terça-feira, 21 de julho de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEM FIADASPUTAS

UM ENGODO CHAMADO DEMOCRACIA

João Eichbaum

Tem um tal de Marcos Rolim, que escreve na Zero Hora dominical, há muito tempo. O cara é daqueles que necessitaram de diploma para se denominarem jornalistas. No fundo, ele é um político frustrado porque os eleitores o defenestraram dessa mamata chamada política.
É que o cara já foi deputado e secretário de alguma merda no governo do Estado do Rio Grande do Sul, no tempo do Olívio Dutra. Quer dizer, o cara é do PT.
Pois bem, deputado, tentou a reeleição e se fudeu: os eleitores não o reelegeram.
Agora ele escreve, não sei de quê vive, porque escrever em coluna de jornal não bota comida da mesa de ninguém.
Mas o cara é metido a intelectual e, como todo o intelectual que escreve, só diz asneiras.
Outro dia, criticando – não abertamente – a opinião pública que, no seu dizer, está crucificando a “classe política”, ele culpa o próprio povo por esse estado de coisas que domina a nação, ou seja, a corrupção dos políticos.
Diz ele que o povo é quem elege os políticos e por isso não pode se queixar.
Não vou criticar o tal de Marcos Rolim, porque ele não tem culpa do seu nível de inteligência. Mas só vou lembrar ao povo em geral que não é o povo quem escolhe os políticos, mas os próprios políticos que se escolhem uns aos outros para figurarem nessa farsa chamada administração pública.
Existe uma semvergonhice chamada “convenção partidária”, da qual o povo não faz parte. Essa “convenção” é que escolhe os “candidatos” e só serão “candidatos” os que forem escolhidos na “convenção”.
Não, senhor Marcos Rolim, não é o povo que escolhe os políticos. Esses semvergonhas são impostos aos eleitores que, dentro da lista de canalhas, não têm outra opção.
Senhor Marcos Rolim, fique vendendo seu peixe podre para quem não entende, para quem não sabe o que é, verdadeiramente, “democracia”.
Eliminem os partidos políticos e aí tudo mudará. Permitam que a gente vote em quem a gente realmente quer, sem imposição dos partidos políticos. Se, mesmo assim, tivermos políticos canalhas, aí, sim, a culpa será nossa. Por enquanto toda a semvergonhice é dos políticos e dos que os defendem.

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