VOTO NO PAPEL OU MORTE
Carlos Maurício Mantiqueira*
Penso que realizar eleições sem antes
fazer uma reforma eleitoral é o mesmo que enxugar gelo.
Mas se dona Onça, em sua olímpica
sapiência (ou preguiça) achar que é o melhor caminho para o país, chegaremos ao
momento de escolher entre o ruim e o péssimo.
Em busca desesperada por foro
privilegiado (uma espécie de “piques” para os chafurdados) a classe política
tentará, como já dissemos, o “diabo”.
O voto eletrônico (mormente o sem
impressão para conferência) tem o dom de apagar imediatamente a evidência do
crime cometido (violação das urnas por bandidos inescrupulosos). Simples assim
: alguém vota no Pato Donald e a máquina computa para a Margarida (ou então
para outro filho de mãe astuta).
Uma impossível auditoria talvez fosse
igual tentar recompor o cheiro e utilidade do éter evaporado.
Mantida a eleiCão, só nos resta a
resignaCão.
Clamemos ao menos pelo voto em
cédulas de papel. Aliás é o que está previsto em Lei. Como o órgão encarregado
não conseguirá implantar impressoras em todas as urnas (por cágados ou cagados)
é de rigor utilizar a forma tradicional. Diga-se de passagem que países muito
mais adiantados em Tecnologia de Informática não adotam a urna eletrônica, por
vulnerável.
Com eleições honestas, talvez o
ministro da suruba emigre pra Aruba; o senador de um tempo atrás vá para
Alcatraz; o antigo deputado seja marcado como gado.
Antes que o Brasil leve a breca,
ferro na boneca !
*Carlos Maurício Mantiqueira é um
livre pensador.
Fonte: Alerta Total
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