A
REPÚBLICA DA VASELINA
Por Carlos Maurício Mantiqueira*
Se é verdade que não existe pecado ao sul do
equador, estamos presenciando apenas mais um ato de nosso vaudeville.
O ilustre apresentador de televisão, em seus
primórdios, Silveira Sampaio dizia que o Brasil era o único país em que havia
leis que “pegavam” e outras que “não pegavam”.
Ultimamente temos visto que também a Constituição
(ou parte dela) não “pegou”. Uma rasgadinha aqui, outra acolá, justificam a era
do “achismo”, pudicamente chamada de “Direito Interpretativo”.
A bem da verdade, quase a totalidade dos urubus não
cumpre o requisito do notável saber jurídico. Menos culpado quem os escolheu
(por seu baixo nível de instrução e de civismo) do que os que votaram (ou se
omitiram) por sua homologação.
Nada como um dia após outro.
Mais enrolados que bobinas, suas excrescências agora
frequentam as páginas policiais.
Veremos o dia em que alguns terão destino
mussoliniano.
Os que hoje tentam nos enfiar goela abaixo,
monstrengos jurídicos, terão introduzidas em locais ectópicos a fúria e a
indignação populares.
Haja vaselina!.
Fonte:
Alerta Total
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