sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

OS PRESÍDIOS, A ONU E OS DIREITOS HUMANOS

João Eichbaum

Em nome e por conta dos “direitos humanos”, o presídio de Manaus, onde ocorreu o morticínio de 52 presos, tem 25 celas de luxo, que são chamadas de motel. Tais celas, segundo a polícia federal, são destinadas ao “comando”, ou seja, aos chefes do tráfico de drogas, que têm dinheiro suficiente para fazer o que lhes der na telha, dentro do sistema prisional. Sob a proteção dos direitos humanos, eles urdem a nossa sorte, como se fossem donos do mundo.

O exercício do prazer é concedido aos cafajestes lá encarcerados, porque a abstenção do sexo papai e mamãe provavelmente está listada entre os castigos que não se deve infligir aos animais da espécie humana, dentro da área de jurisdição da ONU.

Sim, senhores, porque o sexo puramente animal, sem fins de procriação, já está garantido, dia e noite, em alguns presídios, como no Rio Grande do Sul e em São Paulo. A atracação de homem com homem e de mulher com mulher, para a liberação dos instintos de libidinagem, faz parte da preservação dos “direitos humanos”, por decisão do STF.

Para quem não sabe, a “declaração universal dos direitos humanos” é obra da ONU – Organização das Nações Unidas – datada de 1948, três anos depois do fim da segunda guerra mundial.  A criação dessa Organização foi liderada pelos Estados Unidos, país responsável pelo maior ato terrorista da história, matando com a bomba atômica, milhares de inocentes em Hiroshima e Nagasaki e aniquilando dezenas de milhares com a radiação.

Os demais membros permanentes dessa organização, que nunca disse ao cidadão comum a que veio, são Rússia, China, Inglaterra e França. A Rússia jamais deixou de fazer guerra, e nem por isso foi punida. A China é o país que todo o mundo conhece: tem um passado criminoso e escraviza a mão de obra. A Inglaterra atropelou e humilhou o povo argentino, como faz com todo o estrangeiro que pretenda tomar água do Tâmisa. Desses países, o único que para nada serve, nem para a paz, nem para a guerra, é a França.

Países com tais currículos não têm autoridade moral para ditar e exigir “direitos humanos”. Mas os miseráveis de terceiro mundo a eles se curvam, fazendo valer regras que seus criadores não cumprem. O respeito pelos “direitos” que protegem a animalidade dos humanos, segregados exatamente em razão de sua bestialidade, é o que mais preocupa os altos escalões dos governos.

Um Legislativo que faz leis brandas para autores de crimes hediondos, um Executivo que, além de não construir presídios, paga mais pelo auxílio-reclusão de um vagabundo do que pelo trabalho de um operário, e um Judiciário, que mais se preocupa com os presos do que com a sociedade, é o que temos.

 Então, não é necessário exigir muito da imaginação, para chegar à fonte onde se abastece a realidade descomunal do crime, responsável por nossas mortes cotidianas e pelas dores desmedidas que vão compondo a nossa história.



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