quarta-feira, 15 de abril de 2009

OS PRIMATAS DE MITRA E BÁCULO


João Eichbaum

Para quem não sabe, eu explico: mitra é aquela coisa que os bispos usam na cabeça, em forma de cone, com duas fitas caindo para trás; báculo é o que eles trazem solenemente na mão, quando presidem cerimônias litúrgicas: uma espécie de bengala.
Pois, nem a mitra, nem o báculo e, muito menos, os votos de castidade, são suficientes para desvestir o primata de seu instinto básico, que é o da procriação.
Os bispos, o papa, os cardeais, etc. costumam se comportar como “palmatórias do mundo”: vivem pregando moral, ameaçando com o inferno e prometendo o céu. Falam como se fossem de uma casta superior, como se não fossem primatas, como qualquer um de nós.
Para desmentir essa falsa superioridade, volta e meia um deles se vê metido em encrencas. É o caso do presidente do Paraguay, Fernando Lugo, que era bispo, renunciou para ser político, mas antes disso comeu uma adolescente de dezesseis anos. Ou, seja, cometeu um crime de sedução.
Agora é que a coisa veio a furo, e ele confessa um relacionamento de quase uma década, do qual nasceu um rebento.
Assim são os homens. E não há religião, não há moral, não há qualquer espécie de ética que os liberte das forças da natureza.
A natureza desmente a falsa dignidade dos primatas humanos. Eles se dizem dignos porque não querem parecer macacos. Em vão. A animalidade estará sempre presente na vida deles, porque é impossível domar a natureza.
O homem só será digno, no dia em que assumir e confessar: sou um macaco, como qualquer um. Aí, sim, será um macaco digno, por reconhecer a própria animalidade.









































































































A luz do mundo vem, para mim, dos teus olhos,
o hálito da vida vem de tua boca,
e só a brisa suave das tuas palavras
é capaz de aquietar meu coração.
Por isso, te amo.



Me considero um mendigo,
porque suplico a esmola do teu amor;
me considero um doente,
porque clamo pelo remédio do teu amor;
me considero um andarilho,
porque ando em volta, na vida, sem rumo e tonto,
à procura do teu amor.












































































OS PRIMATAS DE MITRA E BÁCULO


João Eichbaum

Para quem não sabe, eu explico: mitra é aquela coisa que os bispos usam na cabeça, em forma de cone, com duas fitas caindo para trás; báculo é o que eles trazem solenemente na mão, quando presidem cerimônias litúrgicas: uma espécie de bengala.
Pois, nem a mitra, nem o báculo e, muito menos, os votos de castidade, são suficientes para desvestir o primata de seu instinto básico, que é o da procriação.
Os bispos, o papa, os cardeais, etc. costumam se comportar como “palmatórias do mundo”: vivem pregando moral, ameaçando com o inferno e prometendo o céu. Falam como se fossem de uma casta superior, como se não fossem primatas, como qualquer um de nós.
Para desmentir essa falsa superioridade, volta e meia um deles se vê metido em encrencas. É o caso do presidente do Paraguay, Fernando Lugo, que era bispo, renunciou para ser político, mas antes disso comeu uma adolescente de dezesseis anos. Ou, seja, cometeu um crime de sedução.
Agora é que a coisa veio a furo, e ele confessa um relacionamento de quase uma década, do qual nasceu um rebento.
Assim são os homens. E não há religião, não há moral, não há qualquer espécie de ética que os liberte das forças da natureza.
A natureza desmente a falsa dignidade dos primatas humanos. Eles se dizem dignos porque não querem parecer macacos. Em vão. A animalidade estará sempre presente na vida deles, porque é impossível domar a natureza.
O homem só será digno, no dia em que assumir e confessar: sou um macaco, como qualquer um. Aí, sim, será um macaco digno, por reconhecer a própria animalidade.









































































































A luz do mundo vem, para mim, dos teus olhos,
o hálito da vida vem de tua boca,
e só a brisa suave das tuas palavras
é capaz de aquietar meu coração.
Por isso, te amo.



Me considero um mendigo,
porque suplico a esmola do teu amor;
me considero um doente,
porque clamo pelo remédio do teu amor;
me considero um andarilho,
porque ando em volta, na vida, sem rumo e tonto,
à procura do teu amor.























































































OS PRIMATAS DE MITRA E BÁCULO


João Eichbaum

Para quem não sabe, eu explico: mitra é aquela coisa que os bispos usam na cabeça, em forma de cone, com duas fitas caindo para trás; báculo é o que eles trazem solenemente na mão, quando presidem cerimônias litúrgicas: uma espécie de bengala.
Pois, nem a mitra, nem o báculo e, muito menos, os votos de castidade, são suficientes para desvestir o primata de seu instinto básico, que é o da procriação.
Os bispos, o papa, os cardeais, etc. costumam se comportar como “palmatórias do mundo”: vivem pregando moral, ameaçando com o inferno e prometendo o céu. Falam como se fossem de uma casta superior, como se não fossem primatas, como qualquer um de nós.
Para desmentir essa falsa superioridade, volta e meia um deles se vê metido em encrencas. É o caso do presidente do Paraguay, Fernando Lugo, que era bispo, renunciou para ser político, mas antes disso comeu uma adolescente de dezesseis anos. Ou, seja, cometeu um crime de sedução.
Agora é que a coisa veio a furo, e ele confessa um relacionamento de quase uma década, do qual nasceu um rebento.
Assim são os homens. E não há religião, não há moral, não há qualquer espécie de ética que os liberte das forças da natureza.
A natureza desmente a falsa dignidade dos primatas humanos. Eles se dizem dignos porque não querem parecer macacos. Em vão. A animalidade estará sempre presente na vida deles, porque é impossível domar a natureza.
O homem só será digno, no dia em que assumir e confessar: sou um macaco, como qualquer um. Aí, sim, será um macaco digno, por reconhecer a própria animalidade.









































































































A luz do mundo vem, para mim, dos teus olhos,
o hálito da vida vem de tua boca,
e só a brisa suave das tuas palavras
é capaz de aquietar meu coração.
Por isso, te amo.



Me considero um mendigo,
porque suplico a esmola do teu amor;
me considero um doente,
porque clamo pelo remédio do teu amor;
me considero um andarilho,
porque ando em volta, na vida, sem rumo e tonto,
à procura do teu amor.






















































































OS PRIMATAS DE MITRA E BÁCULO


João Eichbaum

Para quem não sabe, eu explico: mitra é aquela coisa que os bispos usam na cabeça, em forma de cone, com duas fitas caindo para trás; báculo é o que eles trazem solenemente na mão, quando presidem cerimônias litúrgicas: uma espécie de bengala.
Pois, nem a mitra, nem o báculo e, muito menos, os votos de castidade, são suficientes para desvestir o primata de seu instinto básico, que é o da procriação.
Os bispos, o papa, os cardeais, etc. costumam se comportar como “palmatórias do mundo”: vivem pregando moral, ameaçando com o inferno e prometendo o céu. Falam como se fossem de uma casta superior, como se não fossem primatas, como qualquer um de nós.
Para desmentir essa falsa superioridade, volta e meia um deles se vê metido em encrencas. É o caso do presidente do Paraguay, Fernando Lugo, que era bispo, renunciou para ser político, mas antes disso comeu uma adolescente de dezesseis anos. Ou, seja, cometeu um crime de sedução.
Agora é que a coisa veio a furo, e ele confessa um relacionamento de quase uma década, do qual nasceu um rebento.
Assim são os homens. E não há religião, não há moral, não há qualquer espécie de ética que os liberte das forças da natureza.
A natureza desmente a falsa dignidade dos primatas humanos. Eles se dizem dignos porque não querem parecer macacos. Em vão. A animalidade estará sempre presente na vida deles, porque é impossível domar a natureza.
O homem só será digno, no dia em que assumir e confessar: sou um macaco, como qualquer um. Aí, sim, será um macaco digno, por reconhecer a própria animalidade.









































































































A luz do mundo vem, para mim, dos teus olhos,
o hálito da vida vem de tua boca,
e só a brisa suave das tuas palavras
é capaz de aquietar meu coração.
Por isso, te amo.



Me considero um mendigo,
porque suplico a esmola do teu amor;
me considero um doente,
porque clamo pelo remédio do teu amor;
me considero um andarilho,
porque ando em volta, na vida, sem rumo e tonto,
à procura do teu amor.

















































































OS PRIMATAS DE MITRA E BÁCULO


João Eichbaum

Para quem não sabe, eu explico: mitra é aquela coisa que os bispos usam na cabeça, em forma de cone, com duas fitas caindo para trás; báculo é o que eles trazem solenemente na mão, quando presidem cerimônias litúrgicas: uma espécie de bengala.
Pois, nem a mitra, nem o báculo e, muito menos, os votos de castidade, são suficientes para desvestir o primata de seu instinto básico, que é o da procriação.
Os bispos, o papa, os cardeais, etc. costumam se comportar como “palmatórias do mundo”: vivem pregando moral, ameaçando com o inferno e prometendo o céu. Falam como se fossem de uma casta superior, como se não fossem primatas, como qualquer um de nós.
Para desmentir essa falsa superioridade, volta e meia um deles se vê metido em encrencas. É o caso do presidente do Paraguay, Fernando Lugo, que era bispo, renunciou para ser político, mas antes disso comeu uma adolescente de dezesseis anos. Ou, seja, cometeu um crime de sedução.
Agora é que a coisa veio a furo, e ele confessa um relacionamento de quase uma década, do qual nasceu um rebento.
Assim são os homens. E não há religião, não há moral, não há qualquer espécie de ética que os liberte das forças da natureza.
A natureza desmente a falsa dignidade dos primatas humanos. Eles se dizem dignos porque não querem parecer macacos. Em vão. A animalidade estará sempre presente na vida deles, porque é impossível domar a natureza.
O homem só será digno, no dia em que assumir e confessar: sou um macaco, como qualquer um. Aí, sim, será um macaco digno, por reconhecer a própria animalidade.

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