João Eichbaum
Pouco antes de nos tornarmos gente, antes de entendermos plenamente as coisas que nos cercam, nos incutiram a idéia de que Papai Noel existe, e que 25 de dezembro é o dia em que nasceu Jesus Cristo, que se diz o Filho de Deus. E nos acostumamos à idéia de que no dia desse aniversário, conhecido como Natal, ganhamos presentes, trazidos pelo dito Papai Noel.
A crença em Papai Noel não dura muito, mas pouquíssimos se livram da crença de que o menino Jesus nasceu no dia 25 de dezembro numa manjedoura, teve a visita de três reis e foi anunciado por anjos que se fizeram acompanhar de uma estrela.
As ilusões comandam as crenças dos primatas humanos. A ilusão trazida pelo Papai Noel eram os presentes. A de Jesus Cristo continua sendo a da imortalidade, a bemaventurança no céu, já que com a cessação definitiva da vida muito poucos se conformam.
O Filho do Brasil, chamado Lula, é outra ilusão. Para os nordestinos, principalmente. É o grau do seu crédito em Pernambuco (85%) que eleva a média do mesmo em todo o Brasil (72%). A ilusão dos nordestinos e de todos os demais que estão na merda tem um nome: bolsa-família.
Para os brasileiros que conseguem ter emprego nada mudou para melhor desde que o Filho do Brasil assumiu o governo. Continuamos sem saúde, sem educação e sem segurança. Os aposentados estão atrás dos salário mínimo. Mas ele é tido como o “salvador da pátria”, com altos índices de aprovação e popularidade.
Nada explica esse fenômeno, salvo o “bolsa-família”, donde se conclui que a maioria é dele beneficiária. Ah, sim, e tem o mensalão, que faz milagres.
E sabem quem patrocina a aprovação e a popularidade do Filho do Brasil? Nós, naturalmente. Nós, que pagamos impostos, porque ele usa o nosso dinheiro como lhe convém, na companhia do Sarney, do Collor e do Renan Calheiros, gente do norte e nordeste, como ele.
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