VIVA DONA ONÇA!
Carlos
Maurício Mantiqueira*
De um só bafo, dona Onça nauseou toda a porcada !
Após um silêncio digno dos ensinamentos de Händel, em sua ópera
“Giulio Cesare in Egitto” na ária “Va tacito e nascosto”, nossa estimada felina
pôs , novamente o país no caminho da roça (ou da rocinha?).
Em marcha fúnebre, liderada pelo urubuzário (nominalmente
admoestado pela dita) seguirão ao ocaso de sua insignificância, membros do cão
egresso, do desgoverno e dos bordéis de todo jaez.
Todos Cãodecorados com a Ordem do Javali, cuja insígnia é um
supositório de pimenta malagueta.
Régulo de opereta, o indefensável bocó cavanhacudo, está nu e
sem escudo.
O vampiro está prestes a dar seu último suspiro.
O bolofófico substituto sabe que será breve e está p. (rima).
Como na arena em que eram martirizados os cristãos, os canalhas
agora estão expostos ao escárnio e à merecida “vendetta”.
Acabou-se o tempo das amoras! (Ó tempora, ó mores!).
Em breve os filhotes e sobrinhos da Onça estarão ciceroneando os
decaídos em sua visita a Cannes (ou “ersatz”).
Nada como um dia após o outro! Felina cutucada não é biscouto!
Brasil acima de tudo! Obediente somente a Deus, de quem é a
obra-prima.
Viva Caxias!
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total
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