quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA

Por Carlos Maurício Mantiqueira

O avanço tecnológico mudará mais as nossas vidas em cinco anos que os últimos cem.

Uma longa greve bancária é apenas um pequeno desconforto. As transações continuam sendo feitas por meios eletrônicos.

Nossos bancos são avançados tecnologicamente, porém retrógrados em seus fundamentos como instituição financeira.

Por isso, os bancos já estão mortos e ainda não perceberam.

Ainda mais no Brasil, onde os bancos não funcionam como bancos: são meros especuladores que lucram  na rolagem da dívida pública, extorquem os correntistas com taxas absurdas, emprestam, a juros absurdos, o dinheiro que não é deles e ganham mais ainda intimidando na cobrança das pessoas "quebradas".

As pessoas que não se importam com a perda de sua privacidade pagam TUDO por transferências digitais.

Restará aos dinossauros que sobreviverem apenas o negócio do BigData.

Venderão por muito mais de trinta dinheiros os hábitos de consumo de seus clientes-vítimas, seus itinerários, seus horários e até mesmo os produtos preferidos.

Os compradores poderão ser de qualquer caráter. Organizações criminosas para que possam estudar com detalhes um futuro sequestro ou assalto; planos de saúde para aceitarem ou não um novo cliente; caça-dotes para melhor escolherem seus alvos, etc.

Qual a diferença entre um “curtir” e uma transferência a outra conta?
No mundo , atualmente, toda moeda é fiduciária; não há nenhum lastro, nem em bolinhas de gude!;

Assim sendo, o dolar, a libra, o euro são apenas marcações de referência; como num termômetro, podemos ler a mesma temperatura ambiente em graus centígrados (celsius), fahrenheit ou réaumur.

Enquanto houver papel-moeda, o dollar valerá mais que outras emissões.

O seu curso forçado é garantido pela maior força bélica da história.

Leiam: “This note is legal tender for all debts, public and private”.

Ai de quem não aceitar!


Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

Fonte: Alerta Total



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