outono.
Formigas andam em linha,
Exceto uma que na extrema solidão
Caminha perdida
Por um infinito verão.