O
PODER E SEUS INSTRUMENTOS
João
Eichbaum
Política
e religião se identificam essencialmente no seu objetivo: o poder. Mas se
identificam também nos meios de que fazem uso para chegar até lá: a violência
ou a sedução, tomando o poder pelas armas, ou engambelando o povo com promessas
de felicidade.
Não
há como negar isso. Tanto a história que já se tornou passado, quanto a
realidade que se constrói no presente são cimentadas por fatos inegáveis nesse
sentido. A inquisição e as cruzadas promovidas pela Igreja Católica, assim como
o terror espalhado por alguns setores do islamismo são fatos para cuja negativa
não existem argumentos.
Hoje
a Igreja Católica mudou um pouco de tática. A violência já não é explícita,
física. O que permanece é a tortura psicológica, a retórica do medo do inferno.
Mas, ao lado dessa ameaça anda a sedução, com a promessa da felicidade eterna.
Já
na política quase nada mudou. As guerras, inventadas desde que o mundo é mundo,
continuam presentes. Além delas, ainda há o terror explícito, praticado por
alguns Estados islâmicos, onde as duas,
a política e a religião, se fundem no braço forte do poder.
Aqui
no Brasil, se faz política com religião. A Igreja Católica construiu os
fundamentos do PT com a lavagem cerebral usada nas chamadas “comunidades
eclesiais de base”.
Líderes
religiosos, se valendo e distorcendo lições originadas de um lunático que se
dizia filho de Deus, vivia de expedientes e se voltava contra o poder eclesiástico
judaico, fundiram o chamado cristianismo com o socialismo de extrema esquerda.
Daí
nasceu o PT. O cordão umbilical que o liga à Igreja Católica contaminou seus
integrantes com uma devoção religiosa tal, que faz deles energúmenos, cegados
pela idolatria dedicada a um sujeito conhecido como Lula. Não fugiram às
origens. Fizeram como o “povo de Deus” que, não podendo viver sem um ídolo visível,
construíram o seu bezerro de ouro.
E tal é a força dessa religiosidade, que ela
se sobrepõe, na escala axiológica, ao ordenamento jurídico, cuja missão deveria
ser a construção do valor Justiça: batizados na religião petista, ministros do
Supremo jamais se tornam infiéis e amam aos mais próximos como a eles mesmos. São os sumos sacerdotes do petismo.
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