O NÉRIO SABE DAS COISAS
Quando o José Ivo Sartori
veio morar em Antonio Prado, vindo da colônia menino, seu pai, junto com o tio, abriu uma
borracharia, primeiro nos velhos depósitos da já então decadente e antes
poderosa, firma e empresa Golin, Irmãos & Cia. e depois na casa
de madeira, onde até hoje reside sua idosa e fantástica senhora, sua mãe, bem
aí, em frente ao Campo do Pradense e do Posto de Gasolina do Clóvis Zulian.
Conhecida de todos e amada por todos e não
mudou seus hábitos itálicos, morando sozinha, viúva, após a eleição do filho
para governador e disse quando pouco falou a imprensa, num átimo, filmada,
televisionada, fotografada, etc...na frente do fogão à lenha, com o
sotaque carregado de quem sempre falou o dialeto vêneto "
Talian" - "varda fiol, fá pulitto como te ghó
ensegná" - ( olha, filho, faz certo como sempre te
ensinei) -.
Na frente da borracharia
do pai do Sartori, havia um belo parreiral, muito bem cuidado, produzindo uva,
e fazendo sombra, para o trabalho duro de arrumar pneus furados, desmontar
rodas, fazer manchões e tudo o mais para os velhos caminhões da colônia e dos
antigos carros desde o Ford modelo A, que havia muitos em Antonio Prado, pelas
colônias.
Diga-se que Sartori, como
Deputado, como Prefeito de Caxias do Sul, todos os domingos, conseguia tempo
para dar uma escapada até Antonio Prado e visitar, sem alarde, sem ser filmado,
sem ser fotografado e sem publicar a imprensa, ele, filho amado, praticamente
todos os domingos, visitava a velha mãe em Antonio Prado, ou almoçava ou tomava
um café da tarde, com mistura, que ela preparava com amor de uma
"mama" italiana. O que é positivo para o nosso governador. Demonstra
afeto e amor filial. Jamais abandonou sua " mama". Parece
que ela já passa dos 90 anos. E não mudou nada após a eleição do filho
para governador.
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