quarta-feira, 26 de agosto de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

MAIS UM PEPINO PRA TIA YEDA
João Eichbaum*

Agora arrumaram um cadáver pra atirar no colo da tia Yeda. O MST conseguiu o que há muito tempo queria: um mártir. Afinal, até aqui só a Brigada tinha mártir e o jogo tava 1XO pra Brigada. Mas com esse empate tudo muda de figura, porque a única coisa que a “cumpanheirada” sabe fazer é escarcéu e propaganda enganosa. Isso o PT , o MST e outros M de merda fazem com muito sucesso. O coitadismo é a bandeira deles.
Claro, ainda não é bem tudo o que eles querem. O que eles querem mesmo é imolar uma criança, dessas muitas que eles fazem nos acampamentos depois das cachaçadas e, nas invasões, as usam como escudo, os covardes.
Em todo o caso, um mártir adulto já quebra o galho e, pelo que ouvi, eles já estão pensando numa indenização milionária.
Não duvido que o Estado caia nessa e ofereça um bom dinheiro para essa cambada de preguiçosos e desordeiros. Afinal, o dinheiro o Estado tem porque nós, a população ordeira e trabalhadora, pagamos impostos e forramos as burras do governo. Também não duvido que a Justiça imponha tal indenização, porque de políticos e de juízes tudo pode se esperar.
O fato principal, porém, ninguém comenta, não serve sequer como pano de fundo. Os crimes de resistência, desacato, desobediência, exposição de perigo, sem falar na própria invasão de propriedade privada, ninguém comenta. Todo mundo só quer falar do mártir, como se ele fosse um coitadinho que estivesse trabalhando, cumprindo suas obrigações, entre as quais as de respeitar a propriedade alheia. O que ninguém comenta é que a desordem, que serve como fundamento para essas reivindicações de vagabundos, não pode ser tratada com flores e beijos. O que ninguém comenta é que os brigadianos arriscam a vida em troca de um salário miserável e têm o direito de se defender contra foices (que já degolaram um deles) paus, pedras e outros instrumentos contundentes que podem também causar morte.
O exercício regular de um direito assegura a qualquer pessoa a faculdade de se colocar acima da desordem e de salvar a própria vida. Mas quem provoca bagunça, como esses invasores profissionais, esse bando de safados, esses preguiçosos que estão a serviço dos petês da vida, não pode alegar legítima defesa. A morte do “cumpanheiro” foi provocada por eles, a partir do momento em que invadiram a propriedade alheia e exigiram a intervenção da força. O uso da força está previsto em lei.
Queriam o quê? Que os brigadianos os fossem tratar com carinho e ternura? Queriam respeito se eles próprios não respeitam ninguém? Se não conheciam, que fiquem conhecendo essa frase velha, surrada, desgastada e sem graça, sem originalidade, mas sempre verdadeira: violência gera violência.
*Doutor em PONE (porra nenhuma)

Nenhum comentário: