PLANETACHO
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O
discurso chapliniano de Barack Obama
O pronunciamento de
despedida de Obama da presidência dos Estados Unidos historicamente talvez só
possa ser comparado com o discurso final de Chaplin em o Grande Ditador.
Assim como Obama,
Charlie Chaplin antevia a era de sombras que se aproximava com o avanço do
nazismo de Adolf Hitler.
Pode parecer exagero,
mas o novo presidente americano tem feito e dito coisas que lembram o
personagem do humorista inglês Sacha Baron Cohen, que interpreta o polêmico e
extravagante Borat, o segundo melhor jornalista do Cazaquistão. Assim como
Borat, Trump age com atitudes ofensivas e declarações de machismo e ódio, expõe
sem pudores todos os seus preconceitos, por mais terríveis que sejam, propagando
suas opiniões forjadas a partir de uma intolerância radical e meticulosa. Se
fosse um comunicador como o personagem Borat já seria um problemão.
Acontece que Trump está
assumindo o posto de “dono do mundo”. O que vem pela frente não parece ser boa coisa.
A expressão de Obama é de quem está entregando o cargo para a besta do
apocalipse com seu topete na testa em formato 666.
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