sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

O POVO
João Eichbaum
Tão logo foi anunciado o julgamento do recurso do Lula, os adoradores do sobredito Luiz Inácio ameaçaram usar o povo contra as Instituições. Eles, os praticantes do credo comunista, que se têm como “representantes” do povo, que dominam um povinho próprio para manobras, apelam, na hora que lhes convém, para a democracia.
Pois, bem. Ameaçaram com uma metáfora bélica chamada povo. Tiraram, não se sabe donde, que o povo tem poder direto na democracia, que os três poderes só fazem o que o povo quer, que qualquer autoridade treme dos pés à cabeça, quando ouve falar em povo. Quer dizer: confundem a democracia com sua demonização.
E é claro que, no dia do julgamento, juntaram um monte de desocupados, devidamente paramentados com bonés e camisetas vermelhas da CUT, em mais de uma centena de ônibus, para “ocuparem” Porto Alegre. Não é preciso dizer que a milícia da foice, remunerada com o que ainda resta do imposto sindical arrancado de quem trabalha, se prestou para atravancar as ruas e estragar a vida do resto do “povo”.
Depois do espetáculo forense que parou o Brasil, o povo dos adoradores do socialismo comunista tomou rumo próprio, sem dizer a que viera. De nada adiantou sua presença, porque a pena do Lula foi aumentada de 9 para 12 anos.
Mas, a fase das bravatas não passa. O conteúdo dos discursos continua sendo o povo, a popularidade do Lula, a força da democracia e o lero-lero de sempre: que o Lula é candidato e a vontade do povo prevalece sobre o poder constituído.
As lições do comunismo, que só existe na América Latina, foram absorvidas pelo PT: é com foice, martelo, gritos e violência, que se conquista o poder. É usando o povo como massa de moldar que se chega lá. O povo que invade propriedades, o povo do bolsa-família, das quotas, dos trinta dinheiros que ganha, para botar o boné da CUT: esse é o povo.
 Só esse povo, para o qual nada mudou durante os treze anos do PT, salvo a estabilidade da preguiça remunerada, tem valor para a religião da esquerda comunista. O outro povo, o que é contra o Lula, não existe para a “democracia” comunista. O povo que trabalha, que paga que impostos, que, sem querer, sustenta vagabundos, esse povo não conta.




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