quinta-feira, 5 de março de 2015

A SAFADEZA NÃO TEM LIMITE

João Eichbaum

Não acredito. Não acredito que a falta de vergonha na cara, a falta de pudor, a falta de respeito para consigo mesmo tenha atingido o ápice, nesses últimos dias. Bom. Quem é que não tem vergonha na cara? Quem é que não tem pudor? Quem é que não tem respeito nem para consigo mesmo?

Os que acham que me refiro aos participantes do BBB não estão totalmente errados. Por uma razão muito simples: entre eles e os políticos brasileiros não há diferença alguma, no que diz respeito a esses três itens: vergonha na cara, pudor e respeito.

Me refiro aos políticos mesmo. Os últimos acontecimentos, que culminaram com o listão do Janot, mostram a cara da política brasileira. Para  se manter no poder, o PT inventou o “PAC da Dilma”, que deu mais ou menos nisso: obras mal acabadas e superfaturadas, obras que ficaram no papel, “minha casa, minha vida”, propina dos empreiteiros, além dos mais variados tipos de renúncia fiscal, e por aí vai.

Agora, vencida a eleição, a renúncia fiscal está mostrando seus principais efeitos: arrecadação comprometida, sinais de inflação e desemprego. O povo do “minha casa, minha vida”, que inclui “meu automóvel e meus eletrodomésticos”, vai ficar dividido entre “pagar a luz” ou as “prestações”, erguendo as mãos para o céu, se continuar empregado.

A fim de recuperar o dinheiro que se foi pelo ralo para, através da demogogia, dar mais quatro anos de poder ao PT, a Dilma se valeu de uma “medida provisória” para engordar a arrecadação, metendo no das empresas. Aí  o Renan Calheiros deu uma de jurista e devolveu a “medida” ,para a Dilma, dum jeito assim tipo “to de mal contigo”.

Agora o Brasil está vivendo esse clima de economia em choque e respirando corrupção, que veio da Petrobrás e desembocou no listão do Janot. Tudo por causa da sede de poder. Nesse quadro, quem é que divisa “vergonha, pudor e respeito”?


quarta-feira, 4 de março de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

O meu dinheiro eu gasto, quase todo, com minha familia. E só tenho a renda do salário do Desembargador. A minha advocacia morreu.  Aliás, eu acho que a advocacia, como conhecemos e como a pensamos, a advocacia, antiga, do escritório montado e o cliente procurar o advogado, pagar honorários, etc.. e o advogado viver dos honorários de seu escritório, isto já morreu e foi extinto pela dinâmica dos fatos e por uma série de consequências. Por exemplo, a institituição com o concurso público da carreira de estado, da Defensoria Pública. O cara vai ao Juiz e diz que é pobre. Deu. Aí ele não contrata advogado e o Juiz não pode dar andamento ao processo sem que o réu, no cível ou no crime, tenha seu advogado, então, obriga, o Juiz a nomear advogado do Estado, o Defensor Público, sob o compromisso. O brasileiro esperto, já descobriu. Então, agora, em Juizo, todo o brasileiro é pobre. Se declara pobre , obrigando o Juiz a nomear advogado. Lógico, no final do processo, quando o Juiz julgar o mérito, vendo que o réu não é pobre, é um fazendeiro, de vários milhões de campo, povoado de gado, então, ele Juiz, arbitra os honorários e obriga o réu que é rico, mas se fez de pobre ( como o leitão que se faz de leitão para mamar deitado, sabe como é na Lei do Gérson, de levar vantagem em tudo)....Eu acho muito complicado esta situação atual da juventude atual e não ter emprego, não ter renda, tem que se formar nas faculdades, nem que seja, nas famosas faculdades de fim de semana, sem frequência obrigatória, como se diz   - "faculdade de secos e molhados"  com o que o estudante se torna profissional, com pós, doutorado, mestrado, etc..e não termina nunca, e chega aos 40 anos ainda está vinculado à faculdade e morando com os pais, onde tem cama, comida e roupa lavada. E os jovens, com esta de " ficar" já de saida, na balada, se conhecem, se beijam, e já "ficam " tirou a graça e o romantismo do namoro e da conquista e da luta para se casar e se manter. Complicado. Eu estou envolvido e não sei como sair desta de ajudar os cinco netos. Vamos ver se tenho peito e coragem para um dia terminar e ficar com a grana comigo. Lembrar que sou divorciado e pago pensão alimentícia para minha ex-esposa de 30% do meu salário, cortado, no contra-cheque, sem choro nem vela. Já vem cortado. Nos 30%.....Valeu a  lição do ótimo e meil do Vladimir Pinotti. Viva o velho Pinotti, que conheci bem, com sua oficina de baterias aí em frente ao posto do Clóvis Zulian, em Antonio Prado, e tinha o apelido de " raio" pois montava ótimos para-raios nas casas pela colônia italiana, pois, caia muito raio e era um terror.

Nério " dei Mondadori" Letti


terça-feira, 3 de março de 2015

A DILMA E OS VENTOS GAÚCHOS

João Eichbaum

A Dilma Rousseff veio ao Rio Grande do Sul, no fim de semana, para inaugurar a indústria dos ventos, ops, o parque eólico.
Com tanta tempestade por aí, o que quer ela com os ventos? Será que não está satisfeita com os ventos que semeou?

O certo é que ela chegou aqui durante a tempestade desencadeada pelos caminhoneiros, uma tempestade social que já espalhava rumores de desabastecimento, falta disso, falta daquilo, falta de combustível, principalmente, sem o qual o transporte para.

Os manifestantes queriam fazer barulho, queriam melar a inauguração da indústria de ventos, queriam ver o circo pegar fogo. Tentaram barrar acessos ao local, onde ela estaria, enfim queriam bagunçar o coreto.

Mas, ela, como se estivesse tudo em ordem no país, todo mundo feliz e contente, apostando na bolsa, comprando ações da Petrobrás, soltando rojões pelos cortes no sistema previdenciário e nos direitos trabalhistas, ela chegou com a tranquilidade de quem é dono de tudo. E foi aplaudida. A claque funcionou. A plateia remunerada estava lá.

E não só a Dilma foi aplaudida como o Sartori foi apupado. Logo ele, que começou ontem, não fez nada pra ninguém, não cortou benefícios trabalhistas nem previdenciários, não meteu a mão na Petrobrás, ele foi vaiado.


 Sim, funcionaram as vaias e os apupos profissionais, prova de que é assim que funciona a política no Brasil: na base do cabresto, o cabresto feito com o nosso dinheiro, com o dinheiro de quem trabalha e que é usado em pleno dia e horário de trabalho pelos vagabundos. MST, CUT, MTST, UNE, PT é tudo a mesma coisa: não precisam trabalhar porque vivem com o nosso dinheiro. Ou você acha que o povo trabalhador tem tempo para perder com a Dilma ou o Sartori?

segunda-feira, 2 de março de 2015

PLANETACHO
tacho@gruposinos.com.br


AS NEIRAS

Lutei contra todas as árvores e por fim desertei.

Protestei contra todas as represas mas fracassei por conta das represálias.

Já vi muito desespero em salas de espera.

Sonhava tocar tamborim na filarmônica de Berlim. Não devia bater muito bem.

Está na hora de seguirmos em frente. Então vamos à contagem regressiva...

Abriu mão de um relacionamento afetivo para ser investigador. Já começou encerrando um caso.

Na crise dos caminhoneiros, a Dilma chegou a pensar em substituir Miguel Rossetto por Sula Miranda na negociação


Com a crise hídrica em São Paulo  o governo não lavou as mãos por motivos óbvios

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Vamos lá. Vamos acreditar no dr. Lair Ribeiro e observar o que ele diz. Eu prometo que a partir de hoje não vou mais tomar refrigerante zero.
Eu  prometo que não vou comer mais batata frita, nem pipoca. Eu prometo, que vou comer pouco e tomar água da boa. Eu prometo que vou sair da cadeira e apesar dos meus 95 quilos, 75 anos,  cancer de próstata, que curei com radioterapia no ótimo Hospital Santa Rita, da Santa Casa, 50 sessões -  Eu prometo que vou fazer ginástica. Eu prometo que vou caminhar, todos os dias, no fim da tarde, ao redor da quadra. Eu prometo que não serei mais sedentário, apesar dos 75 anos, do aparelho de surdez nos ouvidos, da barriga projetada para a frente e da unha encravada no dedão do pé esquerdo, onde ja fiz três cirurgias e não adiantou, a unha cresce e encrava e corta a carne do meu dedo e dói  " prá burro" e vou ao médico e ele mete o bisturi, de novo. Uma missa esta unha encravada. Eu prometo que vou emagrecer e comer só frutas e assim não precisarei tomar os remédios de uso permanente, todos os dias, angipress, para a pressão, um comprimido de manhã, metaformina para a diabete,a danada da glicose subindo, o remédio sinvastatina para a o colesterol e triglicerideos, que no meu corpo foram uma linha média famosa - Glicose, Triglicerídeos e Colesterol  - atacam e defendem e tomam contam da meia cancha. Ajudam a defesa e abastecem o ataque, como a seleção do Brasil, no México, em 1970, com Félix, Carlos Alberto, Brito, Wilson Piazza e Everaldo -  Clodoaldo e Gérson -  Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Que timaço. Eu prometo que vou tomar o Puran 4 pois o médico descobriu faz pouco que eu tenho um hipotiroidismo, que deve fazer tempos, mas que deve fazer tempo que a tireóide não manda o hormônio para dentro do sangue, aquelas coisas, e o médico acha que meu engorde, subida de peso, e ganho de graxa, tecido adiposo, um horror, deve coincidir com o inicio do hipotiroidismo, pois, eu pesava 72 quilos, dançava o tango, na academia, fazendo treinos, duas vezes por semana  (baita exercicio) até os 65 anos, e de repente, comecei a ganhar peso, subir a gordura, aumentar o volume do tecido adiposo e agora o médico diz que o meu engorde coincide com o tempo quando a tireóide deixou de mandar o famoso hormônio para dento do meu sangue, pois, ele me disse, que todo o hipotiroidismo acarreta um ganho de peso e um engorde. E assim vai. Remédios de uso permanente.  Interessante que quando tinha 20 anos, não havia nada disso. Sim. Com 19 anos perdi o baço, na queda do cavalo, no CPOR, esplenectomia, ruptura traumática do baço e revivi de novo com os ótimos médicos do HPS, pois, entrei morto e saí vivo do grande Hospital de Pronto Socorro, pressão já estava 0x0. Viva o HPS. Não canso de elogiar o HPS. Foi o Dr.Guido Hofmann que me tirou o baço.


Nério “dei Mondadori” Letti

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

QUANDO A JUSTIÇA DÁ A CARA PARA SER BATIDA

João Eichbaum

Gostaria de não ter razão, quando emito meus conceitos sobre o Poder Judiciário. Gostaria que todos tivéssemos uma Justiça confiável, integrada por homens sábios e honestos, serenos e justos.

Mas, onde encontrar, hoje, homens sábios, homens que sabem pensar, que pensem com lógica? Homens que saibam expressar corretamente seus pensamentos? Homens com uma bagagem cultural que lhes enriqueça o vernáculo?

É impossível. A educação está dividida em dois tipos: a comercial e a negligente. Comercial é a educação confiada a pessoas sequiosas de lucro. Negligente é a escola pública. O “marketing” da primeira consiste na quantidade de aprovações de alunos. A segunda nem “marketing” tem: os alunos são aprovados por atacado.

Então, não temos juízes sábios. E não temos juízes honestos, porque os candidatos a juiz são motivados pelo “status” e pelo salário, mas não pelo ideal de fazer justiça. Como consequência, não temos juízes serenos e justos.

Como já disse, gostaria de não ter razão, quando acoimo de inconfiável o Poder Judiciário. Mas, os fatos me dão razão. Ou se poderá de qualificar de sábio, honesto, sereno e justo um juiz que se apossa de um automóvel por ele apreendido, para brincar de rico?


O juiz, que usou do Porsche do Eike Batista como se fosse bem próprio, projeta no arcabouço social uma imagem que causa repulsa: uma justiça burra, desonesta, impulsiva e injusta.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Quando o José Ivo Sartori veio morar em Antonio Prado, vindo da colônia menino,  seu pai, junto com o tio, abriu uma borracharia, primeiro nos velhos depósitos da já então decadente e antes poderosa, firma e empresa Golin, Irmãos   & Cia. e depois na casa de madeira, onde até hoje reside sua idosa e fantástica senhora, sua mãe, bem aí, em frente ao Campo do Pradense e do Posto de Gasolina do Clóvis Zulian. 

 Conhecida de todos e amada por todos e não mudou seus hábitos itálicos, morando sozinha, viúva, após a eleição do filho para governador e disse quando pouco falou a imprensa, num átimo, filmada, televisionada, fotografada, etc...na frente do fogão à lenha,   com o sotaque carregado de quem sempre falou o dialeto vêneto  " Talian"  -  "varda fiol, fá pulitto como te ghó ensegná"  -  (  olha, filho, faz certo como sempre te ensinei) -.

Na frente da borracharia do pai do Sartori, havia um belo parreiral, muito bem cuidado, produzindo uva, e fazendo sombra, para o trabalho duro de arrumar pneus furados, desmontar rodas, fazer manchões e tudo o mais para os velhos caminhões da colônia e dos antigos carros desde o Ford modelo A, que havia muitos em Antonio Prado, pelas colônias.

Diga-se que Sartori, como Deputado, como Prefeito de Caxias do Sul, todos os domingos, conseguia tempo para dar uma escapada até Antonio Prado e visitar, sem alarde, sem ser filmado, sem ser fotografado e sem publicar a imprensa, ele, filho amado, praticamente todos os domingos, visitava a velha mãe em Antonio Prado, ou almoçava ou tomava um café da tarde, com mistura, que ela preparava com amor de uma "mama" italiana. O que é positivo para o nosso governador. Demonstra afeto e amor filial.  Jamais abandonou sua " mama".  Parece que ela já passa dos 90 anos.  E não mudou nada após a eleição do filho para governador.