A
pérola abaixo, transcrita ipsis litteris, é digna de um "baxaréu" em
Direito:
"Exmo Sr. Douto Juiz de Direito e Presidente da 4a J.C.J. desta capital
Processo 1.766/85
Junta de Conciliação e Julgamento de Curitiba
data ilegível - 93 - 057632
(...), já devidamente qualificado nos conformes com notificação em anexo, em uma reclamatória que fizera outrora em CAUSA PRÓPRIA quando era estudante ainda, vem por meio desta dizer:
Primeiro:
Que, trata-se de uma reclamatória feito em causa própria, quando este este era estudante ainda;
Segundo:
Que, naquele era vivia ou seja, morava em pensão ou república, e com isso vivia sempre mudando (algo já dito anteriormente) e neste ínterim sumiu o processo;
Terceiro:
Que, certa vez tinha um opala, no porta mala guardei uma mala vermelha e a mesma sumiu, com shorts de banho, book, e outras coisas mais, e até hoje não o encontrei;
Quarto:
Que, outra vez morava em uma república, e ali morava um japonez, e o mesmo não fuincionava bem da cabeça, e deu sumisso e objetos nosso.
Diante do exposto, reitero mais uma vez.
Não sei onde foi tal processo sua excelência, será que estava dentro da mala que sumiu do guarda mala? Será que tal japonez sumiu com ele? E além do mais, era em causa própra. Logo, tenho dado busca e não encontrei, por favor não sei.
Nos termoa acima pede para dar como extinto e acabado tal assunto.
(Assinatura ilegível)
12844-PR
Curitiba, em 01/ julho de 1993."
"Exmo Sr. Douto Juiz de Direito e Presidente da 4a J.C.J. desta capital
Processo 1.766/85
Junta de Conciliação e Julgamento de Curitiba
data ilegível - 93 - 057632
(...), já devidamente qualificado nos conformes com notificação em anexo, em uma reclamatória que fizera outrora em CAUSA PRÓPRIA quando era estudante ainda, vem por meio desta dizer:
Primeiro:
Que, trata-se de uma reclamatória feito em causa própria, quando este este era estudante ainda;
Segundo:
Que, naquele era vivia ou seja, morava em pensão ou república, e com isso vivia sempre mudando (algo já dito anteriormente) e neste ínterim sumiu o processo;
Terceiro:
Que, certa vez tinha um opala, no porta mala guardei uma mala vermelha e a mesma sumiu, com shorts de banho, book, e outras coisas mais, e até hoje não o encontrei;
Quarto:
Que, outra vez morava em uma república, e ali morava um japonez, e o mesmo não fuincionava bem da cabeça, e deu sumisso e objetos nosso.
Diante do exposto, reitero mais uma vez.
Não sei onde foi tal processo sua excelência, será que estava dentro da mala que sumiu do guarda mala? Será que tal japonez sumiu com ele? E além do mais, era em causa própra. Logo, tenho dado busca e não encontrei, por favor não sei.
Nos termoa acima pede para dar como extinto e acabado tal assunto.
(Assinatura ilegível)
12844-PR
Curitiba, em 01/ julho de 1993."
Meu
comentário:
Essa
petição é o retrato da atividade judiciária nos tempos atuais.
Os
homens cultos, os juristas, os que dominam a dialética estão sumindo. Juízes,
desembargadores, membros do Ministério Público e advogados estão no mesmo
nível: o computador emburreceu a todos.
Agora,
sim, no direito nada se cria, tudo se copia: é só “copiar” e “colar”.
E não
adianta nem fazer doutorado. Examine uma “tese” qualquer de doutorado. Os
doutores, além de não saberem expressar suas idéias, porque não dominam o
vernáculo, têm dificuldade de “copiar” e traduzir as idéias dos outros.
E o
Brasil está minado de “faculdades” de Direito e de milhares de “doutores”.
E ai de quem precisar de justiça!
João Eichbaum
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