Hugo Cassek
FILÃO
DE OURO
A
invasão espanhola na região da campanha entre Rio Grande e a Colônia do
Sacramento, resultou na construção do Forte de Santa Tecla em 1773 e sua
posterior tomada em 1776, provoca o olhar da coroa portuguesa para a zona onde
hoje se situa Bagé.
Assim,
entre uma série de fatores, determina-se a política de povoamento de toda a
região, a partir da doação de sesmarias.
A
primeira sesmaria a ser doada, oficialmente através de carta, acontece em 1789.
Logo a seguir são concedidas mais 16 cartas de doação. São os primeiros núcleos
de povoação que começam no local chamado
Arroio das Palmas.
Quando
Don Diego de Souza em 1811 partiu com
seu exercito rumo a Montevideo, deixando o Tenente Pedro Oliveira no comando
daquela aldeia nascida em função do acampamento militar, aos pés do cerro de
Bagé . “lugar de muita água e lenha à vontade”. Tinha certeza que ali, deixara
as raízes de uma das maiores cidades da Província de São Pedro, Bagé.
É
o que conta e edição especial da Folha
do Sul, na comemoração dos 200 anos da Rainha da Fronteira, no ano passado.
Agora
tanto tempo depois, Bagé pode ter descoberto um verdadeiro “Filão de Ouro”
representado pelo potencial turístico que aflora, como um presente valioso.
Está
em construção, uma cidade cenográfica chamada Santa Fé, onde será filmada, a
obra prima de Erico Veríssimo, O “Tempo e o Vento”.
Grandes
nomes do cinema e TV, estarão por bom tempo circulando pela cidade, enquanto
milhares de animais, carroças e figurantes com seus petrechos movimentarão sem
dúvida todos os setores da sociedade local. Urge que o poder público se
prepare, para preservar tudo que possa depois se transformar em atração
turística. Bagé tem uma linda história para contar e muita coisa para mostrar,
como o Forte de Santa Tecla. Não pode deixar passar essa chance de se tornar
conhecida em horizontes intermináveis.
ABRAJET-RS
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