SEM CORRUPÇÃO NÃO HÁ ELEIÇÃO
João Eichbaum
Enquanto o Lula estava na Líbia, passeando, se maravilhando com a sua imagem e dizendo suas asneiras, o seu partido, o PT, incomodado com os desmandos do patriarca da família Sarney, estava articulando algumas atitudes para não ser atingido pela revolta geral que tomou conta da nação em razão dos escândalos do senado.
Para o PT, que sempre posou de honesto – a despeito de todos os escândalos por ele patrocinados – a imagem de todos os políticos, indiscriminadamente, está sendo levada ao último degrau de repulsa.
Era preciso que o PT ficasse fora dessa. Afinal, sua meta imediata é a manutenção do poder e, no momento em que o povo começa a perder o crédito nos políticos, nada melhor do que se proteger na salvaguarda da honestidade. Em outras palavras, aquele velho ditado “quem com farelo se mistura porcos o comem” parecia estar chamando a atenção do PT.
Mas, quando o Lula ficou sabendo disso, não gostou, voou imediatamente da Líbia para cá e, depois de um encontro com o seu mais corrupto aliado, o autor dos “Marimbondos de Fogo”, botou água fria na fervura do seu partido: exigiu um silencioso apoio à corrupção, aos desmandos, à vergonheira. E teve o discurso explícito da Dilma, aquela cujos antecedentes estão sendo mostrados para todos na Internet: o senador Sarney não deve ser demonizado.
Pronto. Os caciques falaram e PT calou. Lula e Dilma querem estar ao lado do PMDB para se manterem no poder. Sem o partido do Sarney eles não têm segurança. Ou seja, eles precisam dos apoios dos corruptos à testa dos quais estão o Sarney e o Renan Calheiros. Sem corrupção, o PT não vai eleger sua candidata. Está definido assim, e pronto. O resto será garantido pelo “bolsa-família” que será aumentado. Portanto, fome e corrupção elegerão o PT mais uma vez.
Feito isso, o Lula tomou outro avião e se mandou para a França, rindo dos brasileiros idiotas, daqueles que não precisam do “bolsa-família” porque trabalham, pagam impostos e sustentam a corrupção política.
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