Recebi
do amigo tangueiro de Sorocaba, o maior entendido em tango do Brasil.,
pesquisando em Buenos Aires tudo sobre o tango e agora me mandou este
emeil de carácter politico, o grande Rogério Moraes, e devido à gravidade do
que afirma, repasso, aos amigos, para os devidos fins, e cada um faça seu
pensamento.
Para
meu gosto continuou achando que esta coisa de Arlequim, Pierrot e Colombina, o
trio amoroso que se formou, na casa junto ao rio Guaiba, onde a água bate
no alicerce da casa, no bairro Vila Assunção, logo após, à direita, onde ficava
o famoso bar do Timbuca, point da juventude gaudéria, e que foi derrubado pois
ocupava terreno de marinha, depois de anos e anos de exploração gratuita do
local, isto é, onde mora o meu ex-colega de Direito da UFRGS Carlinhos Araujo,
´é perigoso e ainda vai dar barraco. O Carlinhos Araujo sempre foi um cara que
deu certo com mulher, uma barbaridade. No centro Acadêmico André da Rocha, da
Faculdade de Direito, por ser guri abonado, nos anos 50, filho do notável e rico
advogado Dr. Afrânio Araujo - nao precisava trabalhar como estudante, como nós,
que para se sustentar tinha que trabalhar de dia e estudar no turno da noite e
por isso não se tinha tempo algum para fazer politica estudantil, de viajar (
sem dinheiro, pelados) a turma da esquerda da´época estava muito bem,
desfrutavam de bons empregos, pois, o governo da União era pródigo e o
governador Brizolla adorava a juventude ( 1958 a 1962) e sendo da esquerda e do
velho e bom PTB arrumava emprego com o Brizolla. Um emprego que o cara não
precisava fazer expediente rigoroso, pois, sendo estudante universitário era
permitido sair do emprego e frequentar a Faculdade, vindo daí, como sempre, o
alargamento do benefício, como é comum no Brasil, até hoje, quando você dá uma benesse
de tres horas, este favor se torna um direito, se amolda ao costume, se ajusta
à conduta e o cara acaba ficando quase todo o dia fora do trabalho. Assim meus
colegas da esquerda, a maioria, a liderança, os poderosos, que viravam os
bondes, tomavam conta da cidade, lideravam os poderosos sindicatos,
principalmente o do José Vecchio, dos motorneiros e cobradores da Carris, dos
bondes elétricos - era só virar um bonde na saida da garagem, de madrugada que
estava feita a marmelada. A estação ficava bem em frente à FAculdade de
Medicina e de Direito da UFRGS, na Av.João Pessoa e ficava fácil sob o mando do
vereador notável do PtB, José Vécchio, um homem grande e de bigode grande
´´intimo amigo de Getúlio, ex-motorneiro, pois, tinha progredido para lider
sindical e era até vogal dos empregados na Justiça do Trabalho, ganhando um bom
salário mensal, o que lhe sobrava todo o tempo do dia e da noiite para fazer
politica sem precisar dirigir bonde pela cidade . Parar P. Alegre dos anos 50
era coisa mais fácil do mundo.
Era
só virar um bonde na saida da garagem e estava feita a "encrenca" e o
tumulto. Parava a cidade. Até desvirar o bonde, colocar nos trilhos e
abrir passagem para os demais bondes sair da garagem para transportar a
população passavam o dia todo em debates, provocações, imprensa, rádio e tudo
muito bem ordenado e comandado, sob a liderança do lider máximo, o jovem de 36
anos, Leonel de Moura Brizolla, já no poder do governo do Estado. Formaram-se
inúmeros jovens universitários de líderes estudantís na época e que depois
facilmente galgaram postos importantes no alto escalão do governo e muitos se
elegeram deputados e se tornaram politicos.
Lógico,
a revolução de março de 1964 apanhou essa turma, inclusive o Carlinhos Araujo,
prendeu, surrou, torturou, julgou e os condenou e o tema até hoje está em
debate, dividindo a familia brasiliera, em cujo mérito eu não entro, pois, eu
era pobre, vinha do Col. Anchieta, católico, e participava, por batismo da
liderança forte dos da esquerda do que chamavam de !"grupão", dos
"quadrados", pois, nós não éramos da esquerda, nem da Internacional
Socialista e nem se viajava a Cuba, onde Fidel tinha recém ganho a
Revolução de Sierra Maestra e derrubado Fulgêncio Batista, o "paredón"
já fuzilava os contra que não tinham chance de fugir para os Estados Unidos.
Não
tinha dinheiro, nem tempo para fazer politica e meu emprego era
terrível, tinha que cumprir o expediente, já com ponto mecânico, dois
expedientes, no SENAC, na escola recém construida, na rua Cel Genuino,
onde eu era datilógrafo da grande Escola fundada pelo notável
Manoel Alfeu Silva, dono da farmácia Silva, na rua José do Patrocinio,
líder da Federação do Comércio Varejista, portanto, do PSD, contra o
Brizolla e por isso caiu em desgraça e foi destituido e eu perdi o emprego.
Graças a Deus já estava no fim da faculdade, me formando, peguei o canudo e me
mandei para minha terra Antonio Prado, advogar, sem dinheiro e
"matando cachorro a grito" onde tinha casa, cama, comida e
roupa lavada de graça, na velha casa de meus pais.
Pois
bem, toda a faculdade, só me sobrava tempo para estudar à noite.
Comi durante oito anos no Restaurante Univesitário, no bandeijão, lá na Azenha,
ao lado da Panambra, obra do grande Reitor Eliseu Pagliolli, RU- que já servia
umas duas mil refeições diárias por um cruzeiro para ajudar o estudante pobre.
Os tres anos do Clássico no Anchieta, pela UGES e os cinco anos anos da
Faculdade de Direito na UFRGS.
A
turma da esquerda, tinha todo o tempo livre, para fazer politica estudantil e
dominavam totalmente os Centros Acadêmicos de todas as faculdades. Basta
lembrar o da Engenharia, com o Celso Fulvio Petracco. Agora sumiu da míidia. O
Centro Acadêmico Mauricio Cardoso da PUC, onde se formaram inúmeros líderes
politicos de nomeada, inclusive o Pedro Simon, Sinval Guazzelli, que
até hoje é Senador, faz uns 25 anos e não larga de forma alguma. A
Arquitetura era o foco maior do "comunismo" da vanguarda, pois,
aí além dos estudantes a maioria dos professores eram da esquerda também.
Pagliolli construiu para a ´época o moderno prédio da Arquitetura, até hoje
existente, na esquina da av. Osvaldo Aranha com Sarmento Leite. Viviam em
greve, agitação e passeatas. A turma da filosia também era muito
adiantada. Estavam duzentos anos na nossa frente em politica e politização.
Sabiam tudo de politica e tinham todo o apoio do governador Brizolla que
seguidamente vinha em mangas de camisa até os Centros Acadêmicos, como
governador. Era um líder notavel.
Como
o Detp. de Arte Dramática da Filosofia, dos artistas, que já faziam um bom
teatro, todos da esquerda, cultos, viajados, politizados, Paulo José, (
de Caçapava) José Cesar Pereyo, ( do Alegrete) Décio Escobar,
( de São Borja), Linneu Dias ( de Livramento) que casou
com a Liliam Lemmertz ( de Lageado) e teve esta filha global, Julia
Lemmertz. Geraldo Morais, Fernando Peixoto, Sandra Ervé (depois Chaves
Barcellos) , Luiz Carlos Maciel, Edson Nequette, Wilson
Chagas, e tantos outros que não lembro o nome, agora, mas
formavam um grupo notável de artistas e intelectuais e que foram todos
para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde venceram, na carreira de atores.
O
grupo era tão forte e coeso que o Pagliolli, o tornou independente. Acabou com
o Depto. de Arte Dramática atrelado à faculdade de Filosofia, e ao centro
acadêmico Franklin Delano Roosevelt - Criou o DAD - Departamento de Arte
Dramática - hoje se chama CAD - e lhe deu o prédio antigo bem ao lado da
Faculdade de Odontologia, na curva e no hoje calçadão da Av.
Salgado Fillho, à direita de quem desce criando a sala de teatro Alziro
Azevedo, até hoje existente, onde se formaram gerações e gerações de
atores e atrizes e continuam se formando até hoje.
Muitos
colegas do primeiro ano do Direito de 1958, da UFRGS, fomos fazer teste de
entrada no novo teatro do DAD. Era a grande novidade. Total lá estavam as
gurias adiantadas, já fumavam, independentes, cultas, as da esquerda,, artistas
dançavam de rosto colado e até já tinha algumas que ao natural, sem culpa, sem
maiores tráumas, acabavam indo para cama com o namorado. Tudo numa boa.
Assim como hoje, mais ou menos, a juventude "fica". Diferente,
mas para dar um exemplo.
E
que o Pagliolli, permitiu que o aluno que já tinha passado no vestibular e
cursava uma faculdade de ciências humanas, Direito, Filosofia, Línguas
Néo-Latinas, etc...não precisava fazer um novo vestibular para tentar ingressar
no novo DAD. Era só fazer um teste ao vivo de teatro. Lá fui eu. Duas horas da
tarde. Chovia.. O teatro (pequeno, aconchegante) lotado de colegas. Fui o
primeiro. Caí com o professor Angelo Ricci. Um italiano do néo-ralismo super
culto, magro, alto,. nariz adunco, levemente calvo, falando um português
misturado com italiano. Eu quando cheguei e sentei na sua frente, quis
dar uma de bacana e conquistar o mestre e tentei falar italiano usando meu
macarrônico dialeto vêneto de Antonio Prado. O professor me deu olhada séria,
fez um gesto com a mão, abanando a mão atrás da orelha direita como quem faz
pouco e manda parar e disse que o meu dialelo não se falava na Itália e ele
pediu então que eu falasse o toscano, o italiano gramatical. Que eu não sabia.
Foi um baita fóra que eu dei e provocou risos na platéia de meus colegas.Não
perdi o rebolado. O professor Angelo Ricci fez algumas perguntas se eu queria
ser artista, qual minha faculdade, etc..e abriu um grosso livro das Odes de
Horácio, o poeta latino, me passou o livão me mandou para o pódio e disse
" recite" e leia a poesia onde está marcado. Era umas quatro páginas
daqueles versos, em decassílabo, tipo os Lusíadas, a Eneida de Virgilio, etc..
enormes, em português, tradução do poeta Ornestaldo de Penna Forte ( um grande
na época) .
Eu
no pódio, logico, não olhei para a platéia, meus colegas, me olhando e rindo,
fiz a leitura da melhor maneira ´possível, procurei empostar a vóz, aquelas
coisas. O professor Angelo Ricci, mandou eu
parar. Mandou sentar. Apanhou o livro e leu os mesmos versos me imitando.
Fantástico. Foi um gargalhada só na platéia, eu sendo imitado, como eu tinha
lido as Odes de Horácio. A imitação foi perfeita. Coisa de artista
profissional. Foi um choque pois eu jamais tinha visto alguém me imitar.
Aí o grande e notável Angelo Ricci, disse - agora eu vou ler como as Odes
merecem ser lidas. Bá, Nem é bom falar. Tirou o dó de peito, aí, sim, ele
empostou a vóz, e leu em vóz alta, com talento de artista do néo- realismo
italiano. Foi um arraso. Não dá nem para comentar. A vóz daquele homem magro,
feio, alto, meio calvo, encheu a sala Alziro Azevedo como um trovão. E
descarregou como cascata os versos do notável poeta ialiano.
Me
deu dois de nota e me mandou embora e volte depois, querendo, quando tiver
outro teste. Terminou aí minha carreira de artista.
Não
voltei mais. Vejo agora no Panorama Pradense, que o nosso GTA festeja 50 anos,
e meu nome aparece na lista dos fundadores. Meu Deus, o tempo passou. Mudei eu
ou mudaram os outros. O que aconteceu? Não, náo é verdade que se passaram
50 anos da fundação do GTA. Será que estou velho?...Minha cabeça está lá em
Antonio Prado, foi ontem, tudo aqui presente. Com 25 anos, iniciando a advogar
na velha casa tombada, na Praça Garibaldi, 80, sendo Prefeito o "seu
Polycarpo" que na base - "zhô pórcchi"
isto é , blasfemando, baixinho, mais para ele próprio, do que para os
outros , transformou Antonio Prado. Permitiu, ajudou os jovens e vibrou na
inauguração da primeira cancha de futebol de salão, construida, sob ordens
dele, nos fundos da Prefeitura ( como o Ramão jogando
no Pradense, resfolegando, brabo, sacudindo a cabeça e dizendo blasfemas para
si próprio durante o jogo pois não conseguia fazer o golo) . A maneira
pradense de descarregar a raiva. Contra sí próprio. Com os outros eram
pessoas generosas, afáveis, simples e de fino trato.
Iniciaram
o DAD com tres professores notáveis italianos
que Pagliolli trouxe da Itália, do néo-Realismo Italiano
- Professores Rugero Jacobbi, Angelo Ricci, e Adolfo Celli (
este depois casou com Tonia Carrero) formando a famosa Companhia de
Teatro no Rio, "Tonia, Céli Autran" e que marcou época no teatro
brasileiro. ( Paulo Autran) . Trouxe o maestro Salvador
Campanella, da Itália, que fundou e regia a Grande Orquestra
Farroupilha e depois a OSPA e o maestro máximo húngaro, Pablo
Komlós
Grande
Elyseu Pagliolli, talvez, até hoje, disparado o maior reitor que a UFRGS já
teve pela obra que fez. Tudo que ele fez está aí. Chegou ao refinamento de
fazer um restaurante mais fino no centro, na Reitoria, e sobre o Restaurante,
fez um notável salão de baile, que marcou época, naqueles tempos, onde se
realizaram memoráveis bailes da Reitoria, pois cada faculdade tinha direito a
usar o salão de graça e toda a estrutura, tres vezes ao ano, o baile dos
bichos, o baile de aniversário do Centro Acadêmico respectivo e o baile de
formatura. E mais os bailes da Feurgs, da UEE, da UNE, etc...acabava tendo
baile todo o ano. Epoca de ouro lembrada até hoje. Os bailes da Reitoria da
UFRGS. Obra do grande Pagliolli.
Lógico,
as familias traziam suas lindas filhas para os bailes da Reitoria, total
queriam casar a filha, para não ficar encalhada, com acadêmicos da UFRGS
, futuros doutores como realmente aconteceu. Namoros. Noivados.
Paixões. Casamentos.
Pois
bem, a nossa Dilma deu uma escapada em Caxias, inaugurou a Festa da Uva, e se
mandou para P. Alegre. Dizem que foi para a suite presidencial do Plaza
San Rafael, onde o dispositivo de segurança está todo pronto, feito e arrumado
e não cáusa problema para os coitados dos militares que tem o dever legal
de dar segurança a Presidente, quando se hospeda em seu apto, no Cristal e vai
visitar o ex- marido, Carlinhos Araujo, na Villa Assunção. Altera todo o
dispositivo já preparado, uma correria para os seguranças. Muda todo o
dispositivo e eles tem a obrigação legal de cuidar da presidente. Imagine se
acontece alguma coisa para a presidente?...
Sempre
tem louco e psicopata solto aprontando por aí, ainda mais neste tempo de
carnaval, cachaça e calor abafante.
No
Plaza é só dar um telefonema antecipado que um andar inteiro fica reservado
para a comitiva presidencial, e as medidas de segurança, já
estão treinadas, arrumadas, prontas, azeitadas e os militares que fazem a
segurança ficam tranquilos pois não altera o dispositivo que já está preparado
faz anos.
Mas,
o problema é mais embaixo. Como desde o tempo de estudante, o Carlinhos
sempre deu sorte com mulher e vivia cheio de mulheres ao seu redor.
Inclusive a famosa global Beth Mendes, apaixonada pelo Carlinhos, para
desespero da ja´esposa Dilma, mesmo assim, hoje a Dilma vai visitar o
ex-marido, sempre, e a atual companheira do Carlinhos, dizem que é uma
arquiteta, muito linda, convenientemente se retira da casa ao lado do rio
Guaiba, enquanto a presidente e o antigo amor de Carlinhos visita o Carlinhos.
Não é uma situação comum. Vamos convir. Quando o casal se separa. Se separa
mesmo. Aqui no Brasil a coisa complica de verdade. Mais ainda no RGS. Onde
ainda impera o machismo e não adianta que não tem, apesar da tese e dos
ensinamentos da Desa. Maria Berenice Dias e da Lei Maria da Penha, a
coisa aqui no meio da gauderiada ainda é complicada, este negócio de
marido e mulher e triãngulo amoroso, de Pierrot, Arlequim e Colombina. Nunca
termina bem. E quem se mete acaba saindo todo mijado. Todos os dias tem
namorado, amante, marido e outros que tais metendo tiros na mulher. Eta mundo
velho sem porteira, como dizia o Cap. Rodrigo, de Erico Veríssimo, no Tempo e o
Vento. E o vento continua soprando, abafado, quente, movimentando a vontade e
formando a origem neurótica do delito do homem contra a mulher.
Em
S. Paulo acabaram de condenar o matador da namorada Eloá a 98 anos de prisão. O
máximo no Brasil é trinta anos.. ..Não temos prisão perpétua. Nem pena de
morte. Alias, nesta area, estamos muito mal. E só olhar nossos presidios.
Bombas de efeito retardado. O dia que estourar..Vai ser um banho de sangue.
Eu,
de minha parte, posso afirmar, com tranquilidade, que minha mãe, está no céu.
Pela simples e singela razão de que aguentou meu pai. No fim da vida do
meu pai, cirrose hepática, varises esofágicas, só com 62 anos, faleceu em
18 de abril de 1971, ainda lá na casa do bairro Golin, hoje bairro Fátima, rua
7 de setembro, 150, ao lado da loja Ciconetto e da Moduarte -
como jantava fóra todas as noites, com a tujma da opa, do funil, da
"pesada"!, e ficou preso em casa
- tipo o Lulla que o médico o trancou em casa e proibiu de desfilar
como destaque na Gaviões da Fiel Corintiana - supremo castigo -
dizem que vai obedecer, ficar em casa e ver pela TV e não vai fugir como
costumava fazer o Darcy Ribeiro, enfermo, escapava, fugia do hospital e
aparecia no escritório, na praça, e no bar com a turma.
Minha
mãe, Elvira Mondadori Letti, para bem de acomodar meu pai, Horacio
Letti, comprou um Fusca, do padre vigário da paróquia - Leonel Pergher,
aprendeu a guiar, mais ou menos, com a Lidia Paganella,
já casada com o Mandelli (novo) o do
ônibus para Farroupilha e craque do Pradense, saiu por Antonio Prado e
colônias próximas, a levar meu pai, para sair de casa, pois, ele ainda não
tinha perdido - " a balda" - de
sair todas as noites, com a turma e querer jantar, beber, fumar e comer e
cantar com a - "pesada" -
daqueles homens. De Antonio Prado. Minha mãe não aprendeu a
dar o ré. Não conseguia. Ia só para frente. Para dar o réu pedia auxilio ao
mais próximo.
E
" la náve vá", como dizia Federico Fellini, ídolo e mestre dos
tres italianos do DAD, Rugerro Jaccobi, Angelo Ricci e Adolfo Celli.
Lógico,
agora, o navio sem o Schettino no comando para evitar a "Schetinada"
na Ilha de Giglio, em frente a Florença. na Toscana, cujo dialeto se tornou o
italiano gramatical de hoje, em meio ao torvelinho de uns dois mil
dialetos italianos, conforme a região.
Nério
"dei Mondadori" Letti.
-------Mensagem original-------
Data:
02/17/12 18:25:51
Assunto:
Por que Fátima Bernardes saiu JN-Globo??? - IMPORTANTE!