A SABEDORIA DE UM EX-TORNEIRO MECÂNICO
João Eichbaum
“Que crise? Vai perguntar pro Busch.”
Essa foi a frase do ex-torneiro mecânico, Luiz Inácio Lula da Silva, em resposta para jornalistas que o inquiriram, no dia seis de setembro do corrente ano, a respeito da queda das bolsas nos Estados Unidos, em conseqüência da quebra de bancos americanos.
Lula, deu de ombros, não “tava nem aí”. O problema, para ele, era do “Busch”, pois o Brasil, no seu entender, era um país invulnerável, alheio às crises econômicas de outros países.
Agiu como “torneiro mecânico”, que conhece tornos, mas não tornados de economia.
Já no dia dezoito de setembro, passou a mudar um pouco o discurso, dizendo:”bancos muito importantes passaram a vida, medindo o risco desse país. Esses palpiteiros é que estão quebrando.”
Isto é, para o ex-torneiro mecânico, os bancos americanos só tinham olhos voltados na direção dos riscos que o Brasil oferecia, mas o Brasil era mais forte do que eles, e tanto era verdade que “eles é que estão quebrando”.
No Brasil estava, na opinião autêntica de um torneiro mecânico, tudo bem, pois o país teria uma economia forte, imune a turbulências internacionais.
No dia vinte e dois de setembro, o ex- torneiro mecânico, já tinha mudado de opinião: “ graças a Deus, a crise americana não atravessou o Atlântico.” Ele estava aliviado, não muito seguro da opinião que tinha sobre a economia do Brasil, achando que os problemas econômicos se resolvem com água: quanto maior o volume de água, tanto maior a segurança contra a contaminação.
Mas, no último dia do mês de setembro, estava noutra: “a crise é muito séria...podemos correr riscos, porque uma recessão mundial pode trazer prejuízo para nós”.
Esse é o Lula, o presidente do Brasil, que tem mais de oitenta por cento de aprovação. Graças ao “bolsa-família”, a esmola que é feita com o nosso dinheiro, o dinheiro dos que trabalham, para sustentar vagabundos. Tudo a ver, portanto.
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