UM PAÍS QUE NÃO TEM JEITO
Outro dia li, num jornal de Porto Alegre, um artigo assinado pelo professor Luiz Fernando Jobim, (a quem não conheço, mas que gostaria de conhecer e que espero não seja parente muito chegado daquele outro que gosta de aparecer fardado de milico) intitulado “Vote em branco ou pague o funeral”. Em estilo candente, o professor desanca os políticos que prendem instituir o “auxilio funeral” em benefício de seus familiares, quando partirem desta para a outra da qual, felizmente, não retornarão mais. E prega o professor o voto em branco, para quem não quiser pagar os funerais dos deputados. Mas o que me chamou a atenção mesmo, no artigo, foi uma frase muito feliz do professor, que demonstra pleno conhecimento da história deste país invadido pelos portugueses: “ esperamos pelo Xangri-lá, onde seremos todos felizes sem a política luso-brasileira, corrupta e ineficaz”.
Isso mesmo, quem conhece a história sabe que este país começou mal exatamente por ter sido invadido por portugueses, que vieram aqui comer as nossas indiazinhas e levar o nosso pau brasil (que deveriam levar, sim, no nada respeitável ânus deles). Ora, o que poderia dar de um país invadido, depois de descoberto, por portugueses? Indolentes e ambiciosos, os portugueses fizeram um Brasil à imagem e semelhança deles. Trouxeram para cá governantes e administradores corruptos e incompetentes, e até o rei deles, o tal de João VI, cujo maior gozo sexual era a punheta que lhe batia um camareiro, aqui botou os pés para oficializar os saques que a fazenda nos impõe até hoje. Foi essa a política e os políticos que herdamos, como sugeriu o professor Luiz Fernando Jobim.
Pois bem, com esse tipo de gente mandando no Brasil, alguém poderá acreditar que este país tem jeito?
domingo, 11 de maio de 2008
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