sexta-feira, 31 de julho de 2009

COLABORAÇÃO DA VIVIAN

A Morte do Padre

O velho padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo africano, mas agora estava de volta ao Brasil, doente e moribundo, no Hospital Geral de Brasília, é notícia e manchete midiática da hora. Já nos últimos suspiros, ele faz um sinal à enfermeira, que se aproxima.
- Sim, padre? - diz a enfermeira.
- Eu queria ver dois proeminentes políticos antes de morrer - sussurrou o padre.
- Acalme-se, verei o que posso fazer - respondeu a enfermeira.
De imediato, ela entra em contato com o Congresso Nacional, e logo recebe a notícia: Sarney e Renan Calheiros gostariam muito de visitar o padre moribundo.
A caminho do hospital, Sarney diz a Renan:
- Eu não sei por que é que o velho padre nos quer ver, mas certamente isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja e povo, o que sempre é bom.
Renan Calheiros concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.
Quando chegaram ao quarto, com toda a imprensa presente, o velho padre pegou na mão de Sarney, com a sua mão direita, e na mão de Renan Calheiros, com a sua esquerda. Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do padre.
Renan Calheiros então disse:
- Padre, por que é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu fim?
O velho padre, lentamente, disse:
- Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
- Amém! - disse Sarney.
- Amém - disse Renan Calheiros.
E o padre continuou:
- Então.... como Ele morreu entre dois ladrões, eu queria fazer o mesmo!
E se foi...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS


Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria
que saia de dentro:

Filho da Puta, Ladrão, Salafrario, Assassino, Traficante, Mentiroso,
Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Preguiçoso de Merda. Vendido,
Assaltante...

Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta:

O que esta acontecendo ai dentro?, estão brigando?

Não! Responde o segurança, para mim estão fazendo a chamada.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

PARA QUEM PENSA QUE GENTE NÃO É MACACO

COISAS DE PRIMATAS
João Eichbaum

Você aí, que está na frente do computador, procurando mulheres nuas na Internet, pesquisando para seu trabalho na universidade, acessando inteligentemente o meu blog, ou simplesmente navegando, por não ter mais nada o que fazer na vida, já pensou?
Há dez mil anos atrás, cara, os primatas humanos, nossos ancestrais, que você e a maioria teima em chamar, simplesmente, de homens, eram nômades. Não tinham essa de botar a bunda numa cadeira e ficar olhando o computador, ou a televisão. Nada disso. Os caras eram nômades, sabe o quê que é isso? Nômades: não esquentavam em lugar nenhum, viviam de um lado para outro. Caçadores-coletores, assim os denominam os historiadores. Viviam, portanto, da caça, e da pesca, naturalmente, além dos frutos silvestres, de tudo quanto, sem plantar, a terra dava. Não precisavam trabalhar, não tinham chefe e nenhum Sarney na vida, para roubá-los.
Agora, pensa bem, hoje, muitos primatas humanos (homens) fazem exatamente o contrário. Eles se estabelecem, para morrer, nos grandes centros urbanos, compram um apartamento a prestação ou – o que é pior – alugam-no.
Para quê?
Para dormir, cara pálida. Simplesmente para dormir.
De manhã eles vão para o trabalho, no serviço público, na loja, no escritório, comem um lance ao meio-dia, ou vão a um “buffet” barato, e, no fim da tarde, se recolhem ao seu apartamento, uma caverna de concreto, cheia de vizinhos chatos, porteiros antipáticos, e com uma reunião de condomínio a cada mês.
E agora eu pergunto, cara: valeu a evolução? Isso é realmente uma evolução para melhor?
Do céu aberto à caverna de concreto, com síndico, porteiros inconfiáveis, reuniões de condomínios, tudo isso sem falar no pagamento do imposto de renda para beneficiar a família Sarney.
Valeu a evolução, cara?

terça-feira, 28 de julho de 2009

COLUNA DO PAULO WAINBERG

CRÔNICAS PORNO-IDOSAS


NOVA CARTA AO OSMAR
Paulo Wainberg


O Osmar, você sabe, é o meu correspondente que não corresponde e não responde, mas não desisto.
Nunca vi o Osmar, imagino que ele seja barrigudo e careca, deve ter entre quarenta e sessenta e dois anos, solteiro convicto, e, pelo que ouvi falar – e não acredito – é um funcionário fantasma do Sarney.
Allors, aqui estou, renovando a esperança de ser respondido e correspondido, porque o tema me aflige sobremaneira.
Are Baba!
Vamos à carta.

Caro Osmar,
O que está incomodando meus nervos decorre de uma reflexão que fiz há poucos dias, sobre a idade e as fases sexuais do homem masculino, alguém como eu, por exemplo.
Veja você que, na juventude, vivenciamos a fase do sexo explícito, isto é, sempre alertas, sempre prontos, traçamos quem se apresenta. Não há tempo para indagações, questionamentos e lamúrias.
É um período que se estende, felizmente para os que estão nele, por um longo tempo.
Porém, desgraçadamente, tudo passa.
É quando entramos, estimado Osmar, na fase do sexo oral que, você sabe muito bem, é um derivativo para a nossa recém-adquirida insegurança. Como assim insegurança? Não se faça de desentendido, Osmar! Já esqueceu quando, ali pelos cinquenta, seu desempenho arrefeceu e seu instrumental apresentou uma espécie assim de fadiga? Você, tão habituado a desempenhar, sem mais nem menos viu-se a pensar na coisa, a colocar em dúvida sua capacidade de diálogo entre uma cabeça e outra e, porque a falta de entendimento é a mãe do fracasso, fracassar?
Então.
Longe de se dar por vencido, você passa a práticas adventícias, como se fosse um pré-efeito colateral, dando-se tempo e vazão à natural generosidade, ó eufêmica desculpa, segundo a qual sua mentirosa preocupação é proporcionar prazer, muito mais do que receber.
Sendo ora, você passa a falar em sexo além do que jamais falou, e, conversa vai, conversa vem, entre bocas e línguas, dá o assunto por encerrado, orgulhoso da sabedoria que a idade acumulou.
Porém... ah o tempo, esse cruel devorador de filhos... ele passa, passa, o sexo deixa de ser assunto, você tem uma vaga lembrança e... ingressa na terceira fase, a fase do sexo digital.
Osmar, não faça cara de curioso nem me tome por bobo!
Sexo digital é praticável de duas maneiras: pela Internet, usando os dedos para digitar; ou em espécie, usando os dedos para dedilhar. Em ambos os casos você vive da memória, Osmar, da lembrança das outras fases.
Pela Internet você digita com alguém, do outro lado da linha, que encontrou por acaso em salas de bate-papo. É o sexo total, você diz que é capaz de tudo, faz tudo, inventa, cria e acontece, não importa que esteja de pijama, chinelos e com uma bolsa de água quente na barriga.
Ou, quando o produto está ao seu lado, in natura, você dedilha, conta antigas histórias e, se calhar, periga entoar uma cantiga de ninar...e você adormece cantando.
Não, meu caro Osmar, não são por causa das três fases sexuais que a inquietação me acometeu.
Conforme expus, uma reflexão nova pôs-me a beira do quase-pânico: existe uma quarta fase, Osmar, essa sim, terrível, na minha opinião: é a fase do sexo mental!
Sim, sim, Osmar, sexo mental!!! Aquele estágio dramático em que, durante todas as horas do dia em que consegue ficar acordado, você pensa em sexo. Sem parar.
E sem levantar da cadeira de balanço.
Para a frente e para trás, olhar perdido no horizonte – a meio metro de distância – você pensa em garotas de vinte anos, mulheres nuas, orgias, posições, milhares de coisas que você nunca fez na vida.
Até que alguém interrompa o devaneio, trazendo como consolo, uma sopa quentinha. De legumes.
Será, querido Osmar, que isso acontece realmente?
Eu, você sabe, ainda percorro, qual cavaleiro andante, empunhando a bandeira flamejante da honra e da virtude, a primeira fase.
Mas a idéia de atingir a quarta, palavra de honra, me apavora.
Osmar, tenha um pouco de sensibilidade e vergonha na cara. Trate de responder.
Sinceramente seu.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PARA QUEM ACREDITA EM CEGONHA, PAPAI NOEL E JUSTIÇA

Notícias STF

Ministro Celso de Mello indefe liminar do HC 100.000

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello, no exercício da presidência da Corte, indeferiu o pedido cautelar (liminar) no Habeas Corpus (HC) 100000, que chegou à Corte na última sexta-feira em favor de Amarante Oliveira de Jesus. Ele está preso em regime fechado há mais de 21 anos ininterruptos na penitenciaria de Lucélia (SP).
A fundamentação do pedido de liberdade era a demora no julgamento do HC pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por isso o representante do réu pedia que o Supremo determinasse ao STJ dar preferência para a análise do caso de Jesus.
O ministro Celso reconheceu o direito dos cidadãos a um julgamento célere, ou “sem dilações indevidas, ainda mais nos casos em que se encontrar sujeita a privação de sua liberdade”. No entanto, ele lembrou que o julgamento no STJ já tem data marcada e deverá acontecer “tão logo cesse o período de férias forenses”.
Desde 2007 Amarante Oliveira de Jesus teria direito ao indulto pleno condicional, conforme alega seu defensor. Mas tanto o juiz de execuções quanto o Tribunal de Justiça de São Paulo negaram o pedido. O juiz o negou com base em processo em tramitação contra Jesus, por crime hediondo.

ANÁLISE - João Eichbaum
1. Erro do advogado
Se o fundamento era “ a demora no julgamento do HC pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).”, o advogado errou. Entre os motivos legais para a impetração de Habeas Corpus, no art. 648 do Código de Processo Penal não consta esse, o da “demora no julgamento do HC”
A medida que cabe, em tal hipótese, é a da representação perante o Conselho Nacional de Justiça, para que o ministro responda, administrativamente, pelo retardamento.
2. Erros do ministro
Se o advogado errou uma vez, o ministro Celso de Melo (ou, mais provavelmente, o estagiário ou assessor que toma as decisões por ele) errou duas vezes:
Primeiro, porque recebeu o Habeas Corpus, que não tinha fundamento legal (o ministro, ou seu assessor, ou o estagiário que decide por ele, não conhece processo penal).
Segundo, porque o direito à liberdade, básico no rol dos direitos humanos, não pode estar condicionado a datas e, muito menos, às férias dos juízes.
Pela (falta de) lógica do ministro (ou de seu assessor, ou do estagiário que ganha salário mínimo) o direito às férias, de que gozam juízes, desembargadores e ministros , está acima do direito à liberdade de que goza qualquer cidadão. Ou seja, o direito ao bem-bom, ao descanso, à viagem à Europa dos magistrados é superior à liberdade dos demais cidadãos.
Não fica ninguém de plantão no STJ?
Tudo fica para depois das férias. E que férias, gente, em pleno mês de julho, quando o verão, na Europa, está a mil.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

PARA QUEM ACREDITA EM CEGONHA, PAPAI NOEL E JUSTIÇA

Se vocês tiverem saco, leiam essa prolixidade de asneiras e analisem o “estilo” do ministro Peluso...


NOTA PÚBLICA EM DEFESA DO MINISTRO CEZAR PELUSO.

Vem circulando pela Internet um artigo do jornalista André Petry, publicado na Revista Veja de 29 de março de 2006, no qual o jornalista afirmou que Cezar Peluso, ministro do STF, impediu o caseiro Francenildo de depor a uma CPI por achar que o depoimento seria inútil em virtude da condição cultural do caseiro, ou seja, preconceito e afronta para com todos aqueles privados do acesso à educação, dever do Estado, direito de todos.
Tais mensagens, ao que tudo indica, é mera manobra para denegrir a imagem do Ministro, magistrado de carreira, digno e sério, com relevantes serviços prestados ao Brasil, quiçá por ser o próximo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, ao atingi-lo pessoalmente, por vias transversas, atingir toda a magistratura brasileira.
Reproduz-se abaixo a decisão proferida por S.Exa. e alusiva aos fatos, deixando claro e evidente que em nenhum momento o Ministro se houve de forma preconceituosa ou aviltante ao Sr. Francenildo Santos Costa. Uma simples leitura ao texto informa que o depoimento foi, em caráter provisório, suspenso porquanto se apresentava como desvio de finalidade da CPI.
Ao Ministro Cezar Peluso, o desagravo, o respeito e a solidariedade da Magistratura Estadual Brasileira.
BH, 20 de julho de 2009.
Diretoria da Anamages

Teor da decisão proferida.
" Med. Caut. em Mandado de Segurança 25.885-3 Distrito FederalRelator : Min. Cezar Peluso
Impetrante(S): Sebastião Afonso Viana Macedo NevesAdvogado(A/S): Márcio Luiz SilvaImpetrado(A/S): Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado Federal - CPI dos Bingos
Decisão: 1. Trata-se de mandado de segurança impetrado pelo senador Sebastião Afonso Viana Macedo Neves, contra a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos, que, instaurada no Senado Federal para apurar "utilização das casas de bingo para a prática de crimes de 'lavagem' ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como relação dessas casas e das empresas concessionárias de apostas com o crime organizado ", estaria exorbitando de seus poderes ao entrar a investigar outros fatos, sem nenhuma prova prévia de conexão com o fato determinado que lhe justificou a instauração.
O impetrante invoca direito líquido e certo, que consistiria naprerrogativa parlamentar de exigir se atenha a comissão ao seu objeto formal, e enumera outros fatos que, sem nenhum liame aparente com tal objeto, estariam sendo investigados, o que evidenciaria desvio de finalidade, na forma de abuso de poder, na atuação da CPI, que não alterou, como podia fazê-lo, o objeto original.E releva o Requerimento nº 52/06, aprovado na data de ontem, parainquirição de Francenildo Santos Costa, cuja entrevista demonstrariaque se trata de pessoa simples que se propõe a fazer afirmaçõesconstrangedoras sobre a vida íntima de pessoas ligadas ao governo,concorrendo para sua desestabilização política ou antecipação dacampanha eleitoral.
Em caráter liminar, pede sejam suspensas diligências que desbordem do fato objeto da CPI, em particular sobre temas que discrimina e a cujo respeito já teria a Comissão estendido investigação, ou sejamsuspensas diligências impertinentes e abusivas, como seria o caso doRequerimento nº 52/06.
2. É caso de liminar.
Neste juízo prévio e sumário, a cognitio é, por definição, superficiale provisória, porque se atém à estima de dados unilaterais, ante ocaráter de urgência da tutela pretendida.
Nessa perspectiva, não parece desarrazoada a afirmação da existência de direito líquido e certo do impetrante, enquanto diz com o exercício de prerrogativa parlamentar tendente a, como membro de Comissão Parlamentar de Inquérito, conter-lhe as atividades nos limites constitucionais do fato determinado que lhe justificou a criação (art. 58, § 3º, da Constituição da República), sob pena de comprometimento de sua eficácia como órgão específico de fiscalização do Parlamento.
Escusaria advertir que, se se perde CPI na investigação de fatosoutros que não o determinado como seu objeto formal, configuram-se-lhe desvio e esvaziamento de finalidade, os quais inutilizam o trabalho desenvolvido, afrontando a destinação constitucional, que é a de servir de instrumento poderoso do Parlamento no exercício da alta função política de fiscalização. Nenhum parlamentar pode, semdescumprimento de dever de ofício, consentir no desvirtuamento dopropósito que haja norteado a criação de CPI e na conseqüenteineficácia de suas atividades.
Conquanto sejam públicos e notórios alguns episódios narrados nainicial, os quais revelariam dispersão dos trabalhos da CPI nainvestigação de fatos que, à míngua de prova prévia de conexão, nãoguardariam vínculo algum com o objeto formal da chamada CPI dosBingos, seria excessivo impor, nesta sede, sem audiência da autoridade tida por coatora, limitação genérica às atividades da CPI.Mas é força convir em que, a levar a sério, como se deve, ajustificação mesma do Requerimento nº 052/06, não se encontra nenhum fato que, já provado, fora suscetível de se reputar conexo com o objeto formal da CPI, pois seus termos, sobre apoiarem-se basicamente em reportagens, aludem a supostos ilícitos que, não obstante possam fundamentar e legitimar a criação de outras tantas CPIs, em nada entendem com o fato determinado a que deve ater-se a Comissão já criada. Eventual partilha de dinheiro, em certo local, não tem por si presunção alguma de que estaria ligada a uso de casas de bingo para a prática de crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores. Doutro modo, qualquer notícia ou reportagem sobre corrupção poderia ser abrangida como alvo dessa CPI, a qual se transformaria numa como Comissão Geral de Investigação da República, ou reviveria órgão análogo de épocas de autoritarismo.Observe-se - e isto é de toda relevância e, de certo modo, decisivo naresposta ao pedido de liminar - que a "Justificação " do Requerimentonº 052/06 não faz menção alguma à possibilidade de que a referidatestemunha conheceria a origem do dinheiro que, alegadamente, teria sido distribuído na casa de que se cuida. Noutras palavras, seudepoimento em nada ajudaria a esclarecer ou provar a suposição de que seria dinheiro oriundo de casas de jogo! E é o que se presume àcondição cultural e ao próprio trabalho que a testemunha desempenharia no local apontado.
E nem precisaria notar que outros fatos, ainda que censuráveis doponto de vista dos costumes ou da moral social, à medida que sórespeitam à vida privada das pessoas, não podem, sequer em tese, ser objeto de CPI, porque a esta só é dado investigar assunto sobre o qual tenha competência legislativa o Parlamento. Vida e negócios privados, enquanto tais, sem vínculo com interesse coletivo, esses não entram na competência legislativa do Parlamento e, portanto, estão fora do alcance de CPI.
Daí, em resumo, diante do risco de desvio de finalidade e decomprometimento da função da CPI, de que faz parte o impetrante,coexistirem os requisitos para tutela provisória, cuja concessão nãoimpedirá que, seja outra a decisão final, possa a CPI realizar adiligência que, à primeira vista, parece como impertinente com seuobjeto formal. Nem, muito menos, que os mesmos fatos possam justificar a criação de outra ou outras CPIs. 3. Do exposto, concedo, em parte, liminar , para suspender, atéjulgamento final da causa, a inquirição do Sr. Francenildo SantosCosta.Comunique-se incontinenti à autoridade, requisitando-lhe informações.Publique-se. Int.
Brasília, 16 de março de 2006 (13h06).
Ministro Cezar Peluso”

Observações minhas – João Eichbaum

Olhem o que diz o tal de ministro Peluso, cujos “relevantes serviços prestados ao Brasil” eu desconheço:
“E é o que se presume àcondição cultural e ao próprio trabalho que a testemunha desempenharia no local apontado”.

O estilo arrevesado, insosso e obscuro do ministro, sua linguagem inacessível e rebuscada é que devem ter contribuído para que os magistrados o “desagravassem”: os magistrados não entenderam bosta nenhuma do que disse o ministro.
Quem tem razão é o jornalista, porque, na realidade, traduzindo o que disse o ministro, escondendo seu pensamento atrás das palavras, é o seguinte: “ o cara, além de burro, só faz servicinhos de merda” – por isso, conclui o “inteligente e culto “ ministro, não serve como testemunha.
Só uma liçãozinha de português para o ministro “digno e sério”: o verbo presumir exige a preposição de, após o objeto direto, e não a contração da preposição com o artigo. Do ponto de vista do vernáculo, o correto é “...se presume da condição cultural e do próprio trabalho que a testemunha desempenharia no local apontado”.
Viram, só, meus amigos? Esse “ministro” não passaria num teste de português.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

Globo (Brasília):Câmara se queixa do 'Casseta & Planeta'

Pressionada por deputados, a Procuradoria da Câmara vai reclamar junto àRede Globo pelas alusões feitas no programa 'Casseta & Planeta' exibidoterça-feira passada.Os parlamentares reclamaram especialmente do quadro em que foram chamados de' deputados de programa '. Nele, uma prostituta fica indignada quando lheperguntam se ela é deputada? O quadro em que são vacinados contra a ' febreafurtosa' também provocou constrangimento.
Na noite de quarta-feira, um grupo de deputados esteve na Procuradoria daCâmara para assistir à fita do programa. Segundo o procurador Ricardo Izar(PMDB-SP), duas parlamentares choraram (coitadinhas!).
Izar se encontrará segunda-feira com representantes da emissora, para tentar um acordo, antes de recorrer à Justiça.
O presidente da Câmara também se disse indignado: - O programa passou dos limites. Eles têm talento suficiente para fazer graça sem desqualificar a instituição (que instituição???), que garante a liberdade para que façamgraça.
O diretor da Central Globo de Comunicação, Luís Erlanger, disse que a rede só se pronuncia sobre ações judiciais, depois de serem efetivadas.
Os humoristas do Casseta & Planeta não quiseram falar sobre o assunto,dizendo não querer 'dar importância à concorrência'.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Foi com surpresa que nós, integrantes do Grupo CASSETA & PLANETA, tomamos conhecimento, através da imprensa, da intenção do presidente da Câmara dos Deputados de nos processar por causa de uma piada veiculada em nosso programa de televisão.
Em vista disso, gostaríamos de esclarecer alguns pontos:
1.. Em nenhum momento tivemos a intenção de ofender as prostitutas . O
objetivo da piada era somente de comparar duas categorias profissionais que aceitam dinheiro para mudar de posição.
2.. Não vemos nenhum problema em ceder um espaço para o direito de Resposta dos deputados. Pelo contrário, consideramos o quadro muito adequado e condizente com a linha do programa.
3.. Caso se decidam pelo direito de resposta, informamos que nossas gravações ocorrem às segundas-feiras, o que obrigará os deputados a 'interromper seu descanso .'

Equipe do Casseta & Planeta

quarta-feira, 22 de julho de 2009

PRA GENTE SE DIVERTIR COM OS VOTOS DE CASTIDADE

O AMANTE

A mulher recebe o amante em casa enquanto o marido trabalha.
Seu filho de nove anos chega da escola mais cedo, vê os dois juntos e se esconde no armário do quarto para espiar.
O marido também volta para casa inesperadamente e a mulher resolve esconder o amante no armário, sem perceber que o filho já estava lá..
O menininho diz: - Ta escuro aqui...
O amante responde - É... Tá mesmo...
Menino - Eu tenho uma bola de beisebol
Amante - Legal...
Menino - Quer comprar?
Amante - Não, obrigado...
Menino: Meu pai tá lá fora...
Amante - Ok, quanto?
Menino - Duzentos reais...
Algumas semanas depois, lá estão o garoto e o amante presos no armário novamente.
Menino - Tá escuro aqui.
Amante - É... Tá mesmo...
Menino - Eu tenho uma luva de beisebol.
O amante, se lembrando da última vez, pergunta ao garoto:
- Quanto é?
O Menino - Setecentos reais.
Amante - Feito!
Dias depois, o pai diz ao garoto, pegue a sua luva e a sua
bola de beisebol, vamos lá no quintal para eu te ensinar como se joga.
O menino responde, não posso, vendi a luva e a bola...
O pai pergunta, por quanto você vendeu?"
Novecentos reais, responde o menino.
O pai, horrorizado, diz ao menino que isso não se faz, cobrar tanto de seus amiguinhos por coisas que custam barato.
E leva o filho à igreja para que confesse para o padre.
Chegando lá, o pai leva o menino ao confessionário e fecha a porta.
O menino diz - Tá escuro aqui....
O padre responde - Nem vem!
Eu não vou comprar mais porra nenhuma!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEM FIADASPUTAS

UM ENGODO CHAMADO DEMOCRACIA

João Eichbaum

Tem um tal de Marcos Rolim, que escreve na Zero Hora dominical, há muito tempo. O cara é daqueles que necessitaram de diploma para se denominarem jornalistas. No fundo, ele é um político frustrado porque os eleitores o defenestraram dessa mamata chamada política.
É que o cara já foi deputado e secretário de alguma merda no governo do Estado do Rio Grande do Sul, no tempo do Olívio Dutra. Quer dizer, o cara é do PT.
Pois bem, deputado, tentou a reeleição e se fudeu: os eleitores não o reelegeram.
Agora ele escreve, não sei de quê vive, porque escrever em coluna de jornal não bota comida da mesa de ninguém.
Mas o cara é metido a intelectual e, como todo o intelectual que escreve, só diz asneiras.
Outro dia, criticando – não abertamente – a opinião pública que, no seu dizer, está crucificando a “classe política”, ele culpa o próprio povo por esse estado de coisas que domina a nação, ou seja, a corrupção dos políticos.
Diz ele que o povo é quem elege os políticos e por isso não pode se queixar.
Não vou criticar o tal de Marcos Rolim, porque ele não tem culpa do seu nível de inteligência. Mas só vou lembrar ao povo em geral que não é o povo quem escolhe os políticos, mas os próprios políticos que se escolhem uns aos outros para figurarem nessa farsa chamada administração pública.
Existe uma semvergonhice chamada “convenção partidária”, da qual o povo não faz parte. Essa “convenção” é que escolhe os “candidatos” e só serão “candidatos” os que forem escolhidos na “convenção”.
Não, senhor Marcos Rolim, não é o povo que escolhe os políticos. Esses semvergonhas são impostos aos eleitores que, dentro da lista de canalhas, não têm outra opção.
Senhor Marcos Rolim, fique vendendo seu peixe podre para quem não entende, para quem não sabe o que é, verdadeiramente, “democracia”.
Eliminem os partidos políticos e aí tudo mudará. Permitam que a gente vote em quem a gente realmente quer, sem imposição dos partidos políticos. Se, mesmo assim, tivermos políticos canalhas, aí, sim, a culpa será nossa. Por enquanto toda a semvergonhice é dos políticos e dos que os defendem.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

COISAS DE PRIMATA
João Eichbaum

O excelente David Coimbra que, por via de consequência, faz excelentes crônicas, publicou na Zero Hora de sexta, uma dessas excelências. O interessante é que, sem querer, ele presta homenagem ao, agora, frequentemente lembrado Charles Darwin, fazendo um percurso histórico na trajetória do homem frente às suas deficiências e atribulações.
Começa o David falando que, nos primeiros tempos, o homem recorria à religião e, temente ao chamado Deus, oferecia o sacrifício de pobres animaizinhos para obter graças e melhorias de vida. Depois, comenta que, do sacrifício dos animais, a religião passou para as boas obras, como condição de uma vida melhor.
Por fim, lembra que, vindo o cristianismo, esse passou a adiar a melhora desta vida para uma outra, depois da morte. Promessas, como costumam fazer os políticos.
Depois da religião, comenta David Coimbra, surgiu a política, que oferece as “Instituições”, ou seja, ao democracia e a lei, como condição de melhoria de vida.
Mas, conclui o David que nada dá certo e temos o exemplo vivo de que a “democracia” nos fornece os Sarneys, os Collor, os Lulas e as Iedas da vida.
Assim é, meus amigos, nem religião, nem política. Somos primatas, somos macacos e uns macacos são mais espertos do que os outros. Os mais espertos ficam por cima, estabelecendo regras de religião ou de política, para se manterem no poder. Os outros, a maioria, tem mais é que trabalhar, pedir esmolas, morar nas ruas, fazer baderna, pedindo reforma agrária, só para não precisar trabalhar. Meia dúzia manda e o resto obedece, ou não tá nem aí. Assim é que se organiza o mundo. Para mascarar o poder de uns poucos sobre muitos, inventaram a tal de democracia, salvo nos países onde idiotas maiores pagam impostos para que a família real tenha um vida de causar inveja, sem trabalhar. Mas, sempre em nome da democracia.
É ou não é assim que funciona?

sexta-feira, 17 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

Ah, ta explicado

Autor desconhecido


Um dia saí mais cedo do trabalho e fui jogar golfe. Quando estava escolhendo o taco, notei que havia uma rã perto dele. Para espanto meu, ouvi a rã dizer:
Croc...croc...croc, taco de ferro, número 9
Achei graça e resolvi provar pra rã que ela tava errada. Peguei o taco que ela sugeriu e bati na bola. Pra minha surpresa, a bola parou a um metro do buraco.
Uh, uh, gritei pra rã: será que você é a minha rã da sorte?
E resolvi levar a rã pro buraco:
Que você acha, rã da sorte?
Croc...croc...croc, taco de madeira, número 3.
Peguei o taco de madeira 3 e bati: bem no buraco.
Dali em diante acertei todas as tacadas e acabei fazendo a maior pontuação da minha vida. Então resolvi levar a rã para casa e, no meio do caminho, ela falou:
Croc... croc...croc..Las Vegas.
Nem fui pra casa, mas direto pro aeroporto, nem avisei minha patroa.
Chegando em Las Vegas, a rã disse:
Croc...croc...croc...Cassino, roleta....
Evidentemente obedeci a rã, que sugeriu: croc...croc...croc, 10 mil dólares, preto 21, 3 vezes seguidas.
Era uma loucura. Mas, sem hesitar, apostei. Coloquei todas as minhas fichas e deu na cabeça. Ganhei milhões, peguei a grana e me mandei de volts pro hotel. Pediu uma suíte imperial e, lá chegando, tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
Rãzinha querida, não sei como lhe pagar todos esses favores, que posso fazer por você?
E a rã:
Croc...croc...croc...me dá um beijo, mas tem que ser na boca.
Senti um pouco de nojo, mas, pensando em tudo o que ela fez por mim, mandei ver. No momento em que beijei a rã, ela se transformou numa linda e sensual ninfeta, completamente nua, sentada sobre mim. E foi me empurrando devagarinho para o banheiro de espuma.
Juro por Deus, senhor Presidente da Comissão de Ética! Foi assim que consegui minha fortuna, e foi assim que essa menina foi parar no meu quarto!
Não só o presidente da Comissão de Ética, como todos os deputados e senadores e todos os integrantes do STF admitiram a versão do deputado, que foi absolvido e mantido no seu cargo, para gáudio de todos os seus eleitores que, naturalmente, são do nordeste.

Viram agora, porque foi escolhido a dedo o Presidente da Comissão de Ética do Senado?

quinta-feira, 16 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

DE INCOMPETENTES e BANDIDOS

João Eichbaum

De incompetentes e bandidos o Rio Grande do Sul está cheio.
Dia desses comentei sobre as manifestações de um Procurador da Justiça, um doutor chamado Lênio Streck, que alardeava, alto e bom som, sua intenção – mais tarde concretizada – de pedir a intervenção federal no sistema carcerário do Estado do Rio Grande do Sul.
Domingo passado li num jornal longa entrevista do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, na qual o magistrado preconizava a constituição de uma comissão formada por membros do Judiciário, do Legislativo e do Executivo para “analisar” a tal questão dos presídios.
Para quem tem memória curta, relembro: essa celeuma toda em torno dos presídios foi levantada a partir da decisão de alguns juízes, que resolveram não prender mais ninguém, em razão da precariedade dos presídios, segundo eles “um atentado contra a dignidade” dos coitadinhos dos bandidos.
Ontem, se manifestaram os membros do Ministério Público Federal, em favor da intervenção no mencionado sistema carcerário do Rio Grande do Sul.
Hoje, membros do Ministério Público Estadual, instituição a que pertence o senhor Lênio, que é doutor, botaram a boca no trambone: não querem intervenção federal bosta nenhuma. O que eles querem é a formação duma comissão para analisar o problema.
Não vou me estender sobre esse assunto gente. Apenas relatei esse bla-bla-blá idiota para mostrar que somos nós que sustentamos a incompetência, a vaidade e a disputa de beleza dessa gente toda. O nosso dinheiro vai para o ralo da desqualificação das autoridades, os bandidos permanecem soltos e nós, os contribuintes, apenas fazemos papel de bobos, esperando “comissões” e “análises”. Isso porque nenhuma dessas autoridades sabe que presídio se constrói com ferro, cimento, areia e tijolo e não com discursos pra boi dormir.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

PARA QUEM ACREDITA EM CEGONHA, PAPAI NOEL E JUSTIÇA

Defesa expõe “vísceras” do Judiciário; ou parte dela

Edilson Almeida
Redação 24 Horas News

O Judiciário de Mato Grosso julga bem. Não está entre os melhores do Brasil, mas também muito longe de ficar entre os piores. Porém, desde o assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado em Concepcion, no Paraguai, em circunstâncias extremamente misteriosas e nunca esclarecidas em sua totalidade, que o poder vem produzindo escândalos em cima de escândalos. Antes dos "atos secretos" suspeitos, o Judiciário tenta explicar o desencaixe milionário, empregado em forma de pagamento de créditos, para contas de juízes e desembargadores, que teriam fluído para socorrer investidores da Loja Maçônica Grande Oriente em uma cooperativa de crédito. O caso está sendo investigado pelo Conselho Nacional de Justiça, mas, as vísceras do Judiciário estão sendo expostas. Ou pelo menos parte dela.Ao fazer sua defesa no processo administrativo disciplinar aberto no CNJ, a juíza Juanita Cruz da Silva Clait Duarte decidiu abrir o jogo. Ou parte dele. O que pode ser traduzido na seguinte expectativa: a “devassa” administrativa poderá trazer a tona fatos que podem comprometer ainda mais a imagem do Judiciário pode “poder regulador”. Acusada de ter recebido privilegiadamente R$ 50.351,00 em janeiro de 2005, e depois R$ 200 mil em 18 de fevereiro, a juíza indica ao ministro relator do processo João Orestes Dalazen, algo que pode ser interpretado como o dinheiro público é tratado até por aqueles que têm certamente a maior de todas as responsabilidade porque são julgadores das incontinências da corrupção que perpetuam na gestão pública.Na sua defesa, Juanita consigna, com base em ofícios encaminhados pelo ex-corregedor do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri, que denunciou o caso e se transformou no pivô da cisão interna do Judiciário Estadual, que os pagamentos extraordinários eram uma constante. Ao negar o privilégio das verbas depositadas em sua conta corrente, a magistrada lembra que o CNJ mesmo detectou nada mais nada menos que 3.406 pagamentos extraordinários, entre 2003 e 2005. Só em desencaixes acima de R$ 200 mil estão listados 70 magistrados. Em dezembro de 2004 foram efetuados pagamentos a 183 a juízes e desembargadores; e em janeiro do ano seguinte, mais 101. Na listagem aparecem o ex-presidente José Ferreira Leite, com R$ 1,276 milhão; o atual presidente, desembargador Mariano Alonso Travassos, com recebimento de R$ 906,4 mil; juiz Marcelo Souza Barros, com 901,4 mil, o desembargador José Tadeu Cury, com R$ 754,6 mil e o próprio Orlando Perri, com R$ 608,3 mil. A defesa dos juízes e desembargadores classificou o dinheiro pago como sendo “lícito e fruto de diferenças salariais acumuladas ao longo de vários anos e que foram restituídas”.A juiza Juarita – que é filha do ex-presidente Wandir Clait Duarte, que faleceu no exercício do cargo de presidente do TJ num dos períodos mais conturbados do Judiciário, justamente a morte de Leopoldino - vai mais longe. No ataque aos conceitos do ex-corregedor para acusá-la, Juanita Clait Duarte sustenta que Perri “não teve a mesma preocupação com os pagamentos realizados na gestão da qual fez parte”. Ela apresenta uma série de listagem em que aparecem pagamentos vultuosos para desembargadores e também juízes auxiliares do Tribunal de Justiça. Há valores que superam a casa de R$ 1 milhão, efetuado em favor da juíza Antonia S.G. Rodrigues, ou perto dessa cifra, para Gilberto Giraldelli, que atingiu R$ 945,1 mil. Ainda tentando demonstrar que não obteve privilégios, a magistrada conclui o assunto com uma bomba – a primeira da defesa: ela cita nominalmente “os poucos servidores que também receberam (sem incluir janeiro e fevereiro deste ano) vultuosas quantias enquanto outros quase nada na administração da qual faz parte o desembargador Orlando de Almeida Perri” – a quem diz ser um “homem de 51 anos e desembargador de 52 - duas idades cumuladas em um único ser”. Por se tratarem de servidores, há dois valores que saltam: os que favoreceram Déa de Barros Lessa, com R$ 1,2 milhão; e de Dirce de Barros V. Lobo, com R$ 903,2 mil. Déa Lessa é esposa do ex-presidente do TJ, desembargador Paulo Lessa. O Judiciário de Mato Grosso tem aproximadamente 3 mil funcionários. Muitos servidores garantem ter créditos e aguardam pelos respectivos pagamentos. Uma das justificativas para a demora é a falta de previsão orçamentária e/ou financeira.A magistrada sugere que as acusações que pesam contra si tenham partido de uma espécie de retaliação por parte do então desembargador-corregedor. Ela conta que por duas ocasiões recusou-se a entregar um dos cargos que dispunha para livre nomeação para atender a um pedido do desembargador. O cargo seria entregue a uma ex-namorada do desembargador. Depois, já como corregedor, interviu em favor de outra pessoa que exercia cargo comissionado no gabinete do falecido juiz Cleber Freire. A pessoa em questão também foi vista em eventos sociais ao lado do desembargador.Ela diz que Orlando Perri “jamais teve interesse em saber como ou a quem se paga o ordenador de despesa, quais os critérios adotados, se quem recebe tem ou não necessidade do dinheiro, caso contrário questionaria, investigaria e quebraria o sigilo bancários e fiscal de todos os que igualmente receberam”. A juiza afirma que recebeu o que lhe era devido.

terça-feira, 14 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

SEMPRE ÀS NOSSAS CUSTAS

João Eichbaum

Olhem só o que disse o deputado Marcelo Itagiba, do PMDB do Rio de Janeiro, aquele que veio aqui para tratar, “em audiência pública”, junto com a Maria do Rosário e o Pompeo de Matos, (todos às nossas custas) sobre “neozismo”:
“Defendo que a própria negação do holocausto seja enquadrada como crime”.
O tal de deputado esse, segundo a notícia, é delegado de polícia federal e já foi secretário de Segurança no Rio de Janeiro.
É exatamente por isso que estamos mal de segurança. Pessoas com esse nível intelectual à testa da segurança pública só podem fazer da segurança isso mesmo: uma merda.
Será que esse tal de deputado não sabe que existe um princípio constitucional que preserva a liberdade de pensamento?
Negar a história recente e fundamentada, como a perseguição aos judeus, é tanta burrice quanto atribuir conduta penal a quem não acreditar em toda e qualquer versão da história. A partir das idéias do deputado, certamente, teremos uma lei que nos obrigará a acreditar que Jesus Cristo existiu e era um deus, como teremos também uma lei que nos obrigará a gostar de bichas e nos tirará toda a alternativa sexual, por “discriminação”, já que, segundo se noticia, os tais de “neonazistas” brasileiros perseguem a bicharada.
Mas, para culminar com o festival de asneiras, promovido às nossas custas, a informação do deputado é de que “as audiências públicas poderão mobilizar a Polícia Federal a participar de investigações nacionais e apressar a aprovação de uma legislação mais severa, capaz de reprimir práticas intolerantes”.
O cara deve falar com autoridade, já que é delegado de polícia federal: sem “audiências públicas” a PF não faz bosta nenhuma. E como deputado ele também nos revela uma grande coisa: só as “audiências públicas” poderão apressar a feitura das leis contra o “neonazismo”. Donde que se conclui que o Legislativo não funciona por falta de “audiências públicas”, razão pela qual só temos “medidas provisórias”.
Bom proveito com o nosso dinheiro, senhores, Itagiba, Pompeo de Matos e Maria do Rosário!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

TUDO ÀS NOSSAS CUSTAS

João Eichbaum

A Zero Hora, esse mesmo jornal que, na onda dos jornais verdadeiramente independentes, (aqueles que não convidam o Lula para inaugurar seus parques gráficos) tem noticiado sobre os rombos nos cofres públicos, o desperdício do nosso dinheiro e a vida boa dos congressistas, que ficam em Brasília só três dias na semana, essa mesa Zero Hora alardeia em manchete de capa que o “Terror racial” na “conexão sul do nazismo preocupa até o Congresso”. E em matéria de duas páginas noticia que representantes da Câmara dos Deputados, “integrantes da comissão externa criada pela câmara para acompanhar as investigações de quadrilhas neonazistas que atuam no país participam de uma audiência pública, no início da tarde de hoje, na Assembléia Legislativa”.
Muito bem, então vem de Brasília uma comissão de deputados federais para “acompanhar as investigações” da polícia e participar de um “audiência pública”.
É claro que eles não vêm de graça. É claro que tudo vai sair do nosso bolso: passagens aéreas, estadias, enfim, diárias... Para quê mesmo? Para “acompanhar” as investigações? Mas, desde quando que o trabalho da Polícia precisa do “acompanhamento” de deputados? O que é que essa “comissão externa” vai acrescentar ao trabalho da polícia?
E “audiência pública”? Para quê? Para “debater”? E desde quando “debater” resolve alguma coisa?
É tudo desculpa, para levarem o nosso dinheiro, com direito a manchetes da Zero Hora, como se essa “comissão “ estivesse fazendo grande coisa, ao invés de se preocupar unicamente com o seu dever, exatamente o dever que não cumprem osa deputados e senadores: o de fazer boas leias para evitar o “terror racial” e a nossa insegurança do dia a dia, pela qual, diga-se de passagem, não fazem nada.
Então tá. Verbas de passagens, estadia, boas comidas para “acompanhar” as investigações e fazer uma “audiência pública”, sobre um tema para o qual o povo não está nem aí. Porque, saibam vocês que esse tal de “terror racial” não passa de uma turminha trezentas pessoas, de quem ninguém ouviu falar.
Agora, o MST, esse sim, esse pode praticar crimes à vontade, que ninguém se preocupa com ele: as investigações naufragam, ninguém vai preso e até o Ministério Público se acovarda diante desses, sim, verdadeiros terroristas.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

AVISO

A Imprensa ainda não noticiou...
As Polícias Rodoviárias (Federal e Estadual) estão implantando esses RADARES EM FRENTE AOS SEUS POSTOS EM RODOVIAS. Muitos de nós passamos em frente aos postos na velocidade acima da permitida (na maioria deles 40 km/h ), e só saberemos que fomos multados quando a multa chegar em casa.
No Posto de Alexandra-Matinhos (praias).
No Posto de Guarapuava,
No Piriquitos em Ponta Grossa, no trevo Paranaguá - Praia de Leste.
No trevo no de chegada a Cascavel BR277 sentido Foz.
No de de acesso a Apucarana BR Maringa/Londrina.
Na BR376 São José dos Pinhais rumo Joinville/SC.
Esses radares já estão funcionando; logo todos os Postos terão radares (em todos os Estados).

É, minha gente, o Senado precisa de dinheiro para pagar o plano de saúde vitalício para os senadores, o Lula precisa de dinheiro para eleger a Dilma através do bolsa-familia, sem falar na farra que se pratica no Congresso, às nossas custas. Então, multa no povo!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A VOLTA DE PAULO WAINBERG - PARA NOSSO GÁUDIO

CRÔNICAS CELESTIAIS

PARAISO POSSÍVEL
Paulo Wainberg


O paraíso do intelectual deve ser a oficina mecânica. Esse homem sisudo que, ao longo da vida, dedicou-se a profundos pensamentos, leituras constantes, preocupações existenciais, divagações filosóficas e abstração constante, merece passar o resto da eternidade enfiando as mãos na graxa, aparafusando e desparafusando, consertando telhados e construindo esquadrias, casas de cachorro, trocando lâmpadas e levando choques leves ao acoplar relés em baterias usadas. Nenhuma outra preocupação invadirá a mente do intelectual que ultrapasse os limites da espessura de uma madeira compensada, a utilização de uma bobina ou a capacidade de flutuação da bóia, na caixa d’água da privada.

O paraíso da dona de casa deve ser um imenso bordel, onde ela terá mil homens e receberá uma grana. Um lugar perfeito para que ela diga, durante a transa, todos os palavrões e as frases sujas que jamais teve coragem, quando fazia amor com o marido. O espaço fantástico onde todas as fantasias reprimidas são possíveis, todas as posições são aceitáveis, todas as experiências são válidas e jamais, jamais mesmo durante toda a eternidade, um filho baterá na porta do quarto dizendo que está com sede. Ou com medo. Essa virtuosa mulher que, ao longo da vida, dedicou-se à família e ao marido, temente a Deus e cumpridora das regras religiosas, merece infinitos prêmios a compensar sua carga de frustração e desejos reprimidos, cabendo-lhe, sim senhor, uma eternidade em constante orgia, prazer e sacanagem.

O paraíso do idoso deve ser uma grande piscina de água tépida, sob um permanente sol de um céu sem nuvens, repleto de garotas de vinte anos a brincar, gargalhar e coquetear ao seu redor, todas de biquini, enquanto ele saboreia seu drinque preferido.

O paraíso do operário deve ser uma imensa fábrica onde ele seja o dono e onde trabalhem mil operários para ele.

O paraíso do político deve ser um inferno com ar condicionado e um jantar anual com o Demônio em pessoa.

O paraíso da avó deve ser um extraordinário laboratório que devolva a maciez de sua pele, o fulgor da juventude, o brilho da adolescência, a limpidez do olhar, a cor original dos cabelos e a tesão de antigamente.

O paraíso do orador deve ser uma grande platéia sem sono.

O paraíso da mulher amada deve ser um local verdejante, intrincado, emaranhado, com caminhos que não se cruzam, labirintos que não se esgotam, onde o aroma de mel se mistura com fuligem, onde gosto de leite condensado se mistura com pimenta, onde a paixão regurgita como um recém-nascido, onde o seio é uma dádiva e o mistério não se esgota.

O paraíso do estivador deve ter mil máquinas de erguer peso e mil cadeiras de balanço onde ele, a balançar-se, toma limonada, como carne de sol e pita seu cachimbo.

O paraíso dos anjos deve ser repleto de sexo e o paraíso do sultão não tem mulheres.

No paraíso da minha secretária eu não existo

O paraíso dos maridos deve ter mil aparelhos de TV, infinitas cervejas no congelador, pipoca a dar de relho e futebol o tempo todo. E – isto é fundamental – nenhuma esposa a reclamar.

O paraíso da esposa tem maridos que fazem de tudo, pagam as contas e nunca se queixam.

O paraíso das crianças não tem passado, não tem futuro, só tem presente.

O paraíso do psicopata é repleto de otários.

O meu paraíso? Quem me dera acreditar em paraísos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

COLABORAÇÃO DA VIVIAN

GAY NO AVIÃO

A aeromoça oferece bebida a um gay que está sentado ao lado de uma freira dentro de um avião.

O gay (chique, lógico) pede uísque escocês com gelo.

-A senhora aceita o mesmo que ele, irmã? Pergunta a aeromoça à religiosa.

A freira fica indignada:
-Prefiro ser agarrada selvagemente e estuprada por um negão do Pelourinho, daqueles de dois metros de altura, do que botar uma gota desse álcool na boca!

O gay escuta e devolve o uísque à aeromoça dizendo:

-Desculpe! Eu não sabia que tinha essa outra opção. Também quero o negão !

terça-feira, 7 de julho de 2009

PORQUE NÃO ACREDITO NA JUSTIÇA

COMUNICADO
Nota de esclarecimento sobre decisão envolvendo exploração sexual de adolescentes
Em razão de notícia veiculada neste site, no dia 17 último, sob o título “Cliente ocasional não viola Artigo 244-A do Estatuto da Criança”, tratando de tema de forte repercussão junto à opinião pública, a Coordenadoria de Editoria e Imprensa do Superior Tribunal de Justiça presta alguns esclarecimentos para que não pairem dúvidas quanto ao firme posicionamento do Tribunal na proteção dos direitos e garantias das crianças e dos adolescentes. O STJ mantém o entendimento, firmado em diversos precedentes e na doutrina especializada, de que é crime pagar por sexo com menores que se prostituem, ao contrário de interpretações apressadas em torno de recente julgamento da Corte sobre o tema. O Tribunal da Cidadania tem-se destacado não só na defesa dos direitos dos menores, como também no das mulheres, das minorias e de todos aqueles segmentos sociais vítimas das várias formas de violência e preconceitos. 1. Ao decidir que o cliente ocasional de prostituta adolescente não viola o artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Superior Tribunal Justiça, em momento algum, afirmou que pagar para manter relação sexual com menores de idade não é crime. Importante frisar que a proibição de tal conduta é prevista em dispositivos da legislação penal brasileira. 2. Quem pratica relação sexual com criança ou adolescente menor de 14 anos pode ser enquadrado no crime de estupro mediante a combinação de dois artigos do Código Penal e condenado à pena de reclusão de seis a dez anos. São eles o artigo 213, segundo o qual é crime “constranger mulher à conjunção carnal, mediante violência ou grave ameaça”, e o 224, pelo qual se presume a violência se a vítima não é maior de 14 anos. 3. Já o artigo 244-A do ECA (“submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do artigo 2º desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual”) foi criado pelo legislador para punir, com pena de reclusão de quatro a dez anos, segundo boa parte da doutrina e precedentes desta Corte, o chamado “cafetão” ou “rufião” que explora e submete crianças e adolescentes à prostituição. Portanto, o chamado cliente eventual pode, sim, ser punido, mas com base em outros dispositivos da legislação penal, e não no artigo 244-A do ECA. Este foi o entendimento do STJ. Em nenhuma hipótese se pode concluir, a partir disso, que o Tribunal não considera criminosa a prática de sexo com menores que se prostituem. 4. Desde a sua instalação, em 1988, o Superior Tribunal de Justiça tem sido firme em sua atuação jurisdicional nos casos que envolvem a proteção aos direitos das crianças e dos adolescentes. O Tribunal, em inúmeras ocasiões, aplicou os diversos dispositivos da legislação referente aos menores, além de ter atuado no sentido de resguardar os princípios constitucionais que garantem a dignidade, a integridade física e mental das crianças e dos adolescentes.

Ah, bom, então ta.Entenda o casoSegundo os autos do processo julgado pelo STJ (Resp nº 820.018-MS), os réus foram inicialmente denunciados como incursos nos artigos 213 (estupro ficto) do Código Penal, além dos artigos 241-B e 244-A do ECA. Em primeiro grau, eles foram absolvidos do crime de estupro e condenados pelos demais crimes. O Ministério Público estadual não recorreu de tal decisão, que transitou em julgado sem qualquer questionamento. A defesa apelou ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul contra a decisão que condenou os réus com base no ECA. O TJMS os absolveu do crime previsto no artigo 244-A e manteve a condenação em relação ao artigo 241-B. O Ministério Público estadual recorreu então ao STJ. No recurso interposto ao STJ, o MP sustentou que o fato de as vítimas menores de idade – 13, 15 e 17 anos – já serem corrompidas não exclui a ilicitude do crime de exploração previsto no artigo 244-A. Ou seja, o MP recorreu ao STJ única e exclusivamente contra a absolvição dos réus quanto ao crime previsto no artigo 244-A do ECA, o qual, como afirma parte da doutrina e precedente judicial, não é praticado pelo cliente eventual, mas sim pelo chamado “cafetão” que explora crianças e adolescentes. No caso decidido, o Ministério Público não recorreu da decisão que julgou improcedente a acusação pelo crime de estupro, a qual transitou em julgado no juízo de primeiro grau. Como era seu papel, o STJ julgou rigorosamente o pedido formulado pelo Ministério Público e manteve seu entendimento, com base na legislação, precedentes e doutrina, no sentido de que o crime previsto pelo artigo 244-A não abrange a figura do cliente ocasional, já que a legislação exige a submissão do infante à prostituição ou à exploração sexual, o que não ocorreu no caso apreciado. O STJ não julgou, e nem poderia porque não foi provocado e porque a questão não foi prequestionada (ou seja, não foi apreciada pelas instâncias ordinárias da Justiça), o enquadramento dos réus no crime de estupro ficto previsto no Código Penal. Se assim o fizesse, tal procedimento implicaria análise de crime distinto do veiculado no recurso especial, o que caracterizaria uma afronta ao direito constitucional dos réus à ampla defesa e ao contraditório.



Ah. bom, então tá...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

SEM CORRUPÇÃO NÃO HÁ ELEIÇÃO

João Eichbaum

Enquanto o Lula estava na Líbia, passeando, se maravilhando com a sua imagem e dizendo suas asneiras, o seu partido, o PT, incomodado com os desmandos do patriarca da família Sarney, estava articulando algumas atitudes para não ser atingido pela revolta geral que tomou conta da nação em razão dos escândalos do senado.
Para o PT, que sempre posou de honesto – a despeito de todos os escândalos por ele patrocinados – a imagem de todos os políticos, indiscriminadamente, está sendo levada ao último degrau de repulsa.
Era preciso que o PT ficasse fora dessa. Afinal, sua meta imediata é a manutenção do poder e, no momento em que o povo começa a perder o crédito nos políticos, nada melhor do que se proteger na salvaguarda da honestidade. Em outras palavras, aquele velho ditado “quem com farelo se mistura porcos o comem” parecia estar chamando a atenção do PT.
Mas, quando o Lula ficou sabendo disso, não gostou, voou imediatamente da Líbia para cá e, depois de um encontro com o seu mais corrupto aliado, o autor dos “Marimbondos de Fogo”, botou água fria na fervura do seu partido: exigiu um silencioso apoio à corrupção, aos desmandos, à vergonheira. E teve o discurso explícito da Dilma, aquela cujos antecedentes estão sendo mostrados para todos na Internet: o senador Sarney não deve ser demonizado.
Pronto. Os caciques falaram e PT calou. Lula e Dilma querem estar ao lado do PMDB para se manterem no poder. Sem o partido do Sarney eles não têm segurança. Ou seja, eles precisam dos apoios dos corruptos à testa dos quais estão o Sarney e o Renan Calheiros. Sem corrupção, o PT não vai eleger sua candidata. Está definido assim, e pronto. O resto será garantido pelo “bolsa-família” que será aumentado. Portanto, fome e corrupção elegerão o PT mais uma vez.
Feito isso, o Lula tomou outro avião e se mandou para a França, rindo dos brasileiros idiotas, daqueles que não precisam do “bolsa-família” porque trabalham, pagam impostos e sustentam a corrupção política.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

O MARANHÃO FICA NO BRASIL?

-Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;
- Para estudar, há as seguintes opções de escolas: Sarney Neto , Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
- Para pesquisar, apanhe um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão, que o povo jura que pertence a um tal de José Sarney;
- Para inteirar-se das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rádio, sintonize as Rádios Mirante AM e FM, todas do tal José Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietário, do tal José Sarney;
- Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do Maranhão não tem nenhum valor);
- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney, pegue a Avenida José Sarney, vá até a Rodoviária Kiola Sarney. Lá, se quiser, pegue um ônibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no município José Sarney.
Não gostou de nada disso? Então quer reclamar? Vá, então, ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se à Sala de Defensoria Pública Kiola Sarney...

Seria cômico se não fosse tão triste.... Nunca esquecendo que o Maranhão é um dos Estados mais pobres do Brasil. Mas como a pobreza e a ignorância andam de mãos dadas, o resultado só pode ser esse. E o pior é não há como mudar. Só os eleitores de lá e do Amapá poderiam varrer os Sarney do mapa.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

COLABORAÇÃO DA CATIUCIA

O Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos ainterpretação do seguinte trecho de poema de Camões:
'Amor é fogo que ardesem se ver,é ferida que dói e não se sente,é um contentamento descontente,dor que desatina sem doer '.

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :


'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,tomavas uns antipiréticos,uns quantos analgésicose Prozac para a depressão.Compravas um computador,consultavas a Internete descobririas que essas dores que sentias,esses calores que te abrasavam,essas mudanças de humor repentinas,esses desatinos sem nexo,não eram feridas de amor,mas somente falta de sexo !'

A Vestibulanda ganhou nota DEZ, pela originalidade, pela estruturação dosversos, das rimas insinuantes e também foi a primeira vez que, ao longode mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenasfalta de mulher...(hehehe...)