A
cada tormenta de verão em P. Alegre, que sempre aconteceram desde que fundaram
P. Alegre, faz 240 anos, e também antes da fundação, lógico, as enchentes eram
muito piores, pois nada havia que atacasse o Guaiba e seus afluentes, Jacui,
Taquari, Caí, Sinos e Gravatai, formando a grande bacia do rio Guaiba. Por
exemplo, a grande enchente de maio de 1941, que inundou totalmente P. Alegre,
que está na memória totalmente da cidade e levou à construção do dique desde
Cachoeirinha, a av. Castelo Branco, com as portas de ferro, sob a grande
avenida que é um grande dique e depois segue o muro da Mauá, até a volta do
Gasômetro e aí começa o aterro ( dique) da Av. Beira Rio, até o Museu Iberê
Camargo. O famoso muro da Av. Mauá, nunca foi testado, pois, desde que foi construido
nunca mais o Guaiba transbordou e não ultrpassou a murada do gande cáis de 8
Km, abandonado e sucateado.
Mas,
com muro ou sem muro, a cada chuvarada P. Alegre vira um cáos. Ainda bem que
não chove dois dias e duas noites sem parar. Já pensaram se chovesse dois dias
e duas noites sem parar. O que muito bem pode ocorrer algum dia. Bem aí, o
Arroio Dilúvio transborda inundando as margens desde o seu inicio da Av.
Ipiranga, com a Av Antonio de Caravalho e segue para Agronomia e Viamão e ao
invés de botar água no Guaiba, ao contrário, servirá de dreno e vai
trazer para dentro da cidade muita água do Guaiba cheio e pleno da
enchente. O Dilúvio da Arca Noé, a lenda que chegou até nós pela Bíblia ,
diz que choveu 40 dias e 40 noites. E quando parou de chover e as
águas baixaram encalhou no cume do monte Ararat. Aqui em P. Alegre a possível
Arca Gaudéria atracaria no alto do Edificio Sulacap
A
montagem mostra o navio de luxo que encalhou na rocha da ilha de Giglio em
frente à Florença, causando um tráuma no mundo, eis que além de ter sido uma
grande burrada e uma total negligência ( alteraram a rota). Ao invés de ir pelo
mar alto, resolveram passar entre a ilha rochosa, e o continente, nas águas
rasas, e na dita ilha, estavam os familiares dos garçons que
estavam a bordo ( uns 200) que tinham ganho a viagem como prêmio e era a
primeira vez que viajavam no meio dos ricos e flamantes turistas do navio
luxuoso. E assim como bons italianos convenceram o imediato para passar perto
da Ilha de Giglio para abanar, gritar, e até uns queriam abraçar, dar as mãos,
aos familiares que estavam na ilha vendo os filhos passarem dentro do grande e
notável navio. Bem como o exército de Brancaleone. Deu no que deu. Bateu na
rocha do fundo raso, abriu um rombo gigante no caso e a sorte foi que o local
era raso, e as pessoas sairam e água chegou só até o pescoço com o que
caminharam os 100 metros que separavam o navio da costa e assim praticamente se
salvaram todos, dos 5.000 a bordo. Já pensaram....Então, após a
- "schitinada" - Deus olhou e salvou a
tripulação e os turistas e os garçons (pobres que se meteram a ricos e sem
discriminação, deu zebra).
Na
enchente de P. Alegre as -- "schitinadas"
- ocorrem sempre, todos sabem, todos conhecem, são "schitinadas!
anunciadas desde o principio e a cada chuvarada de verão. Portanto, não são
novidade. Na próxima chuvarada teremos notáveis e aquáticas
gauchadas -- "schitinadas". ( o sobrenome do comandante
do navio é - Schitino =- ) Por isso a montagem do luxuoso
navio italiano na enchente de nossa capital, faz sentido e sendo oportuna
e conveniente serve para lembrar a próxima enchente . Dizem que o Schitino
estava "schitinando, em sua cabine, a Miss Moldávia, uma escultural
eslava, linda, lindissima, com jantar de primeira como é do costume ser tratado
na refinada marinha o capitão do navio.
Nério
"dei Mondadori" Letti -
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