QUEREM BOTAR NO DA TIA IEDA
João Eichbaum
Querem, porque querem, botar no da tia Ieda. Começa pelo PT, naturalmente, que costuma fazer que nem quero-quero, canta só do lado em que não está o ninho, isto é, os cartões corporativos, o mensalão, as passagens aéreas pagas com o nosso dinheiro para parentes, namoradas gostosas, companheiros e companheiras, tudo com o aval do Lula, para quem hipocrisia é não aproveitar o dinheiro do povo.
O PT, claro, por questões políticas. A companheirada está assustada, com medo de que, fazendo um bom governo, isto é, pagando as contas, zerando o déficit, pagando o funcionalismo em dia e fazendo sobrar pra algumas obras, a tia Ieda seja reeleita, quebrando uma tradição, pois macho nenhum se reelegeu neste Estado, nem com o bigode tocando nos colhões. E aí, o que sobra para o PT se a Dilma bailar na curva?
Então tem que tocar no da tia Ieda. É a única opção que resta para o PT.
Mas, além do PT, tem o tal de Feijó, que se diz empresário. Empresário de quê, mesmo? Pois é, o tal de Feijó, que certamente se inspirou no Juruna, anda de gravador em punho, em punho nada, escondido no bolsinho do paletó, pra garantir a merda no ventilador. Um adversário ele já nocauteou, o Cezar Busatto, que perdeu a boquinha de secretário de Estado, levou um chute em Canoas e agora está lá em Santa Maria, jogando pra torcida.
Pois o Feijó, de há muito quer botar no da tia Ieda também. Pra pegar a cadeira dela. Eu disse a cadeira, não as cadeiras, ta bom? Pois então já que o caso do Detran está Justiça e a tia Ieda ficou fora dele, o Feijó resolveu atacar, juntamente com o partido dele, o tal de DEM, que foi aliado da Ieda e agora ta caindo fora, pra ficar ao lado do PT.
E pra botar no da tia Ieda sabem o que é que o Feijó anda contando por aí? Que ele recebeu duma empresa vinte e cinco mil (eu disse 25.000) reais, botou tudo numa mochilinha e remeteu, através de um motorista, para o tesoureiro da campanha eleitoral da Ieda.
Vinte cinco mil numa mochilinha? E entregue para um motorista?
Bom, a firma que o Feijó diz que deu o tal dinheiro, diz que não deu bosta nenhuma. O tesoureiro da campanha diz que só recebeu uma mochilinha com brindes.
Conta outra, Feijó. Arruma outra estória pra botar no da tia Ieda. Da carochinha não vale. Vinte cinco mil numa mochilinha? Só se for a mochila do Papai Noel, porque nele qualquer criança acredita.
Bem, dinheiro na mochila, pro PT é crime, é sacanagem, é corrupção. Se fosse na cueca, aí seria outra coisa e nem precisaria de CPI.
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