OS PRESÍDIOS, A ONU E OS
DIREITOS HUMANOS
João Eichbaum
Em nome e por conta dos “direitos
humanos”, o presídio de Manaus, onde ocorreu o morticínio de 52 presos, tem 25
celas de luxo, que são chamadas de motel. Tais celas, segundo a polícia
federal, são destinadas ao “comando”, ou seja, aos chefes do tráfico de drogas,
que têm dinheiro suficiente para fazer o que lhes der na telha, dentro do
sistema prisional. Sob a proteção dos direitos humanos, eles urdem a nossa
sorte, como se fossem donos do mundo.
O exercício do prazer é
concedido aos cafajestes lá encarcerados, porque a abstenção do sexo papai e
mamãe provavelmente está listada entre os castigos que não se deve infligir aos
animais da espécie humana, dentro da área de jurisdição da ONU.
Sim, senhores, porque o sexo
puramente animal, sem fins de procriação, já está garantido, dia e noite, em
alguns presídios, como no Rio Grande do Sul e em São Paulo. A atracação de
homem com homem e de mulher com mulher, para a liberação dos instintos de
libidinagem, faz parte da preservação dos “direitos humanos”, por decisão do
STF.
Para quem não sabe, a
“declaração universal dos direitos humanos” é obra da ONU – Organização das
Nações Unidas – datada de 1948, três anos depois do fim da segunda guerra
mundial. A criação dessa Organização foi
liderada pelos Estados Unidos, país responsável pelo maior ato terrorista da
história, matando com a bomba atômica, milhares de inocentes em Hiroshima e
Nagasaki e aniquilando dezenas de milhares com a radiação.
Os demais membros
permanentes dessa organização, que nunca disse ao cidadão comum a que veio, são
Rússia, China, Inglaterra e França. A Rússia jamais deixou de fazer guerra, e
nem por isso foi punida. A China é o país que todo o mundo conhece: tem um
passado criminoso e escraviza a mão de obra. A Inglaterra atropelou e humilhou
o povo argentino, como faz com todo o estrangeiro que pretenda tomar água do
Tâmisa. Desses países, o único que para nada serve, nem para a paz, nem para a
guerra, é a França.
Países com tais currículos
não têm autoridade moral para ditar e exigir “direitos humanos”. Mas os
miseráveis de terceiro mundo a eles se curvam, fazendo valer regras que seus
criadores não cumprem. O respeito pelos “direitos” que protegem a animalidade
dos humanos, segregados exatamente em razão de sua bestialidade, é o que mais
preocupa os altos escalões dos governos.
Um Legislativo que faz leis
brandas para autores de crimes hediondos, um Executivo que, além de não
construir presídios, paga mais pelo auxílio-reclusão de um vagabundo do que
pelo trabalho de um operário, e um Judiciário, que mais se preocupa com os
presos do que com a sociedade, é o que temos.
Então, não é necessário exigir muito da
imaginação, para chegar à fonte onde se abastece a realidade descomunal do
crime, responsável por nossas mortes cotidianas e pelas dores desmedidas que
vão compondo a nossa história.
Nenhum comentário:
Postar um comentário