TRATADO
SOBRE A BASTARDIA
Carlos
Maurício Mantiqueira*
O filósofo francês Condillac em sua obra “Logique” diz que uma
linguagem bem precisa é, por si só, um início de ciência.
Estamos na era dos insultos.
O povo já proclamou: “Non inultus premor”.
No planalto, um bando de estultos ainda não percebeu o “perigo”
iminente do fim da farra.
A classe polititica é composta, em sua grande maioria, por
filhos da puta por direito de nascença. Ou seja, a politicagem é genética.
Alguns, o são por direito de conquista. Bem nascidos, fazem
questão de trair a Pátria apenas “pour se faire remarquer”.
O terceiro tipo é composto por bastardos honorários, que
chegaram ao cão egresso no vácuo de uma votação estrondosa de palhaços de todos
os gêneros. Normalmente, não conseguem ocupar a tribuna nem uma única vez,
desprezados que são pela raposas felpudas.
Assim, quando um moribundo, sob as ordens de um marimbondo de
fogo, diz funcionarem as instituicães, não devemos nos alarmar. Fausto também
vendeu sua alma ao diabo. Esqueçamo-lo.
Aos “deuses” do aviário lembremos o ditado popular: “Urubu
quando está caipora, até no cagar descadeira”.
Sempre alcança quem espera e produz.
Leiam de Chesterton “A esfera e a Cruz”. Que eu saiba só foi
traduzida para o português num e-book. Há edições em inglês, francês e
espanhol.
“Chassez la nature; elle reviendra au galop”.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre
pensador.
Fonte: Alerta Total
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