terça-feira, 4 de agosto de 2009

VARIAÇÕES EM TORNO DO TEMA FIADASPUTAS

“Corregedor-geral da Justiça Federal pede informações sobre grampos de Sarney

O corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Hamilton Carvalhido, deu prazo de 48 horas para que o TRF-1 (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região informe as providências tomadas sobre o vazamento das conversas telefônicas do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os diálogos foram gravados pela Polícia Federal com autorização judicial, durante a Operação Boi Barrica, e ligam Sarney aos atos secretos do Senado e ao ex-diretor-geral da Casa Agaciel Maia. A investigação está sob sigilo. As gravações foram divulgadas na semana passada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e mostram o presidente do Senado e seu filho, Fernando Sarney, negociando a contratação Henrique Dias Bernardes, 27, namorado da neta de Sarney, Maria Beatriz Sarney. O pedido do ministro Hamilton Carvalhido foi encaminhado ao corregedor do TRF-1, desembargador Olindo Herculano de Menezes, que ainda não se posicionou sobre o pedido. Na última sexta-feira (24), o Ministério Público Federal no Maranhão pediu à PF abrir inquérito para investigar a divulgação de conversas telefônicas. O presidente do Senado ainda não se posicionou sobre a divulgação dos diálogos. O advogado Eduardo Ferrão, que defende o filho do senador, disse que os grampos foram "mutilados" e "não indicam nenhum ato ilícito". Em entrevista à Folha Online na semana passada, o namorado da neta de Sarney disse que não vê ilegalidade na interferência do presidente do Senado em sua contratação. Bernardes disse que não conquistou o cargo só pela indicação do peemedebista, mas também pelo currículo.”

Viram como a Justiça e o Ministério Público no Maranhão estão de prontidão, para salvaguardar os direitos do Sarney?
Pois leiam mais esta:

"Neta de Sarney recebia mais de R$ 6 mil por mês
Maria Beatriz Sarney, neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi de 2004 a 2006 funcionária de confiança no gabinete da presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça), recebendo R$ 6 mil mensais ainda cursando a faculdade de Direito, de acordo com reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" publicada nesta terça-feira. Na época, o STJ não exigia nível superior de ocupantes de cargos de confiança. Ela foi nomeada para o cargo pelo então presidente do tribunal, ministro Edson Vidigal. O nome de Maria Beatriz entrou em evidência após a revelação, na semana passada, de conversas em que ela negocia com o avô, o presidente do Senado, a indicação de seu namorado para trabalhar na Casa, efetivação que ocorreu dias depois da conversa por meio de um ato secreto."

Entenderam agora? O que será que o senhor Edson Vidigal deve ao Sarney, para empregar a netinha do senador?
Tudo se explica minha gente: também o Judiciário se ajoelha dos pés do Sarney.
E tem gente que ainda acredita na Justiça...

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