segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

NÓS, PRIMATAS

O FRACASSO DE COPENHAGUE

João Eichbaum

Muitos dirão que sou pessimista. Não. Sou realista. Não me iludo com qualquer idéia, com qualquer iniciativa, com qualquer promoção realizada pelos macacos homens.
Dias desses, quando iniciou a tal de conferência de Copenhague (sobre o quê, mesmo, sobre o meio ambiente, sobre o clima ou sobre ambas as coisas?) já previa o fracasso.
Quando tomei conhecimento de que trinta e quatro mil pessoas se haviam inscrito para a dita reunião, vi que não ia dar em nada.
Já pensaram? Trinta e quatro mil macacos homens, deliberando sobre clima, meio, ambiente, etc?
Se duas pessoas, por exemplo, marido e mulher, poucas vezes se entendem e se pronunciam com uma só voz sobre o mesmo assunto, o que se poderia esperar de tantos macacos juntos?
Só o Lula e a Dilma Roussef, que não entendem nada de clima, nem de meio ambiente (como eu também não entendo) e mais os setecentos e noventa e oito brasileiros que os acompanhavam poderiam se iludir com a conferência.
Como deu em nada o conclave, Lula, o Filho Único do Brasil, ficou brabo, fez um discurso daqueles que era acostumado a fazer como sindicalista, xingando a tudo e a todos. Posando de herói, claro, para aparecer, como sempre. Acho que ele ficou mais brabo ainda, porque não pode tirar o mundo da merda, nem se aproveitar da promoção oferecida pelas prostitutas de Copenhague, com sexo de graça.
Enfim, com a culpa atribuída tanto aos países pobres, como aos países ricos, a conferência de Copenhague não conseguiu salvar o mundo contra El Niño, La Niña e outros elementos furiosos da natureza, como tsunamis sem nome. Mas que gastaram o nosso dinheiro, ah, isso gastaram.

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