quinta-feira, 1 de outubro de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

Gilmar Mendes na China

Em viagem oficial à China, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, visitou hoje a Universidade de Pequim, onde foi recebido pelo vice-presidente Wu Zhipan e pelo decano da Faculdade de Direito Zhu Suli. Na ocasião, o ministro discursou para estudantes e professores de Direito e apresentou um vídeo sobre o papel da TV Justiça, além de falar do trabalho realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no Brasil. A iniciativa de um conselho para o Poder Judiciário e a transmissão ao vivo de sessões da Suprema Corte é pioneira no mundo e atrai interesses de outras culturas. Durante a apresentação, estudantes, que lotaram o auditório da universidade, questionaram o ministro sobre o funcionamento do Judiciário brasileiro e pediram detalhes sobre a independência judicial, combate à corrupção e direito ambiental. A interação foi surpreendente, uma vez que os alunos chineses não têm o hábito de se manifestar ou fazer perguntas em eventos.
Comentário meu ( João Eichbaum)
Vai ser bom lá na China, Mendes. Porque lá eles não sabem da soltura do banqueiro aquele, o Daniel Dantas que, preso porter feito falcatruas, foi solto por ter muito dinheiro.
Os estudantes chineses tiveram saco para ver o vídeo da TV Justiça porque eles nunca experimentaram a desgraça de ouvir o Peluso e outros ministros empanturrados de vaidade que ficam murmurando horas e horas, lendo laudas e laudas, quando, em menos de uma página, poderiam resolver as questões.
Agora que inventaram a TV Justiça, aí mesmo que as coisas não andam no Supremo Tribunal Federal, porque cada ministro quer aparecer e parecer muito sábio, quando, na verdade, a maioria deles não sabe escrever uma frase clara e correta, com sujeito predicado e complemento, que todo mundo possa entender. Então alongam seus votos e acabam julgando poucos processos.
A prolixidade é inimiga da justiça, porque a justiça deve ser, antes de tudo, célere, e celeridade não combina com prolixidade.
Acho que o Mendes devia ficar por lá, porque aqui no Brasil sua presença nunca foi festejada.

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