quinta-feira, 26 de abril de 2018


VOTO NO PAPEL OU MORTE
Carlos Maurício Mantiqueira*
Penso que realizar eleições sem antes fazer uma reforma eleitoral é o mesmo que enxugar gelo.

Mas se dona Onça, em sua olímpica sapiência (ou preguiça) achar que é o melhor caminho para o país, chegaremos ao momento de escolher entre o ruim e o péssimo.

Em busca desesperada por foro privilegiado (uma espécie de “piques” para os chafurdados) a classe política tentará, como já dissemos, o “diabo”.

O voto eletrônico (mormente o sem impressão para conferência) tem o dom de apagar imediatamente a evidência do crime cometido (violação das urnas por bandidos inescrupulosos). Simples assim : alguém vota no Pato Donald e a máquina computa para a Margarida (ou então para outro filho de mãe astuta).

Uma impossível auditoria talvez fosse igual tentar recompor o cheiro e utilidade do éter evaporado.

Mantida a eleiCão, só nos resta a resignaCão.

Clamemos ao menos pelo voto em cédulas de papel. Aliás é o que está previsto em Lei. Como o órgão encarregado não conseguirá implantar impressoras em todas as urnas (por cágados ou cagados) é de rigor utilizar a forma tradicional. Diga-se de passagem que países muito mais adiantados em Tecnologia de Informática não adotam a urna eletrônica, por vulnerável.

Com eleições honestas, talvez o ministro da suruba emigre pra Aruba; o senador de um tempo atrás vá para Alcatraz; o antigo deputado seja marcado como gado.

Antes que o Brasil leve a breca, ferro na boneca !

*Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Fonte: Alerta Total

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