quarta-feira, 26 de outubro de 2016


Por Humberto de Luna Freire

É muito provável que, durante a criação do Partido dos Trabalhadores (PT), algum dos seus “intelectuais”, e hoje fora da quadrilha, tenha lido sobre  a Grécia antiga ou o Império Romano. Aprenderam que lá reinava quem controlava a fantasia das massas. Esse princípio foi aplicado aqui e funcionou por treze anos sobre um pobre substrato cultural que, na verdade e infelizmente, é a base do nosso eleitorado.
Tanto é verdade que, em 2003, conseguiram pôr na presidência da República um semianalfabeto, sindicalista pelego, populista, um sem vergonha, sem ética e sem moral, que frequentava mais a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na Av. Paulista, do que a sede do seu sindicato, em São Bernardo do Campo. Da FIESP, costumava sair com uma pasta modelo 007, muito usada na época, abarrotada de dinheiro depois de acordos espúrios com dirigentes da federação para início ou término de greves, regidas pelo estoque nos pátios das montadoras de veículos da região do ABC.
Mas o reinado petista acabou, a alma honesta está respondendo na qualidade de réu a três processos, está politicamente morto, a maioria dos dirigentes da quadrilha está atrás das grades, outros irão. O dinheiro público roubado da Petrobras, da Eletrobrás, do BNDES, acabou e com ele o fim da república sindicalista. Está na hora do bando começar a trabalhar, arranjar uma lavagem de roupa para subsistir. O Império Romano durou mais tempo, tinha menos ladrões.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
FONTE: Falando de Brasil


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