FACA
DE DOIS (LÊ)GUMES
Carlos Maurício Mantiqueira*
Qualquer ação ou decisão que tomamos na vida, tem seus prós e
contras.
Ao decretar uma intervenCão fatiada (só na segurança) o
canetador, matou vários coelhos com a mesma cajadada.
Defenestrou o cavanhacudo de maus bofes do seu posto de pseudo
“chefe” da Onça e co-irmãs, onde poderia causar maiores estragos do que no
mistério da insegurança.
Para doutos juristas, o monstrengo recém parido é
inCãostitucional, pois a competência é dos estados federados e não do poder
central.
Mas com a carta magna já devidamente esmerdeada pelo urubuzário,
um rasgãozinho a mais ou a menos não faz diferença.
Esqueceu-se de que a faca fatiadora também serve pra estripar
porco.
No reino vegetal e leguminoso, pode o temerário vampiro, levar
nabo. Ou esfregar rabanete no próprio guardador de panelas.
A porcada já está sitiada. No do Pica-pau Amarelo ou no de
Atibaia.
O desenlace é iminente.
As populações de outras unidades federativas (fedendo mais ou
sendo menos ativas) também pedem socorro.
Logo veremos, sem possibilidade de censura, o implacável clamor.
A Hydra já sabe cortadas seis de suas cabeças e agora luta para
manter o seu poder.
O caso mais patético (e, paradoxalmente, mais hilário) é o do
efecagácê.
Se for apenas inteligente para pressentir a proximidade do fim,
escafeder-se-á.
*Carlos
Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte:
Alerta Total
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