terça-feira, 20 de março de 2012

ESPETO CORRIDO


Hugo Cassek


FILÃO DE OURO

A invasão espanhola na região da campanha entre Rio Grande e a Colônia do Sacramento, resultou na construção do Forte de Santa Tecla em 1773 e sua posterior tomada em 1776, provoca o olhar da coroa portuguesa para a zona onde hoje se situa Bagé.
Assim, entre uma série de fatores, determina-se a política de povoamento de toda a região, a partir da doação de sesmarias.
A primeira sesmaria a ser doada, oficialmente através de carta, acontece em 1789. Logo a seguir são concedidas mais 16 cartas de doação. São os primeiros núcleos de  povoação que começam no local chamado Arroio das Palmas.
Quando Don Diego de Souza  em 1811 partiu com seu exercito rumo a Montevideo, deixando o Tenente Pedro Oliveira no comando daquela aldeia nascida em função do acampamento militar, aos pés do cerro de Bagé . “lugar de muita água e lenha à vontade”. Tinha certeza que ali, deixara as raízes de uma das maiores cidades da Província de São Pedro, Bagé.
É o que conta e edição especial  da Folha do Sul, na comemoração dos 200 anos da Rainha da Fronteira, no ano passado.
Agora tanto tempo depois, Bagé pode ter descoberto um verdadeiro “Filão de Ouro” representado pelo potencial turístico que aflora, como um presente valioso.
Está em construção, uma cidade cenográfica chamada Santa Fé, onde será filmada, a obra prima de Erico Veríssimo, O “Tempo e o Vento”.
Grandes nomes do cinema e TV, estarão por bom tempo circulando pela cidade, enquanto milhares de animais, carroças e figurantes com seus petrechos movimentarão sem dúvida todos os setores da sociedade local. Urge que o poder público se prepare, para preservar tudo que possa depois se transformar em atração turística. Bagé tem uma linda história para contar e muita coisa para mostrar, como o Forte de Santa Tecla. Não pode deixar passar essa chance de se tornar conhecida em horizontes intermináveis.
ABRAJET-RS

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