segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O NÉRIO SABE DAS COISAS


Recebi do amigo tangueiro de Sorocaba, o maior entendido em tango do Brasil., pesquisando em Buenos Aires tudo sobre o tango e agora  me mandou este emeil de carácter politico, o grande Rogério Moraes, e devido à gravidade do que afirma, repasso, aos amigos, para os devidos fins, e cada um faça seu pensamento.

Para meu gosto continuou achando que esta coisa de Arlequim, Pierrot e Colombina, o trio amoroso que se formou, na casa junto ao rio Guaiba, onde a água  bate no alicerce da casa, no bairro Vila Assunção, logo após, à direita, onde ficava o famoso bar do Timbuca, point da juventude gaudéria, e que foi derrubado pois ocupava terreno de marinha, depois de anos e anos de exploração gratuita do local, isto é, onde mora o meu ex-colega de Direito da UFRGS Carlinhos Araujo, ´é perigoso e ainda vai dar barraco. O Carlinhos Araujo sempre foi um cara que deu certo com mulher, uma barbaridade. No centro Acadêmico André da Rocha, da Faculdade de Direito, por ser guri abonado, nos anos 50, filho do notável e rico advogado Dr. Afrânio Araujo - nao precisava trabalhar como estudante, como nós, que para se sustentar tinha que trabalhar de dia e estudar no turno da noite e por isso não se tinha tempo algum para fazer politica estudantil, de viajar ( sem dinheiro, pelados) a turma da esquerda da´época estava muito bem, desfrutavam de bons empregos, pois, o governo da União era pródigo e o governador Brizolla adorava a juventude ( 1958 a 1962) e sendo da esquerda e do velho e bom PTB arrumava emprego com o Brizolla. Um emprego que o cara não precisava fazer expediente rigoroso, pois, sendo estudante universitário era permitido sair do emprego e frequentar a Faculdade, vindo daí, como sempre, o alargamento do benefício, como é comum no Brasil, até hoje, quando você dá uma benesse de tres horas, este favor se torna um direito, se amolda ao costume, se ajusta à conduta e o cara acaba ficando quase todo o dia fora do trabalho. Assim meus colegas da esquerda, a maioria, a liderança, os poderosos, que viravam os bondes, tomavam conta da cidade, lideravam os poderosos sindicatos, principalmente o do José Vecchio, dos motorneiros e cobradores da Carris, dos bondes elétricos - era só virar um bonde na saida da garagem, de madrugada que estava  feita a marmelada. A estação ficava bem em frente à FAculdade de Medicina e de Direito da UFRGS, na Av.João Pessoa e ficava fácil sob o mando do vereador notável do PtB, José Vécchio,  um homem grande e de bigode grande ´´intimo amigo de Getúlio, ex-motorneiro, pois, tinha progredido para lider sindical e era até vogal dos empregados na Justiça do Trabalho, ganhando um bom salário mensal, o que lhe sobrava todo o tempo do dia e da noiite para fazer politica sem precisar dirigir bonde pela cidade . Parar P. Alegre dos anos 50 era coisa mais fácil do mundo.
Era só virar um bonde na saida da garagem e estava feita a "encrenca" e o tumulto. Parava  a cidade. Até desvirar o bonde, colocar nos trilhos e abrir passagem para os demais bondes sair da garagem para transportar a população passavam o dia todo em debates, provocações, imprensa, rádio e tudo muito bem ordenado e comandado, sob a liderança do lider máximo, o jovem de 36 anos, Leonel de Moura Brizolla, já no poder do governo do Estado. Formaram-se inúmeros jovens universitários de líderes estudantís na época e que depois facilmente galgaram postos importantes no alto escalão do governo e muitos se elegeram deputados e se tornaram politicos.

Lógico, a revolução de março de 1964 apanhou essa turma, inclusive o Carlinhos Araujo, prendeu, surrou, torturou, julgou e os condenou e o tema até hoje está em debate, dividindo a familia brasiliera, em cujo mérito eu não entro, pois, eu era pobre, vinha do Col. Anchieta, católico, e participava, por batismo da liderança forte dos da esquerda do que chamavam de !"grupão", dos "quadrados", pois, nós não éramos da esquerda, nem da Internacional Socialista e nem se viajava a Cuba, onde Fidel tinha recém ganho a Revolução  de Sierra Maestra e derrubado Fulgêncio Batista,   o "paredón" já fuzilava os contra que não tinham chance de fugir para os Estados Unidos.

  Não tinha dinheiro, nem tempo  para fazer politica e meu emprego era terrível, tinha que cumprir o expediente, já com ponto mecânico, dois expedientes, no SENAC, na escola recém construida, na rua Cel Genuino,  onde eu era datilógrafo da grande Escola fundada pelo notável Manoel Alfeu Silva, dono da farmácia Silva, na rua José do Patrocinio, líder da Federação do Comércio Varejista, portanto, do PSD, contra o Brizolla e por isso caiu em desgraça e foi destituido e eu perdi o emprego. Graças a Deus já estava no fim da faculdade, me formando, peguei o canudo e me mandei para minha terra Antonio Prado, advogar, sem dinheiro e "matando cachorro a grito"  onde tinha casa, cama, comida e roupa lavada de graça, na velha casa de meus pais.

 Pois bem, toda a faculdade,  só me sobrava tempo para estudar à noite. Comi durante oito anos no Restaurante Univesitário, no bandeijão, lá na Azenha, ao lado da Panambra, obra do grande Reitor Eliseu Pagliolli,  RU- que já servia umas duas mil refeições diárias por um cruzeiro para ajudar o estudante pobre. Os tres anos do Clássico no Anchieta, pela UGES e os cinco anos anos da Faculdade de Direito na UFRGS.

A turma da esquerda, tinha todo o tempo livre, para fazer politica estudantil e dominavam totalmente os Centros Acadêmicos de todas as faculdades. Basta lembrar o da Engenharia, com o Celso Fulvio Petracco. Agora sumiu da míidia. O Centro Acadêmico Mauricio Cardoso da PUC, onde se formaram inúmeros líderes politicos de nomeada, inclusive o Pedro Simon, Sinval Guazzelli,  que até hoje é Senador, faz uns 25 anos e não larga de forma alguma. A Arquitetura era o foco maior do "comunismo" da vanguarda, pois, aí além dos estudantes a maioria dos professores eram da esquerda também. Pagliolli construiu para a ´época o moderno prédio da Arquitetura, até hoje existente, na esquina da av. Osvaldo Aranha com Sarmento Leite.  Viviam em greve, agitação e passeatas.  A turma da filosia também era muito adiantada. Estavam duzentos anos na nossa frente em politica e politização. Sabiam tudo de politica e tinham todo o apoio do governador Brizolla que seguidamente vinha em mangas de camisa até os Centros Acadêmicos, como governador. Era um  líder notavel.

Como o Detp. de Arte Dramática da Filosofia, dos artistas, que já faziam um bom teatro, todos da esquerda, cultos, viajados, politizados, Paulo José,  ( de Caçapava) José Cesar Pereyo,  ( do Alegrete) Décio Escobar,  ( de São Borja),  Linneu Dias  ( de Livramento) que casou com a Liliam Lemmertz  ( de Lageado) e teve esta filha global, Julia Lemmertz. Geraldo Morais, Fernando Peixoto, Sandra Ervé (depois Chaves Barcellos) , Luiz Carlos Maciel, Edson Nequette, Wilson Chagas,   e tantos outros que não lembro o nome, agora, mas formavam um grupo notável de artistas e intelectuais  e que foram todos para o Rio de Janeiro e São Paulo, onde venceram, na carreira de atores.

O grupo era tão forte e coeso que o Pagliolli, o tornou independente. Acabou com o Depto. de Arte Dramática atrelado à faculdade de Filosofia, e ao centro acadêmico Franklin Delano Roosevelt - Criou o DAD - Departamento de Arte Dramática - hoje se chama CAD - e lhe deu o prédio antigo bem ao lado da Faculdade de Odontologia, na curva e no hoje calçadão da Av. Salgado Fillho, à direita de quem desce criando a sala de teatro Alziro Azevedo, até hoje existente, onde se formaram gerações e gerações de atores e atrizes e continuam se formando até hoje.

Muitos colegas do primeiro ano do Direito de 1958, da UFRGS, fomos fazer teste de entrada no novo teatro do DAD. Era a grande novidade. Total lá estavam as gurias adiantadas, já fumavam, independentes, cultas, as da esquerda,, artistas dançavam de rosto colado e até já tinha algumas que ao natural, sem culpa, sem maiores tráumas, acabavam  indo para cama com o namorado. Tudo numa boa. Assim como hoje, mais ou menos, a juventude  "fica". Diferente, mas para dar um exemplo.

E que o Pagliolli, permitiu que o aluno que já tinha passado no vestibular e cursava uma faculdade de ciências humanas, Direito, Filosofia, Línguas Néo-Latinas, etc...não precisava fazer um novo vestibular para tentar ingressar no novo DAD. Era só fazer um teste ao vivo de teatro. Lá fui eu. Duas horas da tarde. Chovia.. O teatro (pequeno, aconchegante) lotado de colegas. Fui o primeiro. Caí com o professor Angelo Ricci. Um italiano do néo-ralismo super culto, magro, alto,. nariz adunco, levemente calvo, falando um português misturado com italiano. Eu quando cheguei e sentei na sua  frente, quis dar uma de bacana e conquistar o mestre e tentei falar italiano usando meu macarrônico dialeto vêneto de Antonio Prado. O professor me deu olhada séria, fez um gesto com a mão, abanando a mão atrás da orelha direita como quem faz pouco e manda parar e disse que o meu dialelo não se falava na Itália e ele pediu então que eu falasse o toscano, o italiano gramatical. Que eu não sabia. Foi um baita fóra que eu dei e provocou risos na platéia de meus colegas.Não perdi o rebolado. O professor Angelo Ricci fez algumas perguntas se eu queria ser artista, qual minha faculdade, etc..e abriu um grosso livro das Odes de Horácio, o poeta latino, me passou o livão me mandou para o pódio e disse " recite" e leia a poesia onde está marcado. Era umas quatro páginas daqueles versos, em decassílabo, tipo os Lusíadas, a Eneida de Virgilio, etc.. enormes, em português, tradução do poeta Ornestaldo de Penna Forte ( um grande na época) .

Eu no pódio, logico, não olhei para a platéia, meus colegas, me olhando e rindo, fiz a leitura da melhor maneira ´possível, procurei empostar a vóz, aquelas coisas. O professor    Angelo Ricci,   mandou eu parar. Mandou sentar. Apanhou  o livro e leu os mesmos versos me imitando. Fantástico. Foi um gargalhada só na platéia, eu sendo imitado, como eu tinha lido as Odes de Horácio. A imitação foi perfeita. Coisa de artista profissional. Foi um choque pois eu jamais tinha visto alguém me imitar.  Aí o grande e notável Angelo Ricci, disse - agora eu vou ler como as Odes merecem ser lidas. Bá, Nem é bom falar. Tirou o dó de peito, aí, sim, ele empostou a vóz, e leu em vóz alta, com talento de artista do néo- realismo italiano. Foi um arraso. Não dá nem para comentar. A vóz daquele homem magro, feio, alto, meio calvo, encheu a sala Alziro Azevedo como um trovão. E descarregou como cascata os versos do notável poeta ialiano. 

Me deu dois de nota e me mandou embora e volte depois, querendo, quando tiver outro teste. Terminou aí minha carreira de artista.

Não voltei mais. Vejo agora no Panorama Pradense, que o nosso GTA festeja 50 anos, e meu nome aparece na lista dos fundadores. Meu Deus, o tempo passou. Mudei eu ou mudaram os outros. O que aconteceu?  Não, náo é verdade que se passaram 50 anos da fundação do GTA. Será que estou velho?...Minha cabeça está lá em Antonio Prado, foi ontem, tudo aqui presente. Com 25 anos, iniciando a advogar na velha casa tombada, na Praça Garibaldi, 80, sendo Prefeito o "seu Polycarpo" que na base   -   "zhô pórcchi" isto é , blasfemando, baixinho, mais para ele próprio, do que para os outros , transformou Antonio Prado. Permitiu, ajudou os jovens e vibrou na inauguração da primeira cancha de futebol de salão, construida, sob ordens dele, nos fundos da Prefeitura     ( como o Ramão jogando no Pradense, resfolegando, brabo, sacudindo a cabeça e dizendo blasfemas para si próprio durante o jogo pois não conseguia fazer o golo) . A maneira pradense de descarregar a raiva. Contra sí próprio. Com os outros eram pessoas generosas, afáveis, simples e de fino trato.  

 Iniciaram o   DAD com tres professores notáveis italianos que Pagliolli trouxe da Itália, do néo-Realismo Italiano - Professores Rugero Jacobbi, Angelo Ricci, e Adolfo Celli ( este depois casou com Tonia Carrero)  formando a famosa Companhia de Teatro no Rio, "Tonia, Céli Autran" e que marcou época no teatro brasileiro.  ( Paulo Autran) .  Trouxe o maestro Salvador Campanella, da Itália,  que fundou e regia a  Grande  Orquestra Farroupilha e depois a OSPA e o maestro máximo húngaro, Pablo Komlós 

 Grande Elyseu Pagliolli, talvez, até hoje, disparado o maior reitor que a UFRGS já teve pela obra que fez. Tudo que ele fez está aí. Chegou ao refinamento de fazer um restaurante mais fino no centro, na Reitoria, e sobre o Restaurante, fez um notável salão de baile, que marcou época, naqueles tempos, onde se realizaram memoráveis bailes da Reitoria, pois cada faculdade tinha direito a usar o salão de graça e toda a estrutura, tres vezes ao ano, o baile dos bichos, o baile de aniversário do Centro Acadêmico respectivo e o baile de formatura. E mais os bailes da Feurgs, da UEE, da UNE, etc...acabava tendo baile todo o ano. Epoca de ouro lembrada até hoje. Os bailes da Reitoria da UFRGS. Obra do grande Pagliolli.

Lógico, as familias traziam suas lindas filhas para os bailes da Reitoria, total queriam casar a filha, para não ficar encalhada, com acadêmicos da UFRGS ,  futuros doutores como realmente aconteceu. Namoros. Noivados. Paixões. Casamentos.  

Pois bem, a nossa Dilma deu uma escapada em Caxias, inaugurou a Festa da Uva, e se mandou para P. Alegre. Dizem que foi para a  suite presidencial do Plaza San Rafael, onde o dispositivo de segurança está todo pronto, feito e arrumado e não cáusa problema para os coitados dos militares que tem o dever  legal de dar segurança a Presidente, quando se hospeda em seu apto, no Cristal e vai visitar o ex- marido, Carlinhos Araujo, na Villa Assunção. Altera todo o dispositivo já preparado,  uma correria para os seguranças. Muda todo o dispositivo e eles tem a obrigação legal de cuidar da presidente. Imagine se acontece alguma coisa para a presidente?...

Sempre tem louco e psicopata solto aprontando por aí, ainda mais neste tempo de carnaval, cachaça e calor abafante.

No Plaza é só dar um telefonema antecipado que um andar inteiro fica reservado para a comitiva presidencial, e as medidas de segurança, já estão treinadas, arrumadas, prontas, azeitadas e os militares que fazem a segurança ficam tranquilos pois não altera o dispositivo que já está preparado faz anos.

Mas, o problema é mais embaixo. Como desde o tempo de estudante, o Carlinhos sempre deu sorte com mulher e vivia cheio de mulheres ao seu redor. Inclusive a famosa global Beth Mendes, apaixonada pelo Carlinhos, para desespero da ja´esposa Dilma, mesmo assim, hoje a Dilma vai visitar o ex-marido, sempre, e a atual companheira do Carlinhos, dizem que é uma arquiteta, muito linda,  convenientemente se retira da casa ao lado do rio Guaiba, enquanto a presidente e o antigo amor de Carlinhos visita o Carlinhos. Não é uma situação comum. Vamos convir. Quando o casal se separa. Se separa mesmo. Aqui no Brasil a coisa complica de verdade. Mais ainda no RGS. Onde ainda impera o machismo e não adianta que não tem,   apesar da tese e dos ensinamentos da Desa. Maria Berenice Dias e da Lei Maria da Penha, a coisa aqui no meio da gauderiada ainda é complicada, este negócio de marido e mulher e triãngulo amoroso, de Pierrot, Arlequim e Colombina. Nunca termina bem. E quem se mete acaba saindo todo mijado. Todos os dias tem namorado, amante, marido e outros que tais metendo tiros na mulher. Eta mundo velho sem porteira, como dizia o Cap. Rodrigo, de Erico Veríssimo, no Tempo e o Vento. E o vento continua soprando, abafado, quente, movimentando a vontade e formando a origem neurótica do delito do homem contra a mulher.

 Em S. Paulo acabaram de condenar o matador da namorada Eloá a 98 anos de prisão. O máximo no Brasil é trinta anos.. ..Não temos prisão perpétua. Nem pena de morte. Alias, nesta area, estamos muito mal. E só olhar nossos presidios. Bombas de efeito retardado. O dia que estourar..Vai ser um banho de sangue.

Eu, de minha parte, posso afirmar, com tranquilidade, que minha mãe, está no céu. Pela simples e singela razão de que aguentou meu pai. No fim da vida do meu pai, cirrose hepática, varises esofágicas, só com 62 anos,  faleceu em 18 de abril de 1971, ainda lá na casa do bairro Golin, hoje bairro Fátima, rua 7 de setembro, 150, ao lado da loja Ciconetto e da Moduarte  -   como jantava fóra todas as noites, com a tujma da opa, do funil, da "pesada"!, e ficou preso em casa     -   tipo o Lulla que o médico o trancou em casa e proibiu de desfilar como destaque na Gaviões da Fiel Corintiana - supremo castigo  - dizem que vai obedecer, ficar em casa e ver pela TV e não vai fugir como costumava fazer o Darcy Ribeiro, enfermo, escapava, fugia do hospital e aparecia no escritório, na praça, e no bar com a turma. 

 Minha mãe, Elvira Mondadori Letti,  para bem de acomodar meu pai,  Horacio Letti, comprou um Fusca, do padre vigário da paróquia -  Leonel Pergher, aprendeu a guiar, mais ou menos, com a Lidia Paganella, já    casada com o Mandelli   (novo)  o do ônibus para Farroupilha e craque do Pradense,  saiu por Antonio Prado e colônias próximas, a levar meu pai, para sair de casa, pois, ele ainda não tinha perdido   -   " a balda"  -  de sair todas as noites, com a turma e querer jantar, beber, fumar e comer e cantar com a    -  "pesada"  -  daqueles homens.  De Antonio Prado.  Minha mãe não aprendeu a dar o ré. Não conseguia. Ia só para frente. Para dar o réu pedia auxilio ao mais próximo.

E  " la náve vá", como dizia Federico Fellini, ídolo e mestre dos tres italianos do DAD, Rugerro Jaccobi, Angelo Ricci e  Adolfo Celli.

Lógico, agora, o navio sem o Schettino no comando para evitar a "Schetinada" na Ilha de Giglio, em frente a Florença. na Toscana, cujo dialeto se tornou o italiano gramatical de hoje, em meio ao torvelinho de  uns dois mil dialetos italianos, conforme a região.


Nério "dei Mondadori" Letti.


-------Mensagem original-------

Data: 02/17/12 18:25:51
Assunto: Por que Fátima Bernardes saiu JN-Globo??? - IMPORTANTE!

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