PENSAMENTOS DO RUI ALBERTO*
Fui olhar o céu... Sempre
olho o céu e se soubesse far-lhe-ia, todos os dias, uma belíssima poesia, como
daquelas que Salomão fazia para as meninas de seu Harém... E eram muitas as
meninas de seu harém, que raramente via a mesma mais de uma vez por ano, coisa
que hoje o Estado lhe proibiria. Ninguém pode casar nem com duas ao mesmo
tempo, quanto mais com um harém... E olhando assim para algumas nuvens, e para
o céu onde se espraiam, alongam, engrossam, escurecem, esbranquiçam, flocam,
condensam e fluem, fico pensando se aqueles que por lá habitam o paraíso
celeste, nos poderiam mandar assim uma chuvinha bem calibrada, gotas do mesmo
tamanho, no melhor padrão do Mercado Comum europeu que estabelece padrões pra
tudo, bem de acordo com as leis de Navier-Stokes, e mandar uns bons
caminhões-cisterna aqui prá região dos lagos de aeração e decantação de
esgotos...
Da Região dos Lagos Podres
No alvorecer de 21 de fevereiro do ano de 13,7 bilhões de nascimento deste Universo
No alvorecer de 21 de fevereiro do ano de 13,7 bilhões de nascimento deste Universo
*Leia mais em "bar do
chopp Grátis"...
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