Olha
aí o que o amigo Dr. Waldyr Borges Junior pensa do triângulo amoroso do Bairro
da vila Assunção em P. Alegre. A Dilma estava nervosa. Muito calor. Muita gente
nos pavilhões da festa uva. E um saco aguentar aquela gringada expondo seus
produtos e seus orgulhos caxienses. Caxias do Sul operou durante anos,
desde os inicios da colonização italiana processo espoliativo interno
principalmente de minha terra. Comprava a uva, a preço que queria na cantina, o
industrial ( luta do agricultor, setor primário da produção contra o
setor secundário da produção, a indústria, que esmaga o cacho de uva e
transforma em vinho) e pagava quando queria, e assim matou a colônia de Antonio
Prado, pois a uva era a poupança do colono. O resto era agricultura de
subsistência, pois, com familias grandes, eis que o italiano
e a italiana depois de um dia de trabalho gostavam muito de
"pinchar", isto é, fazer o que os romanos e gregos sabiam fazer como
poucos, manter relações sexuais. Daí aquelas familias com doze filhos. Os mais
novos tinham que se mandar em busca das terras novas em Santa Catarina,
no Paraná, sempre subindo. As mulheres casavam e recebiam no máximo uma máquina
de costura. Ficava em casa, para cuidar dos velhos, o mais velho, que acabava
ficando com a pequena colônia, de 25 hectares, com o compromisso de cuidar dos
velhos até morrer. Por isso, os velhos queriam deixar a terra escriturada
para o casal do mais velho, a lei do primogênito. Herda a terra que é
pouca, o mais velho. Deu. Acabou. Os outros que partam e vão se virar. Ou vão
querer partilhar 25 hectares de terra entre doze filhos e 5o netos....Surgiu na
colônia italiana a chamada "ficta vendita", sito é, o casal de
colonos, velhos e doentes, vendo que a morte chegava, escriturava
"vendia" a terra para um vizinho de confiança, para que este vizinho
de confiança após a morte do casal vendedor, "vendesse" a terra, a
colôni para o filho mais velho, que estava na pose da terra e cuidando da
colònia. Na Itália sempre herdou a terra o mais velho. Era lei. E o imigrante
trouxe este costume. Mas aqui era proibido, Nulo o negócio por prejudicar
legítma de herdeiro e deixar herdeiros universais, os outros filhos fóra da
herança da terra. Confusão.Isto o italiano chamava de "ficta
vendita". Uma venda fictícia. Porém, o mais velho tinha o dever de cuidar
e enterrar dignamente os pais. Náo havia nada de assist|ência medica,
farmacèutica, hjospitalar, aposentadoria, pensão ara o colono. Só depois isto
chegou na colônia. O ..Módulo Rural. Agora tem módulo fiscal, segundo a região
que vai de 25 hectares até 168 hectares - segundo as peculiaridades produtivas
da região - o que gera confusões com o o dito Código Florestal em andamento no
Congresso. Funrural, foi uma ótima criação. Com as duas leis do Ferrari,
Estatuto da Terra e Estatuto do Trabalhador Rural - de 1964 e 1965, mas
que só foi realmente posta em prática, no governo Médici, apesar que muitos não
aceitam, acham que o general só mandou prender e bater na esquerda festiva -
não - ele o Gen. Geisel, tiveram a intuição do pré-sal e do ouro negro, o
petróleo em alto mal e estenderam o dominio brasileiro das 12 milhas náuticas
até 200 milhas ´náuticas. O Funrural atribuindo a aposentadoria ao colono,
depois à mulher rural, de um salário minimo, ocorreu no governo do general de
Bagé, que pouco falava e muito fazia, como no quartel. Todo os quartéis em que
serviu a instrução do soldado era ótima, disciplinada e o quartel era bem
cuidado, ajardinado, limpo e tudo nos conformes. Começava em casa. O melhor
momento do Palacio do Planalto foi quando o general Golbery do Couto Silva,
mandou na Casa Civil, na Casa Militar, era o gerentão, o que
mandava, chegava todos os dias às 6,oo hs da manhã, no expediente e antes de ir
ao gabinete percorria todas as salas, banheiros, e fiscalizava se estava limpo,
as coisas no lugar, cuidava da casa. Os servidores gostavam do Golbery . Com a
experiência de anos de quartel levou para dentro daquele povinho goiano, lento,
indolente, de pouca vontade, acostumado a pitar um crioulo capira acocado como
o Zéca Tatú. Não havia um papel no chãol. Nada fora do lugar. Tudo organizado.
Almoçava no Planalto e só saia pelas dez horas da noite. Era a rotina da
caserna. Depois de dois anos tem o resultado fantástico.O pessoal se acostuma a
viver no limpo e organizado e se organiza e mantem limpo. Evita a zorra
total. E o espírito momesco da saturnália das bacantes do nosso carnaval
não entravam na cabeça do Gen. Golbery e nem no Palacio do Planalto. Mas, a
história esqueceu o Cel Mario Andreazza, que morreu pobre mas com fama de
ladrão. O Homem que fez a auto-estrada que ainda serve para ir a praia. Já
pensou se o Mario Andreazza não tivesse feito esta estrada até o
litoral........O que seria...Outro teria feito. Não sei. Como Brasilia.
Só Juscelino. Que era casado com a Sara, mas mantinha uma amante
permanente no Rio. Jamais outro faria. Já pensou a capital do Brasil, agora, em
tempos de festa de carnaval, no Rio, bota esculhambação nisso. Todo mundo
pelado. O Célio Marques Fernandes foi prefeito de P. Alegre por cinco
anos, garantido por uma liminar na disputa com o Renato Souza, presidenta de
Cãmarqa de Vereadores, após a cassação do Sereno Chaise e do Vice Dr. Ajadir de
Lemos e não fez nada. Ningém lembra que o Célio Marques Fernandes foi prefeito
de P. Alegre, assim já fica difícil lembrar que o João Werle foi prefeito de P.
Alegre duante uns dois anos.. Complicado. E gente que não marca. Timidos. Não
gostam de politica. Não amam a politica. A politica é para poucos. O carioca só
pensando em desfilar, e depois praia, depois cachaça, e trabalho que é bom
nada. Começou e inaugurou e contornou a lagoa dos Barros, com aterros
imensos, em 14 Km. comandados por ele pessoalmente, era engenheiro militar e
cuidou de perto o aterro, na famosa lagoa e deve ter vindo umas vinte vezes de
avião, pousava na ponta do asfalto, fiscalizava pessoalmente, dava ordens,
tomava nota no seu caderno e na semana seguinte vinha de novo ver se a
empreiteira estava fazendo o serviço direito. Não dormia. Fumava quatro
carteiras de cigarro por dia. Visitou os 5.000 municipios do Brasil.Sabia
tudo do Brasil, Mais que o Marechal Rondon. O Rondon foi infante estendendo
telégrafo nos postes em linha física e o Andreazza andou de avião com o
destacamento precursor de belas e lindas mulheres. Ele um gãlã de cinema.
Gostava de mulher, o caxiense sabia das coisas, como o Higino Corsetti, que nos
tirou do telefone à manivela, com a ligação no dia seguinte e nos colocou no
mundo com a micro ondas e as torres de ferro e a TV e o telefone moderno.
Andreazza morreu de câncer de pulmão e os amigos pagavam o hospital e o
tratamento, pois, sua aposentadoria de coronel muito baixa não dava para pagar
nem o bafo do tratamento caríssimo. A extrema esquerda, a festiva, fica furiosa
só em falar nestes brasileiros que vestiam farda, por acaso, eis que meninos
pobres, para estudar foram para o quartel, como muitos foram para o seminário e
viraram padres. Assim como a atual presidente da Petrobrás é uma mulher que se
criou na favela do Complexo do Alemão, catou latinhas, lixo, etc..até que
conseguiu sair da favela, estudar, foi residir na illha do governador,
entrou no Grupo Escolar público e aproveitou a chance de subir na vida,
foi adiante e hoje preside a Petrobrás. Bota valor e mérito nisso. Que
baita mulher. Não foi para o quartel e nem para seminário. Se fez ao natural
como todo o brasileiro deveria fazer. O brasileiro comum. Pobre. Dá para sair
da miséria. E do salário minímo. Só que tem que se esforçar, estudar,
trabalhar, batalhar, suar, e sempre "avanti" como dizia Mussolini. El
Ducce.
Daqui
um pouco dá barraco lá no bairro Vila Assunção, pois, o Carlinhos Araujo que
sempre deu sorte com mulher, vive com uma arquiteta, segundo dizem, e a
arquiteta quando a Dilma chega, convenientemene se afasta da casa, para evitar
o triângulo amoroso que em regra nunca dá certo. Sempre dá barraco. Ou as vezes
briga e sendo gaucho das estâncias termina em tiro. E o cara que vai se meter
para apartar sai todo mijado em briga de casal. Mas como é carnaval então vamos
admitir o salão, confete e serpetina e mais mulheres no salão, lança perfume e
Pierrot, Arlequim e Colombina.
Nério
"dei Mondadori" Letti.
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