João Eichbaum
Foi uma
palhaçada, mas o povo não se dá conta. Estava lá a Maria do Rosário, uma
comunista com cara de freira mal comida, que nunca mostrou competência para
coisa alguma e, talvez por isso mesmo, seja ministra da Dilma. Ministra de
“direitos humanos”. Como se os direitos do primatas humanos precisassem de
ministros.
Afinal, se
existe polícia, se existe justiça, para que ministro? E se a justiça, nem a
polícia funcionam, também o ministro não funciona.
Mas, não era
sobre isso que eu queria falar. Queria falar sobre aquela palhaçada, que os
jornais chamam de “cerimônia”, para a assinatura – vejam bem, para a assinatura
– de “adesão ao programa federal do crack”.
Pô, é demais!
Um monte de vagabundos, que são chamados de “ministros” viajaram às nossas
custas, só para aquela palhaçada. E o tal de governador e o tal de prefeito de
Porto alegre, todos sorridentes, assinando o termo e a televisão filmando.
Filmando “assinaturas”!
Vê, se eu
posso!
Isso é
estelionato e ninguém vai preso.
O que o
combate às drogas precisa é de ação de não de assinaturas. O que requer
comemoração, champanhe, ministros de gravatas, políticos sorridentes, jornais e
televisão são os RESULTADOS e não as assinaturas.
É disso que os
políticos vivem: de circo e de imprensa.
Não seria
necessário dizer para ninguém que o acesso às drogas se impede com EDUCAÇÃO.
Sem educação, não adianta assinaturas e palhaçadas do gênero.
O governador
esse que, como diz o David Coimbra, não tem vergonha, além de não ter vergonha
é incompetente. Porque se fosse competente já teria enxergado onde está a
solução do problema.
Mas, não. A
educação não está nos seus planos, como nunca esteve em nenhum governo, a não
ser no dos militares. Os professores são mal pagos e, por serem mal pagos estão
desaparecendo. Há centenas de escolas sem professores. Há prédios caindo aos
pedaços, que não são aproveitados para escolas. Há escolas técnicas sem
docentes, logo as escolas técnicas que poderiam fornecer mão de obra
qualificada para o desenvolvimento da indústria e, consequentemente, para dar
emprego.
É a falta de
educação e de emprego que proporcionam a corrida às drogas. Falta de educação
em casa e na escola. Papai e mamãe trabalhando e entregando o filhinho,
chorando, para a “tia”, queriam o quê? Que o filhinho amasse a família e se
sentisse amado?
Quem se sente
amado não procura drogas, mas para isso precisa ser educado. Quem tem emprego
não procura drogas, mas para isso precisa ser educado.
Só os
políticos não sabem disso. E não o sabem, ou porque são mal intencionados ou
incompetentes. O mais provável é que sejam as duas coisas.
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