Para gáudio de todos, contamos hoje com a colaboração de
Hugo Cassel, jornalista, vice-presdiente da Associação de
Jornalistas de Turismo e brilhante homem de rádio que
foi, no Rio Grande do Sul
IMPLOSÃO
Hugo Cassel
Em plena crise de ética no Senado e fingindo tranqüilidade o Senador José Sarney declarou esta semana:”Pelo excelente governo que vem fazendo, o Presidente Lula vai eleger Ministra Dilma Rousseff sua sucessora.No momento em que botar na mesa suas realizações, o seu carisma fará o resto”-Essa opinião porem é apenas um desejo do “Imperador do maranhão”,que só assim será salvo da repugnância do povo por sua figura detestável, que depois de fazer como Presidente o pior governo até então, empata agora com Lula nesse aspecto.Esses dois malas juntos depenaram o país,sucatearam a segurança,a saúde publica,as forças armadas,e jogaram no lixo político a ética o respeito e a auto estima das pessoas honestas deste país.É por essa razão que Danuza Leão declarou:Vou confessar que morro de medo de Dilma Rousseff.Nunca vi antes essa mulher sorrir.Não existe nela nenhum traço de meiguice ou doçura.Ela é assustadora quando levanta aquela voz de general e aponta aquele dedo.quando se está dizendo a verdade não é preciso gritar.Isso faz quem é surpreendido mentindo e a senhora Roussef é uma mentirosa quando nega seu encontro com Lina Vieira.”-Quando anos atrás Regina Duarte declarou que tinha medo de Lula, o PT imediatamente lançou a frase:”A esperança venceu o medo”-Deu no que deu.Isso que aí está:Um pais podre,corrompido de ponta a ponta comandado por corruptores,corrompidos,ladrões,mentirosos,terroristas,e toda classe de criminosos que deveriam estar na cadeia, mas que são tratados de Excelência!A esperança porem é que esteja certo o dono do IBOPE Carlos Augusto Montenegro, que em entrevista recente declarou:”LULA NÃO ELEGERÁ DILMA E O PT ESTÁ ACABANDO”-O homem acompanha eleições desde 1985 e tem acertado quase sempre.Ele afirma que o PT está em processo de decomposição e que a popularidade de Lula não conseguirá fazer a sucessão,eis que até os eleitores mais carentes de informação política estão tomando ciência das falcatruas patrocinadas e protegidas pelo Presidente.Os vários escândalos do governo petista minaram a imagem de um partido que se dizia ético e diferente.As importantes figuras do passado se esvaíram e alguns que tentam voltar, perderam a credibilidade, a ponto de que o ex-ministro Palocci aparece como plano B na sucessão presidencial.Senadores e Deputados abandonam o barco petista que faz água perigosamente.Acabou o charme diz Montenegro.Todas as lideranças foram destruídas.Eu não diria que o partido esta extinto, mas caminha para isso.o lance desesperado é o apoio suicida a José Sarney, como um projeto de poder continuista.O surgimento de possível candidatura de Marina Silva, só pode prejudicar o PT.No entanto sua mensagem é fraca e seu possível futuro partido o PV faz parte da tropa do governo.Ela vai acabar recebendo um “pito” de Lula e calar a boca como fez o invertebrado Senador Mercadante que tentou pensar por sua própria cabeça.O Senador Suplicy que mostrou cartão vermelho para Sarney deve ser o próximo a ser obrigado a beijar a mão do “Imperador do Maranhão.”Que assim seja.Que assim seja.Que assim seja!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Homem brasileiro conforme a cidade ou região
O PAULISTA:
Encontra a mulher com o outro na cama e vai fazer terapia. Pó meu, num tô entendeeeendo.
O CARIOCA:
Encontra a mulher com o outro na cama, junta-se a eles e se diverte.
O MINEIRO:
Encontra a mulher com o outro na cama, mata o homem e continua casado com a mulher, exatamente como manda a TFM, Tradicional FamíliaMineira.
O CATARINENSE:
Encontra a mulher com o outro na cama e, ao contrário do mineiro,mata a mulher fica com o marmanjo só pra ele.
O CEARENSE:
Encontra a mulher com o outro na cama e, sendo o cabra da peste que é, mata os dois e arruma outra no dia seguinte.
O GOIANO:
Encontra a mulher com o outro na cama, entra em depressão, pega a viola e vai para rua à procura de outro corno pra montar mais uma dupla sertaneja.
O BAIANO:
Encontra a mulher com o outro na cama, vai sentar na sala até que os dois terminem o que estão fazendo, pra ele poder dormir um pouco.
O BRASILIENSE:
Sempre que pega a mulher com outro na cama, de raiva vai para oCongresso e inventa mais um imposto.
O CURITIBANO:
Quando pega a mulher com outro na cama, não faz nada, pois curitibano não fala com estranhos.
O CUIABANO:
Quando pega a mulher com outro na cama, agradece a Deus, pois vê que não é só ele que pega mulher feia.
O GAÚCHO:
Mulher de gaúcho não vai pra cama com outro, porque está satisfeita com o macho que tem.
Mas ahhhh!!! Galo véio seu!!!! E vamu tomá chimarrão!
O PAULISTA:
Encontra a mulher com o outro na cama e vai fazer terapia. Pó meu, num tô entendeeeendo.
O CARIOCA:
Encontra a mulher com o outro na cama, junta-se a eles e se diverte.
O MINEIRO:
Encontra a mulher com o outro na cama, mata o homem e continua casado com a mulher, exatamente como manda a TFM, Tradicional FamíliaMineira.
O CATARINENSE:
Encontra a mulher com o outro na cama e, ao contrário do mineiro,mata a mulher fica com o marmanjo só pra ele.
O CEARENSE:
Encontra a mulher com o outro na cama e, sendo o cabra da peste que é, mata os dois e arruma outra no dia seguinte.
O GOIANO:
Encontra a mulher com o outro na cama, entra em depressão, pega a viola e vai para rua à procura de outro corno pra montar mais uma dupla sertaneja.
O BAIANO:
Encontra a mulher com o outro na cama, vai sentar na sala até que os dois terminem o que estão fazendo, pra ele poder dormir um pouco.
O BRASILIENSE:
Sempre que pega a mulher com outro na cama, de raiva vai para oCongresso e inventa mais um imposto.
O CURITIBANO:
Quando pega a mulher com outro na cama, não faz nada, pois curitibano não fala com estranhos.
O CUIABANO:
Quando pega a mulher com outro na cama, agradece a Deus, pois vê que não é só ele que pega mulher feia.
O GAÚCHO:
Mulher de gaúcho não vai pra cama com outro, porque está satisfeita com o macho que tem.
Mas ahhhh!!! Galo véio seu!!!! E vamu tomá chimarrão!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
COLABORAÇÃO DA VIVIAN
AVISOS PAROQUIAIS
São avisos fixados nas portas de igrejas, todos eles reais, escritos com muito boa vontade e má redação.
AVISO AOS PAROQUIANOS
Para todos os que tenham filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças.
Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.
Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja.. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.
Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência.. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam os seus maridos!
(Esta foi o fim !!!!!!)
Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas.
Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus.
O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia..
O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!
O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui a comida.
Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados.
São avisos fixados nas portas de igrejas, todos eles reais, escritos com muito boa vontade e má redação.
AVISO AOS PAROQUIANOS
Para todos os que tenham filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças.
Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.
Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja.. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.
Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência.. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam os seus maridos!
(Esta foi o fim !!!!!!)
Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas.
Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus.
O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.
O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia..
O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!
O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui a comida.
Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS
MAIS UM PEPINO PRA TIA YEDA
João Eichbaum*
Agora arrumaram um cadáver pra atirar no colo da tia Yeda. O MST conseguiu o que há muito tempo queria: um mártir. Afinal, até aqui só a Brigada tinha mártir e o jogo tava 1XO pra Brigada. Mas com esse empate tudo muda de figura, porque a única coisa que a “cumpanheirada” sabe fazer é escarcéu e propaganda enganosa. Isso o PT , o MST e outros M de merda fazem com muito sucesso. O coitadismo é a bandeira deles.
Claro, ainda não é bem tudo o que eles querem. O que eles querem mesmo é imolar uma criança, dessas muitas que eles fazem nos acampamentos depois das cachaçadas e, nas invasões, as usam como escudo, os covardes.
Em todo o caso, um mártir adulto já quebra o galho e, pelo que ouvi, eles já estão pensando numa indenização milionária.
Não duvido que o Estado caia nessa e ofereça um bom dinheiro para essa cambada de preguiçosos e desordeiros. Afinal, o dinheiro o Estado tem porque nós, a população ordeira e trabalhadora, pagamos impostos e forramos as burras do governo. Também não duvido que a Justiça imponha tal indenização, porque de políticos e de juízes tudo pode se esperar.
O fato principal, porém, ninguém comenta, não serve sequer como pano de fundo. Os crimes de resistência, desacato, desobediência, exposição de perigo, sem falar na própria invasão de propriedade privada, ninguém comenta. Todo mundo só quer falar do mártir, como se ele fosse um coitadinho que estivesse trabalhando, cumprindo suas obrigações, entre as quais as de respeitar a propriedade alheia. O que ninguém comenta é que a desordem, que serve como fundamento para essas reivindicações de vagabundos, não pode ser tratada com flores e beijos. O que ninguém comenta é que os brigadianos arriscam a vida em troca de um salário miserável e têm o direito de se defender contra foices (que já degolaram um deles) paus, pedras e outros instrumentos contundentes que podem também causar morte.
O exercício regular de um direito assegura a qualquer pessoa a faculdade de se colocar acima da desordem e de salvar a própria vida. Mas quem provoca bagunça, como esses invasores profissionais, esse bando de safados, esses preguiçosos que estão a serviço dos petês da vida, não pode alegar legítima defesa. A morte do “cumpanheiro” foi provocada por eles, a partir do momento em que invadiram a propriedade alheia e exigiram a intervenção da força. O uso da força está previsto em lei.
Queriam o quê? Que os brigadianos os fossem tratar com carinho e ternura? Queriam respeito se eles próprios não respeitam ninguém? Se não conheciam, que fiquem conhecendo essa frase velha, surrada, desgastada e sem graça, sem originalidade, mas sempre verdadeira: violência gera violência.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)
João Eichbaum*
Agora arrumaram um cadáver pra atirar no colo da tia Yeda. O MST conseguiu o que há muito tempo queria: um mártir. Afinal, até aqui só a Brigada tinha mártir e o jogo tava 1XO pra Brigada. Mas com esse empate tudo muda de figura, porque a única coisa que a “cumpanheirada” sabe fazer é escarcéu e propaganda enganosa. Isso o PT , o MST e outros M de merda fazem com muito sucesso. O coitadismo é a bandeira deles.
Claro, ainda não é bem tudo o que eles querem. O que eles querem mesmo é imolar uma criança, dessas muitas que eles fazem nos acampamentos depois das cachaçadas e, nas invasões, as usam como escudo, os covardes.
Em todo o caso, um mártir adulto já quebra o galho e, pelo que ouvi, eles já estão pensando numa indenização milionária.
Não duvido que o Estado caia nessa e ofereça um bom dinheiro para essa cambada de preguiçosos e desordeiros. Afinal, o dinheiro o Estado tem porque nós, a população ordeira e trabalhadora, pagamos impostos e forramos as burras do governo. Também não duvido que a Justiça imponha tal indenização, porque de políticos e de juízes tudo pode se esperar.
O fato principal, porém, ninguém comenta, não serve sequer como pano de fundo. Os crimes de resistência, desacato, desobediência, exposição de perigo, sem falar na própria invasão de propriedade privada, ninguém comenta. Todo mundo só quer falar do mártir, como se ele fosse um coitadinho que estivesse trabalhando, cumprindo suas obrigações, entre as quais as de respeitar a propriedade alheia. O que ninguém comenta é que a desordem, que serve como fundamento para essas reivindicações de vagabundos, não pode ser tratada com flores e beijos. O que ninguém comenta é que os brigadianos arriscam a vida em troca de um salário miserável e têm o direito de se defender contra foices (que já degolaram um deles) paus, pedras e outros instrumentos contundentes que podem também causar morte.
O exercício regular de um direito assegura a qualquer pessoa a faculdade de se colocar acima da desordem e de salvar a própria vida. Mas quem provoca bagunça, como esses invasores profissionais, esse bando de safados, esses preguiçosos que estão a serviço dos petês da vida, não pode alegar legítima defesa. A morte do “cumpanheiro” foi provocada por eles, a partir do momento em que invadiram a propriedade alheia e exigiram a intervenção da força. O uso da força está previsto em lei.
Queriam o quê? Que os brigadianos os fossem tratar com carinho e ternura? Queriam respeito se eles próprios não respeitam ninguém? Se não conheciam, que fiquem conhecendo essa frase velha, surrada, desgastada e sem graça, sem originalidade, mas sempre verdadeira: violência gera violência.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
LIÇÕES DE DIREITO PARA OS MAL INFORMADOS
INTERESSE PÚBLICO
João Eichbaum *
De conformidade com o art. 155 do Código de Processo Civil, os atos processuais são públicos, correndo, todavia, em segredo de justiça, entre outros, os processos nos quais o interesse público o exigir.
Em primeiro lugar, é preciso observar que são públicos os atos processuais. Apenas os atos: as audiências, os julgamentos, as perícias, etc. Mas, não são públicos os autos do processo. Aos autos do processo só têm acesso as partes nele envolvidas e seus procuradores, consoante estabelece o parágrafo único do art. 155 acima mencionado.
O que se pode entender por “interesse público”? Interesse público não é sinônimo de curiosidade do povo, de satisfação da bisbilhotice. O adjetivo “público” é próprio da linguagem jurídica, que não se confunde coma linguagem popular. Interesse público diz respeito à ordem administrativa, à coisa pública, enquanto atividade destinada a gerir os negócios que visam ao proveito da vida em comum. Só os romanos chegaram ao cerne do conceito, quando estabeleceram o axioma “ rei publicae interest.”, porque, acima de tudo, o que deve ser garantido é a firmeza das instituições, independentemente dos homens que lhes estão à testa.
Por ter essa dimensão, compreendendo os interesses de todos, a administração da coisa pública não pode sofrer turbulências emocionais, não pode estar entregue ao torvelinho das paixões. Quando sujeita a tais turbulências, ela se despoja do equilíbrio e da serenidade, atributos indispensáveis na sua condução. A administração pública é como um leme, que necessita de firmeza. Toda a embarcação que, em razão das turbulências, perde seu leme, perde conseqüentemente o rumo. O que a lei quer salvaguardar, antes de tudo, é o rumo da coisa pública, a governabilidade e, para isso, tem de preservar o equilíbrio do governante, de cujas decisões depende o bem comum.
No caso da ação “de improbidade administrativa”, que chama a juízo, entre outras pessoas, a governadora do Estado do Rio Grande Sul, o sentido da expressão “interesse público” se revelou, aos olhos de qualquer pessoa, de forma concreta, exibida em seu lado negativo. Como resposta às manchetes dos jornais, a credibilidade da governadora decaiu consideravelmente, bem na contramão do espírito da lei, que prescreve o segredo de justiça para preservar o interesse público.
Se o princípio da inocência presumida vale para qualquer cidadão, valerá, com maior razão, para o governante, que encarna a administração pública. O escarcéu que se armou em torno da ação de “improbidade administrativa” conseguiu exatamente o que a lei não quer: a condenação antecipada, (“não haverá moleza para esses réus”), o “clamor populi”, a histeria coletiva, que podem comprometer a administração da coisa pública.
Cabe à justiça, agora, juntar os cacos e recompor o estrago, porque o “segredo de justiça” é um instrumento que preserva também a atividade jurisdicional, tirando o juiz das páginas dos jornais e dos holofotes da televisão, ou seja, do paraíso do seu narcisismo, para que sua excelência possa trabalhar com serenidade, exclusivamente dentro dos autos, fonte única de suas decisões.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)
João Eichbaum *
De conformidade com o art. 155 do Código de Processo Civil, os atos processuais são públicos, correndo, todavia, em segredo de justiça, entre outros, os processos nos quais o interesse público o exigir.
Em primeiro lugar, é preciso observar que são públicos os atos processuais. Apenas os atos: as audiências, os julgamentos, as perícias, etc. Mas, não são públicos os autos do processo. Aos autos do processo só têm acesso as partes nele envolvidas e seus procuradores, consoante estabelece o parágrafo único do art. 155 acima mencionado.
O que se pode entender por “interesse público”? Interesse público não é sinônimo de curiosidade do povo, de satisfação da bisbilhotice. O adjetivo “público” é próprio da linguagem jurídica, que não se confunde coma linguagem popular. Interesse público diz respeito à ordem administrativa, à coisa pública, enquanto atividade destinada a gerir os negócios que visam ao proveito da vida em comum. Só os romanos chegaram ao cerne do conceito, quando estabeleceram o axioma “ rei publicae interest.”, porque, acima de tudo, o que deve ser garantido é a firmeza das instituições, independentemente dos homens que lhes estão à testa.
Por ter essa dimensão, compreendendo os interesses de todos, a administração da coisa pública não pode sofrer turbulências emocionais, não pode estar entregue ao torvelinho das paixões. Quando sujeita a tais turbulências, ela se despoja do equilíbrio e da serenidade, atributos indispensáveis na sua condução. A administração pública é como um leme, que necessita de firmeza. Toda a embarcação que, em razão das turbulências, perde seu leme, perde conseqüentemente o rumo. O que a lei quer salvaguardar, antes de tudo, é o rumo da coisa pública, a governabilidade e, para isso, tem de preservar o equilíbrio do governante, de cujas decisões depende o bem comum.
No caso da ação “de improbidade administrativa”, que chama a juízo, entre outras pessoas, a governadora do Estado do Rio Grande Sul, o sentido da expressão “interesse público” se revelou, aos olhos de qualquer pessoa, de forma concreta, exibida em seu lado negativo. Como resposta às manchetes dos jornais, a credibilidade da governadora decaiu consideravelmente, bem na contramão do espírito da lei, que prescreve o segredo de justiça para preservar o interesse público.
Se o princípio da inocência presumida vale para qualquer cidadão, valerá, com maior razão, para o governante, que encarna a administração pública. O escarcéu que se armou em torno da ação de “improbidade administrativa” conseguiu exatamente o que a lei não quer: a condenação antecipada, (“não haverá moleza para esses réus”), o “clamor populi”, a histeria coletiva, que podem comprometer a administração da coisa pública.
Cabe à justiça, agora, juntar os cacos e recompor o estrago, porque o “segredo de justiça” é um instrumento que preserva também a atividade jurisdicional, tirando o juiz das páginas dos jornais e dos holofotes da televisão, ou seja, do paraíso do seu narcisismo, para que sua excelência possa trabalhar com serenidade, exclusivamente dentro dos autos, fonte única de suas decisões.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS
SEGREDO DE JUSTIÇA
João Eichbaum*
Os senhores Beto Albuquerque, Pedro Simon, Cláudio Lamachia, Ivar Pavan, Roberto Gurgel, Zilá Breitenbach e Paulo Paim, da esquerda para a direita, como diz a legenda, posaram para a fotografia, que ilustra a seguinte manchete: “Procurador-geral da República pede acesso às provas da ação do MPF”.
Segundo a notícia, o senhor Lamachia teria dito “que o grupo foi pedir a quebra do segredo de justiça, que é fundamental para que a sociedade tenha conhecimento dos fatos e do envolvimento dos agentes públicos”, se referindo à ação de "improbidade administrativa" movida pelo MPF em Santa Maria.
Esclarecendo: o procurador-geral é o senhor Roberto Gurgel, chefe do Ministério Público Federal, o tal de MPF. Os demais têm as seguintes qualificações: Beto Albuquerque é bacharel em direito, formado em Passo Fundo, na mesma faculdade em que se formou o procurador aquele que disse que a quadrilha” é perene e estável” e que qualificou os atos ilícitos de “ímprobos”; Pedro Simon só conheceu o antigo Código de Processo Civil e se formou na PUC, certamente porque não conseguiu passar no vestibular da UFRGS; Cláudio Lamachia não sei onde se formou; Ivar Pavan vez por outra na vida deve ter passado na frente duma Faculdade de Direito; de Zilá Breitenbach o que sei é que é deputada estadual e Paulo Paim é um metalúrgico, hoje e há muitos anos senador, eleito pelo bairro Matias Velho de Canoas em peso e por muitas outras vilas.
Se foi isso o que o grupo foi pedir, nenhum deles conhece Processo Civil, nem Constitucional, pela seguinte razão. O art. 155 do Código de Processo Civil estabelece, nos incisos I e II, duas exceções à regra da publicidade dos atos processuais. Uma delas é o do interesse público.
O caso da ação “de improbidade administrativa” é exatamente de interesse público, sendo essa a razão pela qual está tramitando “em segredo de justiça”.
É da lei, gente. É da lei, senhores bacharéis, Beto Albuquerque, Simon e Lamachia. A juíza de Santa Maria, que tem jurisdição sobre o processo, não tem poderes para revogar a lei, para “quebrar” o segredo de justiça. Quem tem poder para revogar a lei, senhores Pavan, Zilá e Paim é o legislativo.
Então ao invés de irem ter com o Procurador-geral, os legisladores desse grupo tinham mais é que fazer a única coisa que só eles podem (e pelo jeito nem sabem que deputado tem o poder de legislar): revogar a lei.
* Doutor em PONE (porra denhuma)
João Eichbaum*
Os senhores Beto Albuquerque, Pedro Simon, Cláudio Lamachia, Ivar Pavan, Roberto Gurgel, Zilá Breitenbach e Paulo Paim, da esquerda para a direita, como diz a legenda, posaram para a fotografia, que ilustra a seguinte manchete: “Procurador-geral da República pede acesso às provas da ação do MPF”.
Segundo a notícia, o senhor Lamachia teria dito “que o grupo foi pedir a quebra do segredo de justiça, que é fundamental para que a sociedade tenha conhecimento dos fatos e do envolvimento dos agentes públicos”, se referindo à ação de "improbidade administrativa" movida pelo MPF em Santa Maria.
Esclarecendo: o procurador-geral é o senhor Roberto Gurgel, chefe do Ministério Público Federal, o tal de MPF. Os demais têm as seguintes qualificações: Beto Albuquerque é bacharel em direito, formado em Passo Fundo, na mesma faculdade em que se formou o procurador aquele que disse que a quadrilha” é perene e estável” e que qualificou os atos ilícitos de “ímprobos”; Pedro Simon só conheceu o antigo Código de Processo Civil e se formou na PUC, certamente porque não conseguiu passar no vestibular da UFRGS; Cláudio Lamachia não sei onde se formou; Ivar Pavan vez por outra na vida deve ter passado na frente duma Faculdade de Direito; de Zilá Breitenbach o que sei é que é deputada estadual e Paulo Paim é um metalúrgico, hoje e há muitos anos senador, eleito pelo bairro Matias Velho de Canoas em peso e por muitas outras vilas.
Se foi isso o que o grupo foi pedir, nenhum deles conhece Processo Civil, nem Constitucional, pela seguinte razão. O art. 155 do Código de Processo Civil estabelece, nos incisos I e II, duas exceções à regra da publicidade dos atos processuais. Uma delas é o do interesse público.
O caso da ação “de improbidade administrativa” é exatamente de interesse público, sendo essa a razão pela qual está tramitando “em segredo de justiça”.
É da lei, gente. É da lei, senhores bacharéis, Beto Albuquerque, Simon e Lamachia. A juíza de Santa Maria, que tem jurisdição sobre o processo, não tem poderes para revogar a lei, para “quebrar” o segredo de justiça. Quem tem poder para revogar a lei, senhores Pavan, Zilá e Paim é o legislativo.
Então ao invés de irem ter com o Procurador-geral, os legisladores desse grupo tinham mais é que fazer a única coisa que só eles podem (e pelo jeito nem sabem que deputado tem o poder de legislar): revogar a lei.
* Doutor em PONE (porra denhuma)
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
PARA QUEM ACREDITA EM JUSTIÇA, CEGONHA E PAPAI NOEL
UM SENHOR CHAMADO LAMACHIA
João Eichbaum
Um certo senhor Lamachia, metendo na frente sua qualidade, que não é pouca porcaria, de Presidente do Conselho Seccional da OAB do Rio Grande do Sul, apareceu nos jornais, deu entrevistas, alardeou, com palavras suas, que agora não me vêm à lembrança, que a OAB é a guardiã da moralidade pública, se ajeitou no espelho e se mandou todo arrumadinho pra Santa Maria. Também, pudera. Tinha um encontro com a juíza que tem debaixo da caneta uma patética ação “de improbidade administrativa” que o Ministério Público Federal.tá brandindo, feito tacape, pra enfiar no da tia Yeda.
Pois o senhor Lamachia foi lá, na base do “sabe com quem ta falando?”, sem mostrar procuração porra nenhuma, pedir cópias do processo, que está em segredo de justiça, tipo sexo só com luz apagada. Seguinte: ele pensa que “atos” é a mesma coisa que “autos”. E nem ele, nem a juíza que ele foi visitar sacou que “o direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores” (primeira parte do parágrafo único do art. 155 do Código de Processo Civil). Os atos processuais podem ser públicos, mas os “autos” do processo, não. Neles só podem meter a mão as partes e os procuradores. Manjou?
O senhor Lamachia também não ta por dentro daquele lance de que se intrometer em processo que já tem advogado é contra a ética profissional. Pra sacar isso é mole, é só ler com atenção o art. 11 do Código de Ética e Disciplina. A intromissão de um advogado, metendo o bedelho onde já ta o bedelho de outro bacharel é um desrespeito.. E para a defesa da “Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito”, etc.(art. 44, I, do Estatuto da Advocacia e da OAB) o MP já armou o circo, não precisa de mais ninguém, ta sobrando um monte de palhaço desempregado.
Aproveito pra dizer ao senhor Lamachia que ele não encarna a OAB. Ele não é a própria OAB, não é o que se acha, não é chefe de bosta nenhuma. No Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (art. 105) a autoridade, para qualquer atitude oficial da OAB, é do Conselho Seccional. Pro presidente do Conselho, o Regulamento não ta nem aí..
Aconselho a todos que pretendem se candidatar a presidente do Conselho Seccional da OAB a estudar o Regulamento e investir num Código de Processo Civil, desses que custam uma merreca. Agora, se quiserem fazer da OAB um trampolim pra a política, não precisa nada disso, porque a cultura só serve pra atrapalhar a demagogia. E foda-se o sistema.
João Eichbaum
Um certo senhor Lamachia, metendo na frente sua qualidade, que não é pouca porcaria, de Presidente do Conselho Seccional da OAB do Rio Grande do Sul, apareceu nos jornais, deu entrevistas, alardeou, com palavras suas, que agora não me vêm à lembrança, que a OAB é a guardiã da moralidade pública, se ajeitou no espelho e se mandou todo arrumadinho pra Santa Maria. Também, pudera. Tinha um encontro com a juíza que tem debaixo da caneta uma patética ação “de improbidade administrativa” que o Ministério Público Federal.tá brandindo, feito tacape, pra enfiar no da tia Yeda.
Pois o senhor Lamachia foi lá, na base do “sabe com quem ta falando?”, sem mostrar procuração porra nenhuma, pedir cópias do processo, que está em segredo de justiça, tipo sexo só com luz apagada. Seguinte: ele pensa que “atos” é a mesma coisa que “autos”. E nem ele, nem a juíza que ele foi visitar sacou que “o direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores” (primeira parte do parágrafo único do art. 155 do Código de Processo Civil). Os atos processuais podem ser públicos, mas os “autos” do processo, não. Neles só podem meter a mão as partes e os procuradores. Manjou?
O senhor Lamachia também não ta por dentro daquele lance de que se intrometer em processo que já tem advogado é contra a ética profissional. Pra sacar isso é mole, é só ler com atenção o art. 11 do Código de Ética e Disciplina. A intromissão de um advogado, metendo o bedelho onde já ta o bedelho de outro bacharel é um desrespeito.. E para a defesa da “Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito”, etc.(art. 44, I, do Estatuto da Advocacia e da OAB) o MP já armou o circo, não precisa de mais ninguém, ta sobrando um monte de palhaço desempregado.
Aproveito pra dizer ao senhor Lamachia que ele não encarna a OAB. Ele não é a própria OAB, não é o que se acha, não é chefe de bosta nenhuma. No Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB (art. 105) a autoridade, para qualquer atitude oficial da OAB, é do Conselho Seccional. Pro presidente do Conselho, o Regulamento não ta nem aí..
Aconselho a todos que pretendem se candidatar a presidente do Conselho Seccional da OAB a estudar o Regulamento e investir num Código de Processo Civil, desses que custam uma merreca. Agora, se quiserem fazer da OAB um trampolim pra a política, não precisa nada disso, porque a cultura só serve pra atrapalhar a demagogia. E foda-se o sistema.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
COLABORAÇÃO DA VIVIAN
O padre e a freira no motel!!!!!
O padre (muito cavalheiro) ofereceu a freira uma carona até o convento,
já que estava tarde e a chuva não demoraria a chegar...No caminho o carro quebrou. Depois de caminharem uma hora embaixo de chuva, avistaram um motel, e o padre sugeriu.
- Irmã, creio que será melhor dormimos aqui neste motel, e amanhã chamaremos o carro do convento para buscarmos.
A irmã toda molhada e cansada concordou feliz da vida!!!!
Na recepção, foram informados que tinham somente um quarto com uma cama de casal disponível.
O padre olhou para a freira e disse:
- Sem problemas, a Irmã pode dormir na cama, que eu durmo no chão.
E assim fizeram.No entanto, no meio da madrugada, a irmã acordou o padre dizendo:
- Padre! O senhor esta acordado?-
(O padre bebado de sono) Hein?! Ah, irmã, o que foi? -
Ah... é que eu estou com frio. O senhor pode pegar o cobertor para mim?
- Sim, irmã, pois não!
O padre então se levantou, pegou o cobertor no armário e cobriu a irmã com muita ternura.Uma hora depois a irmã acorda o padre de novo dizendo:
- Padre! O senhor ainda está acordado?-
( O padre babando na gola) Ah? Ah,irmã, o que foi agora?
- É que eu ainda estou com frio. O senhor pode pegar outro cobertor para mim?
- Claro irmã pois não !
Mais uma vez o padre se levantou cheio de amor e boa vontade para atender o pedido da irmã. Outra hora se passou e mais uma vez a irmã chamou pelo padre.
- Padre. O senhor ainda esta acordado? -
(O padre engasgando com o próprio ronco) Ah? Sim irmã, o que foi agora?
- É que eu não estou conseguindo dormir. Ainda estou com muito frio.
Finalmente, entendendo as intenções da irmã, o padre então falou:
- Irmã, só nós dois estamos aqui, certo?
- Certo!
- O que acontecer, ou deixar de acontecer aqui, só nós saberemos e mais ninguém, certo?
- Certo!
- Então tenho uma sugestão: Que tal se a gente fizer que nem marido e mulher?
A freira então pula de alegria na cama e diz:
- Sim! Sim! Vamos fazer que nem marido e mulher - e já foi arriando as calcinhas.
Daí o padre muda o tom de voz e grita:
- ENTÃO, PORRA! LEVANTA VOCÊ E PEGA A MERDA DO COBERTOR, CARALHO!
Pensou que iria ter um final erótico né?????,
Reze 10 ave-marias e 20 pai- nosso
O padre (muito cavalheiro) ofereceu a freira uma carona até o convento,
já que estava tarde e a chuva não demoraria a chegar...No caminho o carro quebrou. Depois de caminharem uma hora embaixo de chuva, avistaram um motel, e o padre sugeriu.
- Irmã, creio que será melhor dormimos aqui neste motel, e amanhã chamaremos o carro do convento para buscarmos.
A irmã toda molhada e cansada concordou feliz da vida!!!!
Na recepção, foram informados que tinham somente um quarto com uma cama de casal disponível.
O padre olhou para a freira e disse:
- Sem problemas, a Irmã pode dormir na cama, que eu durmo no chão.
E assim fizeram.No entanto, no meio da madrugada, a irmã acordou o padre dizendo:
- Padre! O senhor esta acordado?-
(O padre bebado de sono) Hein?! Ah, irmã, o que foi? -
Ah... é que eu estou com frio. O senhor pode pegar o cobertor para mim?
- Sim, irmã, pois não!
O padre então se levantou, pegou o cobertor no armário e cobriu a irmã com muita ternura.Uma hora depois a irmã acorda o padre de novo dizendo:
- Padre! O senhor ainda está acordado?-
( O padre babando na gola) Ah? Ah,irmã, o que foi agora?
- É que eu ainda estou com frio. O senhor pode pegar outro cobertor para mim?
- Claro irmã pois não !
Mais uma vez o padre se levantou cheio de amor e boa vontade para atender o pedido da irmã. Outra hora se passou e mais uma vez a irmã chamou pelo padre.
- Padre. O senhor ainda esta acordado? -
(O padre engasgando com o próprio ronco) Ah? Sim irmã, o que foi agora?
- É que eu não estou conseguindo dormir. Ainda estou com muito frio.
Finalmente, entendendo as intenções da irmã, o padre então falou:
- Irmã, só nós dois estamos aqui, certo?
- Certo!
- O que acontecer, ou deixar de acontecer aqui, só nós saberemos e mais ninguém, certo?
- Certo!
- Então tenho uma sugestão: Que tal se a gente fizer que nem marido e mulher?
A freira então pula de alegria na cama e diz:
- Sim! Sim! Vamos fazer que nem marido e mulher - e já foi arriando as calcinhas.
Daí o padre muda o tom de voz e grita:
- ENTÃO, PORRA! LEVANTA VOCÊ E PEGA A MERDA DO COBERTOR, CARALHO!
Pensou que iria ter um final erótico né?????,
Reze 10 ave-marias e 20 pai- nosso
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
ANAMAGES HIPOTECA INTEGRAL APOIO AO DESEMBARGADOR MIGUEL KFOURI NETO - PRESIDENTE DA AMAPAR E A MANIFESTAÇÃO DO MAGISTRADO CLOVES AUGUSTO ALVES CABRAL FERREIRA, EM DEFESA DA JUÍZA ELIZABETH KHATER.
Diz o Presidente da AMAPAR: “Colegas, publiquei, hoje, em nosso boletim restrito aos associados, a nota a seguir transcrita. Semana que vem mandarei para a Impresa algo mais elaborado.
Essa condenação do Brasil, pela Corte Interamericana de DireitosHumanos da OEA, é um primor de "non-sense" - ou coisa pior. Na época dos fatos, era Juiz Auxiliar da Presidência e atuei comorepresentante do Judiciário nas reuniões entre o Governo do Estado eo MST. Estive várias vezes em Loanda. Acompanhei de perto asinvasões, a depredação de propriedades produtivas, oesquartejamento de vacas leiteiras, vandalismos os mais diversos.Será que a OEA vai determinar que se pague o prejuízo dos produtores(gente que está ali há mais de 50 anos, trabalhando honestamente)? Esse homicídio (fratricídio) teve, também, essa motivaçãofinanceira (metia-se a mão nessas verbas que o Governo destina aosassentados). Nossa colega Elizabeth foi de uma coragem cívica extraordinária.Sofreu ameaças, retaliações, críticas, pressões (Sen. Suplicy eGreenhalg, por exemplo, de avião - pago não sei por quem - forambater lá em Loanda, para tentar intimidar a Juíza). Elizabeth atuoucom serenidade, não se deixou influenciar, agiu com justiça. Sósaiu da Comarca promovida, quando pediu. Fica o registro, a bem da verdade. Forte abraço a todos, Miguel Kfouri Neto - Presidente da AMAPAR.
“SOLIDARIEDADE À NOSSA COLEGA ELIZABETH KHATER A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil aopagamento de vinte mil dólares a cinco “sem-terra”, que teriamsido alvo de interceptação telefônica autorizada pela magistrada, arequerimento da Polícia Militar, sem fundamentação. Investigavam-secrimes de homicídio – cometido no assentamento – e desvio dedinheiro da cooperativa dos sem-terra. Elizabeth jamais foi ouvidanesse procedimento. Ainda que o julgamento envolva o Estadobrasileiro, é claro que seria imprescindível o relato dos fatosapresentado pela Juíza. A bem da verdade, ao invés de censura, seessa Corte agisse com justiça, deveria atribuir uma condecoração ànossa colega. Elizabeth, várias vezes, foi ameaçada de morte (teriaa cabeça cortada)por baderneiros e malfeitores, travestidos desem-terra. Jamais deixou de exercer sua judicatura com proficiência,zelo e, sobretudo, coragem. Procedimento instaurado pela CorregedoriaGeral da Justiça foi arquivado, pois não se apurou a menor eiva deilegalidade na atuação da Juíza. Todos sabemos os atos devandalismo praticados no Pontal do Paranapanema. Políticos ligados aoMST foram de avião a Loanda, para tentar pressionar a magistrada aliberar pessoas legalmente detidas. Agora, pretender que o Brasilainda indenize esses pseudotrabalhadores é uma brincadeira de maugosto. Elizabeth Khater é Juíza que dignifica nosso Judiciário –e não poderia ser exposta dessa forma vil, sem o menor direito dedefesa. A ela nossa solidariedade e gratidão, pelo brilhante trabalhoque sempre desenvolveu.”
Comentário meu – João Eichbaum:
Quando a Justiça merece elogios, a gente elogia. Essa juíza, que deve ser tratada, realmente, por Excelência, tem mais culhão do que o MP do Rio Grande do Sul, que abandonou à própria sorte um colega seu, que resolveu comprar briga com o MST.
Diz o Presidente da AMAPAR: “Colegas, publiquei, hoje, em nosso boletim restrito aos associados, a nota a seguir transcrita. Semana que vem mandarei para a Impresa algo mais elaborado.
Essa condenação do Brasil, pela Corte Interamericana de DireitosHumanos da OEA, é um primor de "non-sense" - ou coisa pior. Na época dos fatos, era Juiz Auxiliar da Presidência e atuei comorepresentante do Judiciário nas reuniões entre o Governo do Estado eo MST. Estive várias vezes em Loanda. Acompanhei de perto asinvasões, a depredação de propriedades produtivas, oesquartejamento de vacas leiteiras, vandalismos os mais diversos.Será que a OEA vai determinar que se pague o prejuízo dos produtores(gente que está ali há mais de 50 anos, trabalhando honestamente)? Esse homicídio (fratricídio) teve, também, essa motivaçãofinanceira (metia-se a mão nessas verbas que o Governo destina aosassentados). Nossa colega Elizabeth foi de uma coragem cívica extraordinária.Sofreu ameaças, retaliações, críticas, pressões (Sen. Suplicy eGreenhalg, por exemplo, de avião - pago não sei por quem - forambater lá em Loanda, para tentar intimidar a Juíza). Elizabeth atuoucom serenidade, não se deixou influenciar, agiu com justiça. Sósaiu da Comarca promovida, quando pediu. Fica o registro, a bem da verdade. Forte abraço a todos, Miguel Kfouri Neto - Presidente da AMAPAR.
“SOLIDARIEDADE À NOSSA COLEGA ELIZABETH KHATER A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil aopagamento de vinte mil dólares a cinco “sem-terra”, que teriamsido alvo de interceptação telefônica autorizada pela magistrada, arequerimento da Polícia Militar, sem fundamentação. Investigavam-secrimes de homicídio – cometido no assentamento – e desvio dedinheiro da cooperativa dos sem-terra. Elizabeth jamais foi ouvidanesse procedimento. Ainda que o julgamento envolva o Estadobrasileiro, é claro que seria imprescindível o relato dos fatosapresentado pela Juíza. A bem da verdade, ao invés de censura, seessa Corte agisse com justiça, deveria atribuir uma condecoração ànossa colega. Elizabeth, várias vezes, foi ameaçada de morte (teriaa cabeça cortada)por baderneiros e malfeitores, travestidos desem-terra. Jamais deixou de exercer sua judicatura com proficiência,zelo e, sobretudo, coragem. Procedimento instaurado pela CorregedoriaGeral da Justiça foi arquivado, pois não se apurou a menor eiva deilegalidade na atuação da Juíza. Todos sabemos os atos devandalismo praticados no Pontal do Paranapanema. Políticos ligados aoMST foram de avião a Loanda, para tentar pressionar a magistrada aliberar pessoas legalmente detidas. Agora, pretender que o Brasilainda indenize esses pseudotrabalhadores é uma brincadeira de maugosto. Elizabeth Khater é Juíza que dignifica nosso Judiciário –e não poderia ser exposta dessa forma vil, sem o menor direito dedefesa. A ela nossa solidariedade e gratidão, pelo brilhante trabalhoque sempre desenvolveu.”
Comentário meu – João Eichbaum:
Quando a Justiça merece elogios, a gente elogia. Essa juíza, que deve ser tratada, realmente, por Excelência, tem mais culhão do que o MP do Rio Grande do Sul, que abandonou à própria sorte um colega seu, que resolveu comprar briga com o MST.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
ATROPELANDO O VERNÁCULO
João Eichbaum*
A juíza Simone Barbisan Fortes, de Santa Maria, é a personagem que mais tem atraído refletores, microfones, câmeras e gravadores ultimamente. Aparece nos jornais com todas as poses possíveis. Até trepando. Sim, trepando num paredão. Eu vi com esses olhos míopes e estragados pela catarata.
Pois a meritíssima deve ser “doutora”, pelo que andei lendo, ela já não leciona nos cursos de graduação e espalha sua cultura, naturalmente, em cima dos futuros doutores.
Pois, bem. É da lavra de sua imensa e superior cultura essa preciosidade, transcrita em grossos caracteres nos jornais:
O fato “de que alguns desses agentes políticos possam incidir na prática de crimes de responsabilidade e de que tenham foro privilegiado em ações penais não implicaria na impossibilidade de que possam responder por improbidade administrativa”.
Preste, atenção no modo dos verbos: possam, tenham e possam todos no subjuntivo, com um futuro do pretérito no meio (implicaria).
Como vocês sabem, e qualquer pessoa razoavelmente alfabetizada sabe, o modo subjuntivo não expressa um fato, um acontecimento certo, real, mas, ao contrário, uma hipótese, uma dúvida, uma eventualidade, uma possibilidade, uma condição. Então, sem agredir o vernáculo, não é permitido dizer “o fato de que alguém possa”. O correto é “a hipótese de que alguém possa”. O mesmo vale para o verbo “ter”, empregado no subjuntivo (tenham).
Mas, pior que tudo isso é o uso do verbo no futuro do pretérito (implicaria) ligado a um verbo conjugado, mais uma vez, no subjuntivo (” possam”). O futuro do pretérito não combina com o presente.
Ainda não é tudo. “Incidir” significa “cair por cima”, cair sobre”, “refletir-se”. Como é que se vai “cair por cima” da prática de crimes? E o verbo implicar, doutora, é transitivo direto, dispensa a preposição.
Abstraída a superposição de negações, (não implicaria impossibilidade) que equivale a uma afirmação, pode-se traduzir, em vernáculo correto, o despacho da “doutora”:
A hipótese “de que alguns desses agentes políticos possam responder pela prática de crimes de responsabilidade e de que tenham foro privilegiado em ações penais não implica (finalmente um modo indicativo) a impossibilidade de que possam responder por improbidade administrativa”.
Não é uma bela frase essa, cheia de ”possam”, mas respeita a gramática, quebra o galho e não o vernáculo.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)
João Eichbaum*
A juíza Simone Barbisan Fortes, de Santa Maria, é a personagem que mais tem atraído refletores, microfones, câmeras e gravadores ultimamente. Aparece nos jornais com todas as poses possíveis. Até trepando. Sim, trepando num paredão. Eu vi com esses olhos míopes e estragados pela catarata.
Pois a meritíssima deve ser “doutora”, pelo que andei lendo, ela já não leciona nos cursos de graduação e espalha sua cultura, naturalmente, em cima dos futuros doutores.
Pois, bem. É da lavra de sua imensa e superior cultura essa preciosidade, transcrita em grossos caracteres nos jornais:
O fato “de que alguns desses agentes políticos possam incidir na prática de crimes de responsabilidade e de que tenham foro privilegiado em ações penais não implicaria na impossibilidade de que possam responder por improbidade administrativa”.
Preste, atenção no modo dos verbos: possam, tenham e possam todos no subjuntivo, com um futuro do pretérito no meio (implicaria).
Como vocês sabem, e qualquer pessoa razoavelmente alfabetizada sabe, o modo subjuntivo não expressa um fato, um acontecimento certo, real, mas, ao contrário, uma hipótese, uma dúvida, uma eventualidade, uma possibilidade, uma condição. Então, sem agredir o vernáculo, não é permitido dizer “o fato de que alguém possa”. O correto é “a hipótese de que alguém possa”. O mesmo vale para o verbo “ter”, empregado no subjuntivo (tenham).
Mas, pior que tudo isso é o uso do verbo no futuro do pretérito (implicaria) ligado a um verbo conjugado, mais uma vez, no subjuntivo (” possam”). O futuro do pretérito não combina com o presente.
Ainda não é tudo. “Incidir” significa “cair por cima”, cair sobre”, “refletir-se”. Como é que se vai “cair por cima” da prática de crimes? E o verbo implicar, doutora, é transitivo direto, dispensa a preposição.
Abstraída a superposição de negações, (não implicaria impossibilidade) que equivale a uma afirmação, pode-se traduzir, em vernáculo correto, o despacho da “doutora”:
A hipótese “de que alguns desses agentes políticos possam responder pela prática de crimes de responsabilidade e de que tenham foro privilegiado em ações penais não implica (finalmente um modo indicativo) a impossibilidade de que possam responder por improbidade administrativa”.
Não é uma bela frase essa, cheia de ”possam”, mas respeita a gramática, quebra o galho e não o vernáculo.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
JESUS NA BAHIA
Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros :
- Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
- Tás brincando! - dizem os outros.
- Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
- Mermão, digo, Senhor, Tu é Jesus Cristo,não é verdade ?
- Eu ? Que idéia !
- Eu acho que sim.. Aí..., tu é Jesus Cristo !!!
- Já disse que não! Mas fale mais baixo.
- Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo. E tanto insiste que o homem lhe diz baixinho:
- Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não digas a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
- Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí brother, digo, Senhor !
- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste que Jesus Cristo põe a mão sobre o seu joelho e cura-o.
- Pô, valeu! Ficarei eternamente grato! - agradece, emocionado, o carioca.
- Sim, sim! Não grites e vai-te embora e não contes a ninguém.
Logo em seguida, chega o paulista.... - Aí ô meu, o carioca disse que és Jesus Cristo e que o curaste... Tenho um olho de vidro. Cura-me também!
- Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
- Ôh loco, meu! Obrigado mesmo! Agradece, emocionado, o paulista.
- Vai-te agora embora e não contes a ninguém.
Mas, Jesus Cristo bem o viu contando a história aos amigos e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando e nada. Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos e pondo a mão sobre o ombro do baiano, perguntou
- E tu, não queres que... O baiano levanta-se de um salto, e afastando-se dele grita em alto e sonoro baianês:
- Aê, meu Rei... Tira essas mãozinhas de cima de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!
Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros :
- Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
- Tás brincando! - dizem os outros.
- Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
- Mermão, digo, Senhor, Tu é Jesus Cristo,não é verdade ?
- Eu ? Que idéia !
- Eu acho que sim.. Aí..., tu é Jesus Cristo !!!
- Já disse que não! Mas fale mais baixo.
- Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo. E tanto insiste que o homem lhe diz baixinho:
- Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não digas a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
- Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí brother, digo, Senhor !
- Milagres não. Tu vais contar aos teus amigos e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste que Jesus Cristo põe a mão sobre o seu joelho e cura-o.
- Pô, valeu! Ficarei eternamente grato! - agradece, emocionado, o carioca.
- Sim, sim! Não grites e vai-te embora e não contes a ninguém.
Logo em seguida, chega o paulista.... - Aí ô meu, o carioca disse que és Jesus Cristo e que o curaste... Tenho um olho de vidro. Cura-me também!
- Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
- Ôh loco, meu! Obrigado mesmo! Agradece, emocionado, o paulista.
- Vai-te agora embora e não contes a ninguém.
Mas, Jesus Cristo bem o viu contando a história aos amigos e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando e nada. Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos e pondo a mão sobre o ombro do baiano, perguntou
- E tu, não queres que... O baiano levanta-se de um salto, e afastando-se dele grita em alto e sonoro baianês:
- Aê, meu Rei... Tira essas mãozinhas de cima de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Dois cordéis de Miguezim de Princesa
SEGUNDO
BOLSA VASELINA
É sobre "a decisão do Ministério da Saúde de adquirir gel lubrificante para "reduzir os danos" nas relações sexuais anais, que revoltou muita gente, mas inspirou o poeta popular Miguezim de Princesa, que, com muita graça, compôs o cordel "Bolsa-Vaselina".
Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viadosBolsa-lubrificação.
IIQuem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.
III
O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.
IV
Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.
V
Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.
VI
O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem prazer
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a "sensação".
VII
É para reduzir danos!
Defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.
VIII
- Mas tu já desse, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o "rabo de cavalo"
E sai no dedo enrolando.
IX
O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.
X
O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De vaselinar os fundos.
SEGUNDO
BOLSA VASELINA
É sobre "a decisão do Ministério da Saúde de adquirir gel lubrificante para "reduzir os danos" nas relações sexuais anais, que revoltou muita gente, mas inspirou o poeta popular Miguezim de Princesa, que, com muita graça, compôs o cordel "Bolsa-Vaselina".
Sem ter mais o que doar,
O Governo da Nação
Resolveu, virando os olhos,
Gastar mais de R$ 1 milhão,
Doando para os viadosBolsa-lubrificação.
IIQuem tem o seu pode dar
Da forma como quiser
Seja feio, seja bonito,
Seja homem ou mulher,
E tem de agüentar o tranco
Da forma como vier.
III
O Governo Federal,
Que em tudo quer se meter,
Decretou que o coito anal
Tem mas não pode doer
E o Bolsa-Vaselina
Surgiu para socorrer.
IV
Quinze milhões de sachês:
A farra está animada!
Vai ter festa a noite inteira,
Até mesmo na Esplanada,
Sem ninguém sequer sentir
A hora da estocada.
V
Coitada da prega-mãe,
Vai perder o seu valor,
Pois é ela quem avisa
Na hora que aumenta a dor
E protege as outras pregas
De algum violentador.
VI
O governo quer tirar
Do gay a satisfação,
Como mulher sem prazer
(Fonte de reprodução),
Porque tanta vaselina
Vai tirar a "sensação".
VII
É para reduzir danos!
Defende logo um petista.
Porque na hora do coito
Dá um escuro na vista
E a dor é tão profunda
Que eu sinto dó do artista.
VIII
- Mas tu já desse, bichim?
- pergunta Zé de Orlando.
O governista sai bravo,
Dando coice e espumando,
Pega o "rabo de cavalo"
E sai no dedo enrolando.
IX
O Brasil é mesmo assim:
Prostituta tem prazer,
Vagabundo tira férias,
Se trabalha sem comer
E quem dá o ás-de-copas,
Dá mas não pode doer.
X
O governo resolveu
Dar bolsa pra todo mundo
E criar um grande exército
De milhões de vagabundos
Só faltava esta bolsa
De vaselinar os fundos.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
SEM MOLEZA (III)
João Eichbaum
“O cometimento desses fatos foi possível em razão da formação de verdadeira quadrilha criminosa, que lesou os cofres públicos entre os anos de 2003, por volta do mês de junho até o mês novembro de 2007.”
Qualquer pessoa que deparar com esse texto, não terá dúvida de que se trata de uma denúncia de ação penal. Mas, assim não é. O texto faz parte da petição inicial de uma ação cível.
O profissional afeito ao trato com o direito, ao tomar conhecimento de que se trata de uma ação cível, não terá dúvida de que os signatários da petição perderam o rumo ou nunca tiveram aulas de processo civil. Formação de quadrilha é crime e, como tal, só interessa ao direito penal. Se a lesão aos cofres públicos foi praticada por uma pessoa ou mais, é circunstância irrelevante no processo cível.
Mas há mais disparates: verdadeira quadrilha. Qual o sentido do adjetivo? Melhora alguma coisa? Tem algum significado no contexto dos fundamentos jurídicos da ação? Teriam os procuradores se utilizado do adjetivo “verdadeira” porque, se fosse “falsa” a quadrilha, a questão mereceria enquadramento legal diverso?
Analisem agora esse excerto: entre os anos de 2003, por volta do mês de junho até o mês novembro de 2007...Teria sido escrito por alguém que conhece gramática portuguesa?
Melhor que isso, só o trecho seguinte: “a societas delinquentium restou formada pela associação perene e estável de diversas pessoas...
Nem vou comentar o “restou formada”, porque “restar” quer dizer “sobrar”, “sobreviver”. “Restar” vem de “resto” e resto todo o mundo sabe o que é, menos os procuradores da República. Mas repito o que está escrito adiante: “associação perene e estável”.
Perene. Vocês sabem o que significa “perene”?
Pois é. Mas os procuradores da República não o sabem. Eles não sabem que perene significa eterno, perpétuo, imperecível, que não tem fim. Se o soubessem, não teriam utilizado o adjetivo que, em tais circunstâncias, revela baixíssimo nível de conhecimento do vernáculo.
E olha que a associação, além de “perene” é estável. Alguém aí conhece algo perene que não seja estável?
É uma pena que nenhum de nós verá o fim dessa quadrilha, que não é falsa e tem o dom da perpetuidade. Ela sobreviverá a todos nós que, não fazendo parte dela, pereceremos..
Cansei de comentar asneiras. Vamos ficar por aqui mesmo.
João Eichbaum
“O cometimento desses fatos foi possível em razão da formação de verdadeira quadrilha criminosa, que lesou os cofres públicos entre os anos de 2003, por volta do mês de junho até o mês novembro de 2007.”
Qualquer pessoa que deparar com esse texto, não terá dúvida de que se trata de uma denúncia de ação penal. Mas, assim não é. O texto faz parte da petição inicial de uma ação cível.
O profissional afeito ao trato com o direito, ao tomar conhecimento de que se trata de uma ação cível, não terá dúvida de que os signatários da petição perderam o rumo ou nunca tiveram aulas de processo civil. Formação de quadrilha é crime e, como tal, só interessa ao direito penal. Se a lesão aos cofres públicos foi praticada por uma pessoa ou mais, é circunstância irrelevante no processo cível.
Mas há mais disparates: verdadeira quadrilha. Qual o sentido do adjetivo? Melhora alguma coisa? Tem algum significado no contexto dos fundamentos jurídicos da ação? Teriam os procuradores se utilizado do adjetivo “verdadeira” porque, se fosse “falsa” a quadrilha, a questão mereceria enquadramento legal diverso?
Analisem agora esse excerto: entre os anos de 2003, por volta do mês de junho até o mês novembro de 2007...Teria sido escrito por alguém que conhece gramática portuguesa?
Melhor que isso, só o trecho seguinte: “a societas delinquentium restou formada pela associação perene e estável de diversas pessoas...
Nem vou comentar o “restou formada”, porque “restar” quer dizer “sobrar”, “sobreviver”. “Restar” vem de “resto” e resto todo o mundo sabe o que é, menos os procuradores da República. Mas repito o que está escrito adiante: “associação perene e estável”.
Perene. Vocês sabem o que significa “perene”?
Pois é. Mas os procuradores da República não o sabem. Eles não sabem que perene significa eterno, perpétuo, imperecível, que não tem fim. Se o soubessem, não teriam utilizado o adjetivo que, em tais circunstâncias, revela baixíssimo nível de conhecimento do vernáculo.
E olha que a associação, além de “perene” é estável. Alguém aí conhece algo perene que não seja estável?
É uma pena que nenhum de nós verá o fim dessa quadrilha, que não é falsa e tem o dom da perpetuidade. Ela sobreviverá a todos nós que, não fazendo parte dela, pereceremos..
Cansei de comentar asneiras. Vamos ficar por aqui mesmo.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
SEM MOLEZA (II)
João Eichbaum
Pincei algumas preciosidades da petição do Ministério Público Federal, para mostrar que um festival de adjetivos e advérbios só deleita os empresários da comunicação e a plebe ignara, mas nada tem a ver com o mundo jurídico:
“os réus participaram ativamente da prática de expressiva fraude...”
Quem “participa” é evidente que o faz “ativamente”. Ninguém participa “passivamente”. “Participar significa tomar parte. Ninguém toma parte de uma ação se não “age”.
O que significa “participar de uma prática”? Pensem bem. Como é que esses Procuradores da República conseguiram passar num concurso, se não sabem expressar, objetivamente, um pensamento, ou em outras palavras, se não sabem escrever? Ninguém lhes ensinou que “ praticar” é bem mais simples, mais objetivo, mais compreensível, do que “participar de uma prática”?
Outra coisa: existem fraudes “mais” ou “menos” expressivas?
Fraude é fraude, gente. Fraude dispensa adjetivos.
Mais adjetivos: “as condutas ilícitas e procedimentos ilegítimos levados a efeito pelos demandados...
Ah, sim, os demandados tiveram dois tipos de comportamento: condutas ilícitas e procedimentos ilegítimos. Como é que pode?
Outra maravilha: “prática de diversos atos ilícitos ímprobos, que propiciaram a consecução de fraude milionária...”
Que construção é essa? Alguém, por acaso, conhece algum ilícito “probo”? Ou, algum ato ímprobo que seja (moral ou legalmente) lícito?
Consecução de fraude milionária? Mas, desde quando, “fraude” tem cotação financeira? Fraude milionária e fraude pobre? E por que é que não se pratica logo a “fraude”, ao invés de praticar “atos ilícitos ímprobos” para tornar favorável (“propiciar”) a obtenção (“consecução”) de uma “fraude”?
Sacou? Que caras burros, perderam tempo: ao invés de botar logo a mão na grana, eles praticaram “atos ilícitos ímprobos” para conseguir uma fraude...
Vocês sabem o que é dar nó em pingo d’água? É isso aí mesmo: enrolação. Sem moleza para os “réus”.
João Eichbaum
Pincei algumas preciosidades da petição do Ministério Público Federal, para mostrar que um festival de adjetivos e advérbios só deleita os empresários da comunicação e a plebe ignara, mas nada tem a ver com o mundo jurídico:
“os réus participaram ativamente da prática de expressiva fraude...”
Quem “participa” é evidente que o faz “ativamente”. Ninguém participa “passivamente”. “Participar significa tomar parte. Ninguém toma parte de uma ação se não “age”.
O que significa “participar de uma prática”? Pensem bem. Como é que esses Procuradores da República conseguiram passar num concurso, se não sabem expressar, objetivamente, um pensamento, ou em outras palavras, se não sabem escrever? Ninguém lhes ensinou que “ praticar” é bem mais simples, mais objetivo, mais compreensível, do que “participar de uma prática”?
Outra coisa: existem fraudes “mais” ou “menos” expressivas?
Fraude é fraude, gente. Fraude dispensa adjetivos.
Mais adjetivos: “as condutas ilícitas e procedimentos ilegítimos levados a efeito pelos demandados...
Ah, sim, os demandados tiveram dois tipos de comportamento: condutas ilícitas e procedimentos ilegítimos. Como é que pode?
Outra maravilha: “prática de diversos atos ilícitos ímprobos, que propiciaram a consecução de fraude milionária...”
Que construção é essa? Alguém, por acaso, conhece algum ilícito “probo”? Ou, algum ato ímprobo que seja (moral ou legalmente) lícito?
Consecução de fraude milionária? Mas, desde quando, “fraude” tem cotação financeira? Fraude milionária e fraude pobre? E por que é que não se pratica logo a “fraude”, ao invés de praticar “atos ilícitos ímprobos” para tornar favorável (“propiciar”) a obtenção (“consecução”) de uma “fraude”?
Sacou? Que caras burros, perderam tempo: ao invés de botar logo a mão na grana, eles praticaram “atos ilícitos ímprobos” para conseguir uma fraude...
Vocês sabem o que é dar nó em pingo d’água? É isso aí mesmo: enrolação. Sem moleza para os “réus”.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
LECTIO LAPIDUM PARA PROCURADORES DA REPÚBLICA
João Eichbaum
Calma, meus amigos, antes de ensinar, para os Procuradores da República, o que significa “lectio lapidum”, vou explicar para vocês. É uma expressão latina cujo sentido é do de “desempedrar” ou “limpar as pedras”. Em outras palavras, burilar, tirar as rebarbas, deixar a coisa limpa.
Isso me ocorre porque os jornais gaúchos dos últimos dias trazem manchetes bem a gosto da platéia, com respeito à ação civil promovida pelos Procuradores da República do Lula: ACUSAÇÃO EXPLOSIVA, CONTEÚDO INFLAMÁVEL. Notícias desse tipo, bombásticas, boas para encher espaços, fazem o povo gozar (em qualquer sentido).
O que fornece matéria para tais manchetes não é senão a petição inicial que, assinada por agentes do Ministério Público Federal, rolou pelos jornais: eles quiseram barbarizar, mandar ver, mijar pra cima, mostrar poder de fogo, fazer sucesso.
Não sei se é do conhecimento de algum Procurador da República de que não se faz justiça sem um ingrediente axiológico. A justiça é um valor que se põe como exigência do ser humano e, nessa condição, se integra no exercício da soberania do Estado. Traduzindo: o sentimento de justiça, de ânsia pela justiça, domina o ser humano. Ninguém gosta de ser injustiçado. O mais cruel dos facínoras persegue esse sentimento (uso a palavra “sentimento” apenas para o fim de facilitar a idéia de justiça) porque, no fundo, no fundo ele se sente um injustiçado.
Bem. Para cada pessoa a justiça não passa de um “sentimento”. Mas, para o Estado, ela representa um “valor”, que deve ser preservado. De modo que, como “valor”, ela exige um tratamento científico e tal tratamento é imposto pela filosofia. Então é a filosofia, como ciência, que informa as regras para a realização da justiça, através de um silogismo, assim formado:
Premissa maior, a lei;
Premissa menor, o fato.
Conclusão: a sentença.
Uma sentença, portanto, nasce da aplicação da lei sobre o fato. Quem profere a sentença é o juiz, mas, para fazê-lo, o magistrado precisa conhecer os fatos, já que a lei ele conhece.
Assim, o suplicante, isto é, o interessado em que o juiz aplique a lei deve narrar-lhe o fato. Nada mais que isso: o fato. Quem irá qualificar, quem irá adjetivar o fato, dizendo se ele é legal ou ilegal, moral ou imoral, é o juiz. A parte que comparece perante o juiz, repita-se, deve apenas narrar o fato, suplicando que se lhe aplique a lei.
Mas, não foi assim que agiram os Procuradores da República. Enchendo de adjetivos e advérbios sua petição, eles deixaram os fatos, quer dizer, o verbo e o substantivo, para segundo plano. Quem ganhou com isso foi a imprensa, que só se interessa pelo espetáculo, que é qualificado, evidentemente, pelos adjetivos.
Nas próximas crônicas, expurgando os excessos, ou seja, burilando a petição inicial (lectio lapidum) dos procuradores da República vamos ver que, se tal peça fosse feita com técnica processual, não se prestaria para manchetes.
João Eichbaum
Calma, meus amigos, antes de ensinar, para os Procuradores da República, o que significa “lectio lapidum”, vou explicar para vocês. É uma expressão latina cujo sentido é do de “desempedrar” ou “limpar as pedras”. Em outras palavras, burilar, tirar as rebarbas, deixar a coisa limpa.
Isso me ocorre porque os jornais gaúchos dos últimos dias trazem manchetes bem a gosto da platéia, com respeito à ação civil promovida pelos Procuradores da República do Lula: ACUSAÇÃO EXPLOSIVA, CONTEÚDO INFLAMÁVEL. Notícias desse tipo, bombásticas, boas para encher espaços, fazem o povo gozar (em qualquer sentido).
O que fornece matéria para tais manchetes não é senão a petição inicial que, assinada por agentes do Ministério Público Federal, rolou pelos jornais: eles quiseram barbarizar, mandar ver, mijar pra cima, mostrar poder de fogo, fazer sucesso.
Não sei se é do conhecimento de algum Procurador da República de que não se faz justiça sem um ingrediente axiológico. A justiça é um valor que se põe como exigência do ser humano e, nessa condição, se integra no exercício da soberania do Estado. Traduzindo: o sentimento de justiça, de ânsia pela justiça, domina o ser humano. Ninguém gosta de ser injustiçado. O mais cruel dos facínoras persegue esse sentimento (uso a palavra “sentimento” apenas para o fim de facilitar a idéia de justiça) porque, no fundo, no fundo ele se sente um injustiçado.
Bem. Para cada pessoa a justiça não passa de um “sentimento”. Mas, para o Estado, ela representa um “valor”, que deve ser preservado. De modo que, como “valor”, ela exige um tratamento científico e tal tratamento é imposto pela filosofia. Então é a filosofia, como ciência, que informa as regras para a realização da justiça, através de um silogismo, assim formado:
Premissa maior, a lei;
Premissa menor, o fato.
Conclusão: a sentença.
Uma sentença, portanto, nasce da aplicação da lei sobre o fato. Quem profere a sentença é o juiz, mas, para fazê-lo, o magistrado precisa conhecer os fatos, já que a lei ele conhece.
Assim, o suplicante, isto é, o interessado em que o juiz aplique a lei deve narrar-lhe o fato. Nada mais que isso: o fato. Quem irá qualificar, quem irá adjetivar o fato, dizendo se ele é legal ou ilegal, moral ou imoral, é o juiz. A parte que comparece perante o juiz, repita-se, deve apenas narrar o fato, suplicando que se lhe aplique a lei.
Mas, não foi assim que agiram os Procuradores da República. Enchendo de adjetivos e advérbios sua petição, eles deixaram os fatos, quer dizer, o verbo e o substantivo, para segundo plano. Quem ganhou com isso foi a imprensa, que só se interessa pelo espetáculo, que é qualificado, evidentemente, pelos adjetivos.
Nas próximas crônicas, expurgando os excessos, ou seja, burilando a petição inicial (lectio lapidum) dos procuradores da República vamos ver que, se tal peça fosse feita com técnica processual, não se prestaria para manchetes.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
ESSE CIRCO CHAMADO JUSTIÇA
SEM MOLEZA
João Eichbaum
Dessa vez montaram o circo na Praça da Matriz, na frente do Palácio Piratini. Quem anunciou o início do espetáculo foi o Ministério Público Federal.
Falei outro dia nos homens de preto, engravatados, com o ar solene de quem não está cagando, que serviram de foco para câmeras de televisão, de voz para microfones, de pose para manchetes de jornais.
Foi um verdadeiro jogral. Cada um disse uma frase, mas a frase que mais chamou a atenção foi a do procurador Adriano Raldi. De sua boca cheia de dentes brotou essa preciosidade: “Não haverá moleza para estes réus”.“Sem moleza”: brochura pra ele, só nos livros. Além disso, deve ouvir muita entrevista de jogador de futebol. “Sem moleza” é do vocabulário dos boleiros. Certamente não foi na Faculdade, nem nos livros de Direito que o procurador foi buscar tal vocábulo.
Bem, mas, desidratada do trivial a frase infeliz, restam duas coisas que ainda chamam a atenção de quem tem formação jurídica. Em nome de quem, estaria o procurador afirmando que não ia haver “moleza” para os réus?
Esqueceu-se ele, de que é um simples procurador, que só dá palpites, só pede, e não decide bosta nenhuma? Será que ele não conhece os limites de suas próprias atribuições funcionais?
Como assim, não vai ter “moleza”? Como é que ele sabe disso? Ele tem bola de cristal ou tem tanta intimidade assim com a juíza do caso, a ponto de saber que os “réus” serão tratados sem moleza, sem ejaculação precoce? Bem. A gente nunca sabe...
Mas, dentro do palpite infeliz do procurador, que falou como jogador de futebol, há outro deslize, que já foi objeto de análise e de crítica. É o seguinte: as pessoas cuja citação foi requerida, ou seja, a tia Ieda, o marido (ou ex), os secretários dela, os deputados, enfim, podem ser chamados de “réus”?
Por aí se vê quão pobre é a formação jurídica desses procuradores. Tenho certeza de que nem eles, nem seus professores, nem os juristas que se pronunciaram sobre o tema, conhecem a etimologia da palavra “réu”. Eles não sabem, mas vocês, meus leitores, saberão e poderão dar lição a qualquer jurista. “Réu” vem do latim, precisamente, do verbo reor, reum sum, reri, que significa “ser julgado”. Portanto, só quem está sendo julgado pode ser chamado “réu”.
No caso, até agora, não houve julgamento algum. Os procuradores apenas pediram a “citação” daquelas pessoas. Nem se sabe se elas vão ser todas chamadas a juízo. Antes disso, senhores procuradores e demais juristas, ninguém pode ser chamado do “réu”. .
Mas, para quem gosta de circo e de manchetes, tudo vale. Não percam o espetáculo que foi montado na Praça da Matriz, porque “moleza”, depois do Viagra, já era.
João Eichbaum
Dessa vez montaram o circo na Praça da Matriz, na frente do Palácio Piratini. Quem anunciou o início do espetáculo foi o Ministério Público Federal.
Falei outro dia nos homens de preto, engravatados, com o ar solene de quem não está cagando, que serviram de foco para câmeras de televisão, de voz para microfones, de pose para manchetes de jornais.
Foi um verdadeiro jogral. Cada um disse uma frase, mas a frase que mais chamou a atenção foi a do procurador Adriano Raldi. De sua boca cheia de dentes brotou essa preciosidade: “Não haverá moleza para estes réus”.“Sem moleza”: brochura pra ele, só nos livros. Além disso, deve ouvir muita entrevista de jogador de futebol. “Sem moleza” é do vocabulário dos boleiros. Certamente não foi na Faculdade, nem nos livros de Direito que o procurador foi buscar tal vocábulo.
Bem, mas, desidratada do trivial a frase infeliz, restam duas coisas que ainda chamam a atenção de quem tem formação jurídica. Em nome de quem, estaria o procurador afirmando que não ia haver “moleza” para os réus?
Esqueceu-se ele, de que é um simples procurador, que só dá palpites, só pede, e não decide bosta nenhuma? Será que ele não conhece os limites de suas próprias atribuições funcionais?
Como assim, não vai ter “moleza”? Como é que ele sabe disso? Ele tem bola de cristal ou tem tanta intimidade assim com a juíza do caso, a ponto de saber que os “réus” serão tratados sem moleza, sem ejaculação precoce? Bem. A gente nunca sabe...
Mas, dentro do palpite infeliz do procurador, que falou como jogador de futebol, há outro deslize, que já foi objeto de análise e de crítica. É o seguinte: as pessoas cuja citação foi requerida, ou seja, a tia Ieda, o marido (ou ex), os secretários dela, os deputados, enfim, podem ser chamados de “réus”?
Por aí se vê quão pobre é a formação jurídica desses procuradores. Tenho certeza de que nem eles, nem seus professores, nem os juristas que se pronunciaram sobre o tema, conhecem a etimologia da palavra “réu”. Eles não sabem, mas vocês, meus leitores, saberão e poderão dar lição a qualquer jurista. “Réu” vem do latim, precisamente, do verbo reor, reum sum, reri, que significa “ser julgado”. Portanto, só quem está sendo julgado pode ser chamado “réu”.
No caso, até agora, não houve julgamento algum. Os procuradores apenas pediram a “citação” daquelas pessoas. Nem se sabe se elas vão ser todas chamadas a juízo. Antes disso, senhores procuradores e demais juristas, ninguém pode ser chamado do “réu”. .
Mas, para quem gosta de circo e de manchetes, tudo vale. Não percam o espetáculo que foi montado na Praça da Matriz, porque “moleza”, depois do Viagra, já era.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
DOIS CORDÉIS DE MGUEZIM DE PRINCESA
Primeiro
PAC com Dilma
Quando vi Dilma Roussef
Sair na televisão
Com o rosto renovado
Após uma operação,
Senti que o poder transforma: Avestruz vira pavão.
De repente ela virou Namorada do Brasil:
Os políticos, quando a vêem,
Começam a soltar psiu,
Pensando em 2010
E nos bilhões que ela pariu.
A mulher, que era emburrada,
Anda agora sorridente,
Acenando para o povo, Alegre, mostrando o dente,
E os baba-ovos gritando:
É Dilma pra presidente!
Mas eu sei que o olho grande
É na montanha de bilhões
Que Lula botou no PAC
Pensando nas eleições
E mandou Dilma gastar,
Sobretudo nos grotões.
Senadores garanhões,
Sedutores de donzelas,
E deputados gulosos,
Caçadores de gazelas,
Enjoaram das modelos,
Só querem casar com ela.
Eu também quero uma lasquinha
Uma filepa de poder
Quero olhar nos olhos dela
E, ternamente, dizer
Que mais bonita que ela
Mulher nenhuma há de ser.
Eu já vi um deputado
Dizendo no Cariri
Que Dilma é linda e charmosa,
Igual não existe aqui,
E é capaz de ser mais bela
Que Angelina Jolie.
Dilma pisa devagar
Com seu jeito angelical,
Nunca deu grito em ninguém
Nem fez assédio moral
Ou correu atrás de gente
Com um pedaço de pau.
Dilma superpoderosa:
8 bilhões pra gastar
Do jeito que ela quiser,
Da forma que ela mandar,
Sem contar com o milhão
Do cofre do Adhemar
Estou com ela e não abro:
Viro abridor de cancela,
Topo matar jararaca,
Apagar fogo na goela,
Para no ano vindouro
Fazer um PAC com ela.
PAC com Dilma
Quando vi Dilma Roussef
Sair na televisão
Com o rosto renovado
Após uma operação,
Senti que o poder transforma: Avestruz vira pavão.
De repente ela virou Namorada do Brasil:
Os políticos, quando a vêem,
Começam a soltar psiu,
Pensando em 2010
E nos bilhões que ela pariu.
A mulher, que era emburrada,
Anda agora sorridente,
Acenando para o povo, Alegre, mostrando o dente,
E os baba-ovos gritando:
É Dilma pra presidente!
Mas eu sei que o olho grande
É na montanha de bilhões
Que Lula botou no PAC
Pensando nas eleições
E mandou Dilma gastar,
Sobretudo nos grotões.
Senadores garanhões,
Sedutores de donzelas,
E deputados gulosos,
Caçadores de gazelas,
Enjoaram das modelos,
Só querem casar com ela.
Eu também quero uma lasquinha
Uma filepa de poder
Quero olhar nos olhos dela
E, ternamente, dizer
Que mais bonita que ela
Mulher nenhuma há de ser.
Eu já vi um deputado
Dizendo no Cariri
Que Dilma é linda e charmosa,
Igual não existe aqui,
E é capaz de ser mais bela
Que Angelina Jolie.
Dilma pisa devagar
Com seu jeito angelical,
Nunca deu grito em ninguém
Nem fez assédio moral
Ou correu atrás de gente
Com um pedaço de pau.
Dilma superpoderosa:
8 bilhões pra gastar
Do jeito que ela quiser,
Da forma que ela mandar,
Sem contar com o milhão
Do cofre do Adhemar
Estou com ela e não abro:
Viro abridor de cancela,
Topo matar jararaca,
Apagar fogo na goela,
Para no ano vindouro
Fazer um PAC com ela.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS
BOTARAM NO DA TIA IEDA
João Eichbaum
Eu vi hoje no noticiário da TV: o Ministério Público Federal botou no da tia Ieda, pedindo o “afastamento” dela.
Em outras palavras, o dito MPF vai entregar o governo do Rio Grande do Sul para o Tarso Genro, para o PT, para essa cambada que só sabe pegar o dinheiro da gente para distribuir entre os que não gostam do batente, os do MST e o povinho do nordeste, que adora o bolsa-família.
O Ministério Público Federal, que tirou o do Lula da reta, na questão do mensalão, agora vai enfiar no da tia Ieda.
E sabem porque?
Por duas coisas, em primeiro lugar porque quem paga o Ministério Público Federal é o Lula, lhes dá aumento, lhes dá “status”, garante pra eles uma vida boa. Em segundo lugar, porque a tia Ieda, que está fazendo um governo exemplar, sem “deficit”, não dá margem para o Ministério Público Federal aparecer.
É, sim, gente, o Ministério Público, tanto o Federal como o Estadual, gosta mesmo é de brincar de circo, gosta de platéia.
Vocês viram aqueles rapazes de terno preto e de gravata, aparecendo na televisão? Pois é isso mesmo que eles gostam: de aparecer, enganado o povo idiota.
E um deles, mostrando toda a ignorância de que é capaz um borrabosta que passou num concurso de cruzinhas para o Ministério Público Federal, disse, com todas as letras: não vai ter “moleza” para os réus.
Mas, quem é ele, aquele procuradorzinho da República do Lula, para afirmar uma coisa dessas? Ele não decide nada, gente, promotor nenhum, procurador nenhum decide bosta nenhuma, mas o procurador aquele vem posar de autoridade para dizer que não haverá “moleza”.
Bom, pelo vocabulário dele, vocês podem avaliar que tipo de Ministério Público Federal nós temos: “moleza”.
As besteiras que o Ministério Público Federal botou no processo contra a tia Ieda não vão dar em nada. Mas a oposição está vibrando. O PT do Tarso Genro e o PSOL da filha dele (que nunca trabalhou na vida) está tendo orgasmos em praça pública.
Não sei o que vai ser da tia Ieda, mas o Rio Grande do Sul, tenham certeza, vai se fuder, porque vai ser entregue, novamente, aos aproveitadores do PT. Graças aos procuradores da República, o tal de Ministério Público Federal, aqueles rapazes de terno preto e gravata que só deixam de coçar o saco para aparecer na tela da televisão.
João Eichbaum
Eu vi hoje no noticiário da TV: o Ministério Público Federal botou no da tia Ieda, pedindo o “afastamento” dela.
Em outras palavras, o dito MPF vai entregar o governo do Rio Grande do Sul para o Tarso Genro, para o PT, para essa cambada que só sabe pegar o dinheiro da gente para distribuir entre os que não gostam do batente, os do MST e o povinho do nordeste, que adora o bolsa-família.
O Ministério Público Federal, que tirou o do Lula da reta, na questão do mensalão, agora vai enfiar no da tia Ieda.
E sabem porque?
Por duas coisas, em primeiro lugar porque quem paga o Ministério Público Federal é o Lula, lhes dá aumento, lhes dá “status”, garante pra eles uma vida boa. Em segundo lugar, porque a tia Ieda, que está fazendo um governo exemplar, sem “deficit”, não dá margem para o Ministério Público Federal aparecer.
É, sim, gente, o Ministério Público, tanto o Federal como o Estadual, gosta mesmo é de brincar de circo, gosta de platéia.
Vocês viram aqueles rapazes de terno preto e de gravata, aparecendo na televisão? Pois é isso mesmo que eles gostam: de aparecer, enganado o povo idiota.
E um deles, mostrando toda a ignorância de que é capaz um borrabosta que passou num concurso de cruzinhas para o Ministério Público Federal, disse, com todas as letras: não vai ter “moleza” para os réus.
Mas, quem é ele, aquele procuradorzinho da República do Lula, para afirmar uma coisa dessas? Ele não decide nada, gente, promotor nenhum, procurador nenhum decide bosta nenhuma, mas o procurador aquele vem posar de autoridade para dizer que não haverá “moleza”.
Bom, pelo vocabulário dele, vocês podem avaliar que tipo de Ministério Público Federal nós temos: “moleza”.
As besteiras que o Ministério Público Federal botou no processo contra a tia Ieda não vão dar em nada. Mas a oposição está vibrando. O PT do Tarso Genro e o PSOL da filha dele (que nunca trabalhou na vida) está tendo orgasmos em praça pública.
Não sei o que vai ser da tia Ieda, mas o Rio Grande do Sul, tenham certeza, vai se fuder, porque vai ser entregue, novamente, aos aproveitadores do PT. Graças aos procuradores da República, o tal de Ministério Público Federal, aqueles rapazes de terno preto e gravata que só deixam de coçar o saco para aparecer na tela da televisão.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS
ARBITRARIEDADE OU IGNORÂNCIA JURÍDICA?
João Eichbaum
Sob a acusação de “desobediência” à ordem judicial que lhe determinara o internamento de um paciente, uma médica no Rio de Janeiro foi presa, em “flagrante”, porque o paciente, afinal, não foi internado.
Entidades médicas, inconformadas, criticaram o Poder Judiciário, atribuindo-lhe qualificativos que não se pode confundir com elogios.
Também a imprensa, em editoriais, censurou a decisão do juiz, em tom que causou estragos no fígado dos magistrados. E a resposta desses veio à tona, inclusive em artigo publicado na Zero Hora de ontem. Para o articulista, não seria necessária toda essa celeuma, se a parte tivesse impetrado recurso contra a decisão do juiz.
Em primeiro lugar, não é bem assim. Recurso? E quem garante que o “recurso” resolve alguma coisa?
O caso da família Sarney, por exemplo. Os Sarney entraram com um pedido de amordaçamento da imprensa, mas o juiz de primeiro grau não o concedeu. Aí houve o “recurso” que foi aterrissar nas mãos de um desembargador amigo da família Sarney e deu no que deu: amordaçamento da imprensa.
Isso é dito só para mostrar que o “recurso” nem sempre é temperado com sabedoria. Nem todo o desembargador é sensato e há desembargadores que nunca prestaram concurso para a magistratura, tornaram-se magistrados sem nunca terem proferido uma sentença.
Toda a inconformidade da classe médica, respaldada pela imprensa, não é com o “sistema” judiciário ou processual, mas, no fundo, com a falta de preparo dos juízes e com a embriaguez que lhes causa o poder.
Tanto amordaçar toda a imprensa de um país, para que não publique as falcatruas da família Sarney, como prender uma médica, porque essa não internou um paciente, demonstra falta de sensatez, de maturidade, e até de desconhecimentos jurídicos. O desembargador Dácio Vieira, que mandou calar a imprensa, mostrou que tem pouca intimidade com o direito constitucional, violando o disposto no art. 5º, inc.IX da Constituição Federal, que assegura a liberdade de expressão. O juiz Nicolitt, que mandou prender a médica, não conhece princípios primários de direito processual penal. O flagrante do crime de desobediência só se concretiza na presença da autoridade desobedecida. Se a desobediência ocorrer na ausência dessa autoridade, o crime estará caracterizado, mas não o flagrante. A prisão, nesse caso, é ilegal.
E mais: o dever de prestar atendimento à saúde, mantendo leitos nos hospitais, é do Poder Executivo e esse é que deve responder em juízo, se for o caso, e não a pessoa física de um médico.
Ou então, vamos radicalizar: se o médico que não interna um paciente comete um crime, não cometerão crime os juízes que não “internam” bandidos?
João Eichbaum
Sob a acusação de “desobediência” à ordem judicial que lhe determinara o internamento de um paciente, uma médica no Rio de Janeiro foi presa, em “flagrante”, porque o paciente, afinal, não foi internado.
Entidades médicas, inconformadas, criticaram o Poder Judiciário, atribuindo-lhe qualificativos que não se pode confundir com elogios.
Também a imprensa, em editoriais, censurou a decisão do juiz, em tom que causou estragos no fígado dos magistrados. E a resposta desses veio à tona, inclusive em artigo publicado na Zero Hora de ontem. Para o articulista, não seria necessária toda essa celeuma, se a parte tivesse impetrado recurso contra a decisão do juiz.
Em primeiro lugar, não é bem assim. Recurso? E quem garante que o “recurso” resolve alguma coisa?
O caso da família Sarney, por exemplo. Os Sarney entraram com um pedido de amordaçamento da imprensa, mas o juiz de primeiro grau não o concedeu. Aí houve o “recurso” que foi aterrissar nas mãos de um desembargador amigo da família Sarney e deu no que deu: amordaçamento da imprensa.
Isso é dito só para mostrar que o “recurso” nem sempre é temperado com sabedoria. Nem todo o desembargador é sensato e há desembargadores que nunca prestaram concurso para a magistratura, tornaram-se magistrados sem nunca terem proferido uma sentença.
Toda a inconformidade da classe médica, respaldada pela imprensa, não é com o “sistema” judiciário ou processual, mas, no fundo, com a falta de preparo dos juízes e com a embriaguez que lhes causa o poder.
Tanto amordaçar toda a imprensa de um país, para que não publique as falcatruas da família Sarney, como prender uma médica, porque essa não internou um paciente, demonstra falta de sensatez, de maturidade, e até de desconhecimentos jurídicos. O desembargador Dácio Vieira, que mandou calar a imprensa, mostrou que tem pouca intimidade com o direito constitucional, violando o disposto no art. 5º, inc.IX da Constituição Federal, que assegura a liberdade de expressão. O juiz Nicolitt, que mandou prender a médica, não conhece princípios primários de direito processual penal. O flagrante do crime de desobediência só se concretiza na presença da autoridade desobedecida. Se a desobediência ocorrer na ausência dessa autoridade, o crime estará caracterizado, mas não o flagrante. A prisão, nesse caso, é ilegal.
E mais: o dever de prestar atendimento à saúde, mantendo leitos nos hospitais, é do Poder Executivo e esse é que deve responder em juízo, se for o caso, e não a pessoa física de um médico.
Ou então, vamos radicalizar: se o médico que não interna um paciente comete um crime, não cometerão crime os juízes que não “internam” bandidos?
terça-feira, 4 de agosto de 2009
VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS
“Corregedor-geral da Justiça Federal pede informações sobre grampos de Sarney
O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Hamilton Carvalhido, deu prazo de 48 horas para que o TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região informe as providências tomadas sobre o vazamento das conversas telefônicas do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, durante a Operação Boi Barrica, e ligam Sarney aos atos secretos do Senado e ao ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia. A investigação está sob sigilo. As gravações foram divulgadas na semana passada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e mostram o presidente do Senado e seu filho, Fernando Sarney, negociando a contratação Henrique Dias Bernardes, 27, namorado da neta de Sarney, Maria Beatriz Sarney. O pedido do ministro Hamilton Carvalhido foi encaminhado ao corregedor do TRF-1, desembargador Olindo Herculano de Menezes, que ainda não se posicionou sobre o pedido. Na última sexta-feira (24), o Ministério Público Federal no Maranhão pediu à PF abrir inquérito para investigar a divulgação de conversas telefônicas. O presidente do Senado ainda não se posicionou sobre a divulgação dos diálogos. O advogado Eduardo Ferrão, que defende o filho do senador, disse que os grampos foram "mutilados" e "não indicam nenhum ato ilícito". Em entrevista à Folha Online na semana passada, o namorado da neta de Sarney disse que não vê ilegalidade na interferência do presidente do Senado em sua contratação. Bernardes disse que não conquistou o cargo só pela indicação do peemedebista, mas também pelo currículo.”
Viram como a Justiça e o Ministério Público no Maranhão estão de prontidão, para salvaguardar os direitos do Sarney?
Pois leiam mais esta:
"Neta de Sarney recebia mais de R$ 6 mil por mês
Maria Beatriz Sarney, neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi de 2004 a 2006 funcionária de confiança no gabinete da presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça), recebendo R$ 6 mil mensais ainda cursando a faculdade de Direito, de acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" publicada nesta terça-feira. Na época, o STJ não exigia nível superior de ocupantes de cargos de confiança. Ela foi nomeada para o cargo pelo então presidente do tribunal, ministro Edson Vidigal. O nome de Maria Beatriz entrou em evidência após a revelação, na semana passada, de conversas em que ela negocia com o avô, o presidente do Senado, a indicação de seu namorado para trabalhar na Casa, efetivação que ocorreu dias depois da conversa por meio de um ato secreto."
Entenderam agora? O que será que o senhor Edson Vidigal deve ao Sarney, para empregar a netinha do senador?
Tudo se explica minha gente: também o Judiciário se ajoelha dos pés do Sarney.
E tem gente que ainda acredita na Justiça...
O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Hamilton Carvalhido, deu prazo de 48 horas para que o TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região informe as providências tomadas sobre o vazamento das conversas telefônicas do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, durante a Operação Boi Barrica, e ligam Sarney aos atos secretos do Senado e ao ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia. A investigação está sob sigilo. As gravações foram divulgadas na semana passada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e mostram o presidente do Senado e seu filho, Fernando Sarney, negociando a contratação Henrique Dias Bernardes, 27, namorado da neta de Sarney, Maria Beatriz Sarney. O pedido do ministro Hamilton Carvalhido foi encaminhado ao corregedor do TRF-1, desembargador Olindo Herculano de Menezes, que ainda não se posicionou sobre o pedido. Na última sexta-feira (24), o Ministério Público Federal no Maranhão pediu à PF abrir inquérito para investigar a divulgação de conversas telefônicas. O presidente do Senado ainda não se posicionou sobre a divulgação dos diálogos. O advogado Eduardo Ferrão, que defende o filho do senador, disse que os grampos foram "mutilados" e "não indicam nenhum ato ilícito". Em entrevista à Folha Online na semana passada, o namorado da neta de Sarney disse que não vê ilegalidade na interferência do presidente do Senado em sua contratação. Bernardes disse que não conquistou o cargo só pela indicação do peemedebista, mas também pelo currículo.”
Viram como a Justiça e o Ministério Público no Maranhão estão de prontidão, para salvaguardar os direitos do Sarney?
Pois leiam mais esta:
"Neta de Sarney recebia mais de R$ 6 mil por mês
Maria Beatriz Sarney, neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi de 2004 a 2006 funcionária de confiança no gabinete da presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça), recebendo R$ 6 mil mensais ainda cursando a faculdade de Direito, de acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" publicada nesta terça-feira. Na época, o STJ não exigia nível superior de ocupantes de cargos de confiança. Ela foi nomeada para o cargo pelo então presidente do tribunal, ministro Edson Vidigal. O nome de Maria Beatriz entrou em evidência após a revelação, na semana passada, de conversas em que ela negocia com o avô, o presidente do Senado, a indicação de seu namorado para trabalhar na Casa, efetivação que ocorreu dias depois da conversa por meio de um ato secreto."
Entenderam agora? O que será que o senhor Edson Vidigal deve ao Sarney, para empregar a netinha do senador?
Tudo se explica minha gente: também o Judiciário se ajoelha dos pés do Sarney.
E tem gente que ainda acredita na Justiça...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
PARA QUEM ACREDITA EM CEGONHA, PAPAI NOEL E JUSTIÇA
Trechos de uma nota emitida pela Federação Nacional dos Médicos em conjunto com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul:
“A JUSTIÇA É CEGA?A Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul denunciam a atitude prepotente, truculenta e injustificável do juiz André Nicolitt, do Rio de Janeiro, ao prender uma médica que não conseguiu leito em UTI para uma paciente. A justiça que temos é lerda, pesada, e não assegura igualdade de tratamento entre o cidadão comum e os poderosos. Aconchega em foro privilegiado os privilegiados. Falam entre si em latim, mas não ouvem o clamor da população espoliada em seus direitos...Apequena-se o Judiciário ao desservir a comunidade. E permanecem tranqüilos os políticos e governantes que descumprem criminosamente seu dever, causando dor, sofrimento e morte, certos de que têm garantida a impunidade.”
Menos de 24 horas depois, o desembargador Dácio Vieira amordaçou a imprensa brasileira, impedindo divulgação de notícias que envolvem Fernando Sarney, filho vocês já sabem de quem...
Os juízes do Rio Grande do Sul ficaram mordidos com a nota dos médicos, a que atribuíram injusta “generalização”, pois se têm como donos de moral impoluta. Mas nada disseram sobre o flagrante ato ditatorial do desembargador do Distrito Federal.
Generalização? É isso mesmo. Injustiça dói, mas o que é a aplicação da súmula vinculante e da jurisprudência? Não é uma generalização, sem um estudo detido de caso a caso? Se vale esse tipo de generalização, vale toda e qualquer generalização.
A justiça é realmente, cega, muda, surda, intolerante, truculenta e insensata para com as pessoas comuns. Os Sarneys da vida, de quem o desembargador Dácio é íntimo (a imprensa publica uma foto dele ao lado do Sarney, numa festa da família), porém, são tratados com respeito, com privilégios e, para lhes garantir tais privilégios, a justiça passa o rolo compressor por cima da Constituição.
Ah, e antes que me esqueça: os juízes do Rio Grande do Sul, esses mesmos que soltam os presos em nome dos direitos humanos dos malfeitores, os juízes do Rio Grande do Sul, depois dessa, são farinha do mesmo saco em que se encontram os Nicolitt e os Dácio Vieira. Não têm moral para posar de “impolutos”. Ou eles não sabem que existe um crime chamado prevaricação?
“A JUSTIÇA É CEGA?A Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul denunciam a atitude prepotente, truculenta e injustificável do juiz André Nicolitt, do Rio de Janeiro, ao prender uma médica que não conseguiu leito em UTI para uma paciente. A justiça que temos é lerda, pesada, e não assegura igualdade de tratamento entre o cidadão comum e os poderosos. Aconchega em foro privilegiado os privilegiados. Falam entre si em latim, mas não ouvem o clamor da população espoliada em seus direitos...Apequena-se o Judiciário ao desservir a comunidade. E permanecem tranqüilos os políticos e governantes que descumprem criminosamente seu dever, causando dor, sofrimento e morte, certos de que têm garantida a impunidade.”
Menos de 24 horas depois, o desembargador Dácio Vieira amordaçou a imprensa brasileira, impedindo divulgação de notícias que envolvem Fernando Sarney, filho vocês já sabem de quem...
Os juízes do Rio Grande do Sul ficaram mordidos com a nota dos médicos, a que atribuíram injusta “generalização”, pois se têm como donos de moral impoluta. Mas nada disseram sobre o flagrante ato ditatorial do desembargador do Distrito Federal.
Generalização? É isso mesmo. Injustiça dói, mas o que é a aplicação da súmula vinculante e da jurisprudência? Não é uma generalização, sem um estudo detido de caso a caso? Se vale esse tipo de generalização, vale toda e qualquer generalização.
A justiça é realmente, cega, muda, surda, intolerante, truculenta e insensata para com as pessoas comuns. Os Sarneys da vida, de quem o desembargador Dácio é íntimo (a imprensa publica uma foto dele ao lado do Sarney, numa festa da família), porém, são tratados com respeito, com privilégios e, para lhes garantir tais privilégios, a justiça passa o rolo compressor por cima da Constituição.
Ah, e antes que me esqueça: os juízes do Rio Grande do Sul, esses mesmos que soltam os presos em nome dos direitos humanos dos malfeitores, os juízes do Rio Grande do Sul, depois dessa, são farinha do mesmo saco em que se encontram os Nicolitt e os Dácio Vieira. Não têm moral para posar de “impolutos”. Ou eles não sabem que existe um crime chamado prevaricação?
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