segunda-feira, 30 de novembro de 2015

PLANETACHO

AS NEIRAS

Viveram felizes para sempre, até a semana passada.

Terno de polvo é muito pano pra manga.

Músico autodidata tocava cotonetes de ouvido.

Onça pintada, hoje, só no quadro da parede.

O dia começou atravessado. Um diagonal.

O consumista vivia uma vida de faz-de-contas.

O time do inferno não faz aquecimento.

Vou-me embora para Passárgada. Me arruma algum aí para inteirar a passagem...

Do pó vieste, ao pó retornarás. Então levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima.

O tan-tan queria tudo tim-tim por tim-tim e sem mimimi...

Um louco andando em círculos.Pensava ser um carrinho de autorama...

Usava GPS até para andar de elevador.

Depois da terapia, o mestre dos disfarces era outra pessoa.

Dizem que o dinheiro não traz felicidade.Taí uma tese que muitos gostariam de comprovar.

Costumava colocar sua mulher num pedestal. Ele era o marido da modelo da estátua da liberdade.

 Com o fim  da revista Playboy, as participantes do Big Brother não vão ter muito o que fazer depois do reality show.

A dúvida é: se não existissem dúvidas, existiria o ponto de interrogação?



sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O HOMEM ACIMA DO JUIZ

João Eichbaum

Os rapazes e as moças que, sem preparo algum para a  função de julgar, têm sorte ou um empurrãozinho para passar no concurso de juiz, ao vestirem a toga se deixam embriagar pelo poder.

E o porre dura para sempre. Não há idade que o cure. Sentindo-se uma autoridade com o poder de prender e soltar, se acham os donos do mundo. E por conta dessa embriaguez cometem desatinos. Como, por exemplo, aquele juiz que, dando sua caminhada matinal, ao passar na frente de um colégio, tropeçou e foi ao chão, desatando o riso incontrolável de algumas estudantes. Ficou furioso e mandou prendê-las por desacato.

Ao decretarem a prisão do senador Delcídio Amaral, os ministros  Teori Zavaski, Gilmar Mendes e Dias Tofolli não fizeram diferente. Numa conversa em que Delcídio, o advogado de Nestor Cerveró e Diogo Ferreira tramavam a obtenção de habeas corpus e a fuga do referido Nestor, os nomes dos ministros foram mencionados como alvos de uma cantada em favor do paciente.

A resposta, para a mancha que tentaram impingir na “conduta ilibada” daqueles senhores de toga, foi a prisão do senador, com violação explícita do art. 53, § 2º da Constituição Federal: “Desde a expedição do diploma, os Membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável...”.

Para “legalizar” a prisão, foi arranjado um crime de “formação de quadrilha” ou de “Organização Criminosa” (art. 288 do CP e § 1º do art. 1º da Lei 12.850). Mesmo assim, os ministros não conseguiram endireitar o pau que tinha nascido torto. Tanto para a configuração do crime do art. 288 do CP, como para o da Lei 12.850,  a associação deve ter o objetivo de cometer mais de um crime. No caso, o único crime seria o de favorecimento real ou pessoal, ambos crimes afiançáveis.

Perdido na turva argumentação, Teori decretou a “prisão cautelar”, considerando “presentes a situação de flagrância e os requisitos do art. 312 do Código de Processo Penal”: uma mixórdia tipo cruza de rato com cobra d’água.

Os advogados brasileiros, os advogados autênticos, estão perplexos diante da certeza de que, no STF, como em qualquer comarca perdida nos rincões deste país, o homem é sempre o mesmo. A partir dessa decisão, já não há segurança jurídica para os cidadãos brasileiros. Se rasgaram a Constituição para prender um poderoso, o que sobrará para os pobres?



quinta-feira, 26 de novembro de 2015

TU QUOQUE, MORO?

João Eichbaum

Há alguns bons juízes no Brasil. Mas há também os  “doutores” de toga, cujo idioma é o “enrolês”. Eles são incapazes de escrever um texto claro e correto. E suas turvas decisões acabam desembocando no absurdo.

Há os que não trabalham: entregam suas decisões a assessores, secretários e estagiários, cujo método de trabalho é o seguinte: Ctrl  + C e Crtl + V, ou seja, copiar e colar.

O juiz Sérgio Moro, que foi guindado à condição de estrela do Judiciário, parecia fazer parte da primeira classe e talvez seja assim considerado pelos mortais comuns.

Seu último feito, porém, deixa muito a desejar em matéria de Processo Penal. Ao decretar a prisão de José Carlos Bumlai, amigo de Lula, o popular magistrado lançou mão de um argumento estranho ao ordenamento jurídico. Segundo o meritíssimo, o comportamento de Bumlai teria “o potencial de causar danos não só ao processo mas também à reputação do ex-presidente, sendo necessária a preventiva para impedir ambos os riscos.”

 Em outras palavras disse o juiz que mandava prender Bumlai para evitar influxos maléficos do fazendeiro sobre o Lula. Ou seja, para que ele não corrompesse a imagem da única vestal da política brasileira, conhecida como Lula da Silva.

Pode? Não pode. Mas, enquanto a gente se recompõe da perplexidade, ouve a pergunta estupefata de Caio Júlio César, atravessando os séculos: “até tu, Moro”?



quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

Não se descobriu a América e nem se fez nada de novo e de fundamental no artigo do nobre advogado que escreveu sobre a chamada  " Prescição Intercorrente" da Execução no Cível, quando não se encontram bens a penhorar para garantir a execução do devedor e derrotado na Ação de Execução, para levar a leilão público a fim de apurar dinheiro sonante para pagar´o débito cobrado em Juizo pelo autor/credor. O que ocorreu foi o que os Romanos, faz séculos, chamavam de "Vitória de Pirro".

Agora se criou outro mecanismo, muito perigoso, pois temos a tal de "penhora on line". Com a tecnologia, o Juiz expede um mandado ao Banco Central e este rastreia contas pelo Brasil e onde encontrar algum dinheiro, alguma conta em nome do réu ou devedor, penhora a conta e já fica com o dinheiro sonante.

Este tema é bom para o credor. Ruim, péssimo para o devedor. Mas, que deve ser observado  " cum grano salis" isto é como um grão de sal ( de onde vem o "! salário" que antigamente os romanos pagavam com alguns quilos ou gramas de sal), tal era a importância e o valor do sal, hoje tão comum, usado e que provoca a pressão alta e tantas mortes por AVC  ( acidente vascular cerebral) .

Pois, a glória dos processualistas, que entram em orgasmos, o devido processo legal, precisa a instrução, a penhora de bens, e depois, na segunda fase, a da execução, de que trata o artigo que provocou este escrito, aí, sim, se vende em ´público leilão os bens penhorados, se transforma em dinheiro e sonante e se paga o credor/autor da ação.

Vamos convir que é um longo andar, mais longo que o caminho de Santiago de Compostela, na Galicia. Aí ocorrem as duas crises processuais,  1) fraude a credores;  2) fraude à execução. Que ja é outro papo e tem muitos livros escritos o que faz a alegria dos processualistas.

Resumo, o que desejo dizer, é que não se inventou nada de novo com a tal de decisão sobre a prescrição da execução do nosso STJ  ( aliás um Tribunal Superior, terceiro gráu de jurisdição) que, data vênia, não tem primado por boas decisões. Antes, tem produzido surpresas e gerado insegurança jurídica no Brasil e aos investidores, pois mudam de orientação conforme o sabor do vento jurídico - e editaram inúmeras Súmulas, como querendo engessar o direito cívil, o direito substantivo, o direito material - quando sabemos que a única virtude destas Súmulas inventadas pelo Ministro Victor Nunes Leal, do S.T.F. - elas, súmulas, só tem uma virtude, "  um dia serão modificadas" e a modificação será com estrondo de turbina explodindo.


Nério “dei Mondadori” Letti

terça-feira, 24 de novembro de 2015

O JUIZ

João Eichbaum

Reza um velho ditado: “quem com farelo se mistura, porcos o comem”. E outro: “dize-me com quem andas, dir-te-ei que manhas hás”.

Há duas semanas atrás, a revista Veja publicou uma reportagem pontilhada de interrogações e insinuações sub-reptícias, mostrando o ministro Teori Zavaski a esbanjar sua ilibada conduta numa festa de casamento.

Casava um filho do advogado Eduardo Ferrão, amigo de longa data do viúvo Zavaski. Tudo seria normal se esse advogado não fosse defensor de executivos da empresa OAS, encrencada na operação Lava Jato, e a festa não fosse realizada no Ceará, a léguas de distância do domicílio do ministro.

Teori posou sorridente para fotografias e apareceu também sorridente e participativo, sem demonstrar desconforto por estar na companhia de pessoas que têm muito interesse em suas decisões  na mencionada operação.

Nelson Jobim, Ellen Gracie e César Asfor Rocha são figuras que gravitam em torno da operação Lava Jato, atendendo a interesses de seus clientes. José Sarney tem a sua filha Roseana metida na encrenca. Todos estavam na festa.

A amizade com os advogados dos réus não serve de motivo para a suspeição do juiz. Mas importa muito, quando se trata de preservar a imagem do Poder Judiciário. Qualquer decisão que favoreça os amigos de Zavaski será atribuída à amizade e não ao Direito. E eventuais maledicências atingirão o Judiciário como um todo.




segunda-feira, 23 de novembro de 2015

PLANETACHO

AS NEIRAS

TERROR

Mais inteiro que passaporte de homem
-bomba...

PARQUE
 O goleiro do time do trem fantasma pega todas no susto.

O FIM
O final do casamento de Chimbinha e Joelma é um dos sinais do após-Calipso

ECOLOGIA
Só há uma forma de se preservar um mato. É mantê-lo no anonimato.

EXPORTAÇÃO
 O Brasil vai exportar jumentos para a China. Não se cogita
 a exportação de corruptos, embora tenhamos uma supersafra.

DITADO
Mata a cobra e mostra a mineradora.

O SUPER FOFOQUEIRO
Imaginem um colunista de revista de celebridades 
que cobre os acontecimentos da vida cotidiana dos 
heróis de quadrinhos. Ele seria o Super Fofoqueiro. 
Abaixo, em pequenos drops, a demonstração de seu 
poder.

O Homem de Ferro só escuta metal pesado...

O Surfista Prateado fez espelhamento...

Tocha Humana caiu no bafômetro. Estava de fogo...

Superboy anda fazendo serviço de banco, como bico.

Flash é detestado pelos colegas. Na última greve da categoria não aderiu à operação tartaruga.

Thor foi visto tomando um martelinho no botequim da  esquina...

Aquaman não atende mais a praça de São Paulo...

Homem Aranha saiu de casa quando sua mulher indagou
se ele era homem ou inseto...

Lanterna Verde agora no cinema. Ele ajuda as pessoas
 a achar uma poltrona depois que o filme começa...


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

 O NÉRIO SABE DAS COISAS

 Não sei o que vocês acham disso tudo. Pobre Brasil. Ora o Aldo Rabello Ministro da Defesa. Vamos convir que é o homem errado no lugar errado. Uma pena. Tinha tanta gente para titular da Pasta da Defesa e  foram colocar um comunista declarado, assumido, de carteirinha. Tudo bem. Lógico que mexeu com os generais quatro estrelas e que na sua totalidade, por formação desde a academia de Agulhas de Negras, não são comunistas. Azar. O Brasil é assim. A Intentona Comunista, de 1935, ainda está bem viva e presente nos meios militares, nas escolas e na oficialidade mormente os generais de quatro estrelas, generais de exército que têm o dever do alto Comando. Luis Carlos Prestes se deu mal em 1935, em Natal, Recife e no Rio de Janeiro. Militar matou militar, dentro do quartel, de inopino e à traição. Este fato, a Intentona Comunista dividiu o Exército, até hoje. Comunistas e não comunistas. Cada um pense como for de seu agrado e de suas ideologias e cores políticas, mas há uma realidade no Brasil   inocultável. A Chefia do Exército, seja ela qual for não é comunista. Deu. Ponto final. E o Aldo Rabello é comunista, ativo, membro do Partido, com ficha assinada e tudo e ele mesmo confessa. Portanto, muito difícil que um general quatro estrelas, bata continência e se ponha em posição de sentido para o Aldo Rabelo. Jamais. E daí. O nosso Brasil é assim. Não adianta.

 Nunca esquecendo que estes militares não comunistas, que ganham pouco, arriscaram a vida, no meio da selva do Araguaia, para combater e destruri a guerrilho rural, no meio da mata, instalada no pai, com Genuino e tantos outros. E foi o único país no mundo cujas forças armadas, bem organizadas e disciplinadas, desde os paraquedistas do Exército, fuzileiros navais da Marinha, pilotos da FAB, todos os nossos corpos de exército profissionais  -  ( tipo os mariners americanos, tropas de assalto bem preparadas)   - entraram mata a dentro, e se misturaram com a população local, e num bem estruturado plano estratégico combateram a guerrilha rural do Araguaia e a destruiram. O plano hoje já conhecido de todos e divulgado faz inveja a qualquer exército, pois, se tratava de combater uma guerrilha, bem armada, fanática, de jovens e que se meteram no local próprio. No meio da mata, dos rios.  Os soldados tiveram apoio da população local e ajudaram a localizar os guerrilheiros embretados na mata. O esquema para debelar a guerrilha é considerado, hoje, até pelos americanos e russos, em matéria de estratégia militar, como seguro e firme, e acertado para combater e ganhar a guerra de guerrilha, o que não é fácil, no meio da mata. Precisa conhecer o terreno. Saber o que está fazendo e ter comando firme e uno.

 Os outros países, não conseguiram, como Perú, Colômbia ( FARC) , México, Cuba, etc... Imaginem se a guerrilha armada do Araguaia tivesse vencido a guerra. E o nosso Exército e as Forças Armadas, tivessem sido derrotadas...... Como estaríamos hoje. Cada um pense conforme os ditames de sua consciência.


Nério “dei Mondadori” Letti

quinta-feira, 19 de novembro de 2015


Texto reeditado em razão de defeitos na diagramação original

A CARA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

João Eichbaum

Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

Guardem essa palavra: decisão. Em seguida trataremos dela.

O legislador, no “caput” do dispositivo, quis dar realce ao princípio do contraditório para, logo depois, dizer que... não é bem assim. E a deficiência técnica continuou, passando a irrecusável impressão de que este Código foi redigido por amadores.

Não existem partes fora do processo. Quem não foi citado, parte não é. Como a maioria dos pedidos unilaterais ocorre antes da citação, exige a técnica que não se fale em “partes”. A redação correta do “caput” do artigo acima transcrito deveria ser: “não se proferirá decisão contra quem não foi ouvido previamente no procedimento”.

O professor, doutor e pós-doutor Artur Torres, deixando de lado a  deficiência técnica do legislador, prefere discorrer sobre a importância do contraditório. A seu modo, claro, agredindo regras de pontuação, enchendo o texto com palavras desnecessárias e escolhendo um caminho confuso para suas ideias:

1. O contraditório, certamente, figura como o elemento balizador do processo, representando, em boa medida, sua própria razão de ser. É a partir dele que chega (ou deveria chegar) ao juízo a notícia da existência tanto de versões conflitantes como de interesses contrapostos. O contraditório, hoje, espelha a necessidade de o magistrado ouvir aquilo que as partes têm a dizer, inclusive, no que diz com suas convicções ou tendências (convicções e tendências do julgador), de forma a delinear, sem surpresas, o caminho que provavelmente seguirá ao decidir. Nem mesmo as ditas matérias de ordem pública escapam dessa diretriz (art. 10), ressalvados os casos expressamente previstos em lei, para os quais o contraditório (que jamais poderá ser afastado) ocorrerá em sua dimensão ulterior.

 2. Facultar aos interessados a participação na construção da solução do caso concreto representa, destarte, a mola mestra do processo contemporâneo. Sublinhe-se, no entanto, que o contraditório nem sempre ocorrerá de forma prévia, podendo apresentar-se, consideradas as peculiaridades do caso concreto, de forma ulterior ou eventual. A regra, contudo, é que se dê, sempre que possível, de maneira prévia.

3. Em suma, é possível asseverar que a partir de sua (re)leitura, o contraditó- rio passou a figurar como o núcleo dos sistemas processuais modernos (há quem, ESA - OAB/RS 30 inclusive, sustente ser o processo um procedimento em contraditório (vide, portodos, em tradução para o português: FAZZALARI, Elio. Instituições de Direito Processual. Campinas: Bookseller, 2006). Da previsão deriva o direito de as partes influenciarem, ao longo de todo o desenrolar do processo, na tomada da decisão. Independentemente da forma como venha se apresentar (prévio, posterior ou eventual) não há falar, no âmbito do Estado Democrático de Direito, na possibilidade de supressão ou violação do direito epigrafado.




quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Em razão de defeitos de diagramação, repetiremos as duas últimas postagens sobre o novo CPC

A CARA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
João Eichbaum

Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.

Aqui, ao invés de adjetivos, o legislador esbanja substantivos, confundindo judicatura com sociologia. O texto se presta mais para uma utópica poesia sociológica do que para uma norma de direito processual. Eleito sacerdote ou feiticeiro do bem, o juiz deverá “promover” a dignidade da pessoa humana, presumivelmente quando esse valor não emergir do processo. Por exemplo, quando uma das partes for um canalha, o juiz deverá transformá-la em santo.
Constatada a existência da tal dignidade, incumbe ao magistrado-sacerdote resguardá-la.

É muita conversa fiada para o um Código de Processo. Para o indivíduo que vai a juízo buscar seu direito privado, pessoal, muitas vezes personalíssimo, nada sobra nesse dispositivo, que prefere exaltar as “exigências bem comum”.

O texto não estabelece relação de conteúdo para tantos substantivos, que os doutores preferem chamar de “princípios”: proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade e eficiência. Com esse ataque de verborreia, é impossível esquecer o pensamento de Tati Bernardi: “é muita música para pouco papel higiênico”.


terça-feira, 17 de novembro de 2015

A INQUISIÇÃO E O EXÉRCITO ISLÂMICO

João Eichbaum

O Exército Islâmico faz hoje o que a Inquisição fez ontem. A mesma sanha de sangue, que alimentou Javé desde o começo do mundo, a tem Alá. Ambos, para todos os efeitos, são deuses, conhecem todas as coisas da vida e da morte – no dizer de seus seguidores.

Talvez tenham a mesma identidade. Mas é distinto o catecismo de um e de outro. Javé promete a vida eterna para quem não desejar a mulher do próximo, seja ele um crente, ou não. Alá não só permite comer a mulher do infiel, como promete umas cinco mil virgens para quem matar os que não seguem sua cartilha.

O Javé da Inquisição mandava matar a quem não acreditasse nele ou zombasse da cruz. O mesmo faz o Alá do Exército Islâmico em relação aos infiéis, que zombam do Profeta e desprezam as regras do califado. Só há uma diferença nesse mau costume de mandar matar. Javé usava a fogueira. Alá prefere a tecnologia: bombas e fuzis. Para  casos singulares, o pescoço é bem servido com uma baioneta afiada.

Assim são os deuses inventados pelos homens: à sua imagem e semelhança, desprovidos de grandeza, dignidade, consciência e respeito. E, como invólucro dessa natureza miserável, um peito estofado de ódio.

O ódio de Alá, que varreu Paris com um temporal de pânico e depois a deixou num calado estupor, mexeu com o mundo, suscitando reações diferentes nos seguidores das divindades islâmica e judaico-cristã. Mas o ódio é o mesmo: é o ódio do homem, falsamente atribuído aos deuses por ele criados.


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

PLANETACHO

Na esquina

Com a crise política que assola o país, um  mar do boatos pelas ruas.
 Duas senhoras conversam esquina. Uma fala para a outra:
-Tu viste quantos estragos ele tem feito... E eu soube que este tal de El Niño é o guri do Lula...
A outra comenta:
- Ah, eu queria ter um filho como o Eduardo Cunha. Ele nunca esquece sua mãe...
Talvez seja por isso que ele usou o nome dela como senha da conta na Suíça...

O casamento do sol

Conta a fábula que, embora os animais  detestassem o leão, todos foram ao seu aniversário pois, afinal, ele era o rei do pedaço. No meio dafesta, com todos bebendo muito. Principalmente os gambás. Uma ararinha azul, temendo o destino que aguardava os companheiros, achou por bem desviar a atenção dos bichos para uma causa maior. Então pediu a atenção de todos:
- Amigos, recebi a notícia de que o sol vai se casar.
Todos começaram a se lamentar:
- Isto é um castigo para nós por termos nos unido ao mal. O sol casando vai ter filhos. Imagine meia dúzia deles. Secarão os rios, os mares, lagos, lagoas e brejos...Morrerão as florestas. Vamos embora daqui e rogar para que o sol desista dessa união que será uma desgraça para todos.
E foram embora...
Lembrei dessa antiga fábula quando soube da separação de Joelma e Chimbinha. Agora passarão a existir não mais uma banda Calipso, mas duas...

Para refletir


No Brasil, a busca de novos caminhos vem sempre acompanhada de velhos pedágios

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A CARA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
João Eichbaum

Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

Guardem essa palavra: decisão. Em seguida trataremos dela.

O legislador, no “caput” do dispositivo, quis dar realce ao princípio do contraditório para, logo depois, dizer que... não é bem assim. E a deficiência técnica continuou, passando a irrecusável impressão de que este Código foi redigido por amadores.

Não existem partes fora do processo. Quem não foi citado, parte não é. Como a maioria dos pedidos unilaterais ocorre antes da citação, exige a técnica que não se fale em “partes”. A redação correta do “caput” do artigo acima transcrito deveria ser: “não se proferirá decisão contra quem não foi ouvido previamente no procedimento”.

O professor, doutor e pós-doutor Artur Torres, deixando de lado a  deficiência técnica do legislador, prefere discorrer sobre a importância do contraditório. A seu modo, claro, agredindo regras de pontuação e escolhendo um caminho confuso para suas ideias:

1. O contraditório, certamente, figura como o elemento balizador do processo, representando, em boa medida, sua própria razão de ser. É a partir dele que chega (ou deveria chegar) ao juízo a notícia da existência tanto de versões conflitantes como de interesses contrapostos. O contraditório, hoje, espelha a necessidade de o magistrado ouvir aquilo que as partes têm a dizer, inclusive, no que diz com suas convicções ou tendências (convicções e tendências do julgador), de forma a delinear, sem surpresas, o caminho que provavelmente seguirá ao decidir. Nem mesmo as ditas matérias de ordem pública escapam dessa diretriz (art. 10), ressalvados os casos expressamente previstos em lei, para os quais o contraditório (que jamais poderá ser afastado) ocorrerá em sua dimensão ulterior.
 2. Facultar aos interessados a participação na construção da solução do caso concreto representa, destarte, a mola mestra do processo contemporâneo. Sublinhe-se, no entanto, que o contraditório nem sempre ocorrerá de forma prévia, podendo apresentar-se, consideradas as peculiaridades do caso concreto, de forma ulterior ou eventual. A regra, contudo, é que se dê, sempre que possível, de maneira prévia.
3. Em suma, é possível asseverar que a partir de sua (re)leitura, o contraditó- rio passou a figurar como o núcleo dos sistemas processuais modernos (há quem, ESA - OAB/RS 30 inclusive, sustente ser o processo um procedimento em contraditório (vide, portodos, em tradução para o português: FAZZALARI, Elio. Instituições de Direito Processual. Campinas: Bookseller, 2006). Da previsão deriva o direito de as partes influenciarem, ao longo de todo o desenrolar do processo, na tomada da decisão. Independentemente da forma como venha se apresentar (prévio, posterior ou eventual) não há falar, no âmbito do Estado Democrático de Direito, na possibilidade de supressão ou violação do direito epigrafado.




quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A CARA DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

João Eichbaum

Art. 8º Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência.

Aqui, ao invés de adjetivos, o legislador esbanja substantivos, confundindo judicatura com sociologia. O texto se presta mais para uma utópica poesia sociológica do que para uma norma de direito processual. Eleito sacerdote ou feiticeiro do bem, o juiz deverá “promover” a dignidade da pessoa humana, presumivelmente quando esse valor não emergir do processo. Por exemplo, quando uma das partes for um canalha, o juiz deverá transformá-la em santo.

Constatada a existência da tal dignidade, incumbe ao magistrado-sacerdote resguardá-la.
É muita conversa fiada para o um Código de Processo. Para o indivíduo que vai a juízo buscar seu direito privado, pessoal, muitas vezes personalíssimo, nada sobra nesse dispositivo, que prefere exaltar as “exigências bem comum”.

O texto não estabelece relação de conteúdo para tantos substantivos, que os doutores preferem chamar de “princípios”: proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade e eficiência. Com esse ataque de verborreia, é impossível esquecer o pensamento de Tati Bernardi: “é muita música para pouco papel higiênico”.


quarta-feira, 11 de novembro de 2015

O ESTELIONATO CRISTÃO

João Eichbaum

 “Jesus, não me deixe morrer, Jesus, Jesus, eu não quero morrer”. Foram as últimas palavras que a avó do menino Thiago Damasceno, de 7 anos, ouviu dele, antes que um aluvião de lama o soterrasse para sempre. Aconteceu em Minas Gerais, onde um delírio da natureza derrubou barragens e transformou em destroços uma vila de pobres.

Pedi, e vos será concedido; buscai, e encontrareis; batei, e a porta será aberta para vós. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se lhe abrirá.

O que está transcrito acima não são promessas de políticos. São afirmações atribuídas a Jesus Cristo, um personagem adotado como deus pelo cristianismo. Delas dão testemunho os chamados evangelistas Mateus, 7: 7-11, e Lucas, 11: 9-13.

O melhor do cristianismo, essa organização cheia de aparatos e efemérides, é seu ensinamento de como viver, de como se relacionar com a vida e com os outros seres humanos: uma tentativa de terminar com a canalhice. Mas, a espalhafatosa propaganda de uma vida eterna não passa de falso tratamento de felicidade, aplicado na doença dos infelizes.

Quem vê jogadores de futebol com as mãos para o alto, pedindo proteção, ou agradecendo pela graça de ter feito um gol, não pode levar a sério as palavras de Jesus Cristo. Principalmente quando um menino, abatido pela extenuante impotência contra a morte, pede em vão para viver.

Se o gol do boleiro vale mais do que os encantos da vida para um menino, alguma coisa está errada: ou Jesus Cristo não existiu, ou não passou de um maníaco. Não resta alternativa: compará-lo a um político seria muita cretinice.


terça-feira, 10 de novembro de 2015

POLÍTICA
João Eichbaum

O Estado do Rio Grande do Sul está entregue à cabeça de um professor de filosofia, que foi seminarista e continua com cara e jeito de padre com bigode. Gringo de Antônio Prado, a maior preocupação dele é como ganhar dinheiro para tocar um negócio, e não como tocar um negócio para ganhar dinheiro.

Antecederam-no, no status de governador, um militante de esquerda que largou a advocacia e se entregou de corpo e alma à profissão de político, porque a mulher garantia o orçamento da casa, uma professora de economia que ganhou espaço na TV, um dentista, e um bancário que passou a vida fazendo greves.

Depois de toda essa gente, o Estado caiu em bancarrota e a máquina administrativa enferrujou, emperrou. E a razão é extremamente simples,  dispensa filosofia: além de incompetentes na administração, os políticos só se preocupam com o orgasmo do poder.

Esse gozo exige negociatas. Negociatas de tudo quanto é jeito. Mas o jeito mais comum é o “toma lá e dá cá”. Tipo suruba: é dando que se recebe.  O eleito tem que cumprir os rituais de troca, senão perde a sustentação política, vira manchete negativa e é apeado do poder.

É claro que tal política não tem em mira o bem estar do povo, a organização do Estado, a distribuição do bem comum. Qualquer um se torna “secretário de Estado”, sem um currículo de competência e capacidade no ramo. Ou, a que mais se pode atribuir a falta de segurança, saúde e educação? Sem falar nesses mapas de crateras, apelidados de estradas, nas pontes que não resistem a uma semana de chuva, e no sumiço de tudo quanto pagamos em impostos.

Todo esse descalabro é festejado como democracia, um regime em que o povo tem liberdade para ser fodido e mal pago, a fim de que os políticos vivam na perenidade da glória e do poder. Amén.



segunda-feira, 9 de novembro de 2015

PLANETACHO

A cada palavra dijitada eu mi perguntu: de quen çerá a invenssão do corretor ortográfico?

CRISE NO CÉU
De agora em diante
toda lua
será minguante

AS NEIRAS
Entre milhões de descontentes...
dez contentes

MARIN
Bons tempos em que só os jogadores
de futebol usavam tornozeleiras

Em casa de centopeia não tem rodapé

Disseonário

Sandice – ter todos os discos da filha do Xororó

DIÁLOGO INCOMUM EM GRAMADO
- Por obséquio, o senhor poderia me informar onde fica o mini-mundo?
- Não tenho a menor ideia...

SAUDOSISMO

Sábado!!!Parece que foi ante-ontem...

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

MITOS

João Eichbaum

O homem inventa mitos e depois se deixa dominar por eles. O primeiro de todos os mitos foi a divindade. Salvo uns poucos indivíduos, a raça humana nunca escapou desse mito. E as gerações se foram sucedendo, sempre criando deuses. Alguns deles desapareceram e voltaram ao lugar donde vieram, a mitologia.

 Mas a ideia da divindade permaneceu, continuou dominante. Foi o maior de todos os mitos, por ser aquele que esconde o segredo da sobrevivência, a aspiração suprema do ser humano.

Os deuses nunca deram as caras, apesar dos clamores incessantes de seus criadores. Então, esses resolveram gerar, paralelamente, mitos de segunda categoria, para tê-los palpáveis. Os escolhidos, depois do bezerro de ouro, foram alguns espécimes da própria raça humana, aquela que nasce chorando, amarrada num matambre gelatinoso, sofre dores, expele excreções indesejáveis, se apaixona, odeia, inveja, mata, destrói, faz coisas que outros animais não fazem, apodrece, e se tem por um “ser digno”.

Antes, esse mito de carne, osso e fezes era criado “boca a boca”. Mais tarde, os meios de comunicação aprimoraram o sistema. O cinema, o jornal, a televisão foram entrando sucessivamente na vida das pessoas e lhes enriquecendo a imaginação para a criação de novos mitos.

Assim, apareceram os artistas de cinema. Depois vieram os jogadores de futebol e de outros esportes, o pessoal de rádio e televisão, as modelos de capa de revista. Hoje temos mitos de todos os jeitos e cores. Do Lula ao Sérgio Moro, tem mito para todos os gostos. E o povão os idolatra, devotando-lhes os mesmos sentimentos que votariam ao deus que não mostra a cara.

Deu para notar isso na Feira do Livro de Porto Alegre. Uns caras que nunca escreveram bosta nenhuma na vida ou só rabiscaram alguma coisa sobre futebol, estavam lá, autografando livros. Eram gente da RBS-TV, levados pela Câmara Riograndense do Livro, para incrementar as vendas. Poucos, entre aqueles que formavam enormes filas, irão ler os livros. Mas todos sentirão orgasmo, ao se sentirem abraçados pelos mitos.





quinta-feira, 5 de novembro de 2015

O NÉRIO SABE DAS COISAS

 Preteou o olho da gateada e o animal murchou as orelhas no meio da corrida, de 4 quadras , de dois trilhos, ( cada quadra tem 132 m.)  e como um raio ganhou a corrida na cancha reta de luz e  "doble" como dizem os correntinos, logo, depois, de nossa fronteira com a Argentina, que também amam as corridas de cancha reta e um jogo de osso ou da tava. Aqui no Brasil, por hipocrisia, o jogo do osso ou da tava é proibido. Talvez um dos´únicos divertimentos do peão de estância, e que depende da arte e da perícia de jogar o osso com o metal cravado nele e joga tipo bocha, e conforme o lado que ficar para cima, "suerte"! ganha a aposta, porém, se ficar para cima "culo" perde a aposta. A cancha reta ainda reúne muito povo no nosso interior.  Total é o que a peonada faz todo o dia, andar a cavalo, camperear, e no domingo, então, se divertem correndo carreiras, apostando bom dinheiro e tomando cerveja e comendo churrasco gordo. Uma festa bonita de se ver. De vez em quando dá umas brigas e rezingas e até se matam mas como dizem,  "foi só por bobagem, doutor"....
Como Juiz pelo nosso interior, presidi muitos júris de brigas com morte em cancha de carreiras. O Júri era uma festa.  Enchia de gente no Clube do Comércio, onde fazia os Júris, e a Brigada, fechava a rua na frente, pois, ficava apinhada de povo, e se vendia pipoca, cachorro quente e se o júri varava a madrugada, então, sim, ferviam milho verde no panelão e serviam quentão. Este milho verde cozido na água fervente, e fica gostoso de comer a espiga bem cozida se chama em " lunfardo" ( dialeto do povo arrabalero portenho de B. Aires) de  " El Choclo" e que tem um tango clássico famoso, dos mais tocados, nos inicios do tango, de autoria do grande pilar do tango, Eduardo Arollas, do início do século passado.
  O Júri não julga o fato em si´, que está em debate, em verdade, o Júri julga o comportamento anterior e a conduta social, familiar e no vizindário o proceder de réu e da vítima.
O Júri no interior quando bem conduzido e bem feito e respeitado o réu, os familiares do réu e da vítima  ( com lugares reservados nobres para sentar no salão) etc...e tudo o mais que cerca o Tribunal do Juri, ainda é o lugar do debate e da sensação da cidade. Os vizinhos, lá do campo e da colônia onde aconteceu o fato vêm todos assistir.
Aqui em P. Alegre, praticamente, tem Júri todos os dias, no Forum Central, nos dois Tribunais do Júri, mas passa despercebido, até o trabalho e o debate de promotores e advogados de defesa no plenário, nem a imprensa noticia.

Nério "dei Mondadori" Letti.


quarta-feira, 4 de novembro de 2015

DE BANDIDOS E POLÍTICOS

João Eichbaum

Só há dois tipinhos de gente que, no Brasil, goza de plena liberdade, pode pintar e bordar, que nada lhes acontece: os políticos e os bandidos. E ambos têm outro ponto em comum, além da liberdade sem limites: as mesmas vítimas, que é o povo brasileiro.

Os políticos, além de terem liberdade para fazer as leis que lhes aprouverem, como, por exemplo, criar e aumentar impostos, se servem do dinheiro do povo para levar uma boa vida, encharcada de privilégios, sem precisar trabalhar.

Quando apanhados com a boca na botija – o que raramente acontece – a primeira coisa que aparece são os seus direitos. Há todo um rito para serem submetidos a comissões de ética e seu mandato é resguardado como uma fortaleza, pois nem o pior dos crimes têm força em si mesmo para destituí-los.

O mesmo acontece com os bandidos. Por pior que seja o crime, eles têm que passar pelo rito do flagrante, com presença de advogado, comunicação a familiares e fórmulas processuais rígidas, além do “sagrado” direito de permanecerem calados.

Ai de quem machucar um desses coitadinhos! A Maria do Rosário está de olhos atentos para que nada lhes aconteça. Eles, os bandidos, têm toda a proteção da lei, uma proteção que o Estado não oferece para os cidadãos honestos, que cumprem seus deveres.

Somos reféns de uns e de outros. Pagamos a boa vida que os políticos levam e pagamos para que eles nos ralem. Pagamos para os bandidos não nos matarem, assim como os sustentamos na prisão, donde eles dão ordens para que seus comparsas infernizem a nossa vida. E não temos sequer o direito de defesa porque, para a evitar a morte de bandidos, os políticos nos desarmaram.

E ai que algum de nós se atreva a alertar os militares de que a coisa passou dos limites, que nem todos são iguais perante a lei, que bandidos e políticos abusam do poder. A resposta seca será a de que eles, os militares, têm a missão de garantir o cumprimento da Constituição e que do povo quem deve cuidar é o governo, porque vivemos num regime democrático...


terça-feira, 3 de novembro de 2015

PLANETACHO

Incrível que, em plena era do WathsApp, Skype e dos e-mails ainda existam tantos amores não correspondidos.

O HOMEM INVENTOU A RODA.
O PREVENIDO INVENTOU O ESTEPE.

A NOTÍCIA DE QUE O BACON E A LINGUIÇA PROVOCAM CÂNCER MUDA O FINAL DA HISTÓRIA DO LOBO MAU E OS TRÊS PORQUINHOS

PEDALADAS E MAIS PEDALADAS
O pedágio mais caro hoje no Brasil é o das ciclovias...

NA CRISE, VENDEU TODAS AS SUAS GRAVATAS PORQUE ESTAVA COM DÍVIDAS ATÉ O PESCOÇO.

Os pastores evangélicos querendo depor o Cunha:
- Sai deste cargo que ele não te pertence mais...

O QUE MAIS OS PESSIMISTAS TÊM
ESCUTADO É:
- VOCÊ TINHA TODA A RAZÃO