quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ANAMAGES HIPOTECA INTEGRAL APOIO AO DESEMBARGADOR MIGUEL KFOURI NETO - PRESIDENTE DA AMAPAR E A MANIFESTAÇÃO DO MAGISTRADO CLOVES AUGUSTO ALVES CABRAL FERREIRA, EM DEFESA DA JUÍZA ELIZABETH KHATER.

Diz o Presidente da AMAPAR: “Colegas, publiquei, hoje, em nosso boletim restrito aos associados, a nota a seguir transcrita. Semana que vem mandarei para a Impresa algo mais elaborado.
Essa condenação do Brasil, pela Corte Interamericana de DireitosHumanos da OEA, é um primor de "non-sense" - ou coisa pior. Na época dos fatos, era Juiz Auxiliar da Presidência e atuei comorepresentante do Judiciário nas reuniões entre o Governo do Estado eo MST. Estive várias vezes em Loanda. Acompanhei de perto asinvasões, a depredação de propriedades produtivas, oesquartejamento de vacas leiteiras, vandalismos os mais diversos.Será que a OEA vai determinar que se pague o prejuízo dos produtores(gente que está ali há mais de 50 anos, trabalhando honestamente)? Esse homicídio (fratricídio) teve, também, essa motivaçãofinanceira (metia-se a mão nessas verbas que o Governo destina aosassentados). Nossa colega Elizabeth foi de uma coragem cívica extraordinária.Sofreu ameaças, retaliações, críticas, pressões (Sen. Suplicy eGreenhalg, por exemplo, de avião - pago não sei por quem - forambater lá em Loanda, para tentar intimidar a Juíza). Elizabeth atuoucom serenidade, não se deixou influenciar, agiu com justiça. Sósaiu da Comarca promovida, quando pediu. Fica o registro, a bem da verdade. Forte abraço a todos, Miguel Kfouri Neto - Presidente da AMAPAR.

“SOLIDARIEDADE À NOSSA COLEGA ELIZABETH KHATER A Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil aopagamento de vinte mil dólares a cinco “sem-terra”, que teriamsido alvo de interceptação telefônica autorizada pela magistrada, arequerimento da Polícia Militar, sem fundamentação. Investigavam-secrimes de homicídio – cometido no assentamento – e desvio dedinheiro da cooperativa dos sem-terra. Elizabeth jamais foi ouvidanesse procedimento. Ainda que o julgamento envolva o Estadobrasileiro, é claro que seria imprescindível o relato dos fatosapresentado pela Juíza. A bem da verdade, ao invés de censura, seessa Corte agisse com justiça, deveria atribuir uma condecoração ànossa colega. Elizabeth, várias vezes, foi ameaçada de morte (teriaa cabeça cortada)por baderneiros e malfeitores, travestidos desem-terra. Jamais deixou de exercer sua judicatura com proficiência,zelo e, sobretudo, coragem. Procedimento instaurado pela CorregedoriaGeral da Justiça foi arquivado, pois não se apurou a menor eiva deilegalidade na atuação da Juíza. Todos sabemos os atos devandalismo praticados no Pontal do Paranapanema. Políticos ligados aoMST foram de avião a Loanda, para tentar pressionar a magistrada aliberar pessoas legalmente detidas. Agora, pretender que o Brasilainda indenize esses pseudotrabalhadores é uma brincadeira de maugosto. Elizabeth Khater é Juíza que dignifica nosso Judiciário –e não poderia ser exposta dessa forma vil, sem o menor direito dedefesa. A ela nossa solidariedade e gratidão, pelo brilhante trabalhoque sempre desenvolveu.”

Comentário meu – João Eichbaum:
Quando a Justiça merece elogios, a gente elogia. Essa juíza, que deve ser tratada, realmente, por Excelência, tem mais culhão do que o MP do Rio Grande do Sul, que abandonou à própria sorte um colega seu, que resolveu comprar briga com o MST.

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