segunda-feira, 19 de março de 2012

O NÉRIO SABE DAS COISAS


 A cada tormenta de verão em P. Alegre, que sempre aconteceram desde que fundaram P. Alegre, faz 240 anos, e também antes da fundação, lógico, as enchentes eram muito piores, pois nada havia que atacasse o Guaiba e seus afluentes, Jacui, Taquari, Caí, Sinos e Gravatai, formando a grande bacia do rio Guaiba. Por exemplo, a grande enchente de maio de 1941, que inundou totalmente P. Alegre, que está na memória totalmente da cidade e levou à construção do dique desde Cachoeirinha, a av. Castelo Branco, com as portas de ferro, sob a grande avenida que é um grande dique e depois segue o muro da Mauá, até a volta do Gasômetro e aí começa o aterro ( dique) da Av. Beira Rio, até o Museu Iberê Camargo. O famoso muro da Av. Mauá, nunca foi testado, pois, desde que foi construido nunca mais o Guaiba transbordou e não ultrpassou a murada do gande cáis de 8 Km, abandonado e sucateado.

 Mas, com muro ou sem muro, a cada chuvarada P. Alegre vira um cáos. Ainda bem que não chove dois dias e duas noites sem parar. Já pensaram se chovesse dois dias e duas noites sem parar. O que muito bem pode ocorrer algum dia. Bem aí, o Arroio Dilúvio transborda inundando as margens desde o seu inicio da Av. Ipiranga, com a Av Antonio de Caravalho e segue para Agronomia e Viamão e ao invés de botar água no Guaiba, ao  contrário, servirá de dreno e vai trazer para dentro da cidade muita água do  Guaiba cheio e pleno da enchente. O Dilúvio da Arca Noé,  a lenda que chegou até nós pela Bíblia ,  diz que choveu 40 dias e 40 noites. E quando parou de chover e as águas baixaram encalhou no cume do monte Ararat. Aqui em P. Alegre a possível Arca Gaudéria atracaria no alto do  Edificio Sulacap 

A montagem mostra o navio de luxo que encalhou na rocha da ilha de Giglio em frente à Florença, causando um tráuma no mundo, eis que além de ter sido uma grande burrada e uma total negligência ( alteraram a rota). Ao invés de ir pelo mar alto, resolveram passar entre a ilha rochosa, e o continente, nas águas rasas,  e na dita ilha,  estavam os familiares dos garçons que estavam a bordo ( uns 200) que tinham ganho a viagem como prêmio e era a primeira vez que viajavam no meio dos ricos e flamantes turistas do navio luxuoso. E assim como bons italianos convenceram o imediato para passar perto da Ilha de Giglio para abanar, gritar, e até uns queriam abraçar, dar as mãos, aos familiares que estavam na ilha vendo os filhos passarem dentro do grande e notável navio. Bem como o exército de Brancaleone. Deu no que deu. Bateu na rocha do fundo raso, abriu um rombo gigante no caso e a sorte foi que o local era raso, e as pessoas sairam e água chegou só até o pescoço com o que caminharam os 100 metros que separavam o navio da costa e assim praticamente se salvaram todos, dos 5.000 a bordo. Já pensaram....Então, após a   -   "schitinada"  -  Deus olhou e salvou a tripulação e os turistas e os garçons (pobres que se meteram a ricos e sem discriminação,   deu zebra). 

Na enchente de P. Alegre as  --  "schitinadas"   -  ocorrem sempre, todos sabem, todos conhecem, são  "schitinadas! anunciadas desde o principio e a cada chuvarada de verão. Portanto, não são novidade. Na próxima chuvarada teremos notáveis e aquáticas  gauchadas   -- "schitinadas". ( o sobrenome do comandante do navio é  -  Schitino =-  ) Por isso a montagem do luxuoso navio italiano na enchente de nossa capital, faz sentido e sendo oportuna e conveniente serve para lembrar a próxima enchente . Dizem que o Schitino estava "schitinando, em sua cabine, a Miss Moldávia, uma escultural eslava, linda, lindissima, com jantar de primeira como é do costume ser tratado na refinada marinha o capitão  do navio.

Nério "dei Mondadori" Letti  -

  

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